segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Zoe - Disaster Girl
A foto da Disaster Girl (algo como "Garota Desastre", em inglês) – como ficou conhecida na web –foi tirada por Dave Roth em janeiro de 2004, em Mebane, no estado americano da Carolina do Norte. No dia, o corpo de bombeiros estava fazendo um treinamento em um incêndio real a poucos metros de sua casa.Enquanto observava a casa em chamas, o rapaz chamou sua filha, Zoe,para posar na para fotografia sorrindo com as labaredas e os bombeiros ao fundo. A partir de então, internautas do mundo todo passaram a criar montagens mostrando acidentes com a menina na frente,
olhando para a câmera.
Surgia, então, uma das imagens mais famosas da internet. Um meme!
Disaster Girl - Uma das imagens mais famosas da internet.
A Disaster Girl Hoje em Dia
Atualmente, a pequena Zoe já não é mais tão pequena.
De acordo com o álbum digital da família, a Zoe está
agora com 14 anos e ainda se diverte com a fama que conquistou.
Num tá fácil pra ninguém...
Pomba libertada pelo papa é atacada por gaivota e corvo
É... a vida não tá fácil pra ninguém!
Na sua tradicional pregação pública do Angelus, no domingo, 26/01/14, acompanhado por crianças o papa Francisco libertou duas lindas pombas brancas.
Até aí, nenhuma novidade, já que o gesto é muito comum mundo afora.
O que ninguém esperava é que - assim "do nada" - aparecessem uma gaivota e um corvo para atacar as duas aves recém-liberadas.
A pobrezinha atacada pela gaivota só perdeu algumas penas, mas a outra perseguida pelo corvo levou muitas bicadas e não se sabe o seu destino.
Veja a sequência da "batalha aérea" nas fotos abaixo.
Mas há uma mensagem não programada no acontecimento. Uma mensagem visual. O gesto da soltura
das pombas possui um significado especial para os católicos. A pomba branca, em si mesma é outro símbolo carregado de significados. A cena é de um palestrante acompanhado de crianças que diante de uma multidão realiza um gesto que seria reconhecido universalmente. Muitos cerimoniais ao redor do mundo, alguns de caráter não-religiosos, já repetiram tais gestos. Não é necessário ser um teólogo para interpretar os símbolos tomados por empréstimo em milhares de propagandas e anúncios, em diversos contextos culturais. Temos um símbolo que foi perseguido por predadores. Temos uma mensagem que quase foi destruída pela invasão de terceiros. Temos nas cenas do evento religioso um gesto que evoca ternura quase transformado numa pequena tragédia, ainda que não anunciada. Quando um gesto simbólico é mudado, nós temos imediatamente uma nova leitura. Nós lemos a diferença entre um sorriso e um olhar de medo, entre o ato de estender a mão para cumprimentar um amigo e a diferença entre a mão estendida sem encontrar outra mão que repita o gesto. Percebemos mudanças nas musicas, e conseguimos decifrar com muita facilidade uma expressão que é colocada a margem de um discurso. Uma palavra não dita ou uma aleração na entonação de uma palavra pode mudar drasticamente o significado de um discurso.
Nós vemos diante dos nossos olhos uma mensagem ser escrita e reescrita por uma inusitada situação. E a nova leitura é dramaticamente diferente.
Vivemos num mundo que nos sinaliza mudanças espirituais, materiais, sociais e financeiras. Vivemos num mundo em que vemos pombas sendo perseguidas por gaivotas e por corvos todos os dias. O que era pra ser festa transformado em um espetáculo macabro. Vemos coisas feitas com inocência, mas frágeis diante de situações mais complicadas, não tão inocentes e mortais. Se uma criança avistasse a cena iria ficar com pena das pombinhas e perguntar porque que as avezinhas não tinham amigos mais fortes que pudessem enxotar as rabugentas. Há uma mensagem fácil de ser lida no acontecimento. E não um mistério a ser decifrado.
Vivemos num mundo em que intenções não são o bastante. Vivemos num mundo onde há uma guerra invisível acontecendo em cada coração humano. Não é um presságio ou mal agouro, como ato de supersticiosos o que vemos acontecer. Não é uma profecia sobre a queda do Papado ou sobre o fim da humanidade o que a cena representa. É um retrato pintado sobre o que acontece hoje nos tribunais, nas cadeias, nos relacionamentos, nos bancos, na esfera política, na esfera administrativa, nas relações de trabalho e até mesmo, em situações espirituais.
Sim, há uma mensagem que foi pregada pela confusão dos pássaros.
E não é uma mensagem de alegria.
Antes, um alerta.
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
She. Ela - poesia da Welington Corporation
In tribute to the women who need a brother and a friend had the misfortune to meet with wild beasts. In honor of the girls who lost their lives in the hands of those who should love them and protect them. In honor of mothers and daughters of all the earth, which God will hold man responsible for their safekeeping.
In special tribute to:
Aesha
Giuliana Vallone,
Aarushi Talwar
Victoria Soto
Kelly Fleming
Cassie Bernall
Mariane Wallau Vielmo
Anastasia Nikolaevna Velikaya Knyaginya
Savita Halappanavar
Jyoti Singh Pandey
Lauren Townsend
She
She ran by infamous uncertain as the north wind.
Your silver cane fell from her hands as she descended of the immensity.
Seeing the flames that burned your village and having their bleary eyes by black smoke.
She landed solemn, among all its heights, leaving behind a groundswell of sand.
She ran eagerly turning the glowing ground into glass beneath your feet.
All the things that she knew was among the ashes.
Everything .. was burning ...
All things that emit music before this moment , now only is crackle.
Amid the blaze, she entered.
Amid the flames, with which she did not care,
Everything she touched, turned in burning coal
In your birthplace
All your memories now made ashes
She did not know which fate of the family that created or which fate of their parents.
Still buzzing from the world by stellar explosions
When other burst of blue ray,
another damn blue ray.
other blue ray swept with her wind, almost storm
what remained of it was his.
No floor
only there was a deep as the abyss Valley
who now stood
beneath their feet.
She ruminated your cravings,
of intense anger,
She still glowed,
Inside the blue ray.
When she looked up,
there was a clouded sky,
And beyond the thick clouds,
she looked at the sky
His eyes firmed around the universe
And beyond the infinite,
Only then, the ships she sighted ...
Were as many as one might imagine
Giants that gave off rays in the dark.
Then the eyes of those who ordered the destruction
Faced with larger screens as the imagination
Target at tiny point, that point that was immovably
point that have no floor, no floor or wrongly
that not allowed himself to fall into the abyss.
She was quietly
She gnashed their teeth
Then her face like a statue, lost all color
Stretched his fingers adorned with three rare gems
And the cane that had fallen earlier in this poetry,
to her hands it returned.
turned it around her, and
breathing menacingly
Shouted so hard that even the air around she, exploded.
The warriors in their ships with terrifying costumes,
They felt fear
The fear that your warlike civilization
believed no longer existed
She climbed to the sky in spiral movement,
ripping thick clouds,
until there was nothing.
Wrapped in mixtures of blue, red and turquoise.
front of the squad, innumerable ships
She stood still.
As if looking for anything, she watched them.
As if the ships did not exist, she despised the
Looking as if they were dead.
The flagship closed with force your fields
That protected by ships were positioned around
Power turbines bound in an instant
Half of the galaxy was then lit.
Giant rays invaded outer space
Invaded by forces that nobody never be
had imagined before.
She then saw, ships ganging
And the captains stared at their screens
The more focused the more your face is presented,
Full of contrasts,
Visible face like a flower
She fixed her eyes multicolored eyes front of viewers
And without giving any warning, without waving, without prompting,
dove into the invincible fleet,
The lieutenants laughed, all of them!
And mocked her the cosmic rowers!
They bet each other gunsmiths,
Asking them how much she could approach the energy shields of stars without her coming to burn.
In a thousand years no ship had been hit,
no ship of that fearsome squad.
The smallest of all your ships,
does not deviate or would turn from stars
Star near him it would become dwarfs stars
or even a black hole
When she came there left behind broken shells,
When she got there broke upon their turbines
As she passed by they broke up their barriers
When finished go through them, their flagship was a dead carcass.
The glorious spaceship that among a thousand ships was regarded as the most powerful
A shout of terror passed from mouth to mouth the people saying never know fear.
When the fight ended, All that was left of is the craft pieces
When she landed, descending from the heavenly heights,
She not injured
She screamed into the abyss and he obediently closed himself.
Landed on a hill ... then knelt on the grave of his parents.
Raised his silver cane and then cried.
Nailed it between the stones and he lit
While there is the live it still shine
Even amid the rain of small grains
grains of spacecraft
Who will fall for many years
on his wounded planet
Ela correu infame, incerta como o vento norte.
O seu bastão caiu de suas mãos, enquanto ela
da imensidão desceu.
Ao ver as chamas que queimavam sua vila,
ao ter os olhos turvos por negra fumaça.
Ela pousou solene, dentre as suas alturas todas,
Deixando atrás de si, um vagalhão de areia.
Ela correu ansiosa, transformando em vidro
incandescendo, a terra após os seus pés.
Tudo que conhecera, jazia entre as cinzas.
Tudo que acostumara
contemplar ao amanhecer, luzia...
Tudo o que emitia musica,
agora crepitava.
Em meio ao fogaréu, que adentrou.
Em meio as chamas com as quais não se importou,
Tudo que ela tocava, virara brasa viva
Na casa onde um dia, ela havia nascido
Todas as suas lembranças, agora feitas cinza
E não sabia,
Da família que a criara
Qual destino de seus pais.
Ainda zunia o mundo, por entre explosões estelares
Quando rebentou,
outro raio azul
outro maldito raio azul.
Varrendo com seu vento, quase tempestade,
aquilo que sobrara do que era seu.
Já não havia piso, não havia chão,
um vale tão profundo como o abismo
agora se erguia
ainda que tombado,
abaixo de seus pés.
Ela que amargava ansias,
de uma ira intensa,
Ainda incandescia,
daquele raio azul.
Quando olhou para cima,
havia um céu turvado,
E além das nuvens espessas,
ela olhou ao léu.
Seus olhos se firmaram ao redor do mundo
E no infinito além,
Só então,
As naves avistou...
Eram tantas quantas se podia imaginar
Gigantes que soltavam raios na escuridão.
