segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Placas do Rio para a Copa do Mundo




Zoe - Disaster Girl




A foto da Disaster Girl (algo como "Garota Desastre", em inglês) – como ficou conhecida na web –foi tirada por Dave Roth em janeiro de 2004, em Mebane, no estado americano da Carolina do Norte. No dia, o corpo de bombeiros estava fazendo um treinamento em um incêndio real a poucos metros de sua casa.Enquanto observava a casa em chamas, o rapaz chamou sua filha, Zoe,para posar na para fotografia sorrindo com as labaredas e os bombeiros ao fundo. A partir de então, internautas do mundo todo passaram a criar montagens mostrando acidentes com a menina na frente,
olhando para a câmera.


 


 



















  • Surgia, então, uma das imagens mais famosas da internet. Um meme!
    Disaster Girl - Uma das imagens mais famosas da internet.

    A Disaster Girl Hoje em Dia
    Atualmente, a pequena Zoe já não é mais tão pequena.
    De acordo com o álbum digital da família, a Zoe está
    agora com 14 anos e ainda se diverte com a fama que conquistou.



    Zoe vendo matérias sobre ela nas revistas!






    Num tá fácil pra ninguém...

    Pomba libertada pelo papa é atacada por gaivota e corvo



    É... a vida não tá fácil pra ninguém!

    Na sua tradicional pregação pública do Angelus, no domingo, 26/01/14, acompanhado por crianças o papa Francisco libertou duas lindas pombas brancas.

    Até aí, nenhuma novidade, já que o gesto é muito comum mundo afora.

    O que ninguém esperava é que - assim "do nada" - aparecessem uma gaivota e um corvo para atacar as duas aves recém-liberadas.

    A pobrezinha atacada pela gaivota só perdeu algumas penas, mas a outra perseguida pelo corvo levou muitas bicadas e não se sabe o seu destino.

    Veja a sequência da "batalha aérea" nas fotos abaixo.







    Mas há uma mensagem não programada no acontecimento. Uma mensagem visual.  O gesto da soltura
    das pombas possui um significado especial para os católicos. A pomba branca, em si mesma é outro símbolo carregado de significados. A cena é de um palestrante acompanhado de crianças que  diante de uma multidão  realiza um gesto que seria reconhecido universalmente. Muitos cerimoniais ao redor do mundo, alguns de caráter não-religiosos, já repetiram tais gestos. Não é necessário ser um teólogo para interpretar os símbolos tomados por empréstimo em milhares de propagandas e anúncios, em diversos contextos culturais.  Temos um símbolo que foi perseguido por predadores. Temos uma mensagem que quase foi destruída pela invasão de terceiros. Temos nas cenas do evento religioso um gesto que evoca ternura quase transformado numa pequena tragédia, ainda que não anunciada.  Quando um gesto simbólico é mudado, nós temos imediatamente uma nova leitura.  Nós lemos a diferença entre um sorriso e um olhar de medo, entre o ato de estender a mão para cumprimentar um amigo e a diferença entre a mão estendida sem encontrar outra mão que repita o gesto.  Percebemos mudanças nas musicas, e conseguimos decifrar com muita facilidade uma expressão que é colocada a margem de um discurso. Uma palavra não dita ou uma aleração na entonação de uma palavra pode mudar drasticamente o significado de um discurso. 
    Nós vemos diante dos nossos olhos uma mensagem ser escrita e reescrita por uma inusitada situação. E a nova leitura é dramaticamente diferente. 
    Vivemos num mundo que nos sinaliza mudanças espirituais, materiais, sociais e financeiras. Vivemos num mundo em que vemos pombas sendo perseguidas por gaivotas e por corvos todos os dias. O que era pra ser festa transformado em um espetáculo macabro. Vemos coisas feitas com inocência, mas frágeis diante de situações mais complicadas, não tão inocentes e mortais. Se uma criança avistasse a cena iria ficar com pena das pombinhas e perguntar porque que as avezinhas não tinham amigos mais fortes que pudessem enxotar as rabugentas. Há uma mensagem fácil de ser lida no acontecimento. E não um mistério a ser decifrado. 
    Vivemos num mundo em que intenções não são o bastante. Vivemos num mundo onde há uma guerra invisível acontecendo em cada coração humano.  Não é um presságio ou mal agouro, como ato de supersticiosos o que vemos acontecer. Não é uma profecia sobre a queda do Papado ou sobre o fim da humanidade o que a cena representa. É um retrato pintado sobre o que acontece hoje nos tribunais, nas cadeias, nos relacionamentos, nos bancos, na esfera política, na esfera administrativa, nas relações de trabalho e até mesmo, em situações espirituais.  
    Sim, há uma mensagem que foi pregada pela confusão dos pássaros.
    E não é uma mensagem de alegria. 
    Antes, um alerta. 

       

     







    quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

    She. Ela - poesia da Welington Corporation



      
    In tribute to the women who need a brother and a friend had the misfortune to meet with wild beasts. In honor of the girls who lost their lives in the hands of those who should love them and protect them. In honor of mothers and daughters of all the earth, which God will hold man responsible for their safekeeping.
     

    In special tribute to:



    Aesha
     



    Giuliana Vallone,

     


    Aarushi Talwar

     

    Victoria Soto





    Kelly Fleming

     




















    Cassie Bernall



     



    Mariane Wallau Vielmo
     


    Anastasia Nikolaevna Velikaya Knyaginya



    Savita Halappanavar


     
     
    Jyoti Singh Pandey




     Lauren Townsend






















    She

    She ran by infamous uncertain as the north wind.

    Your silver cane fell from her hands as she descended of the immensity.

    Seeing the flames that burned your village  and having their bleary eyes by  black smoke.

    She landed solemn, among all its heights, leaving behind a groundswell of sand.

    She ran eagerly turning   the glowing ground into glass beneath your feet.

    All the things that she knew was among the ashes.

    Everything .. was burning ...

    All things that emit music before this moment , now only is crackle.

    Amid the blaze, she entered.

    Amid the flames, with which she did not care,

    Everything she touched, turned in burning coal

    In your birthplace

    All your memories now made ashes

    She did not know which fate of the family that created or which fate of their parents.

    Still buzzing from the world by stellar explosions

    When other burst of blue ray,

    another damn blue ray.

    other blue ray swept with her wind, almost storm

    what remained of it was his.

    No floor

    only there was a deep as the abyss Valley

    who now stood

    beneath their feet.

    She ruminated your cravings,

    of intense anger,

    She still glowed,

    Inside the blue ray.

    When she looked up,

    there was a clouded sky,

    And beyond the thick clouds,

    she looked at the sky

    His eyes firmed around the universe

    And beyond the infinite,

    Only then, the ships she sighted ...

    Were as many as one might imagine

    Giants that gave off rays in the dark.

    Then the eyes of those who ordered the destruction

    Faced with larger screens as the imagination

    Target at tiny point, that point that was immovably

    point that have no floor, no floor or wrongly

    that not allowed himself to fall into the abyss.

