quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Sobre a tal da Salvação Incondicional






E G S.

Essa tua alma Batista é indisfarçável. Você bem que tenta, mas esse teu sotaque te denuncia. Por anos você resiste a toda sorte de heresias postuladas pela poderosa Welington Corporation. Isso é inexplicável, já era pra você ter se desviado pra essa minha desvirtuação portenha (evangelho made in Buenos Aires querida) - quase ‘evangelho da prosperidade’ – Mas, como diriam os mulçulmanos , Allah que tudo vê, percebe as não tão sutis diferenças. Que os presbiterianos e os assembleianos me tenham em boa conta. Cracatua. Isso só pode confirmar minhas suspeitas de que a raiz Batista desenvolvida nos copinhos d´água da época em que eras broto de feijão lá em Madureira, é mais poderosa que a minha capacidade de abstração. Não que isso me intimide ou impeça que eu venha a apelar e jogando sujo, abra UM DIA os temíveis "livros negros do conhecimento" enclausurados nos abismos do porão da gloriosa organização. Mas nem mesmo eu... tenho coragem de abrir os tenebrosos "livros negros do conhecimento" da Wellcorp, guardados no porão, depois do calabouço, após o fosso, além da ponte sobre o abismo, depois dos monstros, após o rio, no mais profundo de minha Faculdade de Teologia e Coisas Afins. Mas saiba que um dia desses, eu vou com meus setecentos teólogos até lá e com os sobreviventes vou abrir os livros.


1 - Uma vez salvo, salvo para sempre? Ou é possível que eu , você e os nossos irmãos, enquanto vivos aqui na Terra, venhamos a cair , pecar e se perder?






Vou responder com uma pergunta que é semelhante a essa: E se José não OBEDECESSE ao sonho de ir para o Egito na noite em que o teve. Jesus teria sido salvo? E se Ester não tivesse intercedido ao rei. Jesus teria nascido?

O grupo que baseia a sua segurança de salvação, na impossibilidade da perda da salvação, passa de largo por todas as situações exemplos da ESCRITURA que estão ali JUSTAMENTE para demonstrar o resultado de ações, de posturas, de atitudes, no que diz respeito a vida e a morte. A segurança de nossa salvação não é fundamentada ou estaqueada, porque não possamos (haja o que houver, aconteça o que acontecer) perdê-la, e sim porque as misericórdias se renovam a cada dia. Não é o pecado que pode nos separar de Deus. É a perda da fé no amor contínuo. Na graça abundante. Não recebemos um bilhete premiado escrito "salvo para todo sempre" recebemos o direito continuo de abraçarmos aquele que é poderoso para nos salvar.®Todos os direitos desta declaração magistral pertencem a Welington Corporation A salvação está em Cristo, nunca esteve e nunca estará fora dele. E nunca haverá um dia que a porta se feche para que não tenhamos acesso a ele. A argumentação sobre e exarcebação de hermenêutica “grega” sobre a impossibilidade de perder a salvação é fruto de uma teologia que perdeu a fé na fé. Ela é um sofisma, PARECE fortalecer sua confiança e fé nas Escrituras, mas na verdade é fruto do medo. A pessoa que abraça o uma vez salvo, salvo para sempre é geralmente o mesmo que abraça a predestinação absoluta, que antes de nascermos Deus já separou os que viverão na glória e os que padecerão no inferno, eternamente. É o mesmo que crê que TUDO que ocorreu, ocorre, e acontecerá já foi ESCRITO um dia.
Entretanto... Tá muito doce essa minha resposta...essa racionalidade insana, essa aparente postura elegante... arg!

Eu vi tropa de Elite. Vamos subir a ladeira, Eduardo...

Ezequiel 23 fala de duas prostitutas:

A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos:
Filho do homem: era uma vez duas mulheres, filhas de uma mesma mãe.
Elas se prostituíram no Egito e se desonraram ainda jovens. Lá foram apertados os seus peitos, lá foi apalpado o seu seio virginal.
A mais velha chamava-se Oolá, e sua irmã Ooliba; pertenceram a mim, e me deram filhos e filhas. (Seus nomes: Oolá é Samaria; Ooliba, Jerusalém.)
Oolá foi infiel e tornou-se louca de amores por seus amantes: os assírios, vizinhos dela,
vestidos de púrpura, governadores e chefes, jovens sedutores, cavaleiros montados.
Ela prodigalizou seus encantos a essa elite dos assírios, e, junto de todos esses por quem se achava seduzida, maculou-se com seus ídolos.