Olhos dos que ordenaram tal destruição
Diante de telas maiores que a imaginação
Miravam no ponto minúsculo, que era inamovível
E que sem piso, chão ou mesmo razão
não se permitira cair.
Ela que já nada dizia,
Só rangia os dentes
Ai, seu rosto como de estátua
perdeu a cor
Esticou seus dedos adornados com três jóias raras
E o bastão que era dela,
Caído no início da poesia,
para sua mão,
retornou.
Girou-o perto a si, e sorvendo ameaça.
Gritou com tanta força,
que até o ar explodiu.
Guerreiros de suas naves,
em trajes aterrorizantes,
pressentiram o medo
Que belicosa civilização,
cria não mais existir.
Ela subiu em espiral,
rasgando as espessas nuvens,
até não haver nada
Envolta em mesclas de azul, vermelho e turqueza.
diante da esquadra,
que era inumerável
Ela então parou.
Como se olhasse o nada, Ela as fitou.
Como se não existissem, Ela as desprezou
Como se estivessem mortos.
A nau capitanea se vedou com escudos
As naves protetoras se posicionaram todas
Turbinas de energia se ligaram num instante
Metade da galáxia então se iluminou.
Raios gigantescos invadiram o espaço
Forças que jamais nenhum ser imaginou.
Ela então viu, as tais naves se agrupando
E os capitães a fixaram em seus visores
Quanto mais focavam, mais seus rosto se fazia,
Pleno de contrates,
Tão visivel como a flor
Ela fixou os seus olhos multicores,
Nos olhos atrás do visores
E sem dar aviso,
Sem aceno,
Sem alerta,
sobre a esquadra invencível,
mergulhou.
Riram os tenentes todos
e zombaram os remadores cósmicos
Apostaram entre si armeiros,
Perguntando o quanto,
poderia dos escudos de energia de estrelas,
Aproximar-se sem que viesse a queimar.
Em mil anos nunca fora atingida,
Nave alguma da temível esquadra.
A menor de todas, sequer se desviara
De estrelas que perto dela se tornaram
Estrelas anãs ou até mesmo buraco negros
Quando ela entrou, deixou para trás escudos,
Quando ela chegou, quebraram-se as turbinas
Quando ela passou, romperam-se as barreiras
Quando terminou a nave capitanea
Era uma sobra de uma carcaça
Aquela que entre mil
Era a mais poderosa
O grito de terror passou de boca em boca
Do povo que dizia
Nunca conhecer o medo.
Quando acabou.
Tudo o que sobrou
Eram pedaços
Quando ela pousou,
Descendo das alturas celestes,
Nem sequer se chamuscara
Ela gritou para o abismo
E ele obediente,
se fechou.
Pousou sobre sua colina
Então se ajoelhou
Sobre o túmulo de seus pais.
Levantou o seu bastão e então chorou.
Cravou entre as pedras
E ele se iluminou
Enquanto houver vida
Ele ainda brilhará
Mesmo em meio a Chuva
De pequenos grãos
Feitos de astronaves
Que por muitos anos
Sobre seu ferido planeta
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
Beautiful Faith Statement
Wonderfull!
Navegando pela Web encontrei um site de uma igreja em algum lugar desses da terra. Especificamente Califórnia nos Estados Unidos. Com uma profunda declaração de fé.
Com uma belissima declaração de fé. A declaração de fé é uma lista resumida dos principais pontos sobre o qual se desenvolverá o ministério de uma determinada denominação. Ela concede uma idéia sobre como uma denominação apresentará sua visão sobre o Evangelho e como ela entende a atuação de Deus, a operação do Espírito Santo nas suas reuniões e aspectos relacionados ao seu Poder e Autoridade, curas, dons espirituais, etc.
Podemos imaginar o dia a dia de uma determinada igreja pela leitura de sua declaração, desde que ela seja exercida e vivida.
Browsing the web I found a site of a church somewhere such land. Specifically California in the United States. With a profound statement of faith.
With a beautiful statement of faith. The declaration of faith is a brief list of the main points on which to develop the ministry of a particular denomination. It gives an idea about how a name will present his view of the Gospel and how she understands the working of God, the operation of the Holy Spirit in their meetings and aspects related to its power and authority, healing, spiritual gifts, etc..
We can imagine the daily life of a particular church by reading his statement, provided it is exercised and lived.
Leaves Of Healing Tabernacle
9420 Lurline Ave. Unit D
Chatsworth, CA 91311
Our Faith Statement defines our beliefs and confidence in God's Word; upon which we base our teaching, our actions and our lifestyle.
1. We believe that in the beginning, God created the heavens and the earth. Lucifer, formerly, an anointed archangel, fell from heaven in rebellion, becoming Satan, our adversary, deceiving the first man and woman, Adam and Eve, who were created to have dominion on the earth. They fell into sin and brought the curse of death on the human race.
2. We believe that Jesus, the Christ, the Messiah, died for all sinners on the cross, rose from the dead, redeeming His people from the curse of death from the sin in the Garden and established His church (Jews and gentiles) on the earth; He will reign as Lord of Lords and King of Kings in the New Jerusalem forever and ever!
3. We believe that according to the Word of God we are spiritually born again, converted from the power of sin to the power of God by the Holy Spirit, who lives in us and are forgiven by our confession of, "Jesus Christ is Lord."
4. We believe that we are forgiven by Christ' shed blood on Calvary's cross and when we sin, if we confess our sins to Him, He is faithful to forgive us and cleanse us from all unrighteousness.
5. We believe that we are more than conquerors through Jesus Christ who has defeated Satan, sin, sickness and in His death, ascension and resurrection and has given us His Holy Spirit power to reign and overcome.
6. We believe, as followers of Jesus, we love, study and pray His Word and walk in obedience to Him.
7. We believe we are called to love God with all our heart and love His people.
8. We believe in the entirety of the Word of God, the baptism in water, the baptism with the Holy Spirit and the gifts of the Holy Spirit are in operation today to lead us closer to Jesus, to heal us, to know Him and to make His Name known!
9. We are people of faith in the Living God, in His only begotten Son, Jesus, the Christ, and in His Holy Spirit, one God who unites us in fellowship to edify and equip the people of God in their calling as apostles, prophets, evangelists, pastors and teachers.
1. Acreditamos que, no princípio, Deus criou os céus ea terra. Lúcifer, anteriormente, um arcanjo ungido, caiu do céu em rebelião, tornando-se Satanás, o nosso adversário, enganando o primeiro homem e a primeira mulher, Adão e Eva, que foram criados para ter domínio sobre a terra. Eles caíram em pecado e trouxeram a maldição da morte sobre a raça humana.
2. Nós acreditamos que Jesus, o Cristo, o Messias, morreu por todos os pecadores na cruz, ressuscitou dos mortos, redimindo Seu povo da maldição da morte do pecado no Jardim e estabeleceu a Sua Igreja (judeus e gentios) sobre a terra e Ele reinará como Senhor dos Senhores e Rei dos Reis na Nova Jerusalém para todo o sempre!
3. Acreditamos que de acordo com a Palavra de Deus que aquele que nasce de novo espiritualmente, é convertido a partir do poder do pecado para o poder de Deus pelo Espírito Santo, que habita em nós, e que nossos pecados são perdoados por nossa confissão de que Jesus Cristo é o Senhor.
4. Acreditamos que somos perdoados por Cristo através do sangue derramado na cruz do Calvário e quando pecamos, se confessarmos os nossos pecados a Ele, Ele é fiel para nos perdoar e nos purificar de toda injustiça.
5. Acreditamos que somos mais do que vencedores, por meio de Jesus Cristo, que derrotou Satanás, o pecado e a doença por sua morte, ressurreição e ascensão. Concedendo-nos assim o Seu poder do Espírito Santo para reinar e vencer.
6. Acreditamos que, como seguidores de Jesus, devemos amá-lo, estudar e orar a Sua Palavr e andar em obediência a ele.
7. Acreditamos que somos chamados a amar a Deus com todo o nosso coração e a amar ao Seu povo.
8. Acreditamos na totalidade da Palavra de Deus, no batismo na água, no batismo com o Espírito Santo e nos dons do Espírito Santo que estão em operação hoje para nos levar mais perto de Jesus, para nos curar, para que o conheçamos e para fazer Seu Nome conhecido!
9. Somos pessoas de fé no Deus vivo, em seu Filho unigênito - Jesus o Cristo, e com fé em Seu Espírito Santo, com fé num só Deus, que nos une em comunhão com Ele, para edificar e equipar o povo de Deus em seu chamado como apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres.
2. Nós acreditamos que Jesus, o Cristo, o Messias, morreu por todos os pecadores na cruz, ressuscitou dos mortos, redimindo Seu povo da maldição da morte do pecado no Jardim e estabeleceu a Sua Igreja (judeus e gentios) sobre a terra e Ele reinará como Senhor dos Senhores e Rei dos Reis na Nova Jerusalém para todo o sempre!
3. Acreditamos que de acordo com a Palavra de Deus que aquele que nasce de novo espiritualmente, é convertido a partir do poder do pecado para o poder de Deus pelo Espírito Santo, que habita em nós, e que nossos pecados são perdoados por nossa confissão de que Jesus Cristo é o Senhor.
4. Acreditamos que somos perdoados por Cristo através do sangue derramado na cruz do Calvário e quando pecamos, se confessarmos os nossos pecados a Ele, Ele é fiel para nos perdoar e nos purificar de toda injustiça.
5. Acreditamos que somos mais do que vencedores, por meio de Jesus Cristo, que derrotou Satanás, o pecado e a doença por sua morte, ressurreição e ascensão. Concedendo-nos assim o Seu poder do Espírito Santo para reinar e vencer.
6. Acreditamos que, como seguidores de Jesus, devemos amá-lo, estudar e orar a Sua Palavr e andar em obediência a ele.
7. Acreditamos que somos chamados a amar a Deus com todo o nosso coração e a amar ao Seu povo.
8. Acreditamos na totalidade da Palavra de Deus, no batismo na água, no batismo com o Espírito Santo e nos dons do Espírito Santo que estão em operação hoje para nos levar mais perto de Jesus, para nos curar, para que o conheçamos e para fazer Seu Nome conhecido!
9. Somos pessoas de fé no Deus vivo, em seu Filho unigênito - Jesus o Cristo, e com fé em Seu Espírito Santo, com fé num só Deus, que nos une em comunhão com Ele, para edificar e equipar o povo de Deus em seu chamado como apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres.
