quinta-feira, 22 de julho de 2010

Um beijo

Ilustração

A exclusividade do espírito humano

O propósito para o espírito humano é a vida. A morte não é uma necessidade. É um acidente. Ela não é uma lei do universo. Ela é a quebra de uma lei, da lei da vida. A reencarnação é proposta pelo Espiritismo para o desenvolvimento e a evolução humana. Porém a proposta das Escrituras é diferente. Porque a vida e a existência do ser humano possuem origem e continuidade distintas daquilo que certos espíritos revelaram a Allan Kardec e a muitos outros. Milhões de espíritos possuem milhões de vozes e elas não concordam entre si. Toda religião sincera é fruto de uma REVELAÇÃO, de um encontro espiritual com um ser espiritual que ditou regras espirituais. Mesmo as posições cientificas sobre a espiritualidade foram dadas mediante uma revelação, uma comunicação. Não há doutrina espiritualista sem a anuência de espíritos que a ministrem. Há uma visão da espiritualidade nas Escrituras que não é a mesma dada em nenhuma religião e é diferente da ensinada pela doutrina espírita. Essa diferença que gostaria de realçar.
Entre as diferenças a serem destacadas:

- As Escrituras declaram a existência de espíritos imundos. E declara de maneira absoluta que tais seres não possuem uma natureza humana. Não podem ser transformados, não podem EVOLUIR, porque não possuem neles a NATUREZA DIVINA.
-Tais espíritos não possuem nenhum tipo de sentimento com relação ao homem, senão o de matar, roubar e destrocá-lo.
- Os espíritos imundos não se importam com a VIDA em nenhuma instancia, porque ela lhe é ESTRANHA. Tais espíritos não possuem VIDA em si mesmo, não compartilham da natureza das coisas, seja a fauna ou a flora e jamais estiveram vivos em época alguma, em plano algum.
- Que nenhum espírito humano jamais se tornou outra coisa senão um espírito humano. Os espíritos imundos jamais foram seres humanos, jamais foram gente morta. Mesmo a maldade continua exercida por um homem não pode transformá-lo em outra coisa que não um homem, ainda que viva como se fosse uma besta fera.
- Que o espírito humano não possui nenhum outro veículo que o corpo gerado pela união de seus pais. Que ao homem foi destinado um único e exclusivo corpo para exercer sua existência. Que cada corpo humano representa um único ser, que possui uma natureza tríplice. Corpo, alma e espírito.
- Que a alma é herança da humanidade, herdada dos pais, que no milagre da vida doam parte de si para criação do novo ser, ainda que o espírito seja uma realidade espiritual que se origina em DEUS.
- Que a origem do espírito humano é Deus, que concedeu a cada ser humano nascido na terra, um único espírito, uma única alma, um único corpo. Cada ser humano é EXCLUSIVO.
- Essa EXCLUSIVIDADE é rechaçada pela doutrina dos espíritos que se manifestaram em diversas ocasiões para mestres do espiritualismo. Afirmam que o ser humano hoje já viveu a vida em algum momento anterior, que participou da história no passado, e que ao morrer retornou em algum instante para tornar a viver. Mas isso significaria que milhões hoje teriam participado como antepassados de si mesmos ou de muitos. Mas a origem do espírito humano não é homem. O espírito humano não é herança humana, é dado ao homem, único, para cada ser, por Deus no ato de nascer.
- Quando a revelação espírita declara que a reencarnação, anulou uma existência, uma expressão de vida única. Porque se um só revivesse em vários momentos da história, teria tornado nula a pluralidade de espíritos que exerceram sua exclusiva história de vida. Deus não abre a mão dessa unicidade. A ninguém é dada a capacidade de viver a vida que não é sua, de anular a existência de outro alguém. A reencarnação ANULARIA a individualidade, e cada ser humano é único!

Para uma amiga


Em resposta a uma bela poesia que dizia escolher o silencio ao invés de revelar uma paixão


Poetisa inspirada!
Muito bonito, mostra paixão por alguém ainda não revelada,
mas que prefere não ser revelada, seja pelo  medo,
seja por alguma outra razão que a impeça de manifestar-se.
Mas viver apaixonada no silencio não é a saída.
Porque ela fere, entristece, violenta alma.
É como andar abraçada a uma espada, mas cedo ou mais tarde
ela fere vc.
A solução é lançar fora o fardo, abandonar uma causa que
é impossivel, impossivel nos termos por exemplo
se for contra algo já estabelecido por Deus,
exemplo, amar uma outra pessoa casada,
Com uma única paixão, um único tipo de amor.
Idem quando uma pessoa casada ama uma solteira
com um único sentimento, uma só paixão.
para esse caso, quanto mais vc amar, mais vai doer,
porque não vai tomar nenhuma atitude, já
afirmou que o amor será em silencio
ou seja um exercício de auto tortura.
Essa conversa dos poetas de o que vale é o amor,
de quem nunca sofreu por amor jamais viveu,
é coisa de vingança de poeta,
porque os relacionamentos deviam trazer alegria
dor é sinal de enfermidade da alma, de desconforto
do coração. Então a gente deve buscar a saude da alma,
viver sem dor.
Melhor ter a cara de pau de dizer EU AMO VC e pronto
e deixa o circo pegar fogo, lutando por aquilo
que vc anseia, sonha.
não é crime se apaixonar.
mas o outro lado da moeda,
é que a amor é MULTIFACETADO.
Ele tem várias cores, nuances, ele não se habilita
só como paixão. porque a paixão verdadeira é irmã da amizade,
porque não há paixão sem afeto.
Paixão sem afeto
é algo irracional, vira só DESEJO.
Se são parentes tão próximos,
pode haver um meio termo, pode haver vida,
é só amarrar os exageros do coração, é
só buscar um ponto de equilibrio,
porque TOCAR, abraçar, dançar, brincar, correr,
rir, sentar na grama, passear, ler livros,
andar a cavalo, esquiar juntos,
almoçar, jantar, importar-se
isso tudo é amor. E tudo pode ser exercido
sem a escravidão da paixão.
Desde que haja RECIPROCIDADE,
ou seja, no mínimo, amizade verdadeira
e não interesse passageiro, seja a relação que há
entre o objeto de seu amor e vc.
Porque não adianta malhar em ferro frio,
gastar seu afeto com quem não te considera,
Em nada,
Vc tem que ter a recompensa ou a condição
de afeto que faça ao menos
seu coração parar de doer.
Se fizer isso por quem te despreza, vai estar apunhalando
a si mesma.
Nesse caso, vc deve silenciar a voz que te empurra nessa direção.
A ordem é AMAR AO PRÓXIMO COMO A NÓS MESMOS,
se vc não se importa consigo mesma, como se importará com alguém?

