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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Proólogo de Apocalipse

Ninguém disse que seria uma coisa fácil. Nunca. Certo dia desses, nosso Senhor e Salvador absolutamente irritado declara “Vocês pensam que vim trazer paz para esse mundo? Eu vim é trazer a espada!”.






















Dito e feito. Sabemos por intermédio dos demônios que são expulsos (sim, sabemos!), dos doentes que são curados, dos milhares que creem na loucura do evangelho (afinal,  não deixa de ser um bom indicativo), assim como através da certeza perene de respostas concedidas a orações corajosas e ousadas, não necessariamente na mesma ordem, sabemos, sim sabemos, que a ordem das coisas espirituais foi profundamente alterada.

Há um certo rancor do reino anterior vencido e declarado como tal por uma situação de humilhação plena na qual o inimigo maior desse reino anterior, aparentemente vencido, foi lançado para morrer a morte de um facínora, sendo evidentemente derrotado pela contundente injustiça humana, coroado de mais nefasta traição, abandonado, despido e absolutamente rejeitado. Aquele ato de vilania perversa possuía todos os requisitos necessários para ser conhecido como um dos mais pérfidos atos humanos da história, como coroação suprema do reino das trevas e logicamente conceder a continuação do maldito status quo, mantendo as coisas na mesma mesmice de sempre.

Apesar do importuno daquele profeta de poderes absurdos, que por um pouco de tempo abalou as normas da morte e da violência, desestabilizando ligeiramente uma realidade que teve inicio em eras imemoriais. Atos que também não deixaram de demonstrar certo desrespeito por tradições malignas que se estendiam por toda a humanidade já há milhares de anos. Aquelas curas fantásticas, aqueles acenos de ressurreição, aquela sabedoria irritante, aquela aguda percepção das coisas espirituais, dos esquemas e jogos humanos, aquilo certamente ultrapassava os limites do razoável.

E tudo corria na santa paz do inferno, poderia assim dizer se não fosse aquele pequeno problema. Aquela situação. Sim. Aquela.

Após enterrado o sujeito – claro morreu de morte matada – e com ele seus milagres – devido a essa tremenda necessidade que o ser humano possui de morrer após algumas décadas - enterrar-se-ia também aquela geração que viu as coisas que ele fez e voilá! O nome do irritante individuo estaria para todo o sempre soterrado nas areias escaldantes do deserto da história.

Mas não. Ao terceiro dia, contrariando as expectativas e ao planejamento, desdenhando de todo o poder investido para que tal não acontecesse, o sujeito ressuscitou dos mortos. E ressuscitou para nunca mais tornar a morrer. A tal espada que dissera um dia trazer a terra... estava afiada e reluzente em sua mão. E Jesus acordou indisposto. Muito indisposto. Afinal, fora rejeitado, humilhado, triturado, apanhara que nem cachorro. O homem sem pecado se levantou para dar continuidade ao fato de que nele, o inferno cessa. O absurdo do homem a quem a morte não pode vencer, que além de não morrer ainda tem o poder de conceder a mesma imortalidade a todo aquele que nele crer.

No livro de Salmos Davi evoca a cena de Deus, sim Deus, como um guerreiro de força descomunal bêbado dormindo num desses bares da antiguidade, desmaiado sobre uma mesa qualquer, na hora da chegada de um grupo de soldados inimigos. Quando então repentinamente alguma coisa o desperta e ele se levanta com o machado nas mãos e parte resoluto e aterrorizantemente encolerizado para cima do grupo que veio ao seu encontro, desses guerreiros invencíveis das eras passadas, tomado de ira, bêbado o suficiente para não sentir dor, mas não o suficiente para deixar de bater...

Esse é Jesus se levantando dos mortos...



Por quarenta dias o ressurreto dentre os mortos vagou por entre lugares desconhecidos. Vagou é um termo equivocado, afinal soa como um sujeito sem lar à procura de um abrigo qualquer... contudo embora bem sabia o que estava fazendo...

Um dia, lá no passado, perguntaram para o já ex-dono dos reinos transitórios, o que ele estava fazendo. Disse em tempos de glória inefável que caminhava sobre a terra, passeava por ela. A partir da ressurreição esse direito de livre transito acabou. Porque aquilo que ecoava nos corações dos profetas, no silencio das noites estreladas, agora estava para se cumprir na multidão, declaradamente. Em breve já não haveria um mundo onde a qualquer momento...em qualquer lugar...nascessem profetas...maiores que os que os antecederam...

Profetas sempre deram bastante trabalho para o inferno. Sempre. Como um vendaval sobre o campo de trigo.

Anos de preparo, dissimulação, engano, filosofias e sistemas de pensamentos deturpados viravam fumaça diante daquelas palavras três palavras irritantes (em hebraico são três palavras (Khor – amar – Yahweh) “Assim diz o Senhor”. E agora um vendaval se anunciava.



Numa tarde como outra qualquer umas quatrocentas pessoas se aglomeram para o que parece ser uma despedida. No meio deles alguém, aquele sujeito ressuscitado, que já não pode ser tocado pela morte, pelo pecado ou seja lá pelo que for inventado, concede orientações para o grupo ansioso. No que parece ser um franca imitação ao profeta Elias, embora não tão dramático, faltavam os cavalos de fogo, a carruagem e toda aquela pressa, ele se retira da terra a caminho de um lugar celestial. Acabou. Hora de voltar aos negócios, pensaria um demônio desavisado.

Dez dias de aparente calma. A religiosidade reinante seguia seu livre curso, as testemunhas falsas e o sacerdócio corrompido que acusaram e determinaram a morte do único messias verdadeiro que a terra presenciou dançavam em meio as milhares de visitantes de centenas de cidades ao redor do mundo de então, tudo transcorria na maior tranquilidade. Ou numa aparente tranquilidade, já que o horror estava presente em cada prisão do estado romano, em cada guerra das castas indianas, em cada desmando dos imperadores dos antigos feudos chineses. O mundo caminhava com seus rituais, suas inúmeras divindades, seus milhares de sistemas religiosos. E aqueles que deveriam ser os guardiões de uma nova ordem nem se deram conta do que haviam feito.