Body maps show where emotions go
Gut feelings? Cold feet? Body maps show where emotions go
Where is the love? Experiments with some 700 people in Scandinavia and Taiwan reveal universal locales for emotions from anger to happiness to pride and shame.
(Credit: Riitta Hari, Lauri Nummenmaa, Enrico Glerean, and Jari Hietanen)
Chances are, these emotions are making you feel physical sensations in the same parts of your body that others feel them in their bodies, according to new research published this week in the Proceedings of the National Academy of Sciences.
In experiments with 701 participants from Sweden, Finland, and Taiwan, two silhouettes of bodies were paired with facial expressions, stories, emotional words, or movies, and the participants were asked to color the regions of body images where they felt increasing (in yellow) or decreasing (in blue) sensation while viewing the stimuli. Black would indicate no change in sensation.
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What's interesting, the researchers write, is that this self reporting was universally consistent across cultures and genders. Different emotions were, in fact, consistently associated with what the Finnish researchers call "bodily sensation maps" across the range of experiments: "We propose that emotions are represented in the somatosensory system as culturally universal categorical somatotopic maps."
And while each emotion generated its own distinct map of bodily sensation (see above), some of the maps show considerable overlap. Anger and fear, for instance, are associated with heightened sensation in the chest, while sadness and depression share a drop in sensation in the legs and feet.
The only emotion to show an increase in sensation pretty much across the body -- so to speak -- is happiness (love comes closest), while the only to show no increase in sensation anywhere is depression, giving new (if unnecessary) justification to the name describing the condition.
Now, what to do with the maps? The researchers say they hope to continue to develop and fine-tune them so that they can ultimately serve as biomarkers that help us better identify -- not to mention understand and treat -- a range of emotional disorders.
Elizabeth Armstrong Moore
Elizabeth Armstrong Moore is based in Portland, Ore., and has written for Wired, The Christian Science Monitor, and public radio. Her semi-obscure hobbies include climbing, billiards, board games that take up a lot of space, and piano.
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
Porque eles vivem até os 100 anos ou mais em ABKHASIA - Abkhazian longevity
Abkhazian longevity
- In this revolutionary book, bestselling author John Robbins presents us with a bold new paradigm of aging, showing us how we can increase not only our lifespan but also our health span. Through the example of four very different cultures that have the distinction of producing some of the world's healthiest, oldest people, Robbins reveals the secrets for living an extended and fulfilling life in which our later years become a period of wisdom, vitality, and happiness. From Abkhasia in the Caucasus south of Russia, where age is beauty, and Vilcabamba in the Andes of South America, where laughter is the greatest medicine, to Hunza in Central Asia, where dance is ageless, and finally the southern Japanese islands of Okinawa, the modern Shangri-la, where people regularly live beyond a century, Robbins examines how the unique lifestyles of these peoples can influence and improve our own.Bringing the traditions of these ancient and vibrantly healthy cultures together with the latest breakthroughs in medical science, Robbins reveals that, remarkably, they both point in the same direction. The result is an inspirational synthesis of years of research into healthy aging in which Robbins has isolated the characteristics that will enable us to live long and - most important - joyous lives. With an emphasis on simple, wholesome, but satisfying fare, and the addition of a manageable daily exercise routine, many people can experience great improvement in the quality of their lives now and for many years to come. But perhaps more surprising is Robbins' discovery that it is not diet and exercise alone that helps people to live well past one hundred. The quality of personal relationships is enormously important. With startling medical evidence about the effects of our interactions with others, Robbins asserts that loneliness has more impact on lifespan than such known vices as smoking. There is clearly a strong beneficial power to love and connection.Chapter 1People don't grow old. When they stop growing, they become old.-AnonymousIn the early 1970s, National Geographic magazine approached the world-renowned physician Alexander Leaf, asking him to visit, study, and write an article about the world's healthiest and most long-living people. Dr. Leaf, a professor of clinical medicine at Harvard University and Chief of Medical Services at Massachusetts General Hospital, had long been a student of the subject and had already visited and studied some of the cultures known for the healthy lives of their elderly people. Now, National Geographic commissioned him to continue these travels and investigations and to share with the world his observations and comparisons of those areas of the planet which were famous for the longevity and health of their inhabitants. It was a time, unlike today, when these regions and their cultures were still somewhat pristine.As a scientist, Dr. Leaf did not believe in a mythical fountain of youth in which anyone can bathe and be miraculously restored to eternal youth; nor did he believe in magic potions that can instantly heal all afflictions. But he did believe it was possible that there existed certain places on earth where people actually lived longer and healthier lives than is considered normal in the modern West. His goal was not to identify the oldest living individual, but rather to locate and study those societies - if they did in fact exist - where a large percentage of elder citizens retained their faculties, were vigorous, and enjoyed their lives. Rather than being interested in mythology or panaceas, his goal was to understand the key factors that influence human prospects for long and healthy life.Dr. Leaf undertook a series of journeys that he subsequently described in an influential series of articles that appeared in National Geographic magazine beginning in 1973. His writings were among the first authoritative efforts to bring practical medical knowledge and research to our desire to know what we can do to impact the future of our lives.When Dr. Leaf began his study and his travels, three regions of the world were famous for the longevity of their inhabitants: the valley of Vilcabamba in Ecuador, the Hunza region of Pakistan, and certain portions of the Caucasus mountains in what was then the Soviet Union. These three locales had long been the subject of claims that they were home to the longest living and healthiest people on earth. According to the stories swirling around these high mountainous regions, people in these communities often lived spectacularly long lives in vibrant health.Dr. Leaf and prizewinning National Geographic photographer John Launois traveled to these remote areas to meet, photograph, examine, and appraise for themselves the longevity and health of those who were reputed to be the world's oldest and healthiest people. Dr. Leaf listened to their hearts, took their blood pressure, and studied their diets and lifestyles. He watched them dance and saw them bathe in ice-cold mountain streams. He spoke with them about their daily lives, their hopes, their fears, their life histories. His goal was to separate fact from fallacy and determine the truth about longevity.Longevity in Abkhasia"Certainly no area in the world," Leaf wrote, "has the reputation for long-lived people to match that of the Caucasus in southern Russia." And in all the Caucasus, the area most renowned for its extraordinary number of healthy centenarians (people above the age of 100) was Abkhasia (pronounced "ab-KAY-zha"). A 1970 census had established Abkhasia, then an autonomous region within Soviet Georgia, as the longevity capital of the world. "We were eager to see the centenarians," Leaf said, "and Abkhasia seemed to be the place to do so."Abkhasia covers three thousand square miles between the eastern shores of the Black Sea and the crestline of the main Caucasus range. It is bordered on the north by Russia, and on the south by Georgia.Prior to Dr. Leaf's visit, claims had been widely circulated for life spans reaching 150 years among the Abkhasians. Just a few years earlier, Life magazine had run an article with photos of Shirali Muslimov, said to be 161 years old. In one of the photos, Muslimov was shown with his third wife. He told the reporter that he had married her when he was 110, that his parents had both lived to be over 100, and that his brother had died at the age of 134.Muslimov had passed away by the time of Leaf's studies. But a woman named Khfaf Lasuria had also been featured in the Life article. Leaf wanted to meet her, and he found her in the Abkhasian village of Kutol, where she sang in a choir made up entirely, he was told, of Abkhasian centenarians.I had a long talk with this diminutive - she stands not five feet tall - sprightly woman who claimed to be 141 years old. . . . Although she carried a handsomely carved wooden walking stick, her nimbleness belied need of it. Her memory seemed excellent. . . . She spoke lucidly and easily about events recent and past. At the age of 75 to 80 as a midwife she assisted more than 100 babies into the world. . . . She described the life of women: "Women had a very difficult time before the Revolution; we were practically slaves." And she ended our talk with a toast, "I want to drink to women all over the world . . . for them not to work too hard and to be happy with their families."Though he was greatly impressed by this elderly lady's charm and spirit, Leaf did not simply take her word for her age. To the contrary, he went to significant efforts to assess it objectively. Such a task is harder than it might sound, for there are no signs in the human body, like the annual rings of a tree, that tell us a person's age.After laborious investigations, Leaf concluded that Mrs. Lasuria was close to 130 years old. He wasn't certain about that, saying only that he had arrived at a degree of confidence and this was his best estimate. But he was sure of one thing. She was one of the oldest persons he had ever met.Everywhere he went in Abkhasia, Leaf met elders in remarkable health. The area seemed to warrant its reputation as the mecca of superlongevity. Like others who have studied the elders of Abkhasia, Leaf had colorful stories to tell. He wrote of one elder, nearly 100, whose hearing was still good and whose vision was still superb."Have you ever been sick?" Leaf asked.The elder thought for some time, then replied, "Yes, I recall once having a fever, a long time ago.""Do you ever see a doctor?"The old man was surprised by the question, and replied, "Why should I?"Leaf examined him and found his blood pressure to be normal at 118/60 and his pulse to be regular at 70 beats per minute."What was the happiest period of your life?" Leaf asked."I feel joy all my life. But I was happiest when my daughter was born. And saddest when my son died at the age of one year from dysentery."Among the others Leaf met were a delightful trio of gentlemen who, like many elderly Abkhasians, were still working despite their advanced age. They were Markhti Tarkhil, whom Leaf believed to be 104; Temur Tarba, who was apparently 100; and Tikhed Gunba, a mere youngster at 98. All were born locally. Temur said his father died at 110, his mother at 104, and an older brother just that year at 109. After a short exam, Leaf said that Temur's blood pressure was a youthful 120/84, and his pulse was regular at a rate of 69.The old fellows clowned around