    She was quietly

    She gnashed their teeth

    Then her face like a statue, lost all color

    Stretched his fingers adorned with three rare gems

    And the cane that had fallen earlier in this poetry,

    to her hands it returned.

    turned it around her, and

    breathing menacingly

    Shouted so hard that even the air around she, exploded.

    The warriors in their ships with terrifying costumes,

    They felt fear

    The fear that your warlike civilization

    believed no longer existed

    She climbed to the sky in spiral movement,

    ripping thick clouds,

    until there was nothing.

    Wrapped in mixtures of blue, red and turquoise.

    front of the squad, innumerable ships

    She stood still.

    As if looking for anything, she watched them.

    As if the ships did not exist, she despised the

    Looking as if they were dead.

    The flagship closed with force your fields

    That protected by ships were positioned around

    Power turbines bound in an instant

    Half of the galaxy was then lit.

    Giant rays invaded outer space

    Invaded by forces that nobody never be

    had imagined before.

    She then saw, ships ganging

    And the captains stared at their screens

    The more focused the more your face is presented,

    Full of contrasts,

    Visible face like a flower

    She fixed her eyes multicolored eyes front of viewers

    And without giving any warning, without waving, without prompting,

    dove into the invincible fleet,

    The lieutenants laughed, all of them!

    And mocked her the cosmic rowers!

    They bet each other gunsmiths,

    Asking them how much she could approach the energy shields of stars without her coming to burn.

    In a thousand years no ship had been hit,

    no ship of that fearsome squad.

    The smallest of all your ships,

    does not deviate or would turn from stars

    Star near him it would become dwarfs stars

    or even a black hole

    When she came there left behind broken shells,

    When she got there broke upon their turbines

    As she passed by they broke up their barriers

    When finished go through them, their flagship was a dead carcass.

    The glorious spaceship that among a thousand ships was regarded as the most powerful

    A shout of terror passed from mouth to mouth the people saying never know fear.

    When the fight ended, All that was left of is the craft pieces

    When she landed, descending from the heavenly heights,

    She not injured

    She screamed into the abyss and he obediently closed himself.

    Landed on a hill ... then knelt on the grave of his parents.

    Raised his silver cane and then cried.

    Nailed it between the stones and he lit

    While there is the live it still shine

    Even amid the rain of small grains
    grains of spacecraft
    Who will fall for many years
    on his wounded planet



    Ela correu infame, incerta como o vento norte.
    O seu bastão caiu de suas mãos, enquanto ela
    da imensidão desceu.
    Ao ver as chamas que queimavam sua vila,
    ao ter os olhos turvos por negra fumaça.
    Ela pousou solene, dentre as suas alturas todas,
    Deixando atrás de si, um vagalhão de areia.
    Ela correu ansiosa, transformando em vidro
    incandescendo, a terra após os seus pés.
    Tudo que conhecera, jazia entre as cinzas.
    Tudo que acostumara
    contemplar ao amanhecer, luzia...
    Tudo o que emitia musica,
    agora crepitava.
    Em meio ao fogaréu, que adentrou.
    Em meio as chamas com as quais não se importou,
    Tudo que ela tocava, virara brasa viva
    Na casa onde um dia, ela havia nascido
    Todas as suas lembranças, agora feitas cinza
    E não sabia,
    Da família que a criara
    Qual destino de seus pais.
    Ainda zunia o mundo, por entre explosões estelares
    Quando rebentou,
    outro raio azul
    outro maldito raio azul.
    Varrendo com seu vento, quase tempestade,
    aquilo que sobrara do que era seu.
    Já não havia piso, não havia chão,
    um vale tão profundo como o abismo
    agora se erguia
    ainda que tombado,
    abaixo de seus pés.
    Ela que amargava ansias,
    de uma ira intensa,
    Ainda incandescia,
    daquele raio azul.
    Quando olhou para cima,
    havia um céu turvado,
    E além das nuvens espessas,
    ela olhou ao léu.
    Seus olhos se firmaram ao redor do mundo
    E no infinito além,
    Só então,
    As naves avistou...
    Eram tantas quantas se podia imaginar
    Gigantes que soltavam raios na escuridão.
    Olhos dos que ordenaram tal destruição
    Diante de telas maiores que a imaginação
    Miravam no ponto minúsculo, que era inamovível
    E que sem piso, chão ou mesmo razão
    não se permitira cair.
    Ela que já nada dizia,
    Só rangia os dentes
    Ai, seu rosto como de estátua
    perdeu a cor
    Esticou seus dedos adornados com três jóias raras
    E o bastão que era dela,
    Caído no início da poesia,
    para sua mão,
    retornou.
    Girou-o perto a si, e sorvendo ameaça.
    Gritou com tanta força,
    que até o ar explodiu.
    Guerreiros de suas naves,
    em trajes aterrorizantes,
    pressentiram o medo
    Que belicosa civilização,
    cria não mais existir.
    Ela subiu em espiral,
    rasgando as espessas nuvens,
    até não haver nada
    Envolta em mesclas de azul, vermelho e turqueza.
    diante da esquadra,
    que era inumerável
    Ela então parou.
    Como se olhasse o nada, Ela as fitou.
    Como se não existissem, Ela as desprezou
    Como se estivessem mortos.

    A nau capitanea se vedou com escudos
    As naves protetoras se posicionaram todas
    Turbinas de energia se ligaram num instante
    Metade da galáxia então se iluminou.
    Raios gigantescos invadiram o espaço
    Forças que jamais nenhum ser imaginou.
    Ela então viu, as tais naves se agrupando
    E os capitães a fixaram em seus visores
    Quanto mais focavam, mais seus rosto se fazia,
    Pleno de contrates,
    Tão visivel como a flor
    Ela fixou os seus olhos multicores,
    Nos olhos atrás do visores
    E sem dar aviso,
    Sem aceno,
    Sem alerta,
    sobre a esquadra invencível,
    mergulhou.
    Riram os tenentes todos
    e zombaram os remadores cósmicos
    Apostaram entre si armeiros,
    Perguntando o quanto,
    poderia dos escudos de energia de estrelas,
    Aproximar-se sem que viesse a queimar.

    Em mil anos nunca fora atingida,
    Nave alguma da temível esquadra.
    A menor de todas, sequer se desviara
    De estrelas que perto dela se tornaram
    Estrelas anãs ou até mesmo buraco negros

    Quando ela entrou, deixou para trás escudos,
    Quando ela chegou, quebraram-se as turbinas
    Quando ela passou, romperam-se as barreiras
    Quando terminou a nave capitanea
    Era uma sobra de uma carcaça
    Aquela que entre mil
    Era a mais poderosa

    O grito de terror passou de boca em boca
    Do povo que dizia
    Nunca conhecer o medo.

    Quando acabou.
    Tudo o que sobrou
    Eram pedaços

    Quando ela pousou,
    Descendo das alturas celestes,
    Nem sequer se chamuscara
    Ela gritou para o abismo
    E ele obediente,
    se fechou.
    Pousou sobre sua colina
    Então se ajoelhou
    Sobre o túmulo de seus pais.

