quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Camundongo encontrado em canteiro de Obras

Notícia.

Camundongo encontrado no Canteiro do Coque
20/06

Um camundongo foi encontrado morto no dia 20/6 em frente à saída de emergência do canteiro avançado do Coque. O local foi dedetizado contra roedores, porém eles vêm em busca de alimentos que por ventura caíram no chão.
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Dia 19/06

Eram duas horas da manhã no canteiro do Coque. os céus crispados e o vento insólito varriam as poças de chuva, enquanto a chuva torrencial se abatia sobre a silenciosa e gigantesca obra do Coque da Refinaria Duque de Caxias. O guarda de plantão, com a capa amarela sintética absolutamente encharcada se dirigia com a lanterna até o veículo de gamagrafia que se aproximava do portão fechado da entrada do canteiro. O vento cortante, frio como o inverno, jogarrava gotas sobre o vidro da embaçado da janela da Fiorino com as identifi cações de radiotividade, enquanto o técnico que dirigia abaixava o vidro tentando a custo conversar com o vigilante:
- Oi! boa noite - gritava - Você tem uma garrafa de café quente aí?
- Não sei se está quente! Vou abrir o portão e vê se na garrafa creme ainda tem alguma coisa!
- Ok!
O vidro é fechado, enquanto apressadamente o vigilante solta a corrente do portão. A fiorino para próximo a porta de entrada. Os três técnicos correm para dentro da copa em busca de abrigo e café. Então as luzes se apagam.
- Muito azar! Tá dando pra enxergar a garrafa?
- Tá ali no canto. Eu acho. Vou pegar a a lanterna - disse um dos técnicos. Ele corre até a fiorino. Então tomado de súbito calafrio, enrijece. Levanta os olhos e vira lentamente a cabeça em direção a entrada do Canteiro. Os olhos da criatura brilharam numa cor avermelhada, iluminadas pelos raios que caíam, observando o técnico assustado. Quando vê a criatura, quase do tamanho de um porco com 300 kg, ele dá um grito de pavor. Solta alanterna e corre para
a Copa. os outros assustados largam os copos no chão enquanto a criatura corre em sua direção. Não tiveram tempo de reagir quando o estranho animal avança para dentro da copa. A mesa é derrubada pelo pulo de três metros da criatura, enquanto os técnicos de gamagrafia são lançados para trás. Começa uma luta desigual.
- Céus! que coisa é essa!
-Cala a boca e continua batendo!
O animal guincha quando uma cadeira é lançada em sua direção e então sai correndo de dentro da copa.
- Minha nossa! Pro carro! Pro carro!
Os técnicos correm e entram assustados enfiando a chave a custo na direção. As luzes da fiorino são ligadas e á frente do carro próximo á parede os olhos vermelhos da besta-fera brilham mais uma vez, No desespero o motorista engata a ré, quando o enorme anima bate no vidro dianteiro.
O carro sai derrapando de ré com o naimal tentando quebar os vidros, e então enguiça.
- Tira essa joça daqui! Tira! Afogou! Afogou!
- Como assim afogou?
A vidraça da frente se despedaça pela patada certeira e quando o animal se atira para dentro do carro ouve-se um estrondo de arma de fogo! O vigilante alertado pela arruaça dera um tiro certeiro no animal, que pula para fora do carro e vira-se em direção ao vigilante. Outro guincho. Um novo tiro. O animal corre e voltando-se ataca o vigilante. A arma cai no meio da lama quando uma caixa de chumbo aberta é lançada ao lado da criatura. Uma pastilha de césio 137 é exposta ao lado do animal.
Ele cambaleia, sem forças, cai.
Começa a diminuir de tamanho.
Até o tamanho de um camudongo.
A pastilha é guardada.
Quatro homens cansados observam o camundongo morto.
- E ai?
- E ai o que?
- O que foi isso?
- Sei lá. Não tenho a mínima idéia.
- Cara! vamos chamar a segurança;
-Voce ficou maluco? Querem que nos internem. Deixa essa porcaria aí e vamos embora.
- E o rato? Vai ficar ai na lama?

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