constantly, joking and teasing each other and Leaf. While he was checking pulses and blood pressures the other two would shake their heads in mock sadness at the one being examined, saying "Bad, very bad!" They never seemed to tire of friendly joking, always finding new ways to have fun. Leaf was impressed by their sharp minds, high spirits, and relentless sense of humor.Like many of the elders in Abkhasia, regardless of the weather, these men swam daily in cold mountain streams. One day, Leaf accompanied Markhti Tarkhil on his morning plunge and was astonished by the vitality and physical agility of the 104-year-old.9 It was a steep and rugged half-mile climb down from the road to the river, but Markhti moved with confident speed and agility. Seeing Markhti take off down the slope, Leaf, a physician coming from a society where elders have thin and fragile bones, was concerned that the older man might fall, and thought he should accompany Markhti down the hill and see to it that he didn't slip. But he was unable to do so, because he couldn't keep up with the pace of the far older man, who as it turned out never lost his footing. Later, Leaf learned from the regional doctor that there is no osteoporosis among the active elders, and that fractures are rare.When Markhti arrived at the riverbank, he stripped and waded out into the stream, immersing his entire body in the cold water. A young guide Leaf had brought with him from Moscow also stripped and began wading into the water, but immediately jumped out, exclaiming that the water was far too cold.After bathing in the cold water for some time, Markhti got out, dried himself off, put on his clothes, and proceeded to climb swiftly back up the rugged slope, with Leaf, who was a half-century younger and who considered himself physically fit, once again struggling to keep up.Are They Really That Old?After Leaf's articles in National Geographic appeared, however, a heated controversy developed over the validity of the ages claimed by some Abkhasians. When people say they are 140 or 150 years old, this naturally raises eyebrows. When the Soviet press announced that Shirali Muslimov was 168 years old, and the government commemorated the assertion by putting his face on a postage stamp, knowledgeable scientists around the world were skeptical. There is a reason that, until recently, The Guinness Book of World Records introduced its section on longevity with the warning: "No single subject is more obscured by vanity, deceit, falsehood and deliberate fraud than the extremes of human longevity." Currently, the longest fully documented and irrefutably authenticated age ever reached by a human being is 122, by a Frenchwoman named Jeanne Louise Calment.How old, in fact, are the oldest Abkhasians? No one knows with absolute certainty. In the days when these elders were born, probably less than one-tenth of 1 percent of the world's population was keeping written birth records. When birth records are lacking or questionable, as they are in almost all cases of people born prior to 1920 in regions like the Caucasus, contemporary researchers have had to be creative in developing methods to appraise the ages of elders. Many volumes have been written about the enterprising techniques that have been employed in the effort, and probably an equal number of scholarly volumes have been written critiquing these techniques. It has been a difficult task.Probably the foremost skeptic about the extremely old ages sometimes claimed for elders in the Caucasus was a geneticist from Soviet Georgia named Zhores A. Medvedev, an expert in the methodologies used in the effort to arrive at accurate age verifications in Abkhasia and elsewhere in the Caucasus. Medvedev's articles expressing his doubts received a great deal of attention when they were published in the scientific journal The Gerontologist shortly after Leaf's articles appeared in National Geographic. (Gerontology is the study of the changes and associated problems in the mind and body that accompany aging.) In these articles, Medvedev presented convincing evidence that the claims that people were regularly living past the age of 120 were not to be trusted.10 At the same time, though, he recognized that unusual longevity in the region was a genuine reality, and that the area was indeed home to an inordinate number of extremely healthy elders.As the controversy was unfolding, the legend of extraordinarily healthy and long-lived people in the Caucasus was being heavily promoted by U.S. corporations that manufactured and sold yogurt, attempting to connect the phenomenal longevity of people in the region to their consumption of yogurt. The Dannon yogurt company marketed a widely seen commercial showing a 110-year-old mother pinching the cheek of her 89-year-old son and telling him to eat his yogurt. This clever ad and others featuring Soviet centenarians were fabulously successful in the American market. They produced a generation of Americans who associated yogurt with extreme longevity, and who naïvely believed that people regularly lived to 140 and beyond in the Caucasus.Unfortunately, it was the inflated claims for supercentenarians living to extreme ages that got most of the attention in the 1970s and 1980s. What made Abkhasians so interesting to the Western world at the time was not their lifestyle and the wondrously healthy way they aged, but the exotic phenomenon of people supposedly living to unbelievable ages. When these extreme claims for superlongevity were found to be false, there was a regrettable tendency to dismiss everything about Abkhasian longevity as a hoax.My interest in longevity in Abkhasia, however, doesn't depend on whether any specific individuals have reached ages beyond 120. Perhaps none have, but I don't find the question to be particularly important. What makes these people fascinating to me is the fact that an extraordinary percentage of Abkhasians have lived to ripe old ages while retaining their full health and vigor. What I find remarkable is the high degree of physical and mental fitness commonly found among the elders in Abkhasia, and their obvious joy in life.About the AuthorWidely considered one of the world's leading experts on the dietary link between the environment and health, John Robbins is the author of the million-copy bestseller Diet for a New America. His work has been the subject of cover stories and feature articles in the San Francisco Chronicle, Los Angeles Times, The Washington Post, The New York Times, and People. Robbins has been a featured and keynote speaker at hundreds of major conferences including those sponsored by the Sierra Club and UNICEF, and is the recipient of many awards, including the Rachel Carson Award and the Albert Schweitzer Humanitarian Award. He is the founder of EarthSave International, a nonprofit organization dedicated to healthy food choices, preservation of the environment, and a more compassionate world. Robbins lives with his wife, Deo, their son, Ocean, and daughter-in-law, Michele, and their grand-twins River and Bodhi outside of Santa Cruz, California.Source: eNot AloneHealthy at 100, by John Robbins- See more at: http://abkhazworld.com/aw/abkhazians/who-are-they/659-abkhazia-ancients-of-the-caucasus#sthash.AhIX3Y4N.dpuf
- In this revolutionary book, bestselling author John Robbins presents us with a bold new paradigm of aging, showing us how we can increase not only our lifespan but also our health span. Through the example of four very different cultures that have the distinction of producing some of the world's healthiest, oldest people, Robbins reveals the secrets for living an extended and fulfilling life in which our later years become a period of wisdom, vitality, and happiness. From Abkhasia in the Caucasus south of Russia, where age is beauty, and Vilcabamba in the Andes of South America, where laughter is the greatest medicine, to Hunza in Central Asia, where dance is ageless, and finally the southern Japanese islands of Okinawa, the modern Shangri-la, where people regularly live beyond a century, Robbins examines how the unique lifestyles of these peoples can influence and improve our own.Bringing the traditions of these ancient and vibrantly healthy cultures together with the latest breakthroughs in medical science, Robbins reveals that, remarkably, they both point in the same direction. The result is an inspirational synthesis of years of research into healthy aging in which Robbins has isolated the characteristics that will enable us to live long and - most important - joyous lives. With an emphasis on simple, wholesome, but satisfying fare, and the addition of a manageable daily exercise routine, many people can experience great improvement in the quality of their lives now and for many years to come. But perhaps more surprising is Robbins' discovery that it is not diet and exercise alone that helps people to live well past one hundred. The quality of personal relationships is enormously important. With startling medical evidence about the effects of our interactions with others, Robbins asserts that loneliness has more impact on lifespan than such known vices as smoking. There is clearly a strong beneficial power to love and connection.Chapter 1People don't grow old. When they stop growing, they become old.-AnonymousIn the early 1970s, National Geographic magazine approached the world-renowned physician Alexander Leaf, asking him to visit, study, and write an article about the world's healthiest and most long-living people. Dr. Leaf, a professor of clinical medicine at Harvard University and Chief of Medical Services at Massachusetts General Hospital, had long been a student of the subject and had already visited and studied some of the cultures known for the healthy lives of their elderly people. Now, National Geographic commissioned him to continue these travels and investigations and to share with the world his observations and comparisons of those areas of the planet which were famous for the longevity and health of their inhabitants. It was a time, unlike today, when these regions and their cultures were still somewhat pristine.As a scientist, Dr. Leaf did not believe in a mythical fountain of youth in which anyone can bathe and be miraculously restored to eternal youth; nor did he believe in magic potions that can instantly heal all afflictions. But he did believe it was possible that there existed certain places on earth where people actually lived longer and healthier lives than is considered normal in the modern West. His goal was not to identify the oldest living individual, but rather to locate and study those societies - if they did in fact exist - where a large percentage of elder citizens retained their faculties, were vigorous, and enjoyed their lives. Rather than being interested in mythology or panaceas, his goal was to understand the key factors that influence human prospects for long and healthy life.Dr. Leaf undertook a series of journeys that he subsequently described in an influential series of articles that appeared in National Geographic magazine beginning in 1973. His writings were among the first authoritative efforts to bring practical medical knowledge and research to our desire to know what we can do to impact the future of our lives.When Dr. Leaf began his study and his travels, three regions of the world were famous for the longevity of their inhabitants: the valley of Vilcabamba in Ecuador, the Hunza region of Pakistan, and certain portions of the Caucasus mountains in what was then the Soviet Union. These three locales had long been the subject of claims that they were home to the longest living and healthiest people on earth. According to the stories swirling around these high mountainous regions, people in these communities often lived spectacularly long lives in vibrant health.Dr. Leaf and prizewinning National Geographic photographer John Launois traveled to these remote areas to meet, photograph, examine, and appraise for themselves the longevity and health of those who were reputed to