Samaria e Jerusalém são “centros de aperfeiçoamento de idolatria” e com MBA, Pós-graduações, Doutorado e escolas técnicas diversas, comparativamente, exportaram know-how para contaminação de todo Israel. Tudo se corrompeu a partir de dois pólos ou de duas “faculdades de teologia do AT” que se estabelecem a partir de dois santuários: O de Jerusalém e o de Samaria. Eles gerariam a posterior o judaísmo, Jesus se encontraria com os mestres das duas escolas, Saduceus e Fariseus. Atualmente o judaísmo é baseado em dois Talmudes. Um compilado em Samaria e o outro em Jerusalém.

O que destruiu o povo de Israel? O que havia, além da idolatria, no pensamento israelita que foi o veneno que deu origem ao quase-apocalipse-judaico?

Miquéias:


Ouvi agora isto, vós, chefes da casa de Jacó, e príncipes da casa de Israel, que abominais o juízo e perverteis tudo o que é direito,
10
Edificando a Sião com sangue, e a Jerusalém com iniqüidade.
11
Os seus chefes dão as sentenças por suborno, e os seus sacerdotes ensinam por interesse, e os seus profetas adivinham por dinheiro; e ainda se encostam ao SENHOR, dizendo: Não está o SENHOR no meio de nós? Nenhum mal nos sobrevirá.


Oola e Oolibá geraram filhas. Duas filhas gentias. A salvação INCONDICIONAL é irmã de uma ordinária, dessa outra PROSTITUTA denominada PREDESTINAÇÃO ABSOLUTA. Essas duas visões são duas prostitutas, duas safadas, duas bandidonas, duas sem-vergonhas, bastardas, e tem a mesma mãe. A mentira. Elas nasceram praticamente juntas, se entregaram a orgia com os teólogos europeus, fizeram festas fetichistas com os ingleses, em noites que lembram Hallowen, ainda adolescentes, lá pelas bandas de Westminster. Alguns conhecedores e comentaristas gregos se apaixonaram pelas duas vadias. Já jovens caminharam em busca de outros amantes junto a teólogos do novo mundo. Foram ovacionadas de pé por muitas denominações. Hoje, já estão na meia-idade. Essas prostitutas.


A doutrina da eterna e incondicional salvação é a versão moderna da confiança de Israel em sua eleição. Somos povo escolhido, nenhum mal nos sobrevirá. E veio a Assíria. Somos a nação separada. Somos povo de Deus. E veio a Babilônia. Somos salvos para sempre. Lacrados, selados, regenerados, texturizados, caramelizados, arrendados, lavados, remidos, redimidos, recadastrados, remasterizados, remixados, glorificados, cardealizados, mumificados, divinizados, personificados, aparentados, familiarizados, escolhidos, eleitos, santificados, canonizados, beatificados, iluminados, agraciados, potencializados, especificados, etc.
Licença para matar, pra se suicidar, mesmo suicídio com requintes de crueldade. Deus dará o jeito dele. Nem que para isso tenha que DINAMITAR o livre arbítrio humano e dominar minha mente e assumir os direitos autorais de minhas obras, já não mais como co-autor, mas já como redator, roteirista, diretor e ator principal. Ele irá me salvar ainda que a individualidade seja escravizada, a vontade eliminada, o desejo invalidado e mesmo que da minha parte haja AUSENCIA ABSOLUTA de fé no que ele determinou. É claro que posso imaginar numa versão indireta para tal, já sem essa intimidade toda com minha personalidade, no qual o universo, numa espiral cósmica sem precedentes, será usado a cada instante para que a fé adormecida em meu interior resolva despertar, QUERENDO EU OU NÃO. Ou seja, crerei nem que seja na base da tortura, tipo jogos mortais VI, ou se para isso Deus necessite manifestar-se pessoalmente em toda sua inenarrável glória.


Não é necessário impossibilidade de perder a salvação, para que eu tenha certeza de salvação. Deus não abre mão do princípio chamado fé para obtenção de suas promessas. Certeza das coisas que se esperam. CRER. A certeza da salvação nasce da fé. O JUSTO VIVERÁ pela fé. Ponto final. E a salvação é uma PROMESSA.

