sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Amaldiçoa teu Deus e morre!


Berach Elohim Valmut


Vou descortinar um dos maiores mistérios das Escrituras.


Não se sabe quantos dias se passaram desde que as provações de Jó haviam começado, semanas, meses talvez. 
Repentinamente perdeu suas três filhas adolescentes, seus sete filhos, sua casa, suas plantações, seu rebanho, seus camelos, sua condição social e posicionamento junto a cidade onde habitava.  Tratado com desdém até por pessoas insanas que habitavam nos desertos.
E por fim perde também  a sua saúde.
Extremamente debilitado, ele definha à olhos vistos, diante da mulher que foi um dia a mais afamada, honrada, rica e talvez  mais feliz mulher de todo o oriente.
Sua esposa.
Não ouviremos sua lamentação ou seus gritos de dor na perda de seus filhos, ou na perda de suas posses.
Não a ouviremos no livro de Jó sequer sua (justa) lamúria pela tragédia que se abatia repentinamente,
sobre a pessoa que mais amara nesse mundo, seu esposo.
Perdera tudo, absolutamente tudo, compartilhando da mesma tragédia que seu esposo, tendo por única diferença a terrível enfermidade que lhe deformava a pele.
Chega contudo um instante em que não suporta mais tanta desventura e grita com as forças que ainda lhe restam para que de algum modo, aquele tormento interminável cessasse.

Desesperançada, desfalecendo diante de seus olhos a mais idônea pessoa que um dia conheceu,
num frêmito de ira, gritará com grande amargura, deixando suas ÚNICAS palavras nos 42 capítulos que retratam uma das maiores crises já vividas por um ser humano, desde que o mundo se formou.

Jó havia sido abandonado por todos, pelos amigos da cidade, pela população da vila local, pelos seus criados, mas não pela fiel companheira.
Mas a indignação dela tinha alcançado o limite humano.
O limite de uma mulher.

Então ela grita transtornada:

- Amaldiçoa teu Deus e morre!

Jó cabisbaixo, um farrapo humano se põe de pé e olha para sua esposa, exclamando logo em seguida:

- Você fala como se tivesse enlouquecido. Não recebi de Deus todo o bem? Não poderia também, receber todo o mal?

A alma de Jó é inquebrantável.
Ela sabia disso.  Teimoso como uma mula. Tão grande como sua idoneidade eram os seus ideais.
Sua esposa não irá reclamar da decisão de seu esposo de não amaldiçoar a Deus,  e vendo sua inabalável convicção,
Ela se cala. emudece.
Mas…ali permanece.

Mas...ali...permanece!!!!!



Começará  aqui a ser desvendado um dos maiores mistérios das Escrituras.

Três homens sábios virão de longe para se encontrarem com Jó trazendo em seu bojo tudo o que a vida lhes ensinou sobre Deus.

Por sete dias ficam calados diante da tremenda tragédia sem saber o que dizer.
Entretanto,  Jó tem muito a declarar.
Aquela palavra amarga de sua esposa causara algo dentro de sua alma.
E quando suas esperanças cessam, ele começa a exigir respostas de Deus.
Seus amigos não conseguem apaziguar seu coração. nada o consegue.
Eles tentam defender a justiça divina condenando os atos de Jó, mas é em vão.
Aquele homem jamais fez algo que o tornasse digno de tamanha represália da vida, do destino ou de Deus.
Quando Deus vem ao tribunal que Jó imaginou, após ter tomado os céus e a terra como testemunhas, pessoalmente, numa manifestação a que poucos seres humanos tiveram a oportunidade de ver, após defender-se do julgamento ao qual foi submetido por Jó, condenará as atitudes e palavras de seus amigos, péssimos consoladores e terríveis teólogos.
Deus não concordou com suas revelações, ou com suas tradições, com sua doutrina, com sua teologia. Eles fizeram afirmações erradas sobre quem ele era, à luz de suas religiões.
E ordenará a Jó que ORE e realize sacrifícios para que as transgressão de suas palavras  e de seus corações seja perdoada.


Contudo, não pede que seja feita qualquer intercessão pela sua esposa.
Ele não vê naquela que mandou amaldiçoa-lo,
CULPA.