Existe uma outra dolorosa situação.
Quando vc ama alguém, e grita de amor por dentro,
e essa meleca de sentimento te consome, e por mais que
vc lute, se distraia, nade, suba montanhas, lute com
animais selvagens, voe, prenda bandidos,
salve o mundo, encontre a cura do cancer,
continua fustigando e apertando sua alma.
Apertando de tal modo que te falte o ar.
Nesse caso, é bom que vc faça tudo o que
tem que fazer, põe pra fora e destrói o silencio,
ao mesmo tempo em que necessita de apoio
de gente próxima, de gente de confiança,
e na falta deles,
de fé, você vai dizer pra DEUS exatamente o que vc anseia,
vc vai se derramar, vc vai orar, vc vai pedir pra que pessoas
orem por vc, você vai pedir imposição de mãos,
você vai lutar para não continuar assim.
Se não houver a resposta de ter essa pessoa amada do teu lado,
se não houver jeito de transformar essa paixão num afeto poderoso,
em bolo de fubá, canjica, dança, alegria e poesia, amizade,
então vai precisar do PODER para curar suas feridas,
O que vai levar algum tempo.
Então seja paciente.


Beijos!!!!!

Sobre o espírito humano e sobre a morte


Sobre o espírito humano e sobre a morte

O ser humano gosta de ouvir e contar histórias.
Ama a fábula. O mágico, o idílico, o etéreo. O fantástico, o sobrenatural. Desde crianças ouvimos sobre assombrações, fantasmas, espectros, seres fantásticos. Entidades, espíritos, magia. Nosso mundo é fabulosamente mágico, e na imaginação humana há o encantamento, o encantador e o encantado. Há o mago que invoca o poder da natureza, há o feiticeiro que invoca o poder das trevas, há o necromante que invoca o conselho dos mortos. Os mortos falam, vivem, gemem, compartilhas sua existência em morte com os vivos. Há o mundo dos vivos, mas há também nítida distinção com um mundo dos mortos. Os gregos, os maias, os astecas, os egípcios, os cananeus, os indus, os chineses, tantos outros, evocam, e dão aos seus mortos os papéis de espíritos defensores, guardiães, oferecem-lhe oferendas, rituais para que a passagem para o outro mundo seja-lhes agradável. Há o livro dos mortos egípcio, há a tradição antiga dos gregos e os cultos milenares que moldaram o caráter das leis e das cidades, onde o morto tinha que ser honrado, porque da proteção dos mortos, dependeria a vida. O mundo religioso, místico, mágico e sacerdotal de então não imaginou uma realidade onde os mortos não tocassem aos vivos. Juntamente com a companhia dos que morreram a humanidade entendeu a existência de outros que jamais foram humanos. Das religiões africanas, aos povos ameríndios, aos grupos do gelo, um consenso sobre os sonhos, sobre os ataques e sobre determinadas situações espirituais. Algo maligno e amaldiçoado que não se importa com a humanidade, que não possui e jamais possuiu qualquer vestígio da mesma invocou para si sacrifícios, atitudes, e a sombra de sua intervenção sobejaria a doença, o medo, a morte e a loucura. Os magos e místicos de todos os tempos sabem disso. Sabem que por detrás da porta que liga a realidade invisível e a nossa há seres cujos propósitos sombrios não dizem respeito a nós. Essas figuras foram retratadas de diversas formas, os povos delas tentaram se defender com dezenas de rituais, práticas mágicas, orações e encantamentos. A sombra dessas criaturas, dessas entidades os feiticeiros do passado lograram toda sorte de comércio ilícito, em troca de poderes sobrenaturais.
Na análise dos fenômenos naturais, a civilização com pensamento helenizado reviu seus dogmas sobre tais entidades e na modernidade a realidade espiritual ou foi sublevada, desmitificada a ponto de não existir ou conduzida a um outro extremo. Esse outro extremo dividi-se numa concepção cientifico-filosófica dos fenômenos sobrenaturais viajando tentando explicá-los por meio de uma metafísica que dessobrenaturalizasse os fenômenos inexplicáveis atrelando-os a capacidades desconhecidas da psique humana ou na capacidade da mente em lidar com energias que compõem a natureza. Daí a parapsicologia, daí a cristalologia, os conceitos orientais sobre o ki, os ritos de controle hindus, os estudos sobre comunicação com os mortos via onda de rádio, fotografia, televisão – inclusive o VATICANO esteve na década de 1960 observando assim como quem não quer nada um padre fazendo tais experiências. O homem anseia o sobrenatural e a angustia da morte é próxima, cantada, romantizada, adorada por alguns povos, exaustivamente lembrada em canções, em festivais macabros, nos contos, nas festas separadas para tal e nos diversos ritos fúnebres e religiosos. A morte é uma realidade próxima, temida e dolorosíssima. Se é difícil viver, morrer é a pior tarefa de todas. Do momento da noticia do desastre iminente, da enfermidade mortal, da tragédia que SEPARA de nós as pessoas queridas. E não bastasse ela em si mesma, deixa consigo o rastro da perda, da descontinuidade, da saudade muitas vezes extremada, do inconformismo com a perda. Há dentro de cada ser humano a nítida sensação de que não deveríamos cessar. O espiritismo propõe uma certa negociação com a realidade da morte, evocando para ela uma REAL NECESSIDADE, declarando-a LEI imutável, amarrando-a com um velho conceito grego chamado DESTINO, releitura de um jugo de desgraça continuada e hereditária que os hindus chama de KARMA. Mas ai a vaca tosse. E tosse muito. Transformando a morte em rito de passagem, em bilhete para outra realidade e dando continuidade a essa relação falida que a mesma possui com a humanidade, declarando vivos aos mortos, ainda que mortos, tenta-se um contato, relatado como factível e retestemunhado milhões de vezes com os espíritos dos falecidos que transpuseram a barreira do além. Essa possibilidade é a mágica da história, a tentativa da CONTINUIDADE da vida em contato com os mortos e com eles PERMANECER a conviver, ou melhor, con-morto-viver. Mas o contato com os mortos não alivia a dor. A primeira coisa que os que se comunicam com espíritos dão em conta é com uma releitura do passado. Quem quer que com eles se comunique não dispõe das alegrias do presente, porque os mortos se apresentam como LEMBRANÇAS. Suas noções de espaço e tempo estão sempre associados com coisas visíveis, com sentimentos estranhos. Os mortos são fantasmagoricamente distantes. Cada carta, cada trecho, cada mensagem que deixam, não importa se reproduzem os hábitos de uma época passada, as características lingüísticas, os traços de personalidade, o conhecimento sobre fatos, lugares, coisas escondidas, não possuem o poder de consolar. Todas as tentativas de entender seu presente é vago demais. Todas as descrições de onde estão é absolutamente etérea, não há nada que digam sobre o que SENTEM HOJE, que fortaleça naqueles que ouvirem interpretações mediúnicas, a convicção de que haja VIDA presente após a morte. Porque as melhores poesias, as mais profundas e consoladoras palavras que os mortos possam trazer estão sempre envoltas em uma latente tristeza. As cartas psicografadas não poderiam a principio possuir o poder de dessedentar a alma, de confortar pela perda ou de aliviar a ninguém. Porque não possuem futuro. Elas só relembram o passado. Elas são carentes de esperança, porque a esperança olha para o amanha. A palavra revelada pelos mortos carece de completabilidade. Carecem de consistência. E a sua doutrina é impressionantemente a mesma. Não importam as convicções pessoais, a maturidade, a idade, o tipo de vida vivida, a inconseqüência com que se viveu, ou mesmo uma vida sem motivos religiosos, as respostas sempre mostram uma personalidade linear, não existem mais