E ele sonhou com as multidões
que escutavam atentas
A sua terna voz.
Ele cantava as cores
De antigas profecias
Ele lembrava as fontes
De outras tipografias
De sentidos feitos poesia
De canticos escritos em versos
De letras de puro mistério
Que a todos
Conhecia!
E ele encantava a todos
Com sua majestosa alegria
Com contagiante verdades
Das Escrituras de Deus
E dos assombros dos céus!
E mesmo quando anjos
Revoavam sobre os outros
De corações em suspenso
Não podiam se impedir
De olhar a cor das palavras
que dele fluiam qual vida
Que dele saiam qual rio
Porque ele amou a Palavra
E ela cavou os seus sulcos
Profundos na terra batida
De seu assombroso
Coração sonhador
E ele avistou aos profetas
E subiu aos montes antigos
E junto de outros
Também viu o vale das uvas
E ele entendeu a verdade
Sobre aforça daquele
Que arrancou os portais
Daquela antiga cidade
Chamada porta
E ele amou a Palavra
E ele amou os profetas
Por isso quando a pregava
Ele queimava
E cria
E era só alegria
Por isso ouviam atentos
Aquele que era uma sarça
Que queimava
Mas não se consumia
E olha que há sobre os montes
A multidão dos que criam
E pulavam como crianças
Quando narrava das coisas
Testemunhadas
Por Deus
Welington
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