    Levantou o seu bastão e então chorou.
    Cravou entre as pedras
    E ele se iluminou
    Enquanto houver vida
    Ele ainda brilhará
    Mesmo em meio a Chuva
    De pequenos grãos
    Feitos de astronaves
    Que por muitos anos
    Sobre seu ferido planeta


    sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

    Beautiful Faith Statement


    Wonderfull!

    Navegando pela Web encontrei um site de uma igreja em algum lugar desses da terra.  Especificamente Califórnia nos Estados Unidos. Com uma profunda declaração de fé.
    Com uma belissima declaração de fé. A declaração de fé é uma lista resumida dos principais pontos sobre o qual se desenvolverá o ministério de uma determinada denominação. Ela concede uma idéia sobre como uma denominação apresentará sua visão sobre o Evangelho e como ela entende a atuação de Deus, a operação do Espírito Santo nas suas reuniões e aspectos relacionados ao seu Poder e Autoridade, curas, dons espirituais, etc. 

    Podemos imaginar o dia a dia de uma determinada igreja pela leitura de sua declaração,  desde que ela seja exercida e vivida.

    Browsing the web I found a site of a church somewhere such land. Specifically California in the United States. With a profound statement of faith.

    With a beautiful statement of faith. The declaration of faith is a brief list of the main points on which to develop the ministry of a particular denomination. It gives an idea about how a name will present his view of the Gospel and how she understands the working of God, the operation of the Holy Spirit in their meetings and aspects related to its power and authority, healing, spiritual gifts, etc..

    We can imagine the daily life of a particular church by reading his statement, provided it is exercised and lived.

     

    Leaves Of Healing Tabernacle
    9420 Lurline Ave. Unit D
    Chatsworth, CA 91311





    Our Faith Statement defines our beliefs and confidence in God's Word; upon which we base our teaching, our actions and our lifestyle.

    1. We believe that in the beginning, God created the heavens and the earth. Lucifer, formerly, an anointed archangel, fell from heaven in rebellion, becoming Satan, our adversary, deceiving the first man and woman, Adam and Eve, who were created to have dominion on the earth. They fell into sin and brought the curse of death on the human race.




    2. We believe that Jesus, the Christ, the Messiah, died for all sinners on the cross, rose from the dead, redeeming His people from the curse of death from the sin in the Garden and established His church (Jews and gentiles) on the earth; He will reign as Lord of Lords and King of Kings in the New Jerusalem forever and ever!


     


    3. We believe that according to the Word of God we are spiritually born again, converted from the power of sin to the power of God by the Holy Spirit, who lives in us and are forgiven by our confession of, "Jesus Christ is Lord."

     


    4. We believe that we are forgiven by Christ' shed blood on Calvary's cross and when we sin, if we confess our sins to Him, He is faithful to forgive us and cleanse us from all unrighteousness.

     


    5. We believe that we are more than conquerors through Jesus Christ who has defeated Satan, sin, sickness and in His death, ascension and resurrection and has given us His Holy Spirit power to reign and overcome.




    6. We believe, as followers of Jesus, we love, study and pray His Word and walk in obedience to Him.

     


    7. We believe we are called to love God with all our heart and love His people.

     


    8. We believe in the entirety of the Word of God, the baptism in water, the baptism with the Holy Spirit and the gifts of the Holy Spirit are in operation today to lead us closer to Jesus, to heal us, to know Him and to make His Name known!

     


    9. We are people of faith in the Living God, in His only begotten Son, Jesus, the Christ, and in His Holy Spirit, one God who unites us in fellowship to edify and equip the people of God in their calling as apostles, prophets, evangelists, pastors and teachers.






    1. Acreditamos que, no princípio, Deus criou os céus ea terra. Lúcifer, anteriormente, um arcanjo ungido, caiu do céu em rebelião, tornando-se Satanás, o nosso adversário, enganando o primeiro homem e a primeira mulher, Adão e Eva, que foram criados para ter domínio sobre a terra. Eles caíram em pecado e trouxeram a maldição da morte sobre a raça humana.
    2. Nós acreditamos que Jesus, o Cristo, o Messias, morreu por todos os pecadores na cruz, ressuscitou dos mortos, redimindo Seu povo da maldição da morte do pecado no Jardim e estabeleceu a Sua Igreja (judeus e gentios) sobre a terra e Ele reinará como Senhor dos Senhores e Rei dos Reis na Nova Jerusalém para todo o sempre!
    3. Acreditamos que de acordo com a Palavra de Deus que aquele que nasce de novo espiritualmente, é convertido a partir do poder do pecado para o poder de Deus pelo Espírito Santo, que habita em nós, e que nossos pecados são perdoados por nossa confissão de que Jesus Cristo é o Senhor.
    4. Acreditamos que somos perdoados por Cristo através do sangue derramado na cruz do Calvário e quando pecamos, se confessarmos os nossos pecados a Ele, Ele é fiel para nos perdoar e nos purificar de toda injustiça.
    5. Acreditamos que somos mais do que vencedores, por meio de Jesus Cristo, que derrotou Satanás, o pecado e a doença por sua morte, ressurreição e ascensão. Concedendo-nos  assim o Seu poder do Espírito Santo para reinar e vencer.
    6. Acreditamos que, como seguidores de Jesus, devemos amá-lo, estudar e orar a Sua Palavr  e andar em obediência a ele.
    7. Acreditamos que somos chamados a amar a Deus com todo o nosso coração e a amar ao Seu povo.
    8. Acreditamos na totalidade da Palavra de Deus, no batismo na água, no batismo com o Espírito Santo e nos dons do Espírito Santo que estão em operação hoje para nos levar mais perto de Jesus, para nos curar, para que o conheçamos  e para fazer Seu Nome conhecido!
    9. Somos pessoas de fé no Deus vivo, em seu Filho unigênito - Jesus o Cristo, e com fé em Seu Espírito Santo, com fé num só Deus, que nos une em comunhão com Ele, para edificar e equipar o povo de Deus em seu chamado como apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres.


















     



    Body maps show where emotions go


    Gut feelings? Cold feet? Body maps show where emotions go

     

     

     

    Where is the love? Experiments with some 700 people in Scandinavia and Taiwan reveal universal locales for emotions from anger to happiness to pride and shame.






    Yellow indicates increased sensation, black neutral, and blue decreased sensation.
    (Credit: Riitta Hari, Lauri Nummenmaa, Enrico Glerean, and Jari Hietanen)
    Have the winter blues got you down? Is a promotion at work making you swell with pride? Does watching kids take "selfies" (and then use the word) elicit contempt?
    Chances are, these emotions are making you feel physical sensations in the same parts of your body that others feel them in their bodies, according to new research published this week in the Proceedings of the National Academy of Sciences.
    In experiments with 701 participants from Sweden, Finland, and Taiwan, two silhouettes of bodies were paired with facial expressions, stories, emotional words, or movies, and the participants were asked to color the regions of body images where they felt increasing (in yellow) or decreasing (in blue) sensation while viewing the stimuli. Black would indicate no change in sensation.
    The obvious issue here is that the participants were self reporting -- so the results could be influenced by, say, cultural norms that make people think they are experiencing, for instance, an increased sensation in their chest associated with love or a decreased sensation in their feet associated with the "cold feet" of fear.
    What's interesting, the researchers write, is that this self reporting was universally consistent across cultures and genders. Different emotions were, in fact, consistently associated with what the Finnish researchers call "bodily sensation maps" across the range of experiments: "We propose that emotions are represented in the somatosensory system as culturally universal categorical somatotopic maps."
    And while each emotion generated its own distinct map of bodily sensation (see above), some of the maps show considerable overlap. Anger and fear, for instance, are associated with heightened sensation in the chest, while sadness and depression share a drop in sensation in the legs and feet.
    The only emotion to show an increase in sensation pretty much across the body -- so to speak -- is happiness (love comes closest), while the only to show no increase in sensation anywhere is depression, giving new (if unnecessary) justification to the name describing the condition.
    Now, what to do with the maps? The researchers say they hope to continue to develop and fine-tune them so that they can ultimately serve as biomarkers that help us better identify -- not to mention understand and treat -- a range of emotional disorders.