os projetos, os questionamentos, as razões que abarcavam e norteavam a sensibilidade ou a ausência da mesma quando tais mortos eram vivos. A experiência da morte os descaraterizou. Ou porque o que quer que seja que lá se comunicou, seja somente uma sombra daquilo que um dia foi. Ou porque a voz que foi manifesta, na maioria das vezes por uma outra pessoa em transe, não era a voz de quem a pessoa ferida de saudade, tanto buscou. Na medida que ouvimos de regressão até vidas passadas, na tentativa de desvendar problemas do presente, quando uma pessoa através de hipnose volta ao passado antes de se tornar uma pessoa, antes de vir a nascer, deparamos muitas vezes com grandes personalidades. Mas nas analises das histórias, vemos uma história que se repete um milhão de vezes com pequenas variações. Independente se foi uma traição, um incesto, uma tragédia anterior, uma morte violenta numa vida anterior, as cenas sempre se remetem para um cenário aprendido nas salas de aula modernas. As regiões, os povos, as línguas faladas, as tradições remontam de datas e eras e culturas absolutamente conhecidas da maioria de nós. Nenhum grande tesouro jamais foi descoberto por uma revelação espírita. Nenhuma grande invenção, Nenhuma chave que completasse o raciocínio do cientista morto, nenhum significante que reinventasse a história humana. Toda a civilização se desenvolveu a partir dos vivos. Toda família guiada por mortos se desgraçou. Em cada lar que ousou seguir a vós de um espírito que tenha se apresentado como parente de alguem, como mestre espiritual, como espírito evoluído, como espírito de luz, que questionasse aquilo que Jesus falou, que contradissesse aquilo que os profetas inspirados pelo Espírito separado, denominado, Santo, tornou a vida de pessoas vivas um festival de horrores e de loucura. Toda a magia e feitiçaria humana se baseiam em buscar o conselho e a revelação de espíritos. A Teologia espírita declarou MORTOS a todo espírito sem corpo, dando a suavização de DESENCARNADO para a condição de qualquer entidade espiritual que se comunique sem um corpo, independente de sua origem. E desenvolveu somente uma única origem para o espírito, declarando humanos a qualquer um, pensando que independente do plano em que tenham nascido, são essencialmente seres HUMANOS enquanto VIVOS.
Jesus revelou que não é bem assim que a banda toca. Nos milhares de espíritos imundos que gritando saíam de pessoas opressas de toda espécie de males, deixou escrito em letras garrafais, que há origem espiritual de espíritos que não procedem da humanidade e no procedem de Deus.
Quando uma teologia espírita aprova o contato com entidades mortas, desencarnadas, arcanas, espectrais ou em qualquer horizonte com base numa comunicação com a dimensão espiritual, o faz CONTRARIANDO ordens estabelecidas desde o inicio da revelação de Deus ao homem para que assim não o fizesse. Ouvir a voz de espíritos, em quaisquer condições que sejam em REBELDIA as ESCRITURAS, que sejam contrarias a REVELAÇÃO dada aos apóstolos, aos profetas e mestres da Palavra, em especial a DOUTRINA que Jesus, mestre dos mestres anunciou é cometer crime contra si mesmo e contra sua própria família. Porque não existe ordem divina que haja REVELADO ao ser humano a aproximação com a realidade da morte, antes a uma premissa e uma ORDENAÇÃO para que este se aproxime de CRISTO para que através dele, MEDIADOR, PORTEIRO, PORTA, CAMINHO a dimensão na qual habitam os anjos possa ser contatada. Cristo não é somente um MESTRE, o segredo de sua pessoa é de ser ele o AFERIDOR dos espíritos, aquele que JULGA com justiça imparcial a cada entidade e poder espiritual, para que através de sua presença fornecer ao homem subsídio de DISCERNIR tudo que está escondido, e perceber o caráter de qualquer manifestação sobrenatural. Quando um médium opera contato com a dimensão espiritual CONTRA as ordens da revelação escrita e sem a comunhão com CRISTO, vai abrir sua mente e seu coração à parasitas da alma, a seres que afirmam ter vivido na terra que se disfarçam de personalidades de pessoas mortas próximas,
e que desejam ter voz na condução da vida de gente viva, porque tais seres jamais chegaram a VIVER. Do mesmo modo que um vírus necessita do DNA de uma criatura viva para poder se reproduzir, tais seres não possuem a vida em si mesmos. Porque a vida é dom de Deus, e eles nada possuem de DEUS.
A busca pelos mortos é fruto da dor. Da tremenda dor da separação, que pode atormentar de modo excessivo a alma humana. Muitos vivem presos a pessoas mortas, presos pela saudade de um relacionamento com alguém que era um canal de alegria e de esperança, ou pelo desejo interrompido, do prazer conjugal fruto de anos de paixão cessados pela separação. Laços que foram formados ainda na adolescência ou na juventude quebrados e de um valor que as palavras não podem medir que dificilmente poderiam voltar a ser formados pelo decorrer dos anos, pelas novas experiências de vida. A possibilidade de tocar algo que não é mais presente, mas que um dia foi grande parte de nossa vida é de uma força muito grande, porque esses bens, amizade, amor, paixão, o afeto, a comunhão humana são os mais profundos valores da existência humana. Para isso se manifestou o Espírito da Verdade, para que conhecendo Deus a sua criação não permitisse que ela fosse enganada, aprisionada pela possibilidade do resgate de algo que finalizou, deste modo.
Somos o fruto de nossos mortos, eles habitam nossos costumes, nossa irisada, nossos sonhos. São de nossos parentes próximos, nossos amigos, irmãos e irmãs, pais e mestres, de nossa parentela humana que faleceu, a herança das artes, das riquezas, das estruturas sociais que nos cercam. Do modo como nos vestimos hoje, ao modo com nos penteamos. Quando lemos um livro ou poesia de alguém que faleceu, é parte de sua alma que ali está, é um pedaço de sua voz e de seus sonhos que passa a habitar e a fazer parte de nossas vidas e de nossos sonhos. Os mortos nos acompanham nas nossas lembranças, nos gestos, nas suas obras que perpetuam sua memória. Mas seus espíritos não estão aprisionados dentro de um plano com o qual possamos ter acesso. Porque a revelação divina dada aos seus profetas afirma que o espírito retorna a DEUS que um dia o concedeu. Então as assombrações, almas penadas, espectros, fantasmas e aparições não representam e não são o que afirma ser. Porque não poderiam sê-lo.
Vivemos num mundo fantástico habitado por poderes fantásticos e por situações espirituais diversificadas. Por isso se manifestou Jesus, para nos conduzir, guiar, preservar a nossa mente e nos libertar do jugo do passado, do medo e da dor, concedendo ao homem outra realidade desconfigurada, menosprezada pela ortodoxia espirita: O PODER.
O Poder de Deus operando através de Cristo para destruição das cadeias e poderes de mentira. Quando o homem se aproxima de Cristo recebe uma porção de PODER. Esse PODER o acompanha, o capacita, age sobre sua alma para PROTEÇÃO. Por isso os espíritos não possuem ACESSO aqueles que oferecem seu coração a CRISTO. Por isso quando numa reunião onde espíritos são invocados a presença de uma pessoa com fé na RESSURREIÇÃO de Cristo não é bem-vinda pelos espíritos que normalmente se manifestam naquele local. Porque ao conceder PODER aquele que crê, neutraliza o PODER que os espíritos possuem sobre os que aceitam com DOCILIDADE sua doutrina.
Uma vez que uma pessoa se coloque sobre a orientação e CONFIE a um espírito a condução de sua vida ou de seus negócios, fica submetida ao poder espiritual que tal entidade possui.