A fé para salvação é aquela que se baseia em crer em Cristo, em amá-lo, em adorá-lo.

A injustiça, Eduardo, não é aceita nem para os filhos do reino. Não há salvação para o crente que sabendo das promessas, consciente do propósito para o qual foi criado, voluntariamente escolher viver na escuridão. Mesmo porque Deus não pode abrir mãos de seus critérios para nos justificar.
Não está escrito:

34
E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas;
35
Mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e faz o que é justo.

E Deus não abre mão disso. O regenerado não está em situação melhor no que diz respeito a salvação do que qualquer pessoa que em qualquer nação o teme e faz o que é justo.

Assim como o Novo Testamento não anula o caráter profético do Velho. A Lei se cumpre em Cristo. Mas e a PROFECIA do Velho? Se cumpre em nós. Lendo os profetas nos vemos em seus ministérios retratados. Porque? Porque falam de nós. É para nós, assim como para suas gerações, que profetizaram.

A justiça do crente é exercida pela fé, a santificação é diária, a comunhão é o que concede a vida espiritual aos nossos corações. Se um crente viver defraudando e maltratando seus irmãos, mentir continuamente para satisfação de sua torpeza, viver de modo indigno com relação a ceia, não terá direito. Ficarão de fora os adúlteros. Então ele deve buscar a reconciliação ou um novo casamento no qual não VIVA em adultério. Ficarão de fora os idólatras. Ficarão de fora os efeminados. Ficarão de fora os ladrões. Ficarão de fora os fornicadores – aqueles que se entregam e vivem em função do desejo sexual, que vivem em função de obter prazer, sem levar em conta a juventude de quem enganam, a necessidade de uma vida em comum daquela que a ele se entregou. O texto de Apocalipse fala de gente que fez do pecado sua vocação, do vício seu destino, que se divorciaram da culpa, que deram carta de divórcio ao desejo de santificação e que por isso pisaram no sangue do Cordeiro, e por suas condutas continuamente torpes expuseram ao vitupério a Cristo pela segunda vez.
O viver sem confissão dos pecados, sem arrependimento é morte espiritual. Não há salvação para quem não se arrepende dos pecados.
Não há salvação para quem não crê mais na DEIDADE de Cristo. A perda da fé é conhecida nas Escrituras como APOSTASIA. A apostasia não ocorre com quem jamais se converteu. Rejeitar a Cristo não é política aceita pela administração celestial. Cristo é o passaporte, o crachá, o visto, a cidadania celestial. Alguns que apostatam, conforme o conhecido texto de hebreus inclusive possuíram os dons espirituais. (Outro problema da teologia que abraça a salvação incondicional é como eles encaram os dons espirituais e sua cessação na época dos apóstolos, para tentar resumir esse texto a uma única época possível na história humana...)

Mas, como regenerado pode se DEGENERAR? Como o SELADO pode ser DES-SELADO? E a tal da natureza divina infundida no interior do crente? E a tal da questão de ser NOVA criação, e a tal da questão de ter NASCIDO DE NOVO?

A grande questão dessas contemporâneas Oolá e Oolibá, ou Salvolá e Predolibá (Salvação e Predestinação) é que elas são INFIÉIS. Elas eram CASADAS! E não estavam nem aí. Elas DESPREZARAM o esposo que era DEUS. Elas DESTRUIRAM seu casamento.
E sabe porque elas foram infiéis?
Elas já não sentiam prazer com ele.
ELAS queriam mais.
Os escribas entre o cativeiro e a época da manifestação de Jesus, geraram suas próprias Escrituras. São a literatura apócrifa, os pseudoepígrafos, os comentários Às Escrituras denonimados Mishnás, os acréscimos aos próprios Escritos bíblicos, como a versão grega de Ester, a rica literatura apocalíptica, da assunção de Moisés ao livro de Enoque, Segundo, Terceiro e Quarto tomos das visões de Ezequiel, etc. Geraram a Cabala e a mística judaica.
O mundo cristão também. Milhares de pseudoepígrafos. Isso na antiguidade. Os Escribas modernos geraram outra tanta literatura. Nossos comentários bíblicos. Nossa visão teológica.
ELES queriam mais.
Porque Oolá e Oolibá sempre geram filhas com o mesmo comportamento. Elas sempre estão insatisfeitas com a perfeição das Escrituras. Elas querem sempre provar a segunda maldição que existe no Novo Testamento:”Maldito aquele que acrescentar palavras a este livro”