    Elizabeth Armstrong Moore is based in Portland, Ore., and has written for Wired, The Christian Science Monitor, and public radio. Her semi-obscure hobbies include climbing, billiards, board games that take up a lot of space, and piano.

    quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

    Porque eles vivem até os 100 anos ou mais em ABKHASIA - Abkhazian longevity

    Abkhazian longevity

     

     



     Não muito tempo atrás, na Vila de Tamish, na república Soviética de ABKHASIA, eu levantei meu copo de vinho para brindar um homem que não parecia ter mais de 70 anos. "Possa o senhor viver tanto quanto Moisés (120 anos)," eu falei. Ele não ficou muito satisfeito. Ele tinha 119. 


    Por séculos, os Abkhasianos e outros povos Caucasianos têm sido mencionados nas crônicas dos viajantes, surpresos com sua longevidade e boa saúde. Mesmo agora, ocasionalmente, jor­nais fazem reportagens nos Estados Unidos e em outros lugares (Nunca escondendo completamente certo ceticismo). Falam de Abkhasianos que reivindicam ter 120, algumas vezes 130 anos. Quando eu voltei de Abkhasia para Nova Iorque, mostrando foto­grafias e estatísticas, insistindo que tais estórias são reais, e também preocupada com o por que, meus amigos america­nos invariavelmente respondiam com outra pergunta zombeteira, que continha sua própria resposta: " Iogurte?". De fato, não propriamente iogurte, mas os Abkhasianos bebem uma grande quantidade de creme de leite especial. Abkhasia é uma terra dura - Os Abkhasianos, expressam mais orgulho que ressentimento sobre isto, dizem que é um "re­pensamento" de Deus - Mas um muito bonito; se os Abkhasianos estão corretos sobre sua origem mística, Deus teve um segundo pensamento muito bom. Abkhasia é subtropical, acompanhando em sua costa o Mar Negro, de relevo alpino se alguém viaja do mar diretamente para trás, através de populosas terras baixas e vales, para a principal fileira das montanhas Caucasianas. Os Abkhasianos tem estado por lá, há pelo menos 1.000 anos. Por séculos eles foram boiadeiros numa terra infértil, más agora seus vales e contrafortes estão plantados com chá e tabaco, e eles retiram sua subsistência largamente da agricul­tura. São 100.000 Abkhasianos, o que não é a quinta parte da população total da autônoma República Abkhasiana, que é, admi­nistrativamente, parte da Geórgia, local de nascimento de Jo­seph Stalin; o resto da população é composta de Russos, Gregos e Georgianos. De qualquer modo, a maioria das pessoas do Go­verno são Abkhasianas, e ambos, a língua oficial e o estilo de vida através da Região, são Abkhasianos. A cidade de Sukhumi é a sede do Governo e a porta de chegada para navios carregados de turistas estrangeiros. Eles são frequentemente vistos pelas ruas da cidade, cuja população inclui relativamente poucos Abkhasianos. Mesmo aqueles que moram e trabalham na cidade tendem a considerar as vilas de suas famílias como realmente as suas casas. Nas vilas, 575 delas entre as montanhas e o mar, que atinge populações de algumas centenas a alguns milha­res, a maioria dos Abkhasianos vive e trabalha em fazendas coletivas. A primeira vez que fui lá foi no verâo de 1.970 atenden­do a um convite da Academia de Ciências da USSR. Os Abkhasia­nos foram fascinantes; eu voltei no verão passado e voltarei outra vez no próximo ano. Foi enquanto entrevistava pessoas que haviam participado dos primeiros esforços na civilização, que eu tomei consciência de um número não usualmente grande de pessoas, que atingiam a idade de 80 a 119 anos de idade, e ainda faziam parte da vida coletiva que eles ajudaram a organizar. Depois de passar meses com eles, eu ainda acho impossível julgar a idade dos mais velhos Abkhasianos. Sua aparência ge­ral não nos dá uma pista: Você sabe que ele é velho por causa de seus cabelos grisalhos e das linhas de suas faces, mas têm eles 70 ou 107? Eu tentei adivinhar "70" para todos os velhos que eu encontrei na Abkhasia, e na maioria das vezes eu estava errada. É como se as mudanças fisicas e psicológicas que para nós evidencia processo de envelhecimento tinham, nos Abkhasianos, simplesmente parado num certo ponto. A maioria trabalha regu­larmente. Eles também foram abençoados com uma boa visão, e a maioria deles conserva os próprios dentes. A postura deles é incomumente ereta, mesmo em uma idade avançada, muitos andam mais de três quilômetros e meio por dia e nadam nas nascentes das montanhas. Eles aparentam saúde, e são pessoas bonitas. Os homens mostram-se fãs de enormes bigodes e são magros mas não frágeis. Existe um velho ditado que diz que quando o homem se deita de lado, sua cintura deve ser tão pequena que um cachor­ro possa passar por baixo dela. As mulheres têm cabelos escu­ros e também são esbeltas, de compleição clara e sorriso tími­do. Não existe um número preciso para os idosos na Abkhasia, mas na vila de Dzhgerda, a qual eu visitei no verão passado, existiam 71 homens e 110 mulheres com idade entre 81 e 90 anos e 19 pessoas com mais de 91 - 15% da população da vila de 1.200 pessoas. E vale notar que esta extraordinária porcenta­gem não é o resultado de migração dos jovens: Os Abkhasianos, jovens e velhos, preferem estar onde estão, e raramente via­jam, muito menos migram. Em 1.954, o último ano em que cifras totais foram conseguidas, 2,58% dos Abkhasianos tinham mais de 90 anos. Comparando grosseiramente as cifras por toda a União Soviética e os Estados Unidos foi de 0,1% e 0.4% respectiva­mente. Desde 1.932, que a longevidade dos Abkhasianos tem sido sistematicamente estudada em várias ocasiões por pesquisadores soviéticos e Abkhasianos e eu tive total acesso ao seus dados através do Instituto de Etnografia em Sukhumi. Estes estudos têm mostrado, em geral, que sinais de arterioesclerose, quando eles aparecem, foram encontrados em pessoas extremamente ve­lhas. Um pesquisador que examinou um grupo de Abkhasianos com mais de 90 anos, achou que aproximadamente 40% de homens e 30% de mulheres tinham visão boa o suficiente para ler e enfiar uma agulha sem óculos, e mais de 40% tinha uma audição razoa­velmente boa. Nâo existe nenhum caso de doença mental ou câncer nestes 19 anos de estudo de 123 pessoas com mais de 100 anos. Neste estudo que começou em 1.960 pelo Dr. G. M. Sichina­va do Instituto de Gerontologia em Sukhumi, os idosos mostra­ram extraordinária estabilidade psicológica e neurológica. A maioria deles tinha uma clara recordação do passado distante, mas uma recordação não tão boa para eventos mais recentes. Al­guns revertem este padrão, mas um grande número deles tem boa memória tanto para o passado distante quanto para eventos mais recentes. Todos possuiam boa orientação espaço-temporal. Todos mos­traram um pensamento lógico e claro, e