Para enfrentar a dor da morte é necessário a coragem para deixar de lado a necessidade de reaver aquilo que se perdeu, isso significa ter esperança num amanhã de vida, tão plena quanto aquela que se possuía antes da perda, independente da perda de direitos, bens, da desestruturação familiar causada e pelo afeto que cessou. Diversas vezes Jesus afirmou que onde estivesse nosso tesouro, ali estaria também nosso coração. A proposta das Escrituras é muito mais louca que a do espiritismo. Ela, a proposta, envolve seres desconhecidos chamados anjos,  envolve eventos da revelação de coisas que virão chamado Profecia, aponta para tempos de grande tribulação sobre a humanidade denominada Juízos, afirma a possibilidade da vida após a morte, não como passagem para outro plano da existência, mas através de uma transformação que homens recebem corpos denominados celestiais num processo chamado Transfiguração, ela aponta para a destruição da MORTE, para o resgate dos mortos de todas as realidades onde estejam chamando isso de Ressurreição. Como se não bastasse, ainda AFIRMA que todo o universo que vemos PASSARÁ e que um NOVO UNIVERSO está para chegar. As Escrituras afirmam que HOJE ocorrem através do PODER de CRISTO milagres, sinais e maravilhas que são só uma SETA, que APONTAM para as profecias e para um lugar, onde Deus habita. E Sobre tudo que o homem, sem ter que passar por nenhum outro plano de existência, sem ter que evoluir para nenhuma outra criatura pode AGORA ter contato, comunhão e participação NELE, INCRIADO, senhor e DEUS de TODOS os espíritos em todas as realidades.
Exatamente assim. A visão espírita é bem mais simples, porque ela CONFORMA-SE as realidades espirituais existentes, inclusive AFIRMANDO que elas são IMUTÁVEIS. Sejam Planos existenciais, a realidade da morte, ou  a lei da evolução espiritual. As Escrituras apontam para a mudança de tudo. Até mesmo para a destruição da morte
Por isso a exigência de se tornar igual a uma criança.
Porque só crianças possuem tamanha imaginação e a ousadia necessária para crer mesmo que não haja metafísica suficiente.
Nem pensamento quântico, nem candura filosófica, nem transposição sociológica que suavizem a necessidade de que sem fé
é impossível, impossível aceitar  a primeira e principal revelação.
Cristo, salvação para todo aquele que crê.
Ressurreto dentre os mortos
não em periespirito, não em energia feita luz
mas em carne, sangue alma humana, vida,
e indisfarçável  vitória contra todo Karma.
Que nEle, virá só abstração...


