segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Sob certo angulo

Contam histórias ancestrais
Não, não temos prova sobre tais histórias
Mas relatos antigos
Descrições fantásticas
Achadas em restos de ostracos
Relatam em cuneiforme
Que há um evento
Um momento perdido no tempo
Em que o tempo,
sim o próprio tempo,
para.



Pesquisando por anos
Descobri antiga teoria da época da segunda guerra
Em arquivos secretos do Terceiro Reich
E mais uma vez uma cópia mal escrita
dizia da possibildade
do tal evento
um momento perdido no tempo
em que o próprio tempo
para.


E recentemente li outro artigo,
de renomado cosmologista
discípulo  de Carl Seagan
sobre um certo advento
Em algum buraco de minhoca
alguma distorção fisico-quantica
do tal evento
um momento perdido no espaço- tempo
em que o próprio tempo,
para.


E ainda pesquisava sobre o assunto.
quando deparei-me com o instante
o tal evento
um momento perdido no tempo
em que o próprio tempo
...parou pra mim.

Não sabia que havia tanta energia
num lugar tão próximo
Era só estar no lugar certo,
na hora certa,
sob certo angulo,
e deixar o feixe me acertar.



o feixe invisivel
de energia desconhecida
e inquantificavel...


contida no teu olhar

Tell us stories ancestors
No, we have no proof of such stories
But early accounts
Fantastic descriptions
Found in remains of ostraca
Reported in cuneiform
There is an event
A moment lost in time
In that time,
but time itself,
stop.




Searching for years
I found the old theory of the time War
In the secret archives of the Third Reich
And once again, a badly written copy
said of Possibility
from that event
a moment lost in time
in which time itself
stop


And recently I read another article
the renowned cosmologist
disciple of Carl Seagan
advent of a certain
In a wormhole
some distortion in quantum-physical
from that event
a moment lost in space-time
in which time itself,
stop


And still researching on the subject.
when I came upon the instant
the event such
a moment lost in time
in which time itself
... stopped me.

Did not know there was so much energy
a place so close
It was just being in the right place
on time,
under a certain angle,
and let the beam hit me.



the invisible beam
Power unknown
and unquantifiable ...



contained in your eyes

Erzähl uns Geschichten Vorfahren
Nein, wir haben keine Beweise für solche Geschichten
Aber früh Konten
Fantastische Beschreibungen
Gefunden in Resten Ostraka
Berichtet in Keilschrift
Es ist ein Ereignis
Ein Moment in der Zeit verloren
In jener Zeit,
sondern die Zeit selbst,
zu stoppen.


Suche seit Jahren
Ich fand die alte Theorie der Zeit Krieg
In den geheimen Archiven des Dritten Reiches
Und wieder eine schlecht geschriebene Kopie
sagte der Möglichkeit
von diesem Ereignis
einen Moment in der Zeit verloren
in welcher Zeit sich
Anschlag


Und vor kurzem habe ich einen weiteren Artikel lesen
der renommierten Kosmologe
Schüler des Carl Seagan
Aufkommen einer gewissen
In einem Wurmloch
eine gewisse Verzerrung in quantenphysikalischen
von diesem Ereignis
einen Moment verloren in Raum-Zeit-
in denen die Zeit selbst,
Anschlag


Und noch forschen zu diesem Thema.
als ich kam auf den Augenblick
falls ein solcher
einen Moment in der Zeit verloren
in welcher Zeit sich
... hielt mich zurück.

Wusste nicht, es war so viel Energie
einen Platz so nah
Es war gerade an der richtigen Stelle
auf Zeit,
unter einem bestimmten Winkel,
und lassen Sie den Strahl traf mich.



der unsichtbare Strahl
Power unbekannt
und nicht quantifizierbare ...



enthielt in deinen Augen

Cuéntanos antepasados historias
No, no tenemos ninguna prueba de tales historias
Pero los primeros relatos
Descripciones Fantástico
Encontrados en los restos de ostraca
Informó en cuneiforme
No es un evento
Un momento perdido en el tiempo
En ese momento,
pero el tiempo mismo,
parar.


La búsqueda de año
Me encontré con la vieja teoría de la guerra el tiempo
En los archivos secretos del Tercer Reich
Y una vez más, un mal escrito copia
dijo de la posibilidad
de ese evento
un momento perdido en el tiempo
en el que el tiempo mismo
parada


Y recientemente he leído otro artículo
el renombrado cosmólogo
discípulo de Carl Seagan
advenimiento de un cierto
En un agujero de gusano
algo de distorsión en física cuántica
de ese evento
un momento perdido en el espacio-tiempo
en el que el tiempo mismo,
parada


Y todavía la investigación sobre el tema.
cuando llegué al instante
el evento,
un momento perdido en el tiempo
en el que el tiempo mismo
... me detuvo.

