Tenho verificado que as vezes a vida se comporta como uma guerra que almeja não ser vencida. O coração teima em bater, os pulmões perseguem o ar, os olhos intentam ver, e as mãos aplaudir.
E vejo a guerra que persegue a vida, além da guerra da vida.
A guerra no coração humano. O homem inquieto não anseia a paz.
As olímpiadas misturam a alegria dos vitoriosos com as lágrimas dos derrotados.
Como se não houvesse sentido em vencer se não houvesse alguém para perder.
Eu gostaria de proclamar tempo de jogos em que no final todos os competidores
chorassem pela alegria de estarem juntos.
Um tempo em que a mão que se estende pra empurrar o arado,
compartilha o pão, onde homens almejassem a vitória alheia,
como anseiam respirar.
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