Inclusive a destruição da morte é algo inevitável. Uma revelação foi dada pelo Espírito primordial, pelo Pai de todos os espíritos, uma PROFECIA destinando a MORTE ao lixão. A porta de passagem irá ser SELADA, soterrada, esquecida. A palavra PROFÉTICA não considerada por Allan Kardec, nem por milhares de espíritos que fazem de conta não saber do que se trata a profecia, é que a morte é tão passageira quanto amor de verão que bate no peito. Ela não faz parte do futuro, não tem direito ao AMANHÃ. Uma antiga revelação diz que  haverá dia em que NÃO EXISTIRÃO MAIS MORTOS, PORQUE OS VIVOS NÃO MAIS MORRERÃO. A morte não possui status de LEI universal. A LEI UNIVERSAL DO PAI DOS ESPIRITOS APERFEICOADOS é esta:
Que CRISTO veio ao mundo para conceder VIDA ETERNA para todo aquele que nEle crer.
Se há VIDA ETERNA, não existe MORTE. 
Esse é o grande significado por detrás da cruz rejeitado por

Friedrich Nietzsche

 O aprendiz de filósofo alemão cultuado por certas massas intelectuais que fizeram da desesperança sua essência de vida, a maioria já com enfisema pulmonares de tanto fumar cigarros de variadas marcas, ou com o fígado pedindo "misericórdia! misericórdia!" de tanto uísque de quarta categoria,  olhava com  imensurável desdém para a cruz do calvário. Morreu por que quis o bacaca chamado Cristo. Merda de Religião de fraqueza e ignomínia.
O que  o aprendiz de filósofo não sabia, nem ele nem Zaratrustra, é que na CRUZ a morte "pede pra sair" em referencia ao filme Tropa de Elite. A Cruz não é somente a substituição de um pecador diante de Deus. Vai mais além. É a tragédia do engano de Nietzche. Ele odiava a Cristo por se mostrar fraco. Perdoador, Misericordioso.
Na cruz a maior inimiga da humanidade foi abatida. Pisada, esmaga, torcida.
Barrada no baile da Vida.
Nenhum dos "fortes" nenhum tipo de espécime humano, nenhum  outro fabulous homus superioris, nenhum outro filho de Adão, jamais ousou um ato de tamanha grandeza, de tamanha força, de tamanho poder.
O amor venceu a guerra, de modo brutal.
Diante de Cristo, todos os outros homens, os mais valentes mastigadores de abelha pra dai tirar o mel,
viram menininhos chorões.
A cruz dará um jeito naquilo que impede o homem de ter comunhão plena com o Pai dos espíritos.
E nele, DEUS CRIADOR E SUSTENTADOR DE TUDO, reside o segredo,
o poder, a força, as energias telúricas, as forças cósmicas inenarráveis, os poderes primordiais
e espirituais anteriores as leis antigas.
Nele reside a mágica.
Dele procede a magia que deu origem a tudo.
Nele mora a vida.
E quando Jesus trata nosso coração através da árvore morta na qual é pendurado que nem fruta,
rasga aquilo que nos separava da FONTE.

XEQUE MATE pra morte.


A morte da Morte


A morte da Morte


Sobre a dor
Em breve a morte terá seu próprio epitáfio
Nele estará escrito
Aqui jaz a senhora das gentes
E a Dona da dor.
A mestra dos terrores
E a revolta da cor
Aqui jaz o cinza
O desbotado
A ausência e a saudade.
Aqui jaz o desespero
A perda
O grito
E a dor.


E não será lembrada
Aquela que quis
Que fossemos esquecidos


Eis que teu algoz,
Ó morte,
...Já se levantou...


Tua única derrota
Será também
Tua agonia


Caminhas para teu destino
Incontornável
teu destino foi traçado
do mesmo modo
como o nosso
que tanto odiastes.


E olha a moça que chora
A volta de seu amado
Contempla o amor
Ainda que calado




Porque no dia em te fores
Não haverá ninguém
Que chore por tua perda


BASTARDA!!!!

O LIVRO DO APOCALIPSE

Estudo de Apocalipse
Estudo de Apocalipse

Introdução

E se pudéssemos conhecer o amanhã? O que muda nas nossas vidas em divisar o futuro da história, o futuro das coisas?
O propósito de uma revelação é a de iluminar nossos caminhos, envolvidos normalmente em trevas, uma ilustração sobre não saber sobre o que nos envolve, o desconhecido, que é a soma de tudo aquilo que ignoramos a respeito do universo, das regiões espirituais, dos propósitos por detrás das coisas. As Escrituras afirmam que nós nascemos e vivemos envoltos nessas trevas, mais que um símbolo para representar o maligno, representa aquilo que está oculto, aquilo que nós não sabemos. Mais de uma vez nas Escrituras é dito que Deus habita na escuridão, resplandece na escuridão, que a escuridão para ele é como a manhã. Porque não existem mistérios para Deus. Esse resplandecer significa que ele está revelando aquilo que está oculto e escondido. As trevas representam também o maligno, porque toda a esfera de atuação do mal ocorre de modo dissimulado, oculto. Não sabemos como o inferno faz aquilo que faz. O pai da mentira esconde seus propósitos, suas intenções, e os seus emissários se disfarçam, fugindo da luz do dia, que na verdade é a revelação divina. A verdade age como uma lanterna, iluminando as atividades do reino camuflado nas trevas.
Temos muitas perguntas a fazer sobre a viagem da existência humana. Sobre nós mesmos. O livro de apocalipse é em primeiro lugar, uma revelação. Apocalipse é a tradução da palavra revelação na língua grega. Significa “tirar o véu, descobrir, desvendar” O Livro de Apocalipse poderia ser chamado:
O livro da descoberta.
O livro do desvendamento.
O livro da revelação.
Ou Revelando mistérios.
Visão geral sobre o plano de Deus.
Sobre a eternidade, um panorama.
Segredos guardados no coração de Deus, contados para aqueles que o amam, com a finalidade de alertá-los sobre o universo espiritual que os envolve e sobre o desdobrar das coisas realizadas naquela tarde no calvário, até o final.