a maioria estimava de maneira correta suas capacidades físicas e mentais. Todos mos­traram muito interesse nos negócios de suas famílias, nos eventos sociais e coletivos de suas comunidades. Todos eram ágeis, bem arrumados e limpos. Os Abkhasianos são raramente hospitalizados, exceto por desinterias e nascimentos. De acordo com os médicos que obser­varam seus trabalhos, eles são especialistas em tratar braços e pernas quebradas. Os séculos de equitação de­ram a eles as duas coisas: necessidade e prática. A visão dos Abkhasianos do processo de envelhecimento é clara a partir do seu próprio vocabulário. Eles não têm uma frase para "Pessoa velha"; os indivíduos acima de 100 anos são chamados de "Longevos". A morte, na visão dos Abkhasianos, não é o fim lógico da vida, mas algo irracional. Os idosos parecem perder forças gradualmente, "Murcham" em tamanho e finalmente morrem; quando isto acontece os Abkhasianos mostram seu pesar furiosa­mente, até mesmo violentamente. Para o restante do mundo descrença é a resposta à morte, não para os Abkhasianos, que se preocupam apenas com o quanto eles vivem. Breve­mente não vai mais haver questões a respeito de sua longevida­de. Todos os pesquisadores médicos tomam bastante cuidado na verificação das informações que recebem nas entrevistas. Al­guns dos homens estudaram e serviram ao exército e os prontuá­rios militares invariavelmente confirmam suas próprias contas. Muita documentação está incompleta simplesmente porque os Abkhasia­nos não tinham uma linguagem escrita funcional até depois da revolução Russa. Mas porque eles vivem tanto? Ausência de uma história es­crita, e o período relativamente recente no qual estudos médi­cos e antropológicos estão sendo feitos, impedem uma resposta clara. A seleção genética é uma possibilidade óbvia. Constantes combates corpo a corpo durante muitos séculos da existência Abkhasiana pode ter eliminado a má visão, a obesidade e outros defeitos físicos, produzindo Abkhasianos mais saudáveis a cada nova geração. Mas falta documentação para comprovar para tal processo evolu­tivo. Quando perguntei aos próprios Abkhasianos a respeito de sua longevidade, eles disseram-me que vivem tanto por causa de suas maneiras de fazer sexo, trabalhar e comer. Os Abkhasianos, porque esperam viver muito e com saúde, sabem que é necessário ter elevada disciplina para conservar suas energias, inclusive a energia sexual, ao invés de agarrar tudo que lhes parece doce e disponível no momento. Eles dizem ser a norma que sua vida sexual regular não se inicie antes dos 30 anos para o homem, a idade tradicional do casamento. Era, há al­gum tempo, considerado indigno do homem um marido recém-casado exercer seus direitos sexuais na noite de núpcias. Caso sejam indagados sobre o que é feito para providenciar gratificações que substituam uma necessidade sexual normal antes do casamento, os Abkhasianos sorriem e dizem: "Nada", mas pode-se especular, que eles, como todo mundo, achem substitutos para a sa­tisfação de um sexo saudável e heterossexual. Hoje em dia, al­guns jovens casam-se em torno dos 20 anos em vez de esperar pela idade própria de 30 anos, para consternação dos mais idosos. Postergar a satisfação pode ser motivo de sorrisos, mas também é a expectativa de um prolongado prazer futuro, talvez até com mais proveito. Uma equipe médica que investigou a vida se­xual dos Abkhasianos concluiu que muitos homens mantêm sua potência sexual além dos 70 anos, e 13,6% das mulheres conti­nuam a menstruar depois dos 55 anos. Tarba Sit, 102, confiou-me que ele esperou até os 60 anos para se casar porque enquanto ele estava no exército "se divertira bastante". No momento atual, disse ele com alguma tristeza, "Eu tenho desejo por minha mulher, mas não tenho forças". Um de seus parentes teve nove filhos, sendo que seu filho caçula nasceu quando ele tinha 100 anos. Médicos obtiveram seu esperma quando ele tinha 119 anos, em 1.963, e ele ainda mantinha sua libido, bem como a potência sexual. A única ocasião em que a investigação médica achou discrepância nas ida­des, informada pelos Abkhasianos, foi quando alguns homens insistiram ser mais jovens do que realmente eram. Um deles disse ter 95 anos, mas sua filha tinha uma certidão de Batismo provando que ela tinha 81 anos, e outras informações indicavam que ele ti­nha realmente 108 anos. Quando foi confrontado com este dado ele ficou bravo e recusou-se a discuti-lo, pois estava para se casar. Makhti Tarkil, 104 anos, com quem eu falei na vila de Duripsh, disse que a explicação era óbvia tendo em vista um impedimento para o casamento: "Um homem é um homem até os 100 anos, você sabe ao que me refiro. Depois disso, bem, ele começa a ficar velho". A Cultura Abkhasiana, estipula um papel secundário e de­pendente para a mulher: Quando jovem, sua aparência é enfati­zada, e quando casa, seu trabalho como dona de casa é sua ta­refa principal. (Como em outros aspectos da vida Abkhasiana, o período que sucedeu a revolução trouxe novas chances e algumas mulheres agora trabalham em variadas profissôes; mas ainda o mais importante é manter a tradição, que ainda tem muita força entre este povo). Na criação das moças, o maior cuidado é torna-las o mais bonitas possível, de acordo com os parâmetros Abkhasianos. Para afinar a cintura e manter o busto pequeno, elas usam um espartilho em volta de suas cinturas e peitos; o colete é removido definitivamente no dia de sua noite de núpcias. Sua compleição deve ser esbelta, suas sobrancelhas finas; e porque têm uma testa grande é desejável que seus cabelos sobre as so­brancelhas sejam raspados, e para impedi-los de crescer usa-se emplastos de ervas. Elas devem também ser boas dançarinas. Virgindade é um requisito extremamente importante para o casamento. Se for provado que a mulher não é mais virgem o noivo tem o direito de levá-la de volta para a casa da família dela e pe­gar de volta os seus presentes de casamento. Ele sempre exer­cita este direito, devolvendo a noiva e anunciando para a fa­mília: "Peguem sua filha morta". E para ele, assim como para todos os homens disponíveis, ela está morta. Na sociedade Abkhasiana, ela fica tão desonrada com tal rejeição que se torna praticamente impossível conseguir um homem para se casar com ela. (Mais tarde, ela pode se casar com um viúvo mais velho ou algum outro homem menos desejável de uma vila distante). Quando é descoberto que a moça não é mais virgem, espera-se que ela nomeie o culpado. A moça usual­mente cita o nome de um homem que tenha morrido recentemente para evitar que sua família queira uma revanche iniciando as­sim uma rixa sangrenta. Para os Abkhasianos casados e sol­teiros modéstia é algo imprescindível no seu comportamento, em todas as ocasiões. Existe entre