Ele não a condena.
Ele não a repreende.
Ele não a exorta.
Ele, o Deus TODO PODEROSO,  que responderá veementemente a Jó,
silenciará diante de sua esposa.

Quando Jó é abençoado, quando suas posses voltarem ás suas mãos, o que já ocorria enquanto sofria, porque seus servos lutavam para reaver suas posses dos ladrões e salteadores que o haviam assaltado,
a mulher que fora a mais rica do oriente, retomará a sua posição junto ao esposo que jamais abandonou, sendo duas vezes mais rica que antes.
E a mulher que já gerara dez crianças, talvez de meia-idade, será rejuvenescida ao ponto de ter mais três filhas e outros sete meninos garotos.
Ela viverá com abundância e envelhecerá ao lado do esposo restaurado,
vivendo até ver seus netos e bisnetos.

Mesmo,
após ter amaldiçoado a Deus.

O que significa isso?

Quando ela vê que a relação de Jó com o Deus que ele adora e invoca está causando isso, após meses de sofrimento, chegou a uma conclusão.
Enquanto Jó permanecesse submisso, não haveria esperança.
Enquanto ele continuasse a viver na dependência daquele Deus, aos seus olhos agora, desprovido de amor, sem misericórdia, que mudara seu comportamento como se tivesse enlouquecido, Jó permaneceria sofrendo.

Ela então entendeu que o único meio de acabar com aquela agonia era se JÓ ROMPESSE OS LAÇOS QUE O LIGAVAM A DEUS.
Em sua mente ela viu que se DEUS o tratava como inimigo, mesmo Jó sendo por décadas seu sacerdote, quem sabe se Jó se tornasse seu INIMIGO, forçasse a um final, a um clímax daquela história nefasta.
Quem sabe Deus libertasse a Jó e ele morresse e se livrasse daquela maldição.

Ela preferia ver seu esposo morto a continuar sofrendo. Porque não conhecia que havia um outro modo. não conhecia o mistério da intercessão. de que poderia se posicionar contra o mal e contra aquilo que sua alma abominava, LUTANDO contra DEUS, mas sem que os laços fossem rompidos.

E é isso que Jó fará. Se levantará e reclamará, argumentará, dialogará, lutará por sua vida, pelo seu mundo, pela sua história. ele estenderá sua mão em direção aos céus EXIGINDO respostas como antes dele nenhum homem jamais o fez;

E Deus o ouvirá.

Assim como ouviu o lamento por detrás das duras palavras de sua esposa.

E tal coração não necessita de justificação (APÓSTOLO PAULO QUE ME PERDOE);
Não necessita ser interpelado.
Não necessita de repreensão.
Somente necessita ser contemplado.

Deus olhou para as chamas do altar que queimavam de indignação no coração daquela esposa.
E olhou para as chamas dessa indignação como um reflexo de seu próprio e inabalável coração.
O amor gritava em agonia no coração daquela moça. E a voz de seu coração ecoou no coração de Deus.
Assim como ecoou no coração de Jó.

Em dado momento no livro de Jó ele arde. Ele é como o fogo, ele queima, ele brilha. Ele
se levanta como um herói, ele fala coisas tremendas, e questiona a essência, a pessoa, os atos, a vontade, os desígnios e mesmo a eqüidade divina. E desafia a Deus a percorrer os caminhos
de sua humanidade, de sua mortalidade, de sua miséria. Desafia a Deus a deixar de lado seu Poder, sua Autoridade.
E defende-se diante das estrelas, da terra, dos anjos e dos homens.
Com a mesma brilhante chama que queimava incessantemente no coração de sua  amada esposa,
que cumpriu seus votos de não abandoná-lo, mesmo quando Jó se tornou um morto-vivo.

E Deus é conhecido como um fogo consumidor, é manifesto na sarça ardente que queimava sem se consumir, é visto pelos seus profetas assentado num lugar de onde mana rios de fogo.


E Jó queimava. Suas palavras eram como fogo, e de sua indignação também brotaram raios, como nas visões em que o Senhor vem assentado sobre querubins.