be the world's oldest and healthiest people. Dr. Leaf listened to their hearts, took their blood pressure, and studied their diets and lifestyles. He watched them dance and saw them bathe in ice-cold mountain streams. He spoke with them about their daily lives, their hopes, their fears, their life histories. His goal was to separate fact from fallacy and determine the truth about longevity.Longevity in Abkhasia"Certainly no area in the world," Leaf wrote, "has the reputation for long-lived people to match that of the Caucasus in southern Russia." And in all the Caucasus, the area most renowned for its extraordinary number of healthy centenarians (people above the age of 100) was Abkhasia (pronounced "ab-KAY-zha"). A 1970 census had established Abkhasia, then an autonomous region within Soviet Georgia, as the longevity capital of the world. "We were eager to see the centenarians," Leaf said, "and Abkhasia seemed to be the place to do so."Abkhasia covers three thousand square miles between the eastern shores of the Black Sea and the crestline of the main Caucasus range. It is bordered on the north by Russia, and on the south by Georgia.Prior to Dr. Leaf's visit, claims had been widely circulated for life spans reaching 150 years among the Abkhasians. Just a few years earlier, Life magazine had run an article with photos of Shirali Muslimov, said to be 161 years old. In one of the photos, Muslimov was shown with his third wife. He told the reporter that he had married her when he was 110, that his parents had both lived to be over 100, and that his brother had died at the age of 134.Muslimov had passed away by the time of Leaf's studies. But a woman named Khfaf Lasuria had also been featured in the Life article. Leaf wanted to meet her, and he found her in the Abkhasian village of Kutol, where she sang in a choir made up entirely, he was told, of Abkhasian centenarians.I had a long talk with this diminutive - she stands not five feet tall - sprightly woman who claimed to be 141 years old. . . . Although she carried a handsomely carved wooden walking stick, her nimbleness belied need of it. Her memory seemed excellent. . . . She spoke lucidly and easily about events recent and past. At the age of 75 to 80 as a midwife she assisted more than 100 babies into the world. . . . She described the life of women: "Women had a very difficult time before the Revolution; we were practically slaves." And she ended our talk with a toast, "I want to drink to women all over the world . . . for them not to work too hard and to be happy with their families."Though he was greatly impressed by this elderly lady's charm and spirit, Leaf did not simply take her word for her age. To the contrary, he went to significant efforts to assess it objectively. Such a task is harder than it might sound, for there are no signs in the human body, like the annual rings of a tree, that tell us a person's age.After laborious investigations, Leaf concluded that Mrs. Lasuria was close to 130 years old. He wasn't certain about that, saying only that he had arrived at a degree of confidence and this was his best estimate. But he was sure of one thing. She was one of the oldest persons he had ever met.Everywhere he went in Abkhasia, Leaf met elders in remarkable health. The area seemed to warrant its reputation as the mecca of superlongevity. Like others who have studied the elders of Abkhasia, Leaf had colorful stories to tell. He wrote of one elder, nearly 100, whose hearing was still good and whose vision was still superb."Have you ever been sick?" Leaf asked.The elder thought for some time, then replied, "Yes, I recall once having a fever, a long time ago.""Do you ever see a doctor?"The old man was surprised by the question, and replied, "Why should I?"Leaf examined him and found his blood pressure to be normal at 118/60 and his pulse to be regular at 70 beats per minute."What was the happiest period of your life?" Leaf asked."I feel joy all my life. But I was happiest when my daughter was born. And saddest when my son died at the age of one year from dysentery."Among the others Leaf met were a delightful trio of gentlemen who, like many elderly Abkhasians, were still working despite their advanced age. They were Markhti Tarkhil, whom Leaf believed to be 104; Temur Tarba, who was apparently 100; and Tikhed Gunba, a mere youngster at 98. All were born locally. Temur said his father died at 110, his mother at 104, and an older brother just that year at 109. After a short exam, Leaf said that Temur's blood pressure was a youthful 120/84, and his pulse was regular at a rate of 69.The old fellows clowned around constantly, joking and teasing each other and Leaf. While he was checking pulses and blood pressures the other two would shake their heads in mock sadness at the one being examined, saying "Bad, very bad!" They never seemed to tire of friendly joking, always finding new ways to have fun. Leaf was impressed by their sharp minds, high spirits, and relentless sense of humor.Like many of the elders in Abkhasia, regardless of the weather, these men swam daily in cold mountain streams. One day, Leaf accompanied Markhti Tarkhil on his morning plunge and was astonished by the vitality and physical agility of the 104-year-old.9 It was a steep and rugged half-mile climb down from the road to the river, but Markhti moved with confident speed and agility. Seeing Markhti take off down the slope, Leaf, a physician coming from a society where elders have thin and fragile bones, was concerned that the older man might fall, and thought he should accompany Markhti down the hill and see to it that he didn't slip. But he was unable to do so, because he couldn't keep up with the pace of the far older man, who as it turned out never lost his footing. Later, Leaf learned from the regional doctor that there is no osteoporosis among the active elders, and that fractures are rare.When Markhti arrived at the riverbank, he stripped and waded out into the stream, immersing his entire body in the cold water. A young guide Leaf had brought with him from Moscow also stripped and began wading into the water, but immediately jumped out, exclaiming that the water was far too cold.After bathing in the cold water for some time, Markhti got out, dried himself off, put on his clothes, and proceeded to climb swiftly back up the rugged slope, with Leaf, who was a half-century younger and who considered himself physically fit, once again struggling to keep up.Are They Really That Old?After Leaf's articles in National Geographic appeared, however, a heated controversy developed over the validity of the ages claimed by some Abkhasians. When people say they are 140 or 150 years old, this naturally raises eyebrows. When the Soviet press announced that Shirali Muslimov was 168 years old, and the government commemorated the assertion by putting his face on a postage stamp, knowledgeable scientists around the world were skeptical. There is a reason that, until recently, The Guinness Book of World Records introduced its section on longevity with the warning: "No single subject is more obscured by vanity, deceit, falsehood and deliberate fraud than the extremes of human longevity." Currently, the longest fully documented and irrefutably authenticated age ever reached by a human being is 122, by a Frenchwoman named Jeanne Louise Calment.How old, in fact, are the oldest Abkhasians? No one knows with absolute certainty. In the days when these elders were born, probably less than one-tenth of 1 percent of the world's population was keeping written birth records. When birth records are lacking or questionable, as they are in almost all cases of people born prior to 1920 in regions like the Caucasus, contemporary researchers have had to be creative in developing methods to appraise the ages of elders. Many volumes have been written about the enterprising techniques that have been employed in the effort, and probably an equal number of scholarly volumes have been written critiquing these techniques. It has been a difficult task.Probably the foremost skeptic about the extremely old ages sometimes claimed for elders in the Caucasus was a geneticist from Soviet Georgia named Zhores A. Medvedev, an expert in the methodologies used in the effort to arrive at accurate age verifications in Abkhasia and elsewhere in the Caucasus. Medvedev's articles expressing his doubts received a great deal of attention when they were published in the scientific journal The Gerontologist shortly after Leaf's articles appeared in National Geographic. (Gerontology is the study of the changes and associated problems in the mind and body that accompany aging.) In these articles, Medvedev presented convincing evidence that the claims that people were regularly living past the age of 120 were not to be trusted.10 At the same time, though, he recognized that unusual longevity in the region was a genuine reality, and that the area was indeed home to an inordinate number of extremely healthy elders.As the controversy was unfolding, the legend of extraordinarily healthy and long-lived people in the Caucasus was being heavily promoted by U.S. corporations that manufactured and sold yogurt, attempting to connect the phenomenal longevity of people in the region to their consumption of yogurt. The Dannon yogurt company marketed a widely seen commercial showing a 110-year-old mother pinching the cheek of her 89-year-old son and telling him to eat his yogurt. This clever ad and others featuring Soviet centenarians were fabulously successful in the American market. They produced a generation of Americans who associated yogurt with extreme longevity, and who naïvely believed that people regularly lived to 140 and beyond in the Caucasus.Unfortunately, it was the inflated claims for supercentenarians living to extreme ages that got most of the attention in the 1970s and 1980s. What made Abkhasians so interesting to the Western world at the time was not their lifestyle and the wondrously healthy way they aged, but the exotic phenomenon of people supposedly living to unbelievable ages. When these extreme claims for superlongevity were found to be false, there was a regrettable tendency to dismiss everything about Abkhasian longevity as a hoax.My interest in longevity in Abkhasia, however, doesn't depend on whether any specific individuals have reached ages beyond 120. Perhaps none have, but I don't find the question to be particularly important. What makes these people fascinating to me is the fact that an extraordinary percentage of Abkhasians have lived to ripe old ages while retaining their full health and vigor. What I find remarkable is the high degree of physical and mental fitness commonly found among the elders in Abkhasia, and their obvious joy in life.About the AuthorWidely considered one of the world's leading experts on the dietary link between the environment and health, John Robbins is the author of the million-copy bestseller Diet for a New America. His work has been the subject of cover stories and feature articles in the San Francisco Chronicle, Los Angeles Times, The Washington Post, The New York Times, and People. Robbins has been a featured and keynote speaker at hundreds of major conferences including those sponsored by the Sierra Club and UNICEF, and is the recipient of many awards, including the Rachel Carson Award and the Albert Schweitzer Humanitarian Award. He is the founder of EarthSave International, a nonprofit organization dedicated to healthy food choices, preservation of the environment, and a more compassionate world. Robbins lives with his wife, Deo, their son, Ocean, and daughter-in-law, Michele, and their grand-twins River and Bodhi outside of Santa Cruz, California.Source: eNot AloneHealthy at 100, by John Robbins
Não muito tempo atrás, na Vila de Tamish, na república Soviética de ABKHASIA, eu levantei meu copo de vinho para brindar um homem que não parecia ter mais de 70 anos. "Possa o senhor viver tanto quanto Moisés (120 anos)," eu falei. Ele não ficou muito satisfeito. Ele tinha 119.