eles um sentimento de grande desconforto e vergonha sobre qualquer tipo de manifestação se­xual pública, mesmo quando se trata de uma manifestação de afeto. Um ho­mem não deve tocar sua esposa, sentar perto dela, ou mesmo, conversar com ela na presença de pessoas estranhas. As axilas da mulher são consideradas zonas erógenas e nunca ficam expos­tas, exceto para seu marido. A mulher é uma estranha na casa da família do marido, sua presença sempre acarreta uma ameaça de que a lealdade de seu marido pela sua familia possa ser comprometida por sua paixão por ela. Na tradição Abkhasiana, uma mulher não pode nunca mudar seu vestido nem se banhar na presença de sua sogra, e quando o casal Abkhasiano está sozinho no seu quarto, eles mantêm a voz baixa para que a mãe de seu marido não os escute. Apesar dessas regras rigorosas, ou porque talvez elas sejam universalmente aceitas, sexo na Abkhasia é considerado uma coisa muito boa e prazeirosa quando estritamente privado. É feito também totalmente sem culpa, não é reprimido ou sublimado, substituído pela paixão pelo trabalho, arte ou misticismo religioso. Não existe mal que deva ser retirado do pensamento. É um prazer que deve ser regulado para o bem da própria saúde, como um bom vinho. Um Abkhasiano nunca é "Aposentado", um status desconhe­cido no pensamento desse povo. Desde o começo de sua vida até seu fim, o abkhaziano faz o que é capaz de fazer porque ele e os que es­tão à sua volta, consideram o trabalho vital. Ele tem suas próprias necessidades, e tal demanda vai diminuindo com a idade, mas o seu status na comunidade, apesar disso, não aumenta. Nos nove anos de estudo dos idosos Abkhasianos, Dr. Sichinava fez uma observação detalhada de seus hábitos de trabalho. Entre eles havia um grupo que incluiu 82 homens, a maioria deles trabalhava como camponeses desde os 11 anos e 45 mulheres que, desde a adolescência, trabalhavam em casa e ajudavam a tomar conta dos animais da fazenda. Sichinava observou que a carga de trabalho diminuiu consideravelmente entre as idades de 80 e 90 anos para 48 homens, e entre 90 e 100 para o resto. Entre as mulheres, 27 passaram a trabalhar menos entre 80 e 90 anos, e as outras diminuiram o trabalho depois de 90 anos. Alguns homens, pastores, param de seguir a manada que sobe a montanha e as campinas na primavera, e começaram a tomar conta das fazendas de criação de animais, depois dos 90 anos. Os fazendeiros começavam a trabalhar menos a terra, muitos paravam de arar a terra e de levantar cargas muito pesadas, mas continuavam capinando (apesar de ter de se abaixar), e fazem outros serviços. A maioria das mulheres paravam de ajudar no campo e algumas começavam a fazer menos trabalho doméstico. Em vez de servir à família inteira (uma familia Abkhasiana estende-se através de casamentos e pode incluir 50 ou mais pessoas), elas servem somente a si mesmas e às crianças; mas também alimentam as galinhas e fazem tricô. Dr. Sichinava também observou 21 homens e 7 mulheres com mais de 100 anos e notou que, em média, eles trabalhavam 4 horas por dia na fazenda coletiva, os homens capinando e ajudando com o milho, as mulheres enfileirando folhas de tabaco. Sob o sistema coletivo, membros da comunidade são livres para trabalhar em seus próprios jardins, mas são pagos por cada trabalho que fazem para a coletividade. O grupo de pessoas com mais de 100 anos, moradores da vila, observados pelo Dr. Sichinava, enquanto trabalhava para a coletividade, mantinha um horário que não chegava a 1/5 do horário do trabalhador jovem. Mas, mantinham seu próprio ritmo e trabalhavam mais calmamente, sem desperdício de movimentos, parando ocasionalmente para descansar. Em contraste, o trabalhador jovem trabalhava rapidamente, mas se mantinha mais tenso e competitivo. A competitividade no trabalho não é inerente à cultura Abkhasiana, mas é encorajada pelo governo soviético visando ao aumento da produção; retratos dos melhores trabalhadores são colocados nos escritórios das vilas coletivas. Ainda é muito cedo para dizer como esta mudança tão fundamental nos hábitos de trabalho afetará a longevidade Abkhasiana. Os persistentes Abkhasianos tem seus próprios heróis do trabalho: Kelkiliana Khesa, uma mulher de 109 anos, na vila de Otapi, foi paga por 49 dias de trabalho (cada dia equivale a 8 horas) durante um verão; Bozba Pash, um homem de 94 anos da mesma comunidade, trabalhou 155 dias em um ano, Minosyan Grigorii de Aragich, sempre é lembrado como um exemplo para os jovens, trabalhou 230 dias em um ano com 90 anos de idade. (A maioria dos americanos, quando se contam as férias e feriados, trabalha entre 240 e 250 dias por ano, sendo que em alguns casos menos de oito horas por dia). Tanto os profissionais médicos quanto o povo Abkhasiano, concordam que tais hábitos de trabalho têm uma grande parcela de responsabilidade na sua longevidade. Os médicos dizem que a maneira como os Abkhasianos trabalham ajuda a manter suas funções orgânicas em ótimo estado. Os Abkhasianos dizem que: "Sem descanso, um homem não pode trabalhar, sem trabalho, o descanso não fará nenhum bem." Tal atitude, apesar de não ser passível de medidas, pode ser tão importante como o próprio trabalho. Faz parte de um padrão de vida consistente: Quando ainda crianças, fazem o que são capazes de fazer, progressivamente do mais fácil ao mais difícil, e, quando envelhecem, a curva desce, mas é sempre mantida. Os idosos nunca são vistos sentados em cadeiras por longos períodos, passivos como vegetais. Eles fazem o que podem, e enquanto alguns consideram o sistema coletivo de trabalho uma forma de exploração, esse sistema permite que eles funcionem em seus próprios ritmos. Excesso de alimentação é considerado perigoso na Abkhasia, e pessoas gordas são tratadas como doentes. Quando os idosos vêm um jovem Abkhasiano, que esteja somente um pouco acima do peso, eles perguntam sobre sua saúde. "Um Abkhasiano não pode ficar gordo", dizem eles: "vocés podem imaginar a figura ridicula que farão montados em um cavalo?" Mas para tristeza dos idosos, os jovens comem muito mais do que seus pais e avós; cavaleiros leves, musculosos e ágeis não são mais necessáros na linha de defesa. A dieta Abkhasiana, como o resto de sua vida, é estável: pesquisadores constataram que pessoas com cem anos ou mais comem a mesma comida através de toda sua vida. Mostram poucas preferencias idiossincráticas, e não mudam sua dieta de maneira significativa, quando melhoram seu status econômico. A proteína que ingerem é 23% mais baixa do que a do trabalhador industrial na Abkhasia, e consomem duas vezes mais vitamina C; os trabalhadores industriais têm um índice maior de insuficiência coronária e um nível maior de colesterol no sangue. Os Abkhasianos comem sem