quarta-feira, 18 de junho de 2008

Nossos futuros pesquisadores






















Vi servos a cavalo, e os príncipes andando na terra como servos




Eclesiastes 10:7

Vi os servos a cavalo, e os príncipes andando sobre a terra como servos.


Este texto é um dos que mais reverberam inside meu coração. Muitos receberam cargos e representações, posições de autoridade, de honra, de nobreza, sem possuírem a legitimidade. Muitos desonraram diversas vezes sua posição real, através de seus atos, sejam os tais atos de presunção, de imoralidade ou de exibicionismo; seja pelo exercício de sua insensibilidade ou de sua falta de humildade.
Nas nossas igrejas vemos todos os dias essas cenas se repetirem.
Homens que receberam autoridade, investidos de cargos ou de posições, mas que não possuíam as premissas que esperávamos deles.
Portadores de cargos, mas sem o aporte da sabedoria necessária, gente com posição, mas sem a Autoridade do Espírito.
Tais como certos supervisores de escolas bíblicas, sem revelações de Deus, ou como pregadores sem Poder, ou como ministros sem unção, ou como administradores sem amor.
Gente querendo ser honrada, agraciada de elogios, gente necessitando aplauso, reconhecimento, bandeiras tremulando.
Gente agindo de modo vão, ridículo, contrário à natureza da nobreza que deveriam demonstrar.
Servos a cavalo.

Não possuem as insígnias, não são possuidoras VERDADEIRAMENTE daquilo no qual se assentam.
 
Parecem príncipes, mas não são. Parecem ter o pastorado. Parecem ser profetas. Parecem ser adoradores. Parecem ser cantores ungidos. Parecem ser evangelistas.
Mas não são.
Tem o cargo. Mas, neles, tal cargo, é só um título.
O cavalo não lhes pertence.
Muitos caminharão sem reconhecimento em nossas denominações, homens e mulheres de Deus, que possuem as insígnias reais, possuem ministérios verdadeiramente ungidos, deixando marcas espirituais na sua passagem nesta terra.
Mas não possuem os cargos. Não possuem nomes.
Chegam muitas vezes sem serem percebidos, mas deixam marcas nos corações de muitos.
Suas orações operaram milagres.
Suas pregações, suas palavras, eram cheias de um cheiro celestial.
Quando entram num culto, mudam sua temperatura.
Quando abraçam, o fazem cheios de amor verdadeiro.
Não lhes fazem festas de aniversários.
Poucos telefonam quando adoecem.
Não lhes festejam, e quando se vão, não haverá festa de despedida.
Só a lembrança nos corações de muitos que os ouviram, que riram com eles.
Que aprenderam. Que foram consolados. Que foram abençoados.
Eles caminham sobre a terra, contudo não são reconhecidos como príncipes.
São tidos como servos. Somente servos.

Que você que hoje anda a cavalo, reconheça os príncipes quando com eles se encontrar.

E que você viva e morra, não como um servo.
sim como um príncipe que hoje cavalga.

cavalgando como se fosse um servo,
que caminha a pé.