No centro da realidade do universo se levantou uma árvore morta com o salvador pregado nela. O cosmos mudou fruto do calvário. Mas quem estava morto, morto não continuou. O cosmos foi impactado pela ressurreição.
O universo que nos envolve se divide em três épocas: aquilo que já passou, aquilo que acontece agora e aquilo que um dia haverá de acontecer. A revelação dada por Jesus desvendará parte daquilo que estava oculto no passado, parte do que está oculto no presente e parte do que está por vir. Um manual da história da eternidade. Jesus irá abordar dois focos principais “as coisas que são” o presente e a realidade espiritual por detrás desse presente, o seu impacto na humanidade “as coisas que hão de vir” o futuro e a realidade espiritual futura, e seu impacto numa humanidade que ainda haveria de nascer.
O livro do desvendamento narra fatos sobre realidades que sequer sonhamos que pudessem existir. Conduz-nos a uma viagem até as coisas mais antigas, mais solenes, mais extraordinárias existentes na criação. Duas grandes características de Apocalipse: Ele é uma grande visão, fruto de imagens vistas pelo apóstolo João; e junto dessas imagens um texto, declarações proféticas. Imagem e ação (havia uma jogo com este nome), imagem e profecia.
Entender e discernir aquilo que outra pessoa viu é um exercício de imaginação. Parte do processo didático do Espírito de Deus é revelar mistérios através de imagens, essas que João teve o privilégio de ver. O que nós lemos é aquilo que ele conseguiu descrever. Os detalhes mais importantes, os que mais impressionaram o coração de João, são também as mais carregadas de significados. Para compreender parte do que via, João teve apoio de universitários (havia um jogo na televisão no programa Silvio Santos em que as pessoas sabatinadas podiam recorrer a ajuda de um grupo de universitários). Um anjo acompanhará João nessa viagem extraordinária esclarecendo parte das visões, inclusive deixando BEM CLARO sobre o que poderia ou não ser escrito sobre o que via. Há uma velha brincadeira que os professores, fazem com os alunos de Apocalipse que é perguntar: O que foi que os sete trovões, ou as sete vozes semelhantes a trovões disseram a João...;
Apocalipse é também uma escola DESPREZADA. Ele mostra a grandeza da operação dos dons espirituais, daquilo que o Espírito Santo pode traduzir sobre coisas que a igreja hoje desconhece. João é um profeta do Novo Testamento. Significa que estava debaixo da mesma esfera de atuação que NÓS ESTAMOS. Essa declaração do que nós SOMOS é uma das primeiras coisas ditas no livro. Não só uma única vez. Aquilo que aconteceu em Patmos pode ocorrer em qualquer igreja local. Se não temos revelações tão grandiosas, tão espetaculares, tão profundas, não é por questões de “fechamento do Canon” ou coisas relativa, é fruto da superficialidade da nossa fé, é fruto de nossa incapacidade em crer, em permitir uma operação mais ampla, mais perene, mais profunda dos aspectos proféticos inerentes ao corpo de Cristo.
O desejo do Espírito era encher o coração de sua Igreja de esperança e fé, de certeza sobre o cumprimento de promessas, diante de um tempo de grande tribulação que ainda estava para vir.
João era possivelmente o último apóstolo vivo de sua geração, estava ocultado em Patmos por alguma perseguição, ou preso pelo regime romano, tendo visto de perto o horror da morte de milhares de crentes. Diante de uma época de tanta incerteza Jesus irá cumprir uma antiga profecia particular dada a João. Ainda era um jovem, cercado pelos companheiros na escola apostólica um pouco após a ressurreição de Jesus, quando Jesus vira para Pedro e o chama em particular

14  E já era a terceira vez que Jesus se manifestava aos seus discípulos, depois de ter ressuscitado dentre os mortos.
15  E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros.
16  Tornou a dizer-lhe segunda vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Disse-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.
17  Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.
18  Na verdade, na verdade te digo que, quando eras mais moço, te cingias a ti mesmo, e andavas por onde querias; mas, quando já fores velho, estenderás as tuas mãos, e outro te cingirá, e te levará para onde tu não queiras.
19  E disse isto, significando com que morte havia ele de glorificar a Deus. E, dito isto, disse-lhe: Segue-me.
20  E Pedro, voltando-se, viu que o seguia aquele discípulo a quem Jesus amava, e que na ceia se recostara também sobre o seu peito, e que dissera: Senhor, quem é que te há de trair?
21  Vendo Pedro a este, disse a Jesus: Senhor, e deste que será?
22  Disse-lhe Jesus: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? Segue-me tu. 23  Divulgou-se, pois, entre os irmãos este dito, que aquele discípulo não havia de morrer. Jesus, porém, não lhe disse que não morreria, mas: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti?

João estava vivo ainda, porém Pedro havia morrido. Paulo, Apolo, Lucas. Tiago, Judas, Filipe, Mateus. Maria, mãe de Jesus, todos haviam partido. Então acontece. João orava quando Jesus se manifesta de um modo muito espetacular. Nós dizemos que é uma visão. Mas veja que a visão realmente só irá ter início após ele terminar de ouvir o que Jesus tem a declarar-lhe.
Sempre pensamos sobre a possibilidade de Jesus vir ao mundo novamente na sua segunda vinda. Somente na segunda vinda. Porém, essa visita espetacular é para mim uma teofania. Teofania é um nome de origem teológica para designar a manifestação divina de modo físico, dentro da esfera no nosso universo físico. Diz-se da aparição do Deus a Abraaão, quando este vai até sua tenda com dois anjos e conversa inclusive com Sara, diz-se da aparição de Cristo a Josué antes da batalha contra Jericó, diz-se do momento em que o profeta Elias sai da caverna onde recebia uma revelação e vai ao encontro do Senhor que o aguarda do lado de fora no monte Horebe, diz-se do momento em que Deus passa na frente de Moisés, que é impedido de olhar diretamente na sua face, para não perecer pela grandeza de poder de sua presença. Moisés é protegido pelo poder de Deus para ter condições de se aproximar dele com um corpo mortal, coisa fabulosa já que é dito que Deus habita na luz inacessível mesmo para os Querubins. Jesus não é mais limitado ao espaço ou ao tempo após determinado instante em que ele ascendeu aos céus e RETOMOU sua glória.
Dez dias após a ressurreição de Jesus, algo de grande monta aconteceu nas dimensões celestiais. Na terra a igreja foi cheia do Espírito de Santo, recebendo Poder e Autoridade para testemunhar de sua fé, comunicando esse Espírito Santo aqueles que se aproximavam e criam no evangelho. Esse cumprimento de uma profecia antiga do livro de Joel apontava para alguma coisa estupenda, ocorrida na eternidade. Agora João via a Jesus Glorificado. E já fazia tempo, a ultima vez que João ficara assim tão perto de Jesus fora há 65 anos antes deste instante. Assim eu entendo, que semelhante ao velho sacerdote Ananias, que fora dito pelo Espírito Santo que não morreria até ver ao Cristo (Ananias toma ao bebe em suas mãos para apresentá-lo a Deus), agora Jesus cumpria o que disse a João, aparecendo-lhe fisicamente.