Jó trovejou. Assim como sua esposa.
E suas vozes misturadas ecoaram como um trovão no coração de Deus.


Diante de tamanha indignação Deus não reclamará o fato
de ter sido amaldiçoado…

Tomou para si suas DUAS brasas e as colocou de volta ao aconchego de seu coração.

Concedendo graça,
vida
e respostas.



Welington José ferreira.

Nota de rodapé na ausência de um rodapé.

A tradução literal disto é: abençoa Deus e morre. Ela utiliza o imperativo, (manuscrito do hb) que está relacionado a abençoar. A raiz é a mesma que para joelho. A bênção, na tradição antiga, era dada sobre o joelho. Acreditava-se que o sêmen ficava nessa parte do corpo (a palavra genealogia vem de geni = joelho). Não há na Bíblia a expressão amaldiçoe Deus.
Bom, se é assim, por que a palavra foi traduzida como amaldiçoe? Possivelmente, o que ocorreu foi que o redator do livro de Jó, por respeito ao nome de Elochim, não teve coragem de escrever a expressão “amaldiçoe Deus”, e usou “abençoe” como eufemismo.

Assim, ao invés da forma original e mais antiga do texto, qalal elohim vamut (amaldiçoa teu Deus e morre), surge a formabarak elohim vamut (abençoa teu Deus e morre). 
Os tradutores, percebendo essa adulteração intencional, retornaram ao que seria a forma original do texto.

Na imagem abaixo vemos o texto de Jó 2,9 em hebraico, onde a palavra barak (em vermelho=bênção) aparece ao lado da palavra elohim (em azul=Deus):

Essa forma, presente nos atuai
O copista das Escrituras não tinha a coragem de colocar QALAL (Amaldiçoa) ao lado de Elohim...risos...
Ou o mais macho dentre os homens foi a mulher de Jó.  Eu devia ter vergonha de colocar isso numa nota de rodapé.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Imagem e poesia - Cristo

जीवन मसीह के माध्यम से आयोजित किया जाएगा
और यह सभी के माध्यम से मृत
हमेशा के लिए जीने पुनर्जीवित किया जाएगा

Christ knows in his heart
For this reason, there will be dancing in the crowd
Abundant Life will be celebrated throughout India
Christ will be manifested through dance
You see God in each other,
Through tremendous love
Brilliant Love
Eternal love
Love-in-idleness
The mystery of Christ


Lhe foi proposta a sina de um homem
que segura os céus
com as mãos que Deus lhe deu


Queimava a alma
Como a floresta
Que incendiada
Ardia até ao chão


Apresentou-se como uma figura
Inimaginável...
...estar em tal lugar...


De uma força tão impressionante
Tão empolgado quanto
um Alazão


 Deixou-se solto,  mais inda fincado
 Sobre o chão da vida a que se apaixonou


E carregou nas mãos
a própria vida
E segurou nos braços
A atrevida
E lhe legou seu próprio
coração


E se importou, não tinha outra saída
Pois era grande em ser assim pequeno


E indignou-se as vezes,  a bagunça,
E revoltou-se com a consumação
De tanta gente que perdeu seu rumo
E de si mesmo também, reclamou


Mas não perdeu seu rumo em meio a vida
Diante das escolhas
Se importou
Não renegou o que lhe disse o Pai
Pois das escolhas uma era a melhor
De tantas portas uma era a certa
E porta errada só conduz ao erro
E o erro faz você perder seu tempo


E mesmo que não entendesse tudo...em algum momento,,,


Seria tímido ao esquecer da dor
Seria tido como um sonhador
Mas no oculto de seu coração
Sorriria...



Porque bem sabe
Em seu coração
Haverá dança
em meio à multidão


Porque a Vida será celebrada
Porque o mundo será transformado
Porque os mortos hoje soterrados
Reviverão!


Seja sabido hoje e eternamente
Que a dança foi feita pra celebrar
A aventura humana de viver
Mas que um dia ela prevalecerá
Porque um dia há de celebrar
Ressurreição!


Fiquem cientes, ó gente apaixonada!
Que mesmo o tango, não soará tão triste
Porque em breve, o ressuscitado,
Retornará!