Até que aquele grupinho de pessoas ajoelhadas no cenáculo recebeu o que os profetas da antiguidade haviam anunciado.

Satanás sempre odiou a babel. Babel foi um dos maiores entraves para seus planos de unificação dos propósitos da humanidade, sob sua direção. Os demônios por sua vez tem uma ojeriza ao fogo... ainda que em visão...ou principalmente em visões....afinal... o fogo profetiza seu fim.

No dito cenáculo línguas de fogo repartidas, após o vento, e enfim BABEL. De novo. Línguas estranhas, sendo faladas de modo ensurdecedor. O êxtase do Espírito de Deus, semelhante aquilo que acontecia com os profetas do Velho Testamento. Sobre uma multidão. O horror absoluto toma conta do inferno. Dez entre dez potestades espirituais bem sabiam o que significava aquilo. Quando Jacó adormeceu em Betel e colou uma rocha pra ser seu travesseiro no alto da colina, sonhou com uma escada em que os anjos desciam. Pelo menos Betel ficava em Betel. Até agora. O cenáculo inundado do poder que enchia o tabernáculo, da glória que impedia os sacerdotes de ministrarem no templo de Jerusalém, agora inaugurava uma espécie de franquia celestial. E se esse fosse o primeiro de muitos cenáculos? O que levou os poderes desta terra a virar os olhos pra o céu. Não pra esse que se vê. Certo dia desses Ezequiel vira o Espírito Santo sair do templo absurdamente contaminado, depois de um passeio espiritual pelas entranhas dos aposentos do santuário deturpado por cenas retiradas certamente de algum almanaque sobre sexo feito de tábuas de argila. Após o carro alegórico de adoração ao deus sol, um pouco depois da sala de jóias utilizadas para pratica de sexo com pagamento em dinheiro piedosamente utilizado para enriquecer a nobreza religiosa, e após as mulheres chorando na escuridão a umas figuras pintadas em honra a uma antiga divindade pagã que aceitava sacrifícios humanos de crianças, queimadas vivas, o profeta chega até um monte, justamente o que fica atrás do templo, pouco conhecido, um tal de monte das oliveiras, e sob as vistas do assombrado profeta, vai embora...Sobe entre as nuvens...desaparece no céu. Era a primeira vez que uma “desconsagração” era divisada no Velho Testamento. Normalmente objetos “consagrados” eram ungidos em óleo, separados para o ministério, e assim permaneciam enquanto existissem. O óleo derramado sobre eles simbolizava a sua separação e uso exclusivo para o serviço divino... para sempre. Pelo menos se imaginava isso até esse trágico dia em que o Espírito de Deus, avistado em uma forma de nuvem luminosa ascendeu sem cerimônias às alturas celestiais. E ali. Ali. Bem ali. No meio de um jardim. A maior vitória que o inferno teve contra a humanidade foi conseguida num jardim, com uma menina há alguns anos atrás. Eva. Era assim que ela se chamava. Agora num horto ao pé de um vale, que chamam de Cedron um profeta vê horrorizado a perda da ultima esperança da humanidade, indo embora. Como lutar contra as trevas reinantes sem ajuda do poder do Espírito de Deus? Claro que apesar de onipresente em toda a criação, simbolizava sua indignação e seu afastamento do ser humano. E o jardim tinha muitas oliveiras. E tinha um lagar, que um dia chamariam de Getsamani.

As potestades viram o dia em que o Espírito Santo ascendeu ao céu. E riram. Depois viram um homem absurdamente cheio do mesmo Espírito Santo orando com uma força e um poder tão absoluto que quase matou seu corpo físico. E orando com tanta fé que mesmo contra toda a oposição enfrentada, que quebrou algo na essência do universo. Algo foi quebrado. Nesse dia as potestades silenciaram. Quando Jesus saiu caminhando, vivo do Getsamani após ter sofrido o que nenhum homem poderia suportar a nível espiritual, um rumor se espalhou pelo império das trevas. Basicamente existia um profeta cuja fé não podia ser medida e que não podia ser detido a nível espiritual, por nenhum poder, nem por todo o poder.

O alivio passageiro fruto da morte do homem mais ungido que a terra conheceu não durou muito tempo. Dentro da morte havia ruídos, estruturas partiam-se. Partiram-se quando ele morreu, quando o Hades perdeu o seio de Abraão, quando a dimensão da morte começou a ser redefinida. No mesmo dia em que acontecia algo também na eternidade, nas esferas celestiais. Doze homens saídos das entranhas do seio de Abraão assentaram-se em tronos ao redor do grande trono

Dezenas de mortos há décadas enterrados caminharam vivos pelas ruas de Jerusalém. Um deles pisando o gramado do velho horto. Um ex-morto pulou o lagar. Parou perto das pedras onde Jesus se ajoelhava quando vivo e seguiu seu rumo em direção de sua história.

E agora no cenáculo divisava-se a parte escondida do plano que esteve oculto por milhares de anos.

Cerca de 430 pessoas profetizavam e falavam em línguas, algumas que as potestades só haviam ouvido num lugar. No céu. Faladas por anjos.

E além de tudo, os profetas que ali estavam, consagrados imediatamente pelo poder que lhes revestiu, eram diferentes de tudo o que existia até então. Eles eram diferentes até mesmo de Jesus enquanto exercia seu ministério. Sua natureza fora transformada juntamente da chegada do Espírito. Eles não eram iguais aos filhos de Adão. Neles se misturava de um modo novo a presença divina e a humanidade. Seus interiores, seus corações eram diferentes. O modo como o Espírito interagia com seus corações era diferente do modo com que ele agia com os profetas do Velho Testamento.

Então o horror tomou conta das trevas.



A nova igreja havia nascido, mais excelente que a igreja do Velho Testamento.