Não basta saber que somos filhos? Que temos acesso ao coração do Pai? Não basta saber que ele nos ama de tal modo que entregou o Unigênito para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna? Não basta entender que todo aquele que invocar o nome do senhor será salvo, não basta abraçar o fato de que crendo em Jesus, nós e nossa casa, seremos salvos? Não basta ter direito ao Nome, saber que todas as promessas de Deus, contidas nas Escrituras são em Cristo sim? QUE RAIO DE “CERTEZA DE SALVAÇÃO” é essa que necessite mais fundamento do que o amor de DEUS DECLARADO NAS ESCRITURAS, manifesto nos dons, talentos, recursos sobrenaturais a nossa disposição e promessas tais como “eis que estarei convosco todos os ias por todos os séculos?”



Não basta crer nas promessas. Tem que ter algo mais forte,




uma droga que alimente essa nossa necessidade de preservação, uma doutrina, uma segurança adicional. Nem que pra isso a EQUIDADE divina, sua JUSTIÇA ETERNA, sua LEI seja vituperada pelo tipo de vida que elas anseiam viver.



Além do que...O selado…o Regenerado…o Renascido…

O novo nascimento nos tornou aptos para termos comunhão com o Pai. Não nos transformou em deuses. Não nos tornou semelhantes aos anjos. A regeneração mudou nosso espírito, não nossa ALMA. Não nossos sentimentos. Nosso corpo NÃO é CONVERTIDO, REGENERADO, NASCIDO DE NOVO, OU SELADO. Nosso interior o é. Mas, assim como Adão, homem imaculado, CAIU e com ele, TODA A RAÇA HUMANA, assim o NOVO HOMEM que há em nós também pode ser SEDUZIDO NOVAMENTE PELO MUNDO.


Como é que os ANJOS pecaram EDUARDO GOMES? Num mundo sem pecado, antes de existirem demônios, quando Satanás ainda era ASPIRANTE a príncipe das hostes celestiais?
Pois é.
Se eu continuar desse ponto, seria obrigado a abrir o “livro negro do conhecimento” da Welington Corporation©, então vou parar por aqui.
As Escrituras ordenam que eu não possua medo, que eu não tenha receio, que eu não tenha dúvidas. Que eu tenha ousadia, confiança, alegria, que ao cair me lave, que ao ficar de pé, tenha cuidado. Só isso.
A questão do pecado nas nossas vidas, dos que cremos, que lutamos para sermos DIGNOS do mundo vindouro não diz respeito a SALVAÇÂO. Diz respeito ao inferno. O pecado abraçado e vivido, exaltado e celebrado, compartilhado ou institucionalizado é como as ovelhas balindo, quando Samuel chega para averiguar se Saul havia obedecido. Quando nossos pecados começarem a balir, não vamos ouvir coisa boa por parte do profeta. O nosso pecado gera algo que os filhos detestam ouvir. DISCIPLINA. É o caso de DAVI. Natã: Escolhe entre essas três desgraças a que você acha melhor. Jezabel a profeta que se dizia mestre em Apocalipse. Para de fazer isso, ou teus filhos irão adoecer. Pedro; três vezes me negarás. E ele nega. E sente vergonha. Por três anos foi o mais corajoso de todos os homens. Mas, um único olhar de Jesus mostrou que não era tão forte quanto sempre se imaginou.



Há um ‘pé atrás’ de muitos intérpretes quando ouvem falar de ‘legalidade de Satanás’ ou “concessão de direitos ao inferno” relacionados ao pecado. O velho e bom pentecostal chamava isso de “brecha” lembrando o muro fendido em Jerusalém, nas visões de Ezequiel. Mas, sempre no avant-premiere da teologia não tão sistemática assim, sempre um passo a frente de todos os hereges da minha geração, coloco de outro modo. Pecado é antimatéria. É kriptonita.



É pedaço do inferno. É radioativo. É venenoso. É um portal para outra dimensão. O pecado é onde os demônios habitam. O pecado é como um campo eletromagnético. Os demônios como as correntes por ele geradas. O pecado é como o campo eletrostático dos geradores de van der graf. As descargas elétricas, a atuação maligna que pode ocorrer (Só você vai entender esse exemplo).