Por séculos, os Abkhasianos e outros povos Caucasianos têm sido mencionados nas crônicas dos viajantes, surpresos com sua longevidade e boa saúde. Mesmo agora, ocasionalmente, jornais fazem reportagens nos Estados Unidos e em outros lugares (Nunca escondendo completamente certo ceticismo). Falam de Abkhasianos que reivindicam ter 120, algumas vezes 130 anos. Quando eu voltei de Abkhasia para Nova Iorque, mostrando fotografias e estatísticas, insistindo que tais estórias são reais, e também preocupada com o por que, meus amigos americanos invariavelmente respondiam com outra pergunta zombeteira, que continha sua própria resposta: " Iogurte?". De fato, não propriamente iogurte, mas os Abkhasianos bebem uma grande quantidade de creme de leite especial. Abkhasia é uma terra dura - Os Abkhasianos, expressam mais orgulho que ressentimento sobre isto, dizem que é um "repensamento" de Deus - Mas um muito bonito; se os Abkhasianos estão corretos sobre sua origem mística, Deus teve um segundo pensamento muito bom. Abkhasia é subtropical, acompanhando em sua costa o Mar Negro, de relevo alpino se alguém viaja do mar diretamente para trás, através de populosas terras baixas e vales, para a principal fileira das montanhas Caucasianas. Os Abkhasianos tem estado por lá, há pelo menos 1.000 anos. Por séculos eles foram boiadeiros numa terra infértil, más agora seus vales e contrafortes estão plantados com chá e tabaco, e eles retiram sua subsistência largamente da agricultura. São 100.000 Abkhasianos, o que não é a quinta parte da população total da autônoma República Abkhasiana, que é, administrativamente, parte da Geórgia, local de nascimento de Joseph Stalin; o resto da população é composta de Russos, Gregos e Georgianos. De qualquer modo, a maioria das pessoas do Governo são Abkhasianas, e ambos, a língua oficial e o estilo de vida através da Região, são Abkhasianos. A cidade de Sukhumi é a sede do Governo e a porta de chegada para navios carregados de turistas estrangeiros. Eles são frequentemente vistos pelas ruas da cidade, cuja população inclui relativamente poucos Abkhasianos. Mesmo aqueles que moram e trabalham na cidade tendem a considerar as vilas de suas famílias como realmente as suas casas. Nas vilas, 575 delas entre as montanhas e o mar, que atinge populações de algumas centenas a alguns milhares, a maioria dos Abkhasianos vive e trabalha em fazendas coletivas. A primeira vez que fui lá foi no verâo de 1.970 atendendo a um convite da Academia de Ciências da USSR. Os Abkhasianos foram fascinantes; eu voltei no verão passado e voltarei outra vez no próximo ano. Foi enquanto entrevistava pessoas que haviam participado dos primeiros esforços na civilização, que eu tomei consciência de um número não usualmente grande de pessoas, que atingiam a idade de 80 a 119 anos de idade, e ainda faziam parte da vida coletiva que eles ajudaram a organizar. Depois de passar meses com eles, eu ainda acho impossível julgar a idade dos mais velhos Abkhasianos. Sua aparência geral não nos dá uma pista: Você sabe que ele é velho por causa de seus cabelos grisalhos e das linhas de suas faces, mas têm eles 70 ou 107? Eu tentei adivinhar "70" para todos os velhos que eu encontrei na Abkhasia, e na maioria das vezes eu estava errada. É como se as mudanças fisicas e psicológicas que para nós evidencia processo de envelhecimento tinham, nos Abkhasianos, simplesmente parado num certo ponto. A maioria trabalha regularmente. Eles também foram abençoados com uma boa visão, e a maioria deles conserva os próprios dentes. A postura deles é incomumente ereta, mesmo em uma idade avançada, muitos andam mais de três quilômetros e meio por dia e nadam nas nascentes das montanhas. Eles aparentam saúde, e são pessoas bonitas. Os homens mostram-se fãs de enormes bigodes e são magros mas não frágeis. Existe um velho ditado que diz que quando o homem se deita de lado, sua cintura deve ser tão pequena que um cachorro possa passar por baixo dela. As mulheres têm cabelos escuros e também são esbeltas, de compleição clara e sorriso tímido. Não existe um número preciso para os idosos na Abkhasia, mas na vila de Dzhgerda, a qual eu visitei no verão passado, existiam 71 homens e 110 mulheres com idade entre 81 e 90 anos e 19 pessoas com mais de 91 - 15% da população da vila de 1.200 pessoas. E vale notar que esta extraordinária porcentagem não é o resultado de migração dos jovens: Os Abkhasianos, jovens e velhos, preferem estar onde estão, e raramente viajam, muito menos migram. Em 1.954, o último ano em que cifras totais foram conseguidas, 2,58% dos Abkhasianos tinham mais de 90 anos. Comparando grosseiramente as cifras por toda a União Soviética e os Estados Unidos foi de 0,1% e 0.4% respectivamente. Desde 1.932, que a longevidade dos Abkhasianos tem sido sistematicamente estudada em várias ocasiões por pesquisadores soviéticos e Abkhasianos e eu tive total acesso ao seus dados através do Instituto de Etnografia em Sukhumi. Estes estudos têm mostrado, em geral, que sinais de arterioesclerose, quando eles aparecem, foram encontrados em pessoas extremamente velhas. Um pesquisador que examinou um grupo de Abkhasianos com mais de 90 anos, achou que aproximadamente 40% de homens e 30% de mulheres tinham visão boa o suficiente para ler e enfiar uma agulha sem óculos, e mais de 40% tinha uma audição razoavelmente boa. Nâo existe nenhum caso de doença mental ou câncer nestes 19 anos de estudo de 123 pessoas com mais de 100 anos. Neste estudo que começou em 1.960 pelo Dr. G. M. Sichinava do Instituto de Gerontologia em Sukhumi, os idosos mostraram extraordinária estabilidade psicológica e neurológica. A maioria deles tinha uma clara recordação do passado distante, mas uma recordação não tão boa para eventos mais recentes. Alguns revertem este padrão, mas um grande número deles tem boa memória tanto para o passado distante quanto para eventos mais recentes. Todos possuiam boa orientação espaço-temporal. Todos mostraram um pensamento lógico e claro, e a maioria estimava de maneira correta suas capacidades físicas e mentais. Todos mostraram muito interesse nos negócios de suas famílias, nos eventos sociais e coletivos de suas comunidades. Todos eram ágeis, bem arrumados e limpos. Os Abkhasianos são raramente hospitalizados, exceto por desinterias e nascimentos. De acordo com os médicos que observaram seus trabalhos, eles são especialistas em tratar braços e pernas quebradas. Os séculos de equitação deram a eles as duas coisas: necessidade e prática. A visão dos Abkhasianos do processo de envelhecimento é clara a partir do seu próprio vocabulário. Eles não têm uma frase para "Pessoa velha"; os indivíduos acima de 100 anos são chamados de "Longevos". A morte, na visão dos Abkhasianos, não é o fim lógico da vida, mas algo irracional. Os idosos parecem perder forças gradualmente, "Murcham" em tamanho e finalmente morrem; quando isto acontece os Abkhasianos mostram seu pesar furiosamente, até mesmo violentamente. Para o restante do mundo descrença é a resposta à morte, não para os Abkhasianos, que se preocupam apenas com o quanto eles vivem. Brevemente não vai mais haver questões a respeito de sua longevidade. Todos os pesquisadores médicos tomam bastante cuidado na verificação das informações que recebem nas entrevistas. Alguns dos homens estudaram e serviram ao exército e os prontuários militares invariavelmente confirmam suas próprias contas. Muita documentação está incompleta simplesmente porque os Abkhasianos não tinham uma linguagem escrita funcional até depois da revolução Russa. Mas porque eles vivem tanto? Ausência de uma história escrita, e o período relativamente recente no qual estudos médicos e antropológicos estão sendo feitos, impedem uma resposta clara. A seleção genética é uma possibilidade óbvia. Constantes combates corpo a corpo durante muitos séculos da existência Abkhasiana pode ter eliminado a má visão, a obesidade e outros defeitos físicos, produzindo Abkhasianos mais saudáveis a cada nova geração. Mas falta documentação para comprovar para tal processo evolutivo. Quando perguntei aos próprios Abkhasianos a respeito de sua longevidade, eles disseram-me que vivem tanto por causa de suas maneiras de fazer sexo, trabalhar e comer. Os Abkhasianos, porque esperam viver muito e com saúde, sabem que é necessário ter elevada disciplina para conservar suas energias, inclusive a energia sexual, ao invés de agarrar tudo que lhes parece doce e disponível no momento. Eles dizem ser a norma que sua vida sexual regular não se inicie antes dos 30 anos para o homem, a idade tradicional do casamento. Era, há algum tempo, considerado indigno do homem um marido recém-casado exercer seus direitos sexuais na noite de núpcias. Caso sejam indagados sobre o que é feito para providenciar gratificações que substituam uma necessidade sexual normal antes do casamento, os Abkhasianos sorriem e dizem: "Nada", mas pode-se especular, que eles, como todo mundo, achem substitutos para a satisfação de um sexo saudável e heterossexual. Hoje em dia, alguns jovens casam-se em torno dos 20 anos em vez de esperar pela idade própria de 30 anos, para consternação dos mais idosos. Postergar a satisfação pode ser motivo de sorrisos, mas também é a expectativa de um prolongado prazer futuro, talvez até com mais proveito. Uma equipe médica que investigou a vida sexual dos Abkhasianos concluiu que muitos homens mantêm sua potência sexual além dos 70 anos, e 13,6% das mulheres continuam a menstruar depois dos 55 anos. Tarba Sit, 102, confiou-me que ele esperou até os 60 anos para se casar porque enquanto ele estava no exército "se divertira bastante". No momento atual, disse ele com alguma tristeza, "Eu tenho desejo por minha mulher, mas não tenho forças". Um de seus parentes teve nove filhos, sendo que seu filho caçula nasceu quando ele tinha 100 anos. Médicos obtiveram seu esperma quando ele tinha 119 anos, em 1.963, e ele ainda mantinha sua libido, bem como a potência sexual. A única ocasião em que a investigação médica achou discrepância nas idades, informada pelos Abkhasianos, foi quando alguns homens insistiram ser mais jovens do que realmente eram. Um deles disse ter 95 anos, mas sua filha tinha uma certidão de Batismo provando que ela tinha 81 anos, e outras informações indicavam que ele tinha realmente 108 anos. Quando foi confrontado com este dado ele ficou bravo e recusou-se a discuti-lo, pois estava para se casar. Makhti Tarkil, 104 anos, com quem eu falei na vila de Duripsh, disse que a explicação era óbvia tendo em vista um impedimento para o casamento: "Um homem é um homem até os 100 anos, você sabe ao que me refiro. Depois disso, bem, ele começa a ficar velho". A Cultura Abkhasiana, estipula um papel secundário e dependente para a mulher: Quando jovem, sua aparência é enfatizada, e quando casa, seu trabalho como dona de casa é sua tarefa principal. (Como em outros aspectos da vida Abkhasiana, o período que sucedeu a revolução trouxe novas chances e algumas mulheres