Quando essa igreja de homens renascidos começou a interceder...a verdade foi revelada.

Esses profetas de natureza transformada intercediam como sacerdotes, como se os dois ofícios recaíssem na mesma pessoa. E não importava quem quer que orasse. Era como se Araão ou Samuel ou mesmo Moisés ali vivo e de pé intercedesse, ainda que ajoelhados.

Milhares de anos de comércio, guerras, sistemas econômicos, políticos, filosóficos e religiosos determinaram as possessões das nações, a territorialidade, a sua riqueza. Os bens divididos entre as abastadas famílias dos povos, famílias escolhidas para representar e operar o poder econômico. O dinheiro como raiz de todos os males exercia seu domínio aparentemente sem oposição. Até esse dia maldito do quinquagésimo dia de Pentecostes. Aqueles homens e mulheres tinham em suas mãos as escrituras da terra, das fontes, das árvores e dos jardins. Mesmo de almas humanas. Sobre quem alcançasse sua oração não haveria direito forçado das trevas sobre seus corações, em alguns já não haveria direito forçado do reino maligno sobre suas almas e sobre outros nenhum poder poderia ser exercido sobre seus corpos ou mesmo sobre seus bens. A igreja recebeu direitos espirituais e benefícios que Abraão não seria capaz de imaginar.



O equilíbrio do mundo agora não dependeria da força ou da violência humana. Da força ou do poderio do maligno. Mas do Espírito do Senhor.



Gente embriagada de Deus podia realizar mais que homens que tivessem exércitos a sua disposição, ou dinheiro incalculável.



Dividir para conquistar. O mundo jaz no maligno. Qual a diferença de um pouco de luz num lugar de plena escuridão?

Mas a luz do Evangelho era sol. Os milagres trovões. As ressurreições como relampagos. A PALAVRA contaminava a alma mais do que o pecado era capaz de destruir. E o pecado não era capaz de destruir o que a Palavra divina vinda de gente cheia do Espírito de Deus era capaz de restaurar.

A entropia havia encontrado um adversário a sua envergadura.



A palavra dessa gente renascida tem o poder de mudar o mundo, de semear o amanhã, de destruir fortalezas espirituais edificadas e fortalecidas por milhões de espíritos, sejam imundos ou humanos.



O Apocalipse é a história por detrás da história humana. Narrando a tremenda luta do inferno em manter de pé o que havia sobrado depois que Cristo passou pela terra.

E de sua miserável derrota.







Quando Jesus morreu ele foi parar na dimensão da morte. Ou no que sobrara dela. O seio de Abraão deixou de existir no momento em que ele adentrou no Hades. E nem um morto como outro qualquer ele seria. Nunca houve um morto como ele. Nunca um morto como ele penetrou nas trevas e na dimensão da morte como ele penetrou. Livre. Sem uma consciência contaminada. Tão livre que encontrou espíritos e nem mesmo ali deixou de anunciar o evangelho. Nunca um ser humano, um ser divino, ou seja lá o que aquele homem fosse, entrou através daqueles portais com tamanha fé. Se há algum mistério na morte, o maior de todos é a de um morto ser guiado pelo Espírito Santo, dentro da dimensão da morte. Terminada suas atividades, na mais fantasmagórica de suas missões, na mais espírita de todas as empreitadas, Jesus ainda cumpriria um dos maiores atos de sua existência. O maior cumprimento profético, tão tremendo que Paulo o considerou o maior de todos os atos do poderio divino. Acima da criação do universo. No relógio divino era manhã. E uma voz é ouvida no interior do Hades. Uma oração. Nenhum homem poderia realiza-lo porque nenhum homem recebeu o direito de divino de realizá-lo. Somente Cristo. Pela sua obediência até a morte. O homem que obedeceu a voz divina de modo completo e que não conheceu o pecado, no qual Deus alegrou-se e regozijou-se a cada palavra, cada gesto e cada atitude, intercedeu pela sua própria ressurreição. Era isso que Jonas disse (e que pouca gente escutou):



“Na minha angústia clamei ao SENHOR, e ele me respondeu; do ventre do inferno gritei, e tu ouviste a minha voz.” (Jonas 2:2)



Sim. Ele o fez. O Cordeiro morto orou. E morto, foi ouvido.



E já que não haviam intercessores que o pudessem socorrer nessa hora de infortúnio:



Isaías Capítulo 59

16 E vendo que ninguém havia, maravilhou-se de que não houvesse um intercessor; por isso o seu próprio braço lhe trouxe a salvação, e a sua própria justiça o susteve.





Sua própria intercessão lhe valeu.



Então, destroçando a prisão, fugiu. Não se foge de uma prisão inexpugnável. Teoricamente falando.

Aquele sujeito irritante não era um profeta qualquer e tão pouco era um pecador. O primeiro dentre os mortos a ressuscitar sem que a morte jamais pudesse tocá-lo novamente. Por isso o alívio imenso quando ele ascendeu. - Sai da terra dos mortos, seu vivo de uma figa! diria outro demônio desavisado.

Na contabilidade do inferno esse era o quarto evento que deturpava a sistemática da natureza. O tal do Enoque, por exemplo, a quem nunca mais se avistou... A morte tem domínios territoriais bem delimitados. Certa feita intentou alargar as cordas de suas tendas. A ordem veio direta na cara da energúmena:



Quem encerrou o mar com portas, quando este rompeu e saiu da madre;

Quando eu pus as nuvens por sua vestidura, e a escuridão por faixa?

Quando eu lhe tracei limites, e lhe pus portas e ferrolhos,

E disse: Até aqui virás, e não mais adiante, e aqui se parará o orgulho das tuas ondas?

Jó 38:8-11




O mar sempre foi sinônimo de morte para a antiguidade. Que o digam os marinheiros. Do mar vem as maiores figuras sobre a morte, a sua escuridão, os abismos, a profundidade. Que seja essa a primeira e a ultima explicação sobre o que está sendo dito.