pressa e com decoro. Quando recebem convidados, cada pessoa é brindada, com orgulho, por suas virtudes reais ou imaginárias. Tais refeições podem durar muitas horas, mas ninguém se importa, mesmo porque preferem suas refeições servidas mornas. A comida é cortada em pedaços pequenos, servida em pratos e comida com os dedos. Não importa a ocasião, os Abkhasianos pegam apenas pequenos pedaços de comida e mastigam-nos bem devagar, um hábito que estimula a produção de ptialina e maltase, assegurando uma digestão adequada dos carboidratos os quais formam a base da alimentação. E, tradicionalmente, não existe sobras na Abkhasia; mesmo o pobre dispõe das sobras dando para os animais, e ninguém sequer pensa em servir a uma visita uma comida requentada, mesmo que ela tenha sido feita há apenas poucas horas. Mas alguns jovens, talvez influenciados por costumes ocidentais, consideram tal prátic:a um desperdicio, mas a maioria dos Abkhasianos acha que uma comida feita há mais de um dia não é saudável. Os Abkhasianos comem relativamente pouca carne, talvez uma ou duas vezes por semana, e preferem frango, bife, cabrito e, no inverno, porco. Eles não gostam de peixe e, apesar de serem de fácil acesso, raramente o comem. A carne é sempre fresca e sangrenta e é grelhada ou cozida o minimo necessário para parar de sangrar ou, no caso do frango, até a carne ficar branca. Para os não Abkhasianos ela é dura, mas eles nâo tem problemas com isto. Nas três refeições, os Abkhasianos comem "abista", uma comida feita com milho amassado e cozida em água sem sal, que toma o lugar do pão. "Abista" é ingerida morna com pedaços de queijo de cabra feito em casa. Eles comem queijo diariamente, e também consomem em média, dois copos de creme-de-leite por dia. Quando comem ovos, o que não é frequente, eles são cozidos ou fritos com pedaços de queijo. Os outros gêneros de primeira necessidade na alimentação Abkhasiana incluem frutas frescas, especialmente uvas, vegetais frescos, que inclui cebolinhas, tomates, pepinos e repolho, uma grande variedade de pickles, e "baby lima beans" (tipo de feijâo regional), cozido bem devagar por horas, amassado e servido com molho de cebolas, pimentas, alho, suco de romã e pimenta. Esta mistura quente, ou uma variação dela, é colocada na mesa em uma travessa separada para qualquer um que deseje. Grande quantidade de alho também está sempre à mão. Apesar de serem os maiores fornecedores de tabaco para a União Soviética, poucos Abkhasianos fumam. Eu conheci uma fumante, uma mulher de mais de 100 anos, que fumava constantemente. Não bebem nem chá, nem café. Mas consomem um produto local, seco, vermelho como vinho de baixo teor alcoólico. Todos bebem, quase sempre em pequenas quantidades, no almoço e no jantar, e os Abkhasianos o chamam de "presente da vida". O açúcar encontra-se ausente de sua alimentação, embora o mel, produto local, seja usado. Dores de dentes são raras. As autoridades médicas soviéticas que examinaram os Abkhasianos e sua alimentação, sentem que ela acrescenta anos em suas vidas: o creme-de-leite e os pickles, e, provavelmente, o vinho, ajudam a destruir certas bactérias. Indiretamente, isso previniria o aparecimento de arteriosclerose, pensam alguns médicos. Em 1970, uma equipe de médicos soviéticos e o Dr. Samuel Rosen, de Nova York, um famoso cirurgião otorrino, comparou a audição dos Moscovitas e dos Abkhasianos, e concluíram que a alimentação Abkhasiana, pouca gordura saturada, grande quantidade de frutas e vegetais, também contribui para uma melhor audição. O molho "quente", o único item para o qual a maioria dos médicos diria nâo, é, aparentemente, evitado por alguns Abkhasianos. Embora os Abkhasianos atribuam sua longevidade ao seu trabalho, hábitos alimentares e sexuais, existe outro aspecto de sua cultura que impressiona: o alto grau de integração em suas vidas, o sentido de identidade grupal que dá a cada individuo um sentimento inabalável de segurança pessoal e continuidade e permite aos Abkhasianos adaptarem-se e ainda preservarem-se contra as mudanças de condições impostas pela sociedade em expansão na qual vivem. Este senso de continuidade em sua vida pessoal e nacional, é o que os antropólogos chamam de sua integração espacial e temporal. Sua integração espacial baseia-se em sua estrutura familiar. Tal estrutura, literalmente, cerca a vida dos Abkhasianos: regula as relações entre famílias, determina onde eles moram, define a posição da mulher e as regras do casamento. Após séculos da inexistência ou insuficiência de uma autoridade centralizada, o parentesco era o quadro referencial, e continua sendo. Parentesco na Abkhasia é um elaborado e complexo conjunto de relações baseados na linhagem paterna. No centro está a família, que se estende através do casamento de seus filhos. Também se incluem todas aquelas famílias que podem ser rastreadas a partir de um único progenitor, e, finalmente, todas aquelas pessoas com o mesmo sobrenome, mesmo quando o progenitor não tenha sido identificado. Como resultado, um Abkhasiano pode ser "parente" de alguns milhares de pessoas, muitas das quais ele não conhece. Eu descobri a permissividade das regras de parentesco quando meu amigo Amar, um Abkhasiano que me acompanhou de Sukhumi para a vila de Duripsh, me apresentou a um grande número de pessoas as quais chamava de irmãos e irmãs. Quando conheci mais de 20 "irmãos" perguntei: "Quantos irmãos e irmãs você tem?" "Nesta vila, 30," ele respondeu. "A contagem Abkhasiana é diferente da russa. Estas pessoas levam o nome de meu pai". Considerei sua explicação menos sério do que deveria. Mais tarde, quando manifestei admiração por um disco de um poeta épico Abkhasiano que eu havia escutado na casa de um dos "irmãos" de Amar, este, sem uma palavra, deu-me o disco de presente. "Amar, ele não é seu", eu disse. "Oh é sim. Esta é a casa de meu irmão", ele disse. Quando perguntei para o "irmão", ele disse: "Claro que ele pode dar a você. Ele é meu irmão". As relações consanguíneas e afins que formam a base da estrutura de parentesco são suplementadas por uma variedade de rituais nas relações, que envolvem obrigações para toda a vida e servem para construir o envolvimento humano do qual os Abkhasianos retiram seu extraordinário senso de segurança. De qualquer modo, não existe estilo alternativo de vida através do qual possam se rebelar; os Abkhasianos estão prontos para absorver outros na sua própria cultura. Durante minha visita, por exemplo, um homem cristão foi chamado para ser padrinho de uma criança maometana; todos dois eram Abkhasianos. Quando eu exprimi minha surpresa, foi dito a mim: "Não tem importância, nós queremos aumentar nosso circulo de parentes." A integração temporal da vida Abkhasiana é expressa