Welington José Ferreira
Welington Corporation
 

terça-feira, 17 de junho de 2008

Breve relato sobre uma viagem insólita

Breve relato sobre e uma viagem insólita

As Escrituras revelam encontros espetaculares com os anjos. Num destes, em Sodoma, anjos caminharamm por toda a extensão da nefasta cidade, por horas, talvez dias, sendo vistos por milhares de pessoas, que num dos mais vergonhosos atos humanos da história, tencionaram assassiná-los. Quando estes finalmente chegam na casa de Ló, parente de Abraão e estrangeiro na cidade, uma turba se preparou para interceptá-los. Os anjos se apresentaram e conversaram com Ló sobre as intenções divinas e sobre o tremendo julgamento que imutavelmente se aproximava da cidade, ordenando que Ló saisse IMEDIATAMENTE da cidade macabra. Ele recusa-se a sair, vêementemente. Condoído da situação de seus genros, ele solicita o tempo inútil de tentar convencê-los a abandonar a cidade condenada. Os anjos sabem que é inútil o que ele intenta fazer. Ele passa horas na cidade argumentando com os que haviam desposado suas filhas, em vão. Uma horda de degenerados se encontra na porta da casa de Ló, com um pedido inusitado. Eles querem que Ló abra suas portas e permitam que eles possam pegar dos anjos para abusar sexualmente deles. Eles perceberam a beleza dos seres que caminharam no meio deles, mas ao em vez de serem tomados pela curiosidade, ao invés de questionarem sobre quem eram os visitantes, cuja formosura os espantara, tudo que sentiram foi vontade de violentá-los, tal era o grau de degeneração da cidade. O grupo que vai para frente da casa de Ló é formado por componentes de diversas classes sociais ou de várias faixas etárias. Havia um consenso entre eles, consenso que envolvia desde adolescentes até a maioridade, numa representação significativa do pensamento da cidade, e este consenso era maldito, era fruto de uma impiedade que era reflexo de seu padrão de conduta, aceito por todos os cidadãos. Ló, numa atitude insensata, numa mistura de honra e estupidez (toda vez que essa atitude de Ló é lida diante de uma congregação mista, suscita muita raiva das adolescentes presentes, das mulheres em geral, que consideram tal ato tão desprezível, a luz da moral moderna, quanto os atos dos próprios Sodomitas) na tentativa de salvaguardar a vida dos seus hóspedes OFERECE suas filhas para satisfação da luxúria da multidão de degenerados. A maldade dos habitantes era tal, seu desejo de abusar dos anjos era tanta, que eles entenderam tal “oferta” como OFENSIVA. A sua vontade maldosa devia prevalecer, ninguém poderia se interpor entre seu “desejo” e a selvageria de sua realização. Por tentar impedir que eles se “satisfizessem” Ló é condenado imediatamente a morte, a perda dos bens, ao estupro e morte das filhas e ainda assim eles “tomariam a força” aos estrangeiros.



Partem do discurso para a ação imediata, batendo em Ló e tentando arrombar a porta da casa onde estão as filhas de Ló, sua esposa e os anjos. Os anjos saem pela porta, toma a Ló das mãos da horda, estendem suas mãos e eles são cegos pela luz que suas mãos emitem. Toda a multidão perde a capacidade de enxergar. Os Anjos entram com Ló e o ordenam a sair da casa. Ló ainda demora a arrumar os pertences, sabendo bem o destino que aguarda a cidade quando seus pés deixarem aquele lugar. Há algo que os anjos sabem sobre o instante em que tal acontecerá. Há um decreto, um tempo em que a cidade deixará de existir. E eles agem como se tal cronograma fosse irrevogável. Eles Apressam a Ló, porque sabem QUANDO tal fato irá ocorrer, e o tempo se esgota rapidamente. Eles finalmente, LITERALMENTE, arrastam a família pelas mãos e correndo vão com eles em direção a saída da cidade, ordenando expressamente que não parem, que não olhem para trás. Pela última vez LÓ ainda argumenta que NÃO QUER IR NA DIREÇÃO DETERMINADA pelos anjos. Nesse momento eu creio que os anjos fizeram uma pergunta aos céus: E AGORA? Deus em conversa íntima com os anjos, sendo misericordioso com Ló, PERMITE que ELE ainda ESCOLHA a direção para onde deseja ir. Os anjos permitem que ele prossiga para onde quer ir, desde que não parasse, não OLHASSEM para trás. O que acontecerá com Sodoma e Gomorra é um cataclisma de dimensões atômicas. A região afetada é muito maior que a soma das áreas de Hiroshima e Nagasaqui, onde algo semelhante a queda de um meteoro, rompimento de placas tectônicas ou a explosão de um vulcão gigantesco, ocorreu. Conscientes do que IRIA ocorrer em MINUTOS os anjos se despedem de LÓ...e RETORNAM para a cidade...

O cataclisma que tornará em cinzas Sodoma e Gomorra não será capaz SEQUER de arranhar aos anjos de Deus...

Na mais insólita viagem que os anjos um dia haveriam de realizar.

Ló teve duas filhas, que um dia lhe geraram filhos. Num outro momento de

crise familiar ao qual não almejo me reportar no momento.

Muitas gerações após tais acontecimentos nasceria uma descendente de Ló de nome Ruth. Seria avó do rei Davi. Que seria antecessor de Maria, de quem nasceria o Cristo.

Ló foi amado. Quando os anjos hoje olham para Cristo assentado a destra do Pai, lembram do dia em que empurraram apressadamente a um certo homem teimoso, naquela campina que hoje cheira a sal e enxofre, ás margens do mar morto.