Inclusive, (essa é forte) o pecado é tão poderoso que matou a Jesus.


CONTUDO, tenho promessas poderosas demais, tenho um sumo-sacerdote a direita do Pai.

Ops....tenho o que a direita de quem? Um sacerdote. Á direita de Deus. Porque um SACERDOTE? Porque um ADVOGADO? A cruz JÁ não foi o suficiente? Mas não está dito - SE confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar...Se há um sacerdócio é porque eu necessito de um.

Bem aventurados os que LAVAM as suas vestiduras no sangue do Cordeiro.


2 - Quando um cristão morre ele vai pra onde?


Pro céu. Num existe mais seio de Abraão. Hoje estarás comigo no paraíso não era uma expressão de consolo pro camarada crucificado. Era promessa.



De onde ele está, ele quereria voltar?
(no filme A Era do Gelo 2 - o esquilo já tava numa boa, cercado por nozes por todos os lados e, aí . . . , alguem o ressuscitou . . . ) sds



E G. S




Eduardo G S. Você realmente quer que eu abra o livro negro do conhecimento. Mas não o farei.
Você possui idéia do que é morrer? Tem idéia de qual é o estado em que você chega na glória?
Incompleto. Sua alma não está mais unida ao seu espírito. Seu corpo não existe mais. Ou já não existe mais para você. Você foi brutalmente separado de sua casa de barro, e não recebe um corpo. Você não chega integral no céu. O corpo humano faz parte de nós, nós não fomos criados para viver sem ele. As Escrituras declaram que só recebemos novos corpos ou os antigos transformados quando ocorrer a primeira ressurreição, na volta do Senhor. O único homem que está integral no céu se chama Cristo. Que já teve seu corpo glorificado. Mesmo porque, quando foi para ele, levou o corpo com ele. Porque o corpo de Jesus é a única coisa do nosso universo que não foi contaminado pelo pecado. Ou que foi purificado de tal modo através da ressurreição que recebeu tal direito. É a única coisa feita de matéria que habita os lugares celestiais, ou foi a única coisa de matéria que habitou, porque já não sei do é feito.
Porque você acha que os degolados durante a grande tribulação ficam reclamando debaixo do altar? Porque, quando cumprir-se o “vingue-nos” que eles exigem, acontece a segunda ressurreição, no qual recebem novos corpos.
Paulo disse: Não sei o QUE ESCOLHO, se devo ficar para edificar a igreja ou ir para estar com Cristo, o que é ainda é muito melhor.
Quando a Igreja ora pela ressurreição de alguém, realidades celestiais desconhecidas estão sendo envolvidas. Você não pode tratar essa questão sobre a ótica de uma decisão pessoal de alguém, ficar ou não ficar. Nós, igreja, não somos tão individualizados assim. Nossas realidades e verdades espirituais se fundem. Nossas vidas não nos pertencem mais, somente a nós. Na igreja se cumpre um mistério de sermos parte uns dos outros, de sermos unidos espiritualmente através de Cristo de um modo que não somos capaz de imaginar. Jesus não estava brincando quando orou para que nós fossemos UM em NELE, assim como ele era UM com o Pai. Não vivemos mais uma vida separada da vida de nossos irmãos em Cristo. Há um mistério que nos envolve, e que envolve nossas orações e nosso destino, algo que nos une através de sonhos, de realidades espirituais, de visitações angelicais e de interações espirituais por nós desconhecidas. Membros uns dos outros. Dependentes uns dos outros. Algumas pessoas recebem unções específicas através dos ministérios de outras. Alguém orou por você no dia em que você foi batizado com Espírito Santo. Além de Deus, havia um agente humano, que fez parte do processo do teu batismo. Alguém orou para que você nascesse de novo. E você nasceu fruto dessa intercessão. Então Eduardo Gomes, há um estado de coisas que envolve a vida de nossos irmãos, que não depende exclusivamente deles. Assim como existem coisas, que não dependem exclusivamente de nós.


Então…não olhe com tanta alegria para as nozes…pois se houver uma IGREJA que sinta tua falta…que tenha recebido um ensino de fé profundo, pode ser que você não tenha tempo para desfrutá-las…

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