No sabía que había tanta energía
un lugar tan cerca
Se acaba de estar en el lugar correcto
a tiempo,
bajo un cierto ángulo,
y dejar que el rayo me golpeó.



el rayo invisible
Poder desconocido
y no cuantificables ...



contenida en sus ojos

Parlez-nous des histoires ancêtres
Non, nous n'avons aucune preuve de ces histoires
Mais les comptes au début
Descriptions fantastiques
Trouvé dans restes d'ostraca
Signalé en caractères cunéiformes
Il s'agit d'un événement
Un moment perdu dans le temps
En ce moment,
mais le temps lui-même,
stop.


Recherche pour les années
J'ai trouvé la vieille théorie du temps de guerre
Dans les archives secrètes du Troisième Reich
Et une fois de plus, une copie mal écrite
Possibilité de ladite
de cet événement
un moment perdu dans le temps
le temps lui-même
paralyse


Et récemment, j'ai lu un autre article
Le cosmologiste de renommée
disciple de Carl Seagan
avènement d'un certain
Dans un trou de ver
certaine distorsion en physique quantique
de cet événement
un moment perdu dans l'espace-temps
le temps lui-même,
paralyser


Et encore des recherches sur le sujet.
quand je suis arrivé à l'instant
de cet événement
un moment perdu dans le temps
le temps lui-même
... m'a arrêté.

Je ne savais pas qu'il y avait tellement d'énergie
un lieu si proche
Il venait juste d'être au bon endroit
sur le temps,
sous un certain angle,
et laisser la poutre m'a frappé.



le faisceau invisible
Puissance inconnue
et non quantifiable ...



contenues dans vos yeux
   

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Doem livros

Criaturas ilustres e insígnes e toda espécie de alma trabalhada ao cinzel da cultura:

Doação de livros é uma coisa muito legal....

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Rabindranath Tagore

Outro dia a Jessica, filha, apresentou-me a um certo escritor indiano
de nome dificilimo:

Rabindranath Tagore

E realmente fiquei impressionado...um Bethoven na arte de escrever!




"A vida revela-se ao mundo como uma alegria. Há alegria no jogo eternamente variado dos seus matizes, na música das suas vozes, na dança dos seus movimentos. A morte não pode ser verdade enquanto não desaparecer a alegria do coração do ser humano. "

"Adormeci e sonhei que a vida era alegria; despertei e vi que a vida era serviço; servi e vi que o serviço era alegria. "

"Há triunfos que só se obtém pelo preço da alma, mas a alma é mais preciosa que qualquer triunfo."

"O cachorro de estimação suspeita que o Universo inteiro planeja tomar seu lugar. "

"Se choras porque não consegues ver o sol, as tuas lágrimas impedir-te-ão de ver as estrelas."

"Lemos o mundo às avessas e queixamo-nos de não o compreender."
"Onde o espírito não teme, a fronte não se curva."

"Fé é o pássaro que sente a luz e canta quando a madrugada é ainda escura. "

"Quanto maiores somos em humildade, tanto mais próximos estamos da grandeza."

"Uma mente inteiramente lógica é como uma faca completamente cortante. Ela faz sangrar a mão que a usa."

"A poesia é o eco da melodia do universo no coração dos humanos."

"Religião: amiga neste mundo, companheira no outro."

"O silêncio saberá proteger-te a voz, como o ninho protege as aves adormecidas."

"Cada criança que nasce é uma mensagem de que Deus ainda não perdeu a esperança nos homens."

“Aos que me são queridos, deixo as coisas pequenas. As grandes são para todos.”

“Se fechar a porta a todos os erros, a verdade ficará lá fora.”

“Nem por crescer em poder chegará o falso a ser verdadeiro”
O trabalho só nos cansa, se não nos dedicarmos a ele com alegria. (Rabindranath Tagore)

“O único mundo da mulher é o coração do homem.”

“Se de noite chorares pelo sol, não verás as estrelas.”

“O maior vai de boa mente com o mais pequeno. O medíocre vai sozinho.”

“O amor é um mistério sem fim, já que não há nada que o explique.”

“O poder infinito de Deus não está na tempestade, mas na brisa.”

"Os homens são cruéis, mas o homem é bom."

A inteligência aguda e sem grandeza tudo fura e nada move.

“É tão fácil esmagar, em nome da liberdade exterior, a liberdade interior.”

“Formosura, procura encontrar-te no amor, não na adulação do espelho.”