A esperança que Deus quer injetar no coração de João e a partir dele em todas as gerações futuras daqueles que cressem no evangelho é a razão dessa tremenda revelação.

Uma visão maravilhosíssima sobre fatos que ainda estavam por vir e uma resposta ao sofrimento humano, que desvendará o monstro, o leviatã mostrado a Jó no livro do testemunho de seus sofrimentos.
No livro de Jó vemos um homem santo, perdendo filhas e filhos, seus bens, sua saúde e honra, e quase sua sanidade. Deus RESPONDE pessoalmente os questionamentos de Jó e em meio à revelação de parte dos mistérios que envolvem a vida; Deus ordena-lhe olhar para um monstro que não existe. Ordena que ele contemple um Leviatã, e se admire de sua majestade. Deus lhe mostrou um ser que não conhecemos. O que também nos leva a perguntar... ora bolas...onde estava Jó... quando Deus lhe respondia...
O Leviatã é descrito como um dragão, exatamente esse que você vê nos filmes de fantasia:

Jó 40.11

Quem primeiro me deu, para que eu haja de retribuir-lhe? Pois o que está debaixo de todos os céus é meu.
12 Não me calarei a respeito dos seus membros, nem da sua grande força, nem a graça da sua compostura.
13 Quem descobrirá a face da sua roupa? Quem entrará na sua couraça dobrada?
14 Quem abrirá as portas do seu rosto? Pois ao redor dos seus dentes está o terror.
18 Cada um dos seus espirros faz resplandecer a luz, e os seus olhos são como as pálpebras da alva.
19 Da sua boca saem tochas; faíscas de fogo saltam dela.
20 Das suas narinas procede fumaça, como de uma panela fervente, ou de uma grande caldeira.
21 O seu hálito faz incender os carvões; e da sua boca sai chama.
22 No seu pescoço reside a força; diante dele até a tristeza salta de prazer.
23 Os músculos da sua carne estão pegados entre si; cada um está firme nele, e nenhum se move.
24 O seu coração é firme como uma pedra e firme como a mó de baixo. 25 Levantando-se ele, tremem os valentes; em razão dos seus abalos se purificam.
31 As profundezas faz ferver, como uma panela; torna o mar como uma vasilha de ungüento.


Jó não entende o que vê, nem eu, pra falar a verdade entenderia. Mas sabe que esse bicho medonho é só uma parte da história, criação divina que encanta ao próprio Deus, como demonstração de que existem coisas muito além da capacidade de sua compreensão que ainda estão por ser reveladas. Que Deus, que parecia tê-lo desprezado, era um Deus presente, partícipe, justo, de grandiosos mistérios e que ele não tinha idéia da grandeza de seu poder. “Eu faço coisas maravilhosas, eu estou no controle. O mundo não está entregue ao caos; vida, justiça, buscar a minha face, tudo isso não acontece em vão. Eu vejo o coração do homem. Eu vejo tudo. Eu vi tuas filhas morrerem, eu estava lá. Eu não te larguei as larvas. Eu não te criei pra morte.

Deus mostrava uma profecia para Jó. Uma parábola. Eu tenho um plano tão fantástico... tão maravilhoso quanto este animal.
Jó é profeta... consagrado aos nossos olhos ali naquela hora... Sua visão vem logo após uma teofania... semelhante ao Apocalipse, uma visão após uma teofania.

Quando Jó termina de ouvir as declarações de Deus e as visões, ele se ajoelha extasiado, compungido, quebrantado. Consolado.

Quando João chega ao final da visão estonteante, faz a mesma coisa. Ou tenta ao menos. Cai na gafe de confundir o anjo que lhe ministra a visão com Jesus, ou com o Espírito Santo e tenta lhe adorar, sendo impedido, logicamente.

Porém o efeito é o mesmo. Consolação, fortalecimento. Vai valer a pena, não desistam de viver. Não se cansem. Suas orações foram consideradas e estou realizando coisas maravilhosas a partir de minha igreja e dos corações que crêem em mim. Um novo universo está sendo gerado e vocês são participantes desta história de glória, desse triunfo magnífico, dessa mudança que está sendo operada pelas intercessões.
Apocalipse é a declaração de posse da terra antiga, do fim da guerra, da expulsão do mal e da derrota final do inimigo de nossas almas. Apocalipse se inicia com uma revelação e termina com uma festa. Há uma hora em que anjos se ajoelham diante da manifestação do poder de DEUS, reconhecendo que ele sabia o que estava fazendo desde o inicio.
Apocalipse ousa mostrar a própria morte, morrendo.

O tempo em Apocalipse flui de modo inconstante, ele não é considerado de um modo linear, não temos noção de quanto duram exatamente cada uma das coisas, mas uma ênfase na ordem em que as coisas acontecerão.
Como um filme, ele vai caminhando para um grande final, e ao apóstolo é dado o privilégio de contemplar o que vem depois que o universo físico deixa de existir.
O final de Apocalipse é impressionante. Em toda a magnificência dessa palavra.
O apóstolo Pedro recebera anteriormente uma revelação sobre o fim de todas as coisas; não digo o da terra, ou o da humanidade, porém muito além. Ele viu o cataclisma absoluto, o colapso do nosso universo inteiro.
O que resta depois que TUDO termina?
O que há além da dimensão visível, essa onde estão as estrelas, galáxias e nebulosas?
E quem poderia contemplar tal coisa e nos contar?
E vi um novo céu e uma nova terra vi”


João.
Apocalipse é o final da aventura iniciada em Genesis.
O que foi dito, será cumprido. O que foi perdido será reencontrado. O que foi morto, agora vivo para sempre, irá reclamar sua herança. Porque o TESTADOR reclama a herança que a priori devia compartilhar? Porque herança só é tem valor com testador morto, se o testador voltar a viver, é dele novamente, a morte não é levada em consideração. Ele distribuiu uma herança eterna, tudo o que o Pai possui.