em sua continuidade geral, na ausência de limitações na definição de condições de vida, como por exemplo: "desempregado", "adolescente", "alienado". Os Abkhasianos são amantes da vida, pessoas otimistas, e muito diferentes de muitos idosos "dependentes" nos Estados Unidos, que se sentem um peso para sua família e até para si próprios, eles aproveitam a perspectiva da continuação da vida. Um Abkhasiano de 99 anos, Akhba Suleiman da vila de Achandara, disse a seu médico, "Ainda não é tempo de morrer. Eu sou necessário para os meus filhos, meus netos e este mundo não é tão ruim, a menos que eu não possa mais revolver a terra e esteja ficando difícil subir em árvores". Os idosos são sempre ativos. "É melhor se movimentar sem nenhum propósito do que ficar parado", eles dizem. Antes do café da manhã, eles andam pelo pátio e pomar da propriedade tomando nota de pequenas coisas que lhes chamam a atenção. Eles observam cercas e equipamentos que precisam de reparos e checam os animais da família. No café­da-manhã, tendo completado seu estudo matinal, eles relatam o que deve ser feito. Até a noitinha, o idoso passa o tempo alternando trabalho e repouso. Um homem pode pegar maçãs derrubadas pele vento, então senta-se em um banco, contando estórias ou fazendo brinquedos para seus netos ou bisnetos. Outra atividade, que é largamente praticada pelos idosos, é capinar o quintal, uma larga faixa verde pertencente à propriedade, a qual serve como um centro de atividades para o grupo de parentes. Conserva-la em forma requer considerável quantidade de trabalho, e ainda assim eu nunca vi um quintal que não estivesse bem arrumado e limpo. Durante o verão, muitos homens idosos passam dois ou três meses no alto das montanhas, morando na cabana dos pastores, ajudando a pastorear ou caçando para si mesmos ou para os pastores. Apesar de seu processo de envelhecimento, muitos são excelentes atiradores, apesar da avançada idade. Obviamente não estão amedrontados com a perda de sua autoridade, durante sua ausência; o tempo que passam nas montanhas é útil e prazeiroso. A atitude extraordinária dos Abkhasianos, sentirem-se necessários aos 99 ou 110 anos, não é uma atitude artificial ou auto-protetora; ela é uma expressâo natural, na idade avançada, de um ponto de vista consistente que começa na infância. A estóica educação de uma criança Abkasiana, na qual os pais e os parentes mais velhos participam, instiga respeito, obediência e resistência. Desde cedo, as crianças participam das tarefas da casa; quando não estão na escola, eles trabalham nos campos ou em casa. Não existem "fatos da vida" separados para crianças e adultos: Os valores dados às crianças são os mesmos da vida do adulto, e não existe disparidades hipócritas (como em muitas outras sociedades) entre as palavras do adulto e o que fazem. Desde que o que lhes é ensinado é considerado importante, e o trabalho que lhes é dado é considerado necessário, as crianças nâo são nem preguiçosas e nem rebeldes. A maneira como amadurecem é sem transições bruscas de uma fase da vida para a outra: uma noiva, por exemplo, ficará por um tempo com os parentes do marido, gradualmente se tornando parte do novo clã, antes de mudar para sua casa. Desde o começo, não existe uma lacuna entre expectativa e experiência. Os Abkasianos esperam uma vida longa e útil antegozam a velhice com uma boa razão: numa cultura onde os altos valores são continuados e cultivados na tradição, os velhos são continuados e cultivados na tradição, os velhos são indispensáveis na sua transmissão. Os velhos presidem os cerimoniais nas ocasiões importantes, mediam disputas, e seus conhecimentos de agricultura são solicitados. Eles se sentem necessários porque, em suas próprias mentes e na de todos os outros, eles realmente o são. Eles são o oposto de fardo; eles são recursos altamente valiosos. Os próprios Abkhasianos estão obviamente certos em citar seus hábitos alimentares e de trabalho como fatore contribuintes em sua longevidade; na minha opinião, o postergamento, e mais tarde, o prolongamento de sua vida sexual provavelmente não tem nada a ver com ela. Seu clima é exemplar, o ar (especialmente para um Nova­iorquino) refrescante, sem ser significativamente diferente de outras áreas no mundo, onde a extensão da vida é mais curta. E enquanto algum tipo de seleção genética possa estar trabalhando, não existem informações suficientes para avaliar o fator genético na longevidade Abkhasiana. Minha própria visão é que os Abkhasianos vivem tanto por causa dos extraordinários fatores culturais que estruturam sua existência: a uniformidade e a certeza de ambos os comportamentos, individual e grupal, o "continuum" inquebrável da continuidade das atividades da vida, os mesmos jogos, o mesmo trabalho, a mesma comida, as mesmas necessidades sociais e pessoais, e o crescente prestígio que vem com o aumento da idade. Não existe melhor caminho para compreender a importância desses fatores culturais do que considerar, por um momento algumas características prevalentes da sociedade americana. São dadas às crianças tarefas para mante-las ocupadas, mas elas e seus pais sabem que não existe necessidade real no trabalho que realizam; mesmo como adultos, somente uma pequena percentagem de americanos têm o privilégio de sentir que seu trabalho é essencial e importante. Os velhos, quando não simplesmente vegetam, fora das vistas e fora das mentes, mantêm-se ocupadas com "bingo" e jogos de azar eletrônicos. Os americanos seriam versáteis, algumas vezes beneficamente, ao procurar por sinais de permanência, o que indicaria que suas vidas teriam algum sentido. Será que os americanos podem aprender algo da visão Abkhasiana acerca de povos longevos? Penso que sim. MEDICANDO-SE A SI MESMOS Os Abkhasianos praticam uma medicina folclórica bastante elaborada usando mais de 200 plantas nativas para curar uma grande variedade de doenças. Eles aplicam folhas de plantas para cicatrizar ferimentos agudos, pegam ranúnculos para sarampo e rubéola, usam poligonáceas como anti-coagulante e asafetida (também conhecida como "Estrume do diabo") como anti-espasmódico. Quando tudo falha, um médico é chamado e o Abkhasiano idoso é levado para o hospital, mas sempre na expectativa, inclusive a sua própria de que ele irá se recuperar. Eles nunca expressam uma visão fatalista do tipo: "Bem, o que você espera nesta idade?" Doença simplesmente não é considerada normal e natural. Para quem deseja conhecer belas paisagens da Abkhazia, assim como um pouco de sua história, cultura e hábitos alimentares, recomendamos visitar os links abaixo: 

    http://www.youtube.com/watch?v=cYGyyuxRPws 
    http://www.youtube.com/watch?v=WUlSubrJkAU#t=190 
    http://www.youtube.com/watch?v=DL8SHF6EHQw