agora trabalham em variadas profissôes; mas ainda o mais importante é manter a tradição, que ainda tem muita força entre este povo). Na criação das moças, o maior cuidado é torna-las o mais bonitas possível, de acordo com os parâmetros Abkhasianos. Para afinar a cintura e manter o busto pequeno, elas usam um espartilho em volta de suas cinturas e peitos; o colete é removido definitivamente no dia de sua noite de núpcias. Sua compleição deve ser esbelta, suas sobrancelhas finas; e porque têm uma testa grande é desejável que seus cabelos sobre as sobrancelhas sejam raspados, e para impedi-los de crescer usa-se emplastos de ervas. Elas devem também ser boas dançarinas. Virgindade é um requisito extremamente importante para o casamento. Se for provado que a mulher não é mais virgem o noivo tem o direito de levá-la de volta para a casa da família dela e pegar de volta os seus presentes de casamento. Ele sempre exercita este direito, devolvendo a noiva e anunciando para a família: "Peguem sua filha morta". E para ele, assim como para todos os homens disponíveis, ela está morta. Na sociedade Abkhasiana, ela fica tão desonrada com tal rejeição que se torna praticamente impossível conseguir um homem para se casar com ela. (Mais tarde, ela pode se casar com um viúvo mais velho ou algum outro homem menos desejável de uma vila distante). Quando é descoberto que a moça não é mais virgem, espera-se que ela nomeie o culpado. A moça usualmente cita o nome de um homem que tenha morrido recentemente para evitar que sua família queira uma revanche iniciando assim uma rixa sangrenta. Para os Abkhasianos casados e solteiros modéstia é algo imprescindível no seu comportamento, em todas as ocasiões. Existe entre eles um sentimento de grande desconforto e vergonha sobre qualquer tipo de manifestação sexual pública, mesmo quando se trata de uma manifestação de afeto. Um homem não deve tocar sua esposa, sentar perto dela, ou mesmo, conversar com ela na presença de pessoas estranhas. As axilas da mulher são consideradas zonas erógenas e nunca ficam expostas, exceto para seu marido. A mulher é uma estranha na casa da família do marido, sua presença sempre acarreta uma ameaça de que a lealdade de seu marido pela sua familia possa ser comprometida por sua paixão por ela. Na tradição Abkhasiana, uma mulher não pode nunca mudar seu vestido nem se banhar na presença de sua sogra, e quando o casal Abkhasiano está sozinho no seu quarto, eles mantêm a voz baixa para que a mãe de seu marido não os escute. Apesar dessas regras rigorosas, ou porque talvez elas sejam universalmente aceitas, sexo na Abkhasia é considerado uma coisa muito boa e prazeirosa quando estritamente privado. É feito também totalmente sem culpa, não é reprimido ou sublimado, substituído pela paixão pelo trabalho, arte ou misticismo religioso. Não existe mal que deva ser retirado do pensamento. É um prazer que deve ser regulado para o bem da própria saúde, como um bom vinho. Um Abkhasiano nunca é "Aposentado", um status desconhecido no pensamento desse povo. Desde o começo de sua vida até seu fim, o abkhaziano faz o que é capaz de fazer porque ele e os que estão à sua volta, consideram o trabalho vital. Ele tem suas próprias necessidades, e tal demanda vai diminuindo com a idade, mas o seu status na comunidade, apesar disso, não aumenta. Nos nove anos de estudo dos idosos Abkhasianos, Dr. Sichinava fez uma observação detalhada de seus hábitos de trabalho. Entre eles havia um grupo que incluiu 82 homens, a maioria deles trabalhava como camponeses desde os 11 anos e 45 mulheres que, desde a adolescência, trabalhavam em casa e ajudavam a tomar conta dos animais da fazenda. Sichinava observou que a carga de trabalho diminuiu consideravelmente entre as idades de 80 e 90 anos para 48 homens, e entre 90 e 100 para o resto. Entre as mulheres, 27 passaram a trabalhar menos entre 80 e 90 anos, e as outras diminuiram o trabalho depois de 90 anos. Alguns homens, pastores, param de seguir a manada que sobe a montanha e as campinas na primavera, e começaram a tomar conta das fazendas de criação de animais, depois dos 90 anos. Os fazendeiros começavam a trabalhar menos a terra, muitos paravam de arar a terra e de levantar cargas muito pesadas, mas continuavam capinando (apesar de ter de se abaixar), e fazem outros serviços. A maioria das mulheres paravam de ajudar no campo e algumas começavam a fazer menos trabalho doméstico. Em vez de servir à família inteira (uma familia Abkhasiana estende-se através de casamentos e pode incluir 50 ou mais pessoas), elas servem somente a si mesmas e às crianças; mas também alimentam as galinhas e fazem tricô. Dr. Sichinava também observou 21 homens e 7 mulheres com mais de 100 anos e notou que, em média, eles trabalhavam 4 horas por dia na fazenda coletiva, os homens capinando e ajudando com o milho, as mulheres enfileirando folhas de tabaco. Sob o sistema coletivo, membros da comunidade são livres para trabalhar em seus próprios jardins, mas são pagos por cada trabalho que fazem para a coletividade. O grupo de pessoas com mais de 100 anos, moradores da vila, observados pelo Dr. Sichinava, enquanto trabalhava para a coletividade, mantinha um horário que não chegava a 1/5 do horário do trabalhador jovem. Mas, mantinham seu próprio ritmo e trabalhavam mais calmamente, sem desperdício de movimentos, parando ocasionalmente para descansar. Em contraste, o trabalhador jovem trabalhava rapidamente, mas se mantinha mais tenso e competitivo. A competitividade no trabalho não é inerente à cultura Abkhasiana, mas é encorajada pelo governo soviético visando ao aumento da produção; retratos dos melhores trabalhadores são colocados nos escritórios das vilas coletivas. Ainda é muito cedo para dizer como esta mudança tão fundamental nos hábitos de trabalho afetará a longevidade Abkhasiana. Os persistentes Abkhasianos tem seus próprios heróis do trabalho: Kelkiliana Khesa, uma mulher de 109 anos, na vila de Otapi, foi paga por 49 dias de trabalho (cada dia equivale a 8 horas) durante um verão; Bozba Pash, um homem de 94 anos da mesma comunidade, trabalhou 155 dias em um ano, Minosyan Grigorii de Aragich, sempre é lembrado como um exemplo para os jovens, trabalhou 230 dias em um ano com 90 anos de idade. (A maioria dos americanos, quando se contam as férias e feriados, trabalha entre 240 e 250 dias por ano, sendo que em alguns casos menos de oito horas por dia). Tanto os profissionais médicos quanto o povo Abkhasiano, concordam que tais hábitos de trabalho têm uma grande parcela de responsabilidade na sua longevidade. Os médicos dizem que a maneira como os Abkhasianos trabalham ajuda a manter suas funções orgânicas em ótimo estado. Os Abkhasianos dizem que: "Sem descanso, um homem não pode trabalhar, sem trabalho, o descanso não fará nenhum bem." Tal atitude, apesar de não ser passível de medidas, pode ser tão importante como o próprio trabalho. Faz parte de um padrão de vida consistente: Quando ainda crianças, fazem o que são capazes de fazer, progressivamente do mais fácil ao mais difícil, e, quando envelhecem, a curva desce, mas é sempre mantida. Os idosos nunca são vistos sentados em cadeiras por longos períodos, passivos como vegetais. Eles fazem o que podem, e enquanto alguns consideram o sistema coletivo de trabalho uma forma de exploração, esse sistema permite que eles funcionem em seus próprios ritmos. Excesso de alimentação é considerado perigoso na Abkhasia, e pessoas gordas são tratadas como doentes. Quando os idosos vêm um jovem Abkhasiano, que esteja somente um pouco acima do peso, eles perguntam sobre sua saúde. "Um Abkhasiano não pode ficar gordo", dizem eles: "vocés podem imaginar a figura ridicula que farão montados em um cavalo?" Mas para tristeza dos idosos, os jovens comem muito mais do que seus pais e avós; cavaleiros leves, musculosos e ágeis não são mais necessáros na linha de defesa. A dieta Abkhasiana, como o resto de sua vida, é estável: pesquisadores constataram que pessoas com cem anos ou mais comem a mesma comida através de toda sua vida. Mostram poucas preferencias idiossincráticas, e não mudam sua dieta de maneira significativa, quando melhoram seu status econômico. A proteína que ingerem é 23% mais baixa do que a do trabalhador industrial na Abkhasia, e consomem duas vezes mais vitamina C; os trabalhadores industriais têm um índice maior de insuficiência coronária e um nível maior de colesterol no sangue. Os Abkhasianos comem sem pressa e com decoro. Quando recebem convidados, cada pessoa é brindada, com orgulho, por suas virtudes reais ou imaginárias. Tais refeições podem durar muitas horas, mas ninguém se importa, mesmo porque preferem suas refeições servidas mornas. A comida é cortada em pedaços pequenos, servida em pratos e comida com os dedos. Não importa a ocasião, os Abkhasianos pegam apenas pequenos pedaços de comida e mastigam-nos bem devagar, um hábito que estimula a produção de ptialina e maltase, assegurando uma digestão adequada dos carboidratos os quais formam a base da alimentação. E, tradicionalmente, não existe sobras na Abkhasia; mesmo o pobre dispõe das sobras dando para os animais, e ninguém sequer pensa em servir a uma visita uma comida requentada, mesmo que ela tenha sido feita há apenas poucas horas. Mas alguns jovens, talvez influenciados por costumes ocidentais, consideram tal prátic:a um desperdicio, mas a maioria dos Abkhasianos acha que uma comida feita há mais de um dia não é saudável. Os Abkhasianos comem relativamente pouca carne, talvez uma ou duas vezes por semana, e preferem frango, bife, cabrito e, no inverno, porco. Eles não gostam de peixe e, apesar de serem de fácil acesso, raramente o comem. A carne é sempre fresca e sangrenta e é grelhada ou cozida o minimo necessário para parar de sangrar ou, no caso do frango, até a carne ficar branca. Para os não Abkhasianos ela é dura, mas eles nâo tem problemas com isto. Nas três refeições, os Abkhasianos comem "abista", uma comida feita com milho amassado e cozida em água sem sal, que toma o lugar do pão. "Abista" é ingerida morna com pedaços de queijo de cabra feito em casa. Eles comem queijo diariamente, e também consomem em média, dois copos de creme-de-leite por dia. Quando comem ovos, o que não é frequente, eles são cozidos ou fritos com pedaços de queijo. Os outros gêneros de primeira necessidade na alimentação Abkhasiana incluem frutas frescas, especialmente uvas, vegetais frescos, que inclui cebolinhas, tomates, pepinos e repolho, uma grande variedade de pickles, e "baby lima beans" (tipo de feijâo regional), cozido bem devagar por horas, amassado e servido com molho de cebolas, pimentas, alho, suco de romã e pimenta. Esta mistura quente, ou uma variação dela, é colocada na mesa em uma travessa separada para qualquer um que deseje. Grande quantidade de alho também está sempre à mão. Apesar de serem os maiores fornecedores de tabaco para a União Soviética, poucos Abkhasianos fumam. Eu conheci uma fumante, uma mulher de mais de 100 