“A falta de amor é um grau de imbecilidade, porque o amor é a perfeição da consciência.”

“O homem mergulha na multidão para afogar o grito do seu próprio silêncio.”

“A noite abre as flores em segredo e deixa que o dia receba os agradecimentos.”

(Rabindranath Tagore)

sábado, 18 de dezembro de 2010

Sorriso para a terra

De nada me arrependo...a pior frase do mundo

 DE nada me arrependo ... 

Pra todo ser humano que teve a infelicidade de dizer esse negócio em algum momento de sua vida, pensando que dava a entender 
sua absoluta convicção  de que viveu de um modo pleno 
dentro das condições que a eternidade lhe proporcionou.

Comentário no Orkut de uma amiga:

Perae... nunca comprou roupa um numero menor...sapato que dá calo...viu filme ruim indicado por amigos...comeu comida passada...foi pra praia e torrou até a alma logo após desprezar todos os conselhos da mãe pra voltar cedo e usar o protetor solar...que vc não usou...
entrou na fila errada...
pintou o cabelo com a cor errada...usou o produto que quase te deixou careca...
falou a coisa indevida na hora errada....
magoou quem não devia magoar...
se vc não se arrepende de nada, é porque você é um anjo, ou você é uma pedra, ou você é uma recém nascida... solicito pequena alteração pra... nada me arrependo das coisas que fiz de coração.... já dá uma certa segurança...nem assim significa não odiar uma decisão tomada as pressas...magoada...com raiva... mas já fica mais coerente...o ideal seria:
 nada me arrependo das coisas que fiz de coração.guiada pelo Espirito de Deus.
nice. Essa seria a frase.



Então faça-me o favor.

Só há vida plena com arrependimento.
Por isso gritava João:

Arrependei-vos! Porque perto de vós 
está o reino dos céus...

Então pare de brincar de senhor de suas escolhas. De dono de seu passado.
De proprietário de seu amanhã. Pare de abraçar o caos como se o aborto
que você teve, como se o casamento que se desfez, como se a amizade que se perdeu, como que se o sonho que não vingou, como se a dor que você causou
fizessem parte do Projeto de sua vida.
Arrepender-se não vai te matar.
Porque é o arrependimento que muda nossa caminhada e nos transforma em seres humanos.
É o arrependimento que muda o teu modo de agir, de pensar, de realizar.
É o arrependimento a força que te conduz pra longe
do caminho errado.
Que te constrange a perdoar a falta cometida,
a reaver o laço perdido,
a reconquistar o coração
que você magoou.
A reconstruir o que suas mãos destruiram
A recomeçar onde você desistiu.
Porque as vezes nos arrependemos de desistir.

As vezes você tem que se arrepender
de deixar de fazer.

Outras, de fazer.

Não aceite a si mesmo, não se imagine pronto,
não deixe de se transformar
Não aceite  uma situação só porque você não quer sentir a vergonha da dor ou a dor da vergonha.
Não relativize suas falhas. 
Não sucumba diante do remorso,
 o remorso é a atitude de quem se arrepende, mas que não deseja transformação,
Fica remoendo o erro e a culpa, mas não segue nem adiante e nem se esforça pra consertar
o que se quebrou.
Mas arrepender-se significa tomar uma atitude diante de algo
E transformar o não em sim.
E muitas vezes
O sim
em não...








sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

A monstra

Monstruosa ela se arrastava feito um corvo torto numa noite de tempestade
Mórbida como um fantasma com os ossos a mostra
tremula como folha de capim em noite de vendaval
Se fosse mais feia matava de susto,
Se fosse mais torta nem a gravidade dava jeito
Ninguém sabia se ela ia ou se estava voltando
E ia a monstra horrenda sibilando e se arrastando
rejeitada pelos ogros
e temida por duendes
Tão horrenda a criatura
Dizem qua a morte até tentara
dar cabo de tamanho horror
mas ao olhar seus olhos negros
Até mesmo esse abismo
Jamais se recuperou...

Um dia entre as colinas
Se arrastando como sempre
Escorregou por entre as pedras
E entre as rochas se prendeu
E ouviu-lhe os rogos
Destemido caçador
E movido de coragem intensa
Esgueirou-se entre as rochas
Envolveu-a em suas cordas
E a monstra ele salvou.
O ser desprezado e rotundo
De feiura impar
E sem par
Esboçou um gesto timido
Baixou sua fronte sem brio
Acostumada a olhar o chão
Por toda a sua vida
E sem sequer uma palavra
caminhando ela se ia.

Mas ele não lha permitiu
Tomou de seu alforje vinho
De sua bolsa o pão
E sentado em meio as rochas

O caçador a serviu.