Os limites territoriais impostos a morte a impedem de ter acesso às regiões celestiais. Porque mesmo se anjos não pudessem morrer, certamente iria atrás de Enoque. E não só de Enoque. Outro dia desses o segundo individuo, profeta para variar, como já mencionado antes, dramaticamente é levado DEUS sabe pra onde numa carruagem celestial. Cavalos que voam sempre são novidade na terra da sombra e da morte. Elias foi-se e sem morrer. Entre esses eventos desmórbidos, temos ainda a incoerência daquele enterro sem testemunhas no qual é dito que o tal do Moises morreu e que nenhum dos bilhões de demônios a disposição das trevas foi capaz, após varrer a existência de cabo a rabo, de encontrar o corpo. A situação da morte declarada sem defunto foi tão séria que Satanás foi invocar audiência divina, sendo barrado por um arcanjo, não sem antes de um bate-boca histórico cujo teor não foi escrito dada as expressões de baixo calão em alguma língua angelical desconhecida ao qual o nome do Senhor foi invocado para dar fim a dita situação.

Ou seja, dois não-mortos, um dito morto sem que o corpo seja achado e agora isso! Um ex-morto. Não um morto-vivo, não um ressuscitado para a vida cotidiana. Antes, um homem ressuscitado para a eternidade, para sempre, com um tipo de vida em seu interior que era do mesmo tipo que habitava o interior de alguém cujo poder não podia ser medido.



E veja bem, que Satanás um dia tinha tentado calcular esse poder. Usou tudo o que sabia. Como em sua criação expectativas além da imaginação haviam sido colocadas, nele habitava conhecimento quase que ilimitado, sabedoria que o tornava um dos maiores conhecedores de todos os mistérios. Assim ele pensava. E assim ele calculou a dimensão do inominável. Chegou a conclusão que havia limites na extensão do poder divino e que dada a sua integração com a obra criada, cataclismando as galáxias, colapsando o universo criado, junto dele, morria Deus.



Errou. Abalou a criação. Mas não ao Criador.

E ali, bem ali, naquele mesmo MALDITO E IMENSO JARDIM, na outra extremidade, que se iniciava no Getsamani e ia até aquele cemitério de famílias nobres, onde José de Arimatéia tinha um jazigo perpetuo, ali mesmo na região onde ele enviou Judas para beijá-lo, ali onde suou sangue e ali onde foi agarrado por Maria, caminha sobre a terra um homem cujo interior era igual ao sol quando brilha em todo seu resplendor.

Igual ao do Pai.



A morte possuía limites delimitados. Mas a vida não. O que Jesus introduzia na terra era igual a uma chave que destranca prisões. O segredo do cadeado. O segredo da vida. A resolução do enigma. A chave da morte estava nas mãos de Cristo.



A antes limitada morte, agora perdia algo mais. A Cruz do Calvário não era somente a morte de um homem justo. Era a morte da própria morte. Se Satanás soubesse o mistério que envolvia a cruz não teria entrado em Judas. Na verdade teria tirado os demônios ao redor de uns oitocentos Quilometros de onde Cristo se assentasse. Pra não dar chance pro azar. Mas ele não sabia. Nem quando ministrava no templo da eternidade passada, nem quando o viu o tabernáculo montado do deserto, o templo e o que veio depois. O mistério que esteve oculto por todos os séculos só foi revelado na sua operação. O véu de 300 kilos com quatro camadas que tapava a visão da entrada dos santos dos santos no templo de Jerusalém se rasgou nos 12 metros de altura, de alto a baixo quando Jesus morreu.

Foi somente nesse momento que Satanás compreendeu PLENAMENTE a grandeza do plano divino.



Tarde demais.







Tudo era um plano. Um plano elaborado desde o principio de tudo. Na tentativa de parar os efeitos da ressurreição, toda a sabedoria do inferno foi colocada a disposição do seu reino passageiro e da sua agencia maior, a sinagoga de Satanás.

Mas o plano possui desdobramentos interessantes.

Muito interessantes.



Transformando o mundo numa comunidade de profetas...pelo poder do Espírito de Deus... O Apocalipse, na verdade é o texto básico, a cartilha do amanhã. Profetas antecipam as coisas que virão, faz parte de sua vocação.








Mesmo porque o contraplano foi imediatamente colocado a funcionar a todo o vapor. A destruição do plano de salvação é uma meta ambiciosa. Talvez não tanto como a tentativa frustrada de matar a Deus. Mas é uma meta ambiciosa.

Que havia um plano em andamento pela história o inferno já sabia. Que aquilo que as Escrituras traziam, manifestavam e operavam na vida do homem, já era sabido. A fé é um tesouro grandioso demais para que a humanidade a recebesse assim de bandeja, assim como conhecer os princípios que regem o cosmos e as leis espirituais que o compõe. A revelação escrita desmascarava o invisível expondo as entranhas do pecado, desmascarava a verdade por detrás da necromancia, da volúpia dos ritos mágicos, das farsas e enganos da iniquidade. A verdade da palavra profética e da Lei iluminavam as questões mais íntimas da psicologia e espiritualidade humanas, e dos poderes que operavam nessa terra, em especial o mais tenebroso de todos. O tal do pecado. A palavra divina não só advertia contra sua malignidade como ainda ensinava a viver evitando-o, convidando ao homem a viver sem permitir sua influencia cancerígena. Tratando ao pecado como uma enfermidade que poderia destruir a toda realização humana, as Escrituras retiravam das mãos dos demônios suas maiores e melhores armas. “amarás ao teu pai e a tua mãe, não cobiçarás a mulher de teu próximo, não empurrarás o cego para que não caia na vala” demonstrava a capacidade do homem de realizar a maldade diária com seu semelhante. A Lei protegia ao homem também juridicamente, organizava o caos social e refreava o envolvimento espiritual com as entidades cujo contato era o suficiente até para enlouquecer ao homem. Que o diga a Alemanha Nazista sob a égide da suástica.