O verbo grego kalýpto significa "cobrir", "esconder", "ocultar", "velar". Neste sentido ele é usado, por exemplo, em Lc 23,30 ou 2Cor 4,3. Aqui, Paulo diz: "Por conseguinte, se o nosso evangelho permanece velado (kekalymménon) está velado (kekalymménon) para aqueles que se perdem...".

Na LXX, kalypto é usado no mesmo sentido em Ex 24,15;27,2; Nm 9,15; 1Rs 19,13 e em muitos outros lugares. Ex 24,14 diz: "Depois, Moisés e Josué subiram à montanha. A nuvem cobriu (ekálypsen) a montanha". Nm 9,15 diz: "No dia em que foi levantada a Habitação, a Nuvem cobriu (ekálypsen) a Habitação, ou seja, a Tenda da Reunião...". O verbo hebraico assim traduzido é khâsah, "cobrir", "ocultar"[1].

A preposição grega apó indica um movimento de afastamento ou retirada de algo que está na parte externa de um objeto. Assim é usada em Mt 5,29: "Caso o teu olho direito te leve a pecar, arranca-o e lança-o para longe de ti (apó sou)".

Em hebraico, o verbo gâlâh é usado com o significado de "despir", "descobrir", "revelar", "desvelar". Ex 20,26 diz: "Nem subirás o degrau do meu altar, para que não se descubra (thigâleh) a tua nudez". E 1Sm 2,27: "Um homem de Deus veio a Eli e lhe disse: 'Assim diz Iahweh. Eis que me revelei (nighlêthî) à casa de teu pai...'".

Dn 2,29 usa o verbo gâlâh para a revelação do que deve acontecer: "Enquanto estavas sobre o teu leito, ó rei, acorriam-te os pensamentos sobre o que deveria acontecer no futuro, e aquele que revela (weghâlê') os mistérios te deu a conhecer o que deve acontecer".

LXX traduz o verbo gâlâh pelo grego apokalýptô, que significa "descobrir", "revelar", "desvelar", "retirar o véu".

O NT usa o mesmo verbo neste sentido. Mt 10,26, por exemplo: "Não tenhais medo deles, portanto. Pois nada há de encoberto que não venha a ser descoberto (apokalyfthêsetai)". Ou Lc 10,22: "Tudo me foi entregue por meu Pai e ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, e quem é o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar (apokalýpsai)".

Deste verbo deriva o substantivo feminino grego apokálypsis, "revelação", "apocalipse". Em Gl 2,2 Paulo diz a propósito de sua ida a Jerusalém: "Subi em virtude de uma revelação (apokálypsin)...". E o livro do Apocalipse começa assim: "Revelação (apokálypsis) de Jesus Cristo...".

sábado, 17 de julho de 2010

Novo Sistema Operacional




 A Welington Corporation está trabalhando arduamente para o desenvolvimento do seu NOVO sistema operacional, Multitarefa, Criptografia 1024 Bits, Multiplataforma, com arrojado visual gráfico que atende pelo nome provisório de Kadabra. O Kadabra consegue rodar e instalar praticamente qualquer tipo de software, de diversos sistemas operacionais tais como Unix, Linux, Windows 3.1  até Windows 7, DOS, MAC OS, incluindo os aplicativos da plataforma Amiga, rodando também com multiprocessamento diversas suites de aplicativos, incluindo sistemas gráficos anteriormente voltados a hardwares dedicados, tais como a plataforma de computadores da Silicom Graphics. Até agora os testes se mostraram consistentes em centenas de configurações de hardware, familia Intel , Amd, Sparc, Motorola, etc. O sistema já vem com capacidade de comunicação e até mesmo programação de uma vasta gama de equipamentos de telecomunicações, possuindo drivers dedicados para todos os padrões de comunicação de dados existentes, placas de rede, interfaces Usb, serial, Ata, SCSI,  centenas de periféricos são automaticamente reconhecidos, tais como scanners, trackballs, mesas digitalizadoras, Plotters. Centenas de placas de som são automaticamente reconhecidas. E já incorpora uma tecnologia que transforma som MIDI em Wavetable com qualidade de instrumentos em 48 bits, emulando praticamente todos os sintetizadores conhecidos, Yamaha, Korg, Emu systens, Roland, Kurzwell e  outros. Testes de confiabilidade confirmam que o sistema em computadores com até 512 Mb de Ram conseguem rodar 1036 aplicações simultaneas sem perda visivel de performance. O Kadabra ainda está em fases de teste, mas ao que tudo indica, deverá ser um forte concorrente a familia Windows, incluindo o Windos 7. Outra coisa muito interessante do sistema, ele conseguiu a façanha de abrir uma foto de 120 Mb não compactada num notebook baseado ainda no antigo 486 DX. 

Kadabra.  





Fake




A minha filha disse que finalmente descobriu para que serve o elemento da tabela periódica denominado tungstênio: para fazer esferas das pontas de determinadas canetas esferográficas. Imponente apontei para o teto e para a lampada acesa por detrás da arandela, e disse cheio de mim mesmo- Também é usado para fazer filamentos de lampada. E já ia dar início a todo o cabedal teórico que respaldava o uso de filamentos de tungstênio para acender lampadas incandescentes quando me dei conta...

... estava apontando para uma pequena lampada fluorescente...


Belissima poesia em homenagem um pai, de Ana D´araújo

Ao meu pai
Teu amor entrou pelos meus poros como cheiro
Já não poderei mais caminhar sem ver  teus passos,
Que nunca foram frágeis como os teus pés pequenos...
Sou prisioneira da esperança que carregaste em teu peito,
E escrava da alegria que teu nome significa!
E quando te encontrar de novo, te direi sem lágrimas nos olhos....
Fiquei firme, meu pai...fiquei firme!




Por Ana D´araújo - Homenagem ao meu pai -paizinho Caio

†1927 - 2006

http://www.anadaraujo.com.br/poemas2.asp?idpoema=36