Welington J F.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Aishwarya Rai




A extraordinária beleza da indiana Aishwarya Rai estrela do filme intitulado no Brasil
"Noiva e Preconceito" comédia romantica indiana baseada em "Orgulho e preconceito"

Noiva e Preconceito é a versão bollywoodiana do clássico "Orgulho e Preconceito", livro escrito por Jane Austen.

- Este é o 1º filme de Aishwarya Rai inteiramente falado em língua inglesa.

- Antes do início das filmagens a atriz Aishwarya Rai não quis ler "Orgulho e Preconceito", para evitar que a personagem do livro a influenciasse.

- Aishwarya Rai ganhou cerca de 9 quilos para interpretar sua personagem em Noiva e Preconceito, já que acreditava que sua personagem não deveria ter a aparência física de uma modelo e sim uma aparência mais realista.

- Johnny Depp e Joaquin Phoenix estiveram cotados para interpretar o personagem William Darcy.

- Um personagem chegou a ser oferecido a Shahrukh Khan, que o recusou.

- De acordo com Gurindher Chadha, a aparição de Ashanti em Noiva e Preconceito é uma homenagem à tradição dos filmes de Bollywood de uma celebridade aparecer em uma ponta e cantar uma canção que não esteja diretamente envolvida com a trama central do filme. Os demais personagens não interagem com esta celebridade, mas é possível vê-los na multidão apreciando o show.

- A cena da canção de casamento Punjabi e o número de dança levou 6 dias para ser rodada.

- Durante os créditos finais são exibidos erros de filmagens, cenas de bastidores e ainda clips de integrantes do elenco e da equipe técnica cantando sozinhos músicas do filme.

- Esta é a 4ª adaptação do livro de Jane Austen para o cinema. As demais foram Orgulho e Preconceito (1940), Pride and Prejudice (2003) e Orgulho e Preconceito (2005).

- Exibido na mostra Panorama do Cinema Mundial, no Festival do Rio 2005.

- O orçamento de Noiva e Preconceito foi de US$ 7 milhões.

Até que se aquietem os vales


Até que se aquietem os vales



E foram histórias tristes,
Dentre fábulas fantásticas
E desceram montes apáticos
Vestidos de couraças gélidas
E criam naquelas bandeiras
Na verdade, estandartes levantados
Por jovens de mãos fortes
Acostumados com o gemido das batalhas
E foram torrões acesos
Brilhando com suas espadas
Por entre as vielas Curdas
Por entre os pastos queimados
Sangrando homens treinados
Gritavam cavalos baios
Brindavam espadas raras
Cresciam pavores plenos
Marechais e comandantes
Seus soldados agora errantes
Entre as pilhas dos caídos
Entre os gritos dos vencidos
Avante! Cavalos baios
Por esses morros infames
Lutar na guerra sem nome
Até não poder correr mais livremente
Até que só sobre a fome.
Caiam desfraldadas bandeiras
Caiam pendões entre mãos trêmulas
Até que se aquietem os vales
Até que se aquietem os vales

Welington

Reinvenção


Reinvenção

A vida só é possível
reinventada.

Anda o sol pelas campinas
e passeia a mão dourada
pelas águas, pelas folhas...
Ah! tudo bolhas
que vem de fundas piscinas
de ilusionismo... - mais nada.

Mas a vida, a vida, a vida,
a vida só é possível
reinventada.

Vem a lua, vem, retira
as algemas dos meus braços.
Projeto-me por espaços
cheios da tua Figura.
Tudo mentira! Mentira
da lua, na noite escura.

Não te encontro, não te alcanço...
Só - no tempo equilibrada,
desprendo-me do balanço
que além do tempo me leva.
Só - na treva,
fico: recebida e dada.

Porque a vida, a vida, a vida,
a vida só é possível
reinventada.

Cecilia Meyrelles.

Há um instante magistral no coração humano,
quando sua alma se afeiçoa as palavras
e elas fluem como rios
Embaladas pelo som do coração.
Um momento cheio de mistérios
Quando o poeta ultrapassa os limites de sua
insólita inspiração
E sendo mais pleno que sua limitação
Transpõe a barreira do tempo
E se torna profeta
Mesmo que por alguns instantes.
Como as canções que habitavam os céus
Antes de se tornarem o saltério
Que o pastor de ovelhas Davi
Entoou por todos os dias
Dessa sua vida transformada em salmos.
Eu vejo as mesmas cores
Eu sinto o mesmo cheiro
Em algumas canções da alma
De nossa grande poetisa,
Cecília.

Welington