Tremeu ao comer do pão
Chorou ao beber do vinho

e adormeceu sem forças
Sem compreender porque

ao abrir seus olhos tinha mãos
E cabelos dourados como o sol
Seus pés que ela nunca avistara
Eram de alvura tanta
e suas pernas torneadas
sob um vestido imenso
Feito de púrpura
E Carmim
E ela que por toda vista se arrastara

Pelas colinas

Correu


Welington José ferreira

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Perturbando Barbara 8

Querida Ambientalista. Como não poderia deixar de ser, declaro que os últimos momentos na busca de um lugar ao sol, ambientalmente falando, do árduo processo licenciatório de nossa futura Unidade Industrial caminha a passos largos graças a sua intrépida atuação. Comemoramos inclusive, há alguns dias, a emissão de uma licença prévia,  conseguida a custo de técnica, atuação em conjunto e pouquíssimas ameaças de morte, após aquele idílico jantar naquele restaurante de pratos exóticos onde toda a equipe se regalou com pratos de canja de sagüi-bigodeiro, salada regada ao molho de doninha amazônica, aquela farta entrada de iguarias, tais como tamanduá bandeira e manteiga de garrafa,  guisado de veado- campeiro preparado no mais alto padrão da cuisine nouvelle,  seguido de peixada com boto-rosa, peixe-boi, Curimbatá, Jatuarana, Jurupoca e bagre. Embora eu não compreenda porque consideram os dois mamíferos citados anteriormente como parte da peixada. Tucano na telha, Mico leão Dourado a doré, ou seja uma noite de ampla culinária brasileira. Saímos daquele restaurante com certo questionamento ecológico, mas nada que não permitisse a alegria de brincarmos junto as margens do rio Paraná lançando aqueles pedaços de ostraca, papiros com escrita cuneiforme e aquelas moedas toscas, que você apelidou de didrakmas, com uma imagem de um leão sagrado andando e no verso a imagem de uma divindade qualquer com um cetro na mão direita, lá no meio do rio. Também não podia deixar de citar sua índole de exploradora, quase uma Tomb Rider do centro oeste ali no meio daquela mata... daquela empresa... que não lembro o nome, em que você deixou de lado... pequenos detalhes tais como: roupa de segurança, autorização para entrar na plantação de eucaliptos, reunião com o responsável pela área e essas coisas fúteis, só pelo puro prazer da aventura de ser caçada por seis seguranças fortemente armados que só recebem autorização de ver suas famílias se capturarem com ou sem vida ao menos um intruso na propriedade por mês.    
Estávamos no avião da pilotado pelo estagiário que tinha síndrome de piloto da RAF, quando você me surpreendeu com seu vasto conhecimento da história brasileira, de como Leopoldina era apaixonada por Brendan Frasier, um figurante a ator, falastrão e fanfarrão que tinha um projeto de realizar um filme de ficção, gênero que não tinha sido sequer inventado ainda, sobre o antigo Egito ou coisa que o valha. Acho que era neto de uma prima em terceiro grau da princesa Isabel, aventureira e exploradora que na verdade, nas entrelinhas da história se reunia com Santos Dumont pra idealizar o primeiro dirigível que apoiou a Dom Pedro Segundo quando as Margens do Ipiranga gritou para um grupo de caboclos: - Aqueles que forem brasileiros que persigam aquele miserável do Duque de Caixias!
Fiquei cativado pela imagem doce da percepção botânica de Dom Pedro Segundo, grandioso amigo de Machado de Assis e que sonhava com a casa de Nápoles, assim como saber sobre o dramaturgo Conde D´eu. Fico imaginando as noites de boemia que Tereza Cristina, Leopoldina e o Conde de Saxe tocando:

 “É isso aí! Como a gente achou que ia ser A vida tão simples é boa Quase sempre É isso aí! Os passos vão pelas ruas Ninguém reparou na lua A vida sempre continua”

naquele enorme piano Steinway no palácio Guanabara. O Barão de Cotegipe que era sócio do Lions também exerceu grande influencia nesse contexto todo. Inclusive a tal Regência tava sempre querendo blues.  E as noites naquele castelo que o Conde D´eu tinha comprado na Normandia só se rivalizavam com a glória daquela mansão que Isabel mantinha em Paris. Como dizia a hindu, que se tornaria mais tarde Maharani de Karputhala, escrevendo em suas memórias que ela via a Princesa Isabel como uma verdadeira rainha, uma fada.  
Infelizmente não deu pra continuar sua palestra belíssima porque já estávamos em São Paulo. Do resto eu lembro pouco, só de você sorrindo e dizendo...
...obliviate...