Era necessário eliminar a Israel, seu sacerdócio, aquela revelação de propósitos dissimulados conhecida como Lei e sobretudo, silenciar aos profetas, custasse o que custasse. E correr atrás daquela pista, daquele cara prefigurado, premeditado e profetizado pra menina burra. Não que houvesse qualquer traço de burrice em Eva. Mas comparada aquele que a enganou, Eva era só uma menina burra. Comparado ao cabedal de conhecimento acumulado antes que o homem existisse, Eisntein, Platão, Teslah, Galilei, Pitágoras, Newton são somente crianças burras.

A primeira Lei que todo ser inteligente e maior que o ser humano aprendeu desde suas origens é que a Palavra de Deus jamais voltará vazia. O que saiu de sua boca, entregue por meio de seus mensageiros vai acontecer custe o que custar. Essa tedioso comprometimento entre Deus e sua Palavra, tornam a Profecia o evento mais previsível do universo, ele, o tentador, recebeu a primeira profecia que também contava a história de sua vida inteira.



O Senhor Deus condenou a serpente a andar rastejando e acrescentou: “Eu porei inimizade entre ti e a mulher; entre a tua posteridade e a dela. Ela te pisará a cabeça e tu a morderá no calcanhar”.



Quem era essa posteridade que ousaria pisar nele? Ainda se ouvia nas entranhas das galáxias em colapso o efeito de sua manifestação de poder. O universo inteiro repercutiria por milhões de anos os feitos que Isaias narraria anos depois. Os portais do universo físico haviam sido abertos, bilhões de seres de malignidade desconhecidas haviam entrado na dimensão da terra, pelo menos dez príncipes ou potestades dotados de incomum inteligência e poderio estavam ao lado dele, a morte era sua aliada e o pecado seu armamento, contra duas criaturas feitas de carne. DUAS.



Quem era essa posteridade que poderia lhe causar problemas? Com o que? Piadas sem graça? Satanás já via os corpos dos jovens a sua frente apodrecendo em covas recém abertas, já os via morrer desde que erraram. Já estavam enfermos pelo pecado e separados da única fonte de vida perene que poderia fazer neles a diferença.



Quem era essa posteridade, se é que um dia haveria qualquer posteridade, descendentes do barro, da carne e do sangue... que lhe poderia confrontar?



Antes prevenir que remediar. O impossível ocorreu. As estranhas criaturas denominadas humanidade recebiam a cada ano, as tais malditas profecias, promessas e coisas afins. E ainda contra um mundo tenebroso, sobreviveram. Mas a cada possibilidade de cumprimento, as armas se voltavam para a tal família portadora da futura “posteridade”



Porém todos pecavam e destituídos eram da glória divina. Nenhum filho de homem enfermo pelo pecado poderia resistir ao seu domínio. Morte para eles.

E morte para todos, principalmente aos profetas.



Até que nasceu João. E veio Jesus para ser batizado. E recebeu a investidura de um profeta.

E foi levado ao deserto para ser tentado.

E não pode.

Como pode haver um ser humano que não pode ser TENTADO? Todos os homens foram e em algum momento, caíram.

Menos Ele.

Então aconteceu.



O homem ungido olhou para uma pessoa tomada por demônios. E ergueu sua voz. E os demônios foram tomados de terror absoluto, diante de um poder jamais manifestado na esfera deste mundo. Sua Autoridade fora manifesta. E nenhum poder terreno resistia a voz dessa Autoridade.



Esse homem ungido, diferente de todos os outros homens que viveram até essa data tinha PODER E DOMINIO SOBRE TODA A ESFERA DE PODERES ESPIRITUAIS.




Satanás maldisse os demônios enviados a matarem as crianças em Belém de Efrata a cerca de 30 anos atrás, por terem falhado.

























terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Sobre certo muro feito de jaspe

Porque uma cidade cujo Guardiães são os anjos de Deus,
necessita de muro?
Porque Deus necessita de uma cidade celestial, se habita as dimensões?
Porque ela possui pedras preciosas?
Porque o muro não tem nome, mas os fundamentos do muro, que normalmente não podem ser visto, são nomeados?
Porque vemos os fundamentos de modo tão claro  se eram para estarem OCULTOS?
Porque necessita possuir uma variedade tamanha de cristais, jóias preciosíssimas, os mais belos minerais apresentados pela natureza
se é para estar OCULTO?


E porque no final de toda a história da salvação, no livro dos fechamentos de todas as profecias, imeditamente antes do início
de uma Nova Criação, tendo tanta coisas grandiosas para serem MOSTRADAS, o desfile das hostes angelicais, o fim do universo, a chegada
da Nova Criação, etc, Deus me mostra uma construção? UM MURO?
PORQUE QUE EU QUERO VER UM MURO NO CÉU? PORQUE DEUS DENTRE TANTAS COISAS INDISCRITIVEIS, ME MOSTRA UM MUROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO?
E qual o significado de eu homenagear alguém dando seus nomes para um fundamento de uma muralha? Note que não é o muro que recebe os nomes.
Veja que não são os edifícios da cidade que recebem os nomes dos apóstolos. Veja que eles não nomeiam nada do INTERIOR da dita cidade.

APOCALIPSE 21.12-18

E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel.
Do lado do levante tinha três portas, do lado do norte, três portas, do lado do sul, três portas, do lado do poente, três portas.
E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.
E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro, para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro.
E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais.
E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados, conforme a medida de homem, que é a de um anjo.
E a construção do seu muro era de jaspe, e a cidade de ouro puro, semelhante a vidro puro.
E os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda a pedra preciosa. O primeiro fundamento era jaspe; o segundo, safira; o terceiro, calcedônia; o quarto, esmeralda;
O quinto, sardônica; o sexto, sárdio; o sétimo, crisólito; o oitavo, berilo; o nono, topázio; o décimo, crisópraso; o undécimo, jacinto; o duodécimo, ametista.