Que saibam hoje, ó rincões da terra!
Que ouçam todos,
Porque assim será!
E o mistério que envolve a Vida
desvendará!


 Diante de nós!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Sobre o tempo

Sobre o tempo




Não deixe que te separe o tempo
de quem você deveria estar amando
Por todos os dias
de sua breve ou longa vida.

Não deixe que o tempo determine,
distancia e o enredo
Zela,
pelos teus amigos
por tua família
pelas pessoas próximas

deixa que teu coração
lembre-se amorosamente
de tudo,
de todos,

fortalecendo as cordas
tecidas pelo infinito
Que não se rompam
Os cordões da amizade
por coisas pequenas

Que você não traga no bojo
de teu passado
Somente memórias vagas
Antes carrega contigo
Em direção de teu amanhã
Teus amores antigos
feitos de gente

Carrega, arrasta, aproxima e busca
esses amores antigos
feitos de gente
Enquanto o coração
teimoso
teimar
em viver.

Do not let the time you separate

who you should be loving

All the days

of your short or long life.


Do not let time determine,

the distance or the plot

fight

by your friends

of your family

and people nearby


let your heart

lovingly remember

all,

all,


strengthening the ropes

woven by the infinite

What does not break

The cords of friendship

over little things


What you do not bring in the bulge

of your past

Only vague memories

Before carrying with you

On the way to your future

Your old loves

made of people


Carry, drag, approach and seeks

these old loves

made of people

While the heart

stubborn

persist

to live


Welington José Ferreira








Imagens

- Companheiro. Pela ultima vez eu vou pedir com delicadeza que você me deixe passar....


- Fellow. For the last time I will ask you to kindly let me pass ....





- Esta é a última vez que visto essa fantasia de zumbi com vocês no Halloween...
- This is the last time I saw this costume on Halloween zombie with you ...


- A  gente já volta...


- Você sabe que eu sempre vou preferir o Kirk...



 - Essa coisa estranha flutua. Só consigo fazer isso com amarrado com uma fatia de pão amanteigado
amarrado nas costas...(Paradoxo do gato com pão com manteiga)


- Esse tombo vai se tornar um acontecimento histórico... 
This fall will become a historic event ...


- Ufa! Por hojé é só...

Von Trapp & The Sound of Music



Von Trapp é o nome da família de cantores austríacos, cuja história contada em livro pela matriarca Maria von Trapp, inspirou o filme The Sound of Music, que os tornou imensamente populares em todo o mundo.
Maria e o Comandante Naval Georg Von Trapp casaram-se em 1927, depois dela ser convidada pelo capitão para deixar o convento onde estudava teologia e era uma noviça, para ser sua governanta. Georg tinha sete filhos, do casamento ao qual havia ficado viúvo. Em 1935, Georg perde sua fortuna com a falência do banco austríaco onde estava depositada e a família, para sobreviver, começa a cantar profissionalmente.
Após se apresentarem num festival de música, o sucesso fez com que começassem a cantar em turnês pelo país. Em seguida à anexação da Áustria pela Alemanha nazista em 1938, o anti-nazista George fugiu com a família pelos Alpes para a Itália e de lá para os Estados Unidos, enquanto a mansão onde moravam em Salzburgo se tornava o quartel-general da SS de Heinrich Himmler.
Chamando a si mesmos de Cantores da Família Trapp, agora com dez crianças em vez de sete, três deles filhos de Maria e Georg, os von Trapp passaram a guerra se apresentando em concertos por todos os EUA e depois pelo mundo.
Documento de naturalização de Maria von TrappApós a guerra, fundaram a Trapp Family Austrian Relief, Inc., uma entidade criada para enviar toneladas de roupas e comida ao povo austríaco afundado na pobreza e na fome do pós-guerra.
Georg von Trapp morreu de câncer em 1947 e alguns anos depois a família se separou e Maria e dois de seus filhos foram ser missionários no Pacífico Sul. Ela voltou aos Estados Unidos depois de algum tempo e morreu em 1987 em Vermont, onde haviam se instalado desde a fuga da Europa, aos 82 anos.