anos, que fumava constantemente. Não bebem nem chá, nem café. Mas consomem um produto local, seco, vermelho como vinho de baixo teor alcoólico. Todos bebem, quase sempre em pequenas quantidades, no almoço e no jantar, e os Abkhasianos o chamam de "presente da vida". O açúcar encontra-se ausente de sua alimentação, embora o mel, produto local, seja usado. Dores de dentes são raras. As autoridades médicas soviéticas que examinaram os Abkhasianos e sua alimentação, sentem que ela acrescenta anos em suas vidas: o creme-de-leite e os pickles, e, provavelmente, o vinho, ajudam a destruir certas bactérias. Indiretamente, isso previniria o aparecimento de arteriosclerose, pensam alguns médicos. Em 1970, uma equipe de médicos soviéticos e o Dr. Samuel Rosen, de Nova York, um famoso cirurgião otorrino, comparou a audição dos Moscovitas e dos Abkhasianos, e concluíram que a alimentação Abkhasiana, pouca gordura saturada, grande quantidade de frutas e vegetais, também contribui para uma melhor audição. O molho "quente", o único item para o qual a maioria dos médicos diria nâo, é, aparentemente, evitado por alguns Abkhasianos. Embora os Abkhasianos atribuam sua longevidade ao seu trabalho, hábitos alimentares e sexuais, existe outro aspecto de sua cultura que impressiona: o alto grau de integração em suas vidas, o sentido de identidade grupal que dá a cada individuo um sentimento inabalável de segurança pessoal e continuidade e permite aos Abkhasianos adaptarem-se e ainda preservarem-se contra as mudanças de condições impostas pela sociedade em expansão na qual vivem. Este senso de continuidade em sua vida pessoal e nacional, é o que os antropólogos chamam de sua integração espacial e temporal. Sua integração espacial baseia-se em sua estrutura familiar. Tal estrutura, literalmente, cerca a vida dos Abkhasianos: regula as relações entre famílias, determina onde eles moram, define a posição da mulher e as regras do casamento. Após séculos da inexistência ou insuficiência de uma autoridade centralizada, o parentesco era o quadro referencial, e continua sendo. Parentesco na Abkhasia é um elaborado e complexo conjunto de relações baseados na linhagem paterna. No centro está a família, que se estende através do casamento de seus filhos. Também se incluem todas aquelas famílias que podem ser rastreadas a partir de um único progenitor, e, finalmente, todas aquelas pessoas com o mesmo sobrenome, mesmo quando o progenitor não tenha sido identificado. Como resultado, um Abkhasiano pode ser "parente" de alguns milhares de pessoas, muitas das quais ele não conhece. Eu descobri a permissividade das regras de parentesco quando meu amigo Amar, um Abkhasiano que me acompanhou de Sukhumi para a vila de Duripsh, me apresentou a um grande número de pessoas as quais chamava de irmãos e irmãs. Quando conheci mais de 20 "irmãos" perguntei: "Quantos irmãos e irmãs você tem?" "Nesta vila, 30," ele respondeu. "A contagem Abkhasiana é diferente da russa. Estas pessoas levam o nome de meu pai". Considerei sua explicação menos sério do que deveria. Mais tarde, quando manifestei admiração por um disco de um poeta épico Abkhasiano que eu havia escutado na casa de um dos "irmãos" de Amar, este, sem uma palavra, deu-me o disco de presente. "Amar, ele não é seu", eu disse. "Oh é sim. Esta é a casa de meu irmão", ele disse. Quando perguntei para o "irmão", ele disse: "Claro que ele pode dar a você. Ele é meu irmão". As relações consanguíneas e afins que formam a base da estrutura de parentesco são suplementadas por uma variedade de rituais nas relações, que envolvem obrigações para toda a vida e servem para construir o envolvimento humano do qual os Abkhasianos retiram seu extraordinário senso de segurança. De qualquer modo, não existe estilo alternativo de vida através do qual possam se rebelar; os Abkhasianos estão prontos para absorver outros na sua própria cultura. Durante minha visita, por exemplo, um homem cristão foi chamado para ser padrinho de uma criança maometana; todos dois eram Abkhasianos. Quando eu exprimi minha surpresa, foi dito a mim: "Não tem importância, nós queremos aumentar nosso circulo de parentes." A integração temporal da vida Abkhasiana é expressa em sua continuidade geral, na ausência de limitações na definição de condições de vida, como por exemplo: "desempregado", "adolescente", "alienado". Os Abkhasianos são amantes da vida, pessoas otimistas, e muito diferentes de muitos idosos "dependentes" nos Estados Unidos, que se sentem um peso para sua família e até para si próprios, eles aproveitam a perspectiva da continuação da vida. Um Abkhasiano de 99 anos, Akhba Suleiman da vila de Achandara, disse a seu médico, "Ainda não é tempo de morrer. Eu sou necessário para os meus filhos, meus netos e este mundo não é tão ruim, a menos que eu não possa mais revolver a terra e esteja ficando difícil subir em árvores". Os idosos são sempre ativos. "É melhor se movimentar sem nenhum propósito do que ficar parado", eles dizem. Antes do café da manhã, eles andam pelo pátio e pomar da propriedade tomando nota de pequenas coisas que lhes chamam a atenção. Eles observam cercas e equipamentos que precisam de reparos e checam os animais da família. No caféda-manhã, tendo completado seu estudo matinal, eles relatam o que deve ser feito. Até a noitinha, o idoso passa o tempo alternando trabalho e repouso. Um homem pode pegar maçãs derrubadas pele vento, então senta-se em um banco, contando estórias ou fazendo brinquedos para seus netos ou bisnetos. Outra atividade, que é largamente praticada pelos idosos, é capinar o quintal, uma larga faixa verde pertencente à propriedade, a qual serve como um centro de atividades para o grupo de parentes. Conserva-la em forma requer considerável quantidade de trabalho, e ainda assim eu nunca vi um quintal que não estivesse bem arrumado e limpo. Durante o verão, muitos homens idosos passam dois ou três meses no alto das montanhas, morando na cabana dos pastores, ajudando a pastorear ou caçando para si mesmos ou para os pastores. Apesar de seu processo de envelhecimento, muitos são excelentes atiradores, apesar da avançada idade. Obviamente não estão amedrontados com a perda de sua autoridade, durante sua ausência; o tempo que passam nas montanhas é útil e prazeiroso. A atitude extraordinária dos Abkhasianos, sentirem-se necessários aos 99 ou 110 anos, não é uma atitude artificial ou auto-protetora; ela é uma expressâo natural, na idade avançada, de um ponto de vista consistente que começa na infância. A estóica educação de uma criança Abkasiana, na qual os pais e os parentes mais velhos participam, instiga respeito, obediência e resistência. Desde cedo, as crianças participam das tarefas da casa; quando não estão na escola, eles trabalham nos campos ou em casa. Não existem "fatos da vida" separados para crianças e adultos: Os valores dados às crianças são os mesmos da vida do adulto, e não existe disparidades hipócritas (como em muitas outras sociedades) entre as palavras do adulto e o que fazem. Desde que o que lhes é ensinado é considerado importante, e o trabalho que lhes é dado é considerado necessário, as crianças nâo são nem preguiçosas e nem rebeldes. A maneira como amadurecem é sem transições bruscas de uma fase da vida para a outra: uma noiva, por exemplo, ficará por um tempo com os parentes do marido, gradualmente se tornando parte do novo clã, antes de mudar para sua casa. Desde o começo, não existe uma lacuna entre expectativa e experiência. Os Abkasianos esperam uma vida longa e útil antegozam a velhice com uma boa razão: numa cultura onde os altos valores são continuados e cultivados na tradição, os velhos são continuados e cultivados na tradição, os velhos são indispensáveis na sua transmissão. Os velhos presidem os cerimoniais nas ocasiões importantes, mediam disputas, e seus conhecimentos de agricultura são solicitados. Eles se sentem necessários porque, em suas próprias mentes e na de todos os outros, eles realmente o são. Eles são o oposto de fardo; eles são recursos altamente valiosos. Os próprios Abkhasianos estão obviamente certos em citar seus hábitos alimentares e de trabalho como fatore contribuintes em sua longevidade; na minha opinião, o postergamento, e mais tarde, o prolongamento de sua vida sexual provavelmente não tem nada a ver com ela. Seu clima é exemplar, o ar (especialmente para um Novaiorquino) refrescante, sem ser significativamente diferente de outras áreas no mundo, onde a extensão da vida é mais curta. E enquanto algum tipo de seleção genética possa estar trabalhando, não existem informações suficientes para avaliar o fator genético na longevidade Abkhasiana. Minha própria visão é que os Abkhasianos vivem tanto por causa dos extraordinários fatores culturais que estruturam sua existência: a uniformidade e a certeza de ambos os comportamentos, individual e grupal, o "continuum" inquebrável da continuidade das atividades da vida, os mesmos jogos, o mesmo trabalho, a mesma comida, as mesmas necessidades sociais e pessoais, e o crescente prestígio que vem com o aumento da idade. Não existe melhor caminho para compreender a importância desses fatores culturais do que considerar, por um momento algumas características prevalentes da sociedade americana. São dadas às crianças tarefas para mante-las ocupadas, mas elas e seus pais sabem que não existe necessidade real no trabalho que realizam; mesmo como adultos, somente uma pequena percentagem de americanos têm o privilégio de sentir que seu trabalho é essencial e importante. Os velhos, quando não simplesmente vegetam, fora das vistas e fora das mentes, mantêm-se ocupadas com "bingo" e jogos de azar eletrônicos. Os americanos seriam versáteis, algumas vezes beneficamente, ao procurar por sinais de permanência, o que indicaria que suas vidas teriam algum sentido. Será que os americanos podem aprender algo da visão Abkhasiana acerca de povos longevos? Penso que sim. MEDICANDO-SE A SI MESMOS Os Abkhasianos praticam uma medicina folclórica bastante elaborada usando mais de 200 plantas nativas para curar uma grande variedade de doenças. Eles aplicam folhas de plantas para cicatrizar ferimentos agudos, pegam ranúnculos para sarampo e rubéola, usam poligonáceas como anti-coagulante e asafetida (também conhecida como "Estrume do diabo") como anti-espasmódico. Quando tudo falha, um médico é chamado e o Abkhasiano idoso é levado para o hospital, mas sempre na expectativa, inclusive a sua própria de que ele irá se recuperar. Eles nunca expressam uma visão fatalista do tipo: "Bem, o que você espera nesta idade?" Doença simplesmente não é considerada normal e natural. Para quem deseja conhecer belas paisagens da Abkhazia, assim como um pouco de sua história, cultura e hábitos alimentares, recomendamos visitar os links abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=cYGyyuxRPws
http://www.youtube.com/watch?v=WUlSubrJkAU#t=190
http://www.youtube.com/watch?v=DL8SHF6EHQw
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