 
Em primeiro lugar a eternidade não é fruto da imaginação humana. Não é criação fundamentada em arquétipos ancestrais da alma. Todas as imagens de coisas celestiais não são fruto de porres monumentais de profetas suburbanos misturadas a lembranças vívidas de imagens religiosas de seus tempos de infância.  Profetas bêbados não tem carteira. A profecia não é de origem humana. Não é psicologicamente induzível por drogas alucinógicas ou fruto de alterações na fábrica química das percepções do tecido cerebral.  Deus propôs coisas espirituais com autoria, feitas do jeito que imaginou com razões especiais. Não há uma eternidade na qual não haja uma cidade celestial, não há como se aproximar da fonte do universo e da origem de todas as coisas sem ser impactado pela beleza de muros que parecem ser feitos de jaspe.  Porque do mesmo modo que imaginou o bentevi e o uirapuru, assim Deus imaginou as coisas invisíveis. Do mesmo modo que doou a cor aos olhos de aishwarya, 










assim no lugar das coisas essenciais, no mundo de significados plenos, na terra sonhada por sonhos maiores que os sonhos dos anjos, Ele encheu o lugar de Sua Habitação de coisas que são plenas de evocações, lembranças, alegorias, representações e substancia. Essencialmente plenas de significados e de mistérios que abrangem aquilo que DEUS mais preza, mais ama, mais considera. No lugar mais sublime, ele sublimou os significados, no lugar mais divino, tudo resplandece o que em Deus é mais importante.  Ele está refletido nas obras da Criação, mas no céu, são os segredos mais íntimos e as coisas mais profundas que estão manifestas. O céu mostra Deus desnudando sua alma, revelando seu interior.
E o muro de jaspe é uma das peças desta revelação.
Ele é a chave para os mistérios dos propósitos anteriores a criação.  Ele é guardado por anjos, ele envolve o bem mais precioso do universo, ele envolve, circunda o amanhã de um lugar onde só habitará a alegria e onde filhos e filhas festejarão a vitória contra a morte, a dor e a perda. Onde o pecado não possui espaço ou memorial, onde os demônios não entram e nem podem entrar, onde a essência dos homens é plena de luz.
O muro é feito de jaspe, uma pedra semipreciosa vermelha como o sangue, de matizes e sombras, de texturas que jamais se repetem. Nele ficam portas por onde se acessará a cidade. Ele não possui um nome. Mas aquilo que lhe sustenta possui o nome dos que um dia testemunharam o ministério de Cristo na terra e foram por eles separados para serem suas testemunhas.
O muro se assemelha a um tecido que lembra um coração real, e o sangue que corre neles, de um vermelho vivo.  O muro representa a vida de milhares que viveram e creram, que morreram e perseveraram.  O muro fala da fé no coração humano, cuja base é o testemunho de doze enviados, que representam a todos os que foram enviados por Deus para pregar sua Palavra, para falar de seu Evangelho.
Ele circunda a cidade, porque não há como acessar tal lugar, tal dimensão, tal patamar de vida, tal esfera de coisas, tal esperança sublime, sem passar por aqueles que fazem parte deste muro. Moisés, Davi, Isaias, João, Jesus, Maria, Paulo. Barnabé. Gláucia. Amanda. Felipe. José. Manuela. Ivan. Caio. 
Nenhum ser humano entrará pelas portas sem ser impactado pela vida de outro, que derramou um dia seu coração diante de tamanha esperança. Que sofreu por amar ao próximo, que lutou pelo direito de ser digno diante daquele que vive para todo sempre.  
Esse muro é um memorial eterno, diante de Deus, nada é mais vistoso, nada se vê mais longe, nada é tão impactante quanto avistá-lo. Porque nada é maior dentro de Deus. Não existe coisa mais cheia de significados, do que a vida exercida por aqueles que crêem em sua Palavra.  Diante de DEUS para todo sempre ele coroou a expressão de sua Adoração, de sua Vida, de sua Existência.
O muro é a soma de todos os medos, de todas as dores, de todas as intercessões, de todas as orações, de cada gemido, de cada suspiro. De cada ai.
E a dimensão da oração do coração que crê é tão extrema, é de tamanho valor a intercessão dos que oram, que o muro possui a mesma medida da cidade, cidade esta que SIMBOLIZA a grandeza das coisas que hão de vir.
O muro tem a mesma extensão da cidade. 
Assim Deus imaginou aquilo que representa o choro de Ana, o choro de Maria, o choro de Jesus.  Assim Deus imaginou o que significa a morte de Cristo, a morte de João Batista, a morte de Estevão.  Assim Deus representou na visão dada a João aquilo que lhe arrebata a alma. Aquilo que lhe arrebata os sonhos. Porque o Apocalipse não fala dos sonhos dos homens. Mas dos sonhos de Deus. Fala de suas intenções e de suas finalidades. A história da salvação nele está representada. Por isso é coberto de pedras de valor incalculável aos olhos do apóstolo João.  Porque NADA é mais precioso para DEUS que a vida de seus filhos e filhas, nada é capaz de estremecer a Deidade como a manifestação da vida dos que nele estabeleceram sua confiança.  Que foram conectados a ele pelo vinculo da esperança e que amaram amar mais que odiar. Que amaram o bem e rejeitaram o mal.
Assim se estabelece a visão final de Apocalipse.
Esse muro. A cidade. Representa o amor humano expressado em amor a Deus e o amor divino revelado na pessoa daquele que se fez homem e sangrou entre nós.  
Um muro de jaspe.



Quebrada de Jaspe

frente de la quebrada de jaspe
La cascada de la quebrada de Jaspe
Cerca de Santa Elena de Uairén, en el kilómetro 273, se encuentra la quebrada de Jaspe. La quebrada de Jaspe es uno de los lugares más visitados en la Gran Sabana. De fácil acceso, bien organizado y señalizado, es una parada obligada. Desde el estacionamiento, se debe hacer un pequeño y fácil recorrido por la selva y se llega a la quebrada.
La quebrada de Jaspe
La quebrada de Jaspe, río abajo
Allí se observa una gran laja de unos 300 metros de longitud, en donde el agua apenas tiene unos centímetros de profundidad. A la derecha, se encuentra una pequeña cascada que es un lugar excelente para recibir unos agradables masajes de agua, o sencillamente para disfrutar del agua con una temperatura muy agradable.
quebrada de jaspe
Detalle de la cascada
El nombre de la quebrada de Jaspe, se debe a que el fondo es de una piedra semi-preciosa llamada Jaspe, que es en realidad un compuesto de cuarzo y sílice, con un color rojo muy fuerte.
El piso de la quebrada
El piso de la quebrada
La quebrada de Jaspe es uno de los "monumentos naturales" de Venezuela.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Quando Jesus se tornou o dono do amanhã

Jesus é tão senhor de todas as coisas que um dia um anjo bradou a toda uma miríade de seres tão poderosos quanto a imaginação:
- Quem há aqui tão digno a ponto de tomar as Escrituras das coisas que foram, das que são e das que virão a ser, das mãos daquele que está governando tudo que há?


E lá no meio de anjos que mergulham no sol, ninguém se reconheceu como quem merecesse tamanha honraria, nem pudesse receber tamanha herança.

E lá pelas tantas alguém quebrou o gelo, e resgatou a dignidade de tudo que foi.
havia um homem no meio dos anjos,
com marcas de tortura em um corpo ressurreto,
havia um homem feito de carne, sujeito ao tempo,
sujeito as dores, vestido de fragilidade,
vestido de humildade
que caminhou majestosamente até a luz inacessivel;
E sem temor de nada, estendeu suas mãos de homem
e tomou das mãos daquele que nunca nasceu e que vive para sempre,
o titulo de propriedade
selado por dentro e por fora,
que pertencia somente a um único
e nela, nas escrituras entregues
somente tudo
Um pouco antes da descida do poder
em pentecostes
Um pouco antes de ter suas pernas
semelhantes a colunas incandescentes
e seu corpo
brilhar como o amanhecer
O que morreu
subiu dos abismos da morte
até as alturas do céu
Respirando
para todo o sempre.
Pra ser doador de tudo
Porque de tudo
Ele é senhor;

quinta-feira, 22 de julho de 2010

O LIVRO DO APOCALIPSE

Estudo de Apocalipse
Estudo de Apocalipse

Introdução

E se pudéssemos conhecer o amanhã? O que muda nas nossas vidas em divisar o futuro da história, o futuro das coisas?
O propósito de uma revelação é a de iluminar nossos caminhos, envolvidos normalmente em trevas, uma ilustração sobre não saber sobre o que nos envolve, o desconhecido, que é a soma de tudo aquilo que ignoramos a respeito do universo, das regiões espirituais, dos propósitos por detrás das coisas. As Escrituras afirmam que nós nascemos e vivemos envoltos nessas trevas, mais que um símbolo para representar o maligno, representa aquilo que está oculto, aquilo que nós não sabemos. Mais de uma vez nas Escrituras é dito que Deus habita na escuridão, resplandece na escuridão, que a escuridão para ele é como a manhã. Porque não existem mistérios para Deus. Esse resplandecer significa que ele está revelando aquilo que está oculto e escondido. As trevas representam também o maligno, porque toda a esfera de atuação do mal ocorre de modo dissimulado, oculto. Não sabemos como o inferno faz aquilo que faz. O pai da mentira esconde seus propósitos, suas intenções, e os seus emissários se disfarçam, fugindo da luz do dia, que na verdade é a revelação divina. A verdade age como uma lanterna, iluminando as atividades do reino camuflado nas trevas.
Temos muitas perguntas a fazer sobre a viagem da existência humana. Sobre nós mesmos. O livro de apocalipse é em primeiro lugar, uma revelação. Apocalipse é a tradução da palavra revelação na língua grega. Significa “tirar o véu, descobrir, desvendar” O Livro de Apocalipse poderia ser chamado:
O livro da descoberta.
O livro do desvendamento.
O livro da revelação.
Ou Revelando mistérios.
Visão geral sobre o plano de Deus.
Sobre a eternidade, um panorama.
Segredos guardados no coração de Deus, contados para aqueles que o amam, com a finalidade de alertá-los sobre o universo espiritual que os envolve e sobre o desdobrar das coisas realizadas naquela tarde no calvário, até o final.

No centro da realidade do universo se levantou uma árvore morta com o salvador pregado nela. O cosmos mudou fruto do calvário. Mas quem estava morto, morto não continuou. O cosmos foi impactado pela ressurreição.
O universo que nos envolve se divide em três épocas: aquilo que já passou, aquilo que acontece agora e aquilo que um dia haverá de acontecer. A revelação dada por Jesus desvendará parte daquilo que estava oculto no passado, parte do que está oculto no presente e parte do que está por vir. Um manual da história da eternidade. Jesus irá abordar dois focos principais “as coisas que são” o presente e a realidade espiritual por detrás desse presente, o seu impacto na humanidade “as coisas que hão de vir” o futuro e a realidade espiritual futura, e seu impacto numa humanidade que ainda haveria de nascer.
O livro do desvendamento narra fatos sobre realidades que sequer sonhamos que pudessem existir. Conduz-nos a uma viagem até as coisas mais antigas, mais solenes, mais extraordinárias existentes na criação. Duas grandes características de Apocalipse: Ele é uma grande visão, fruto de imagens vistas pelo apóstolo João; e junto dessas imagens um texto, declarações proféticas. Imagem e ação (havia uma jogo com este nome), imagem e profecia.
Entender e discernir aquilo que outra pessoa viu é um exercício de imaginação. Parte do processo didático do Espírito de Deus é revelar mistérios através de imagens, essas que João teve o privilégio de ver. O que nós lemos é aquilo que ele conseguiu descrever. Os detalhes mais importantes, os que mais impressionaram o coração de João, são também as mais carregadas de significados. Para compreender parte do que via, João teve apoio de universitários (havia um jogo na televisão no programa Silvio Santos em que as pessoas sabatinadas podiam recorrer a ajuda de um grupo de universitários). Um anjo acompanhará João nessa viagem extraordinária esclarecendo parte das visões, inclusive deixando BEM CLARO sobre o que poderia ou não ser escrito sobre o que via. Há uma velha brincadeira que os professores, fazem com os alunos de Apocalipse que é perguntar: O que foi que os sete trovões, ou as sete vozes semelhantes a trovões disseram a João...;
Apocalipse é também uma escola DESPREZADA. Ele mostra a grandeza da operação dos dons espirituais, daquilo que o Espírito Santo pode traduzir sobre coisas que a igreja hoje desconhece. João é um profeta do Novo Testamento. Significa que estava debaixo da mesma esfera de atuação que NÓS ESTAMOS. Essa declaração do que nós SOMOS é uma das primeiras coisas ditas no livro. Não só uma única vez. Aquilo que aconteceu em Patmos pode ocorrer em qualquer igreja local. Se não temos revelações tão grandiosas, tão espetaculares, tão profundas, não é por questões de “fechamento do Canon” ou coisas relativa, é fruto da superficialidade da nossa fé, é fruto de nossa incapacidade em crer, em permitir uma operação mais ampla, mais perene, mais profunda dos aspectos proféticos inerentes ao corpo de Cristo.
O desejo do Espírito era encher o coração de sua Igreja de esperança e fé, de certeza sobre o cumprimento de promessas, diante de um tempo de grande tribulação que ainda estava para vir.
João era possivelmente o último apóstolo vivo de sua geração, estava ocultado em Patmos por alguma perseguição, ou preso pelo regime romano, tendo visto de perto o horror da morte de milhares de crentes. Diante de uma época de tanta incerteza Jesus irá cumprir uma antiga profecia particular dada a João. Ainda era um jovem, cercado pelos companheiros na escola apostólica um pouco após a ressurreição de Jesus, quando Jesus vira para Pedro e o chama em particular

14  E já era a terceira vez que Jesus se manifestava aos seus discípulos, depois de ter ressuscitado dentre os mortos.
15  E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros.
16  Tornou a dizer-lhe segunda vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Disse-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.
17  Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.
18  Na verdade, na verdade te digo que, quando eras mais moço, te cingias a ti mesmo, e andavas por onde querias; mas, quando já fores velho, estenderás as tuas mãos, e outro te cingirá, e te levará para onde tu não queiras.
19  E disse isto, significando com que morte havia ele de glorificar a Deus. E, dito isto, disse-lhe: Segue-me.
20  E Pedro, voltando-se, viu que o seguia aquele discípulo a quem Jesus amava, e que na ceia se recostara também sobre o seu peito, e que dissera: Senhor, quem é que te há de trair?
21  Vendo Pedro a este, disse a Jesus: Senhor, e deste que será?
22  Disse-lhe Jesus: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? Segue-me tu. 23  Divulgou-se, pois, entre os irmãos este dito, que aquele discípulo não havia de morrer. Jesus, porém, não lhe disse que não morreria, mas: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti?

João estava vivo ainda, porém Pedro havia morrido. Paulo, Apolo, Lucas. Tiago, Judas, Filipe, Mateus. Maria, mãe de Jesus, todos haviam partido. Então acontece. João orava quando Jesus se manifesta de um modo muito espetacular. Nós dizemos que é uma visão. Mas veja que a visão realmente só irá ter início após ele terminar de ouvir o que Jesus tem a declarar-lhe.
Sempre pensamos sobre a possibilidade de Jesus vir ao mundo novamente na sua segunda vinda. Somente na segunda vinda. Porém, essa visita espetacular é para mim uma teofania. Teofania é um nome de origem teológica para designar a manifestação divina de modo físico, dentro da esfera no nosso universo físico. Diz-se da aparição do Deus a Abraaão, quando este vai até sua tenda com dois anjos e conversa inclusive com Sara, diz-se da aparição de Cristo a Josué antes da batalha contra Jericó, diz-se do momento em que o profeta Elias sai da caverna onde recebia uma revelação e vai ao encontro do Senhor que o aguarda do lado de fora no monte Horebe, diz-se do momento em que Deus passa na frente de Moisés, que é impedido de olhar diretamente na sua face, para não perecer pela grandeza de poder de sua presença. Moisés é protegido pelo poder de Deus para ter condições de se aproximar dele com um corpo mortal, coisa fabulosa já que é dito que Deus habita na luz inacessível mesmo para os Querubins. Jesus não é mais limitado ao espaço ou ao tempo após determinado instante em que ele ascendeu aos céus e RETOMOU sua glória.
Dez dias após a ressurreição de Jesus, algo de grande monta aconteceu nas dimensões celestiais. Na terra a igreja foi cheia do Espírito de Santo, recebendo Poder e Autoridade para testemunhar de sua fé, comunicando esse Espírito Santo aqueles que se aproximavam e criam no evangelho. Esse cumprimento de uma profecia antiga do livro de Joel apontava para alguma coisa estupenda, ocorrida na eternidade. Agora João via a Jesus Glorificado. E já fazia tempo, a ultima vez que João ficara assim tão perto de Jesus fora há 65 anos antes deste instante. Assim eu entendo, que semelhante ao velho sacerdote Ananias, que fora dito pelo Espírito Santo que não morreria até ver ao Cristo (Ananias toma ao bebe em suas mãos para apresentá-lo a Deus), agora Jesus cumpria o que disse a João, aparecendo-lhe fisicamente.

A esperança que Deus quer injetar no coração de João e a partir dele em todas as gerações futuras daqueles que cressem no evangelho é a razão dessa tremenda revelação.

Uma visão maravilhosíssima sobre fatos que ainda estavam por vir e uma resposta ao sofrimento humano, que desvendará o monstro, o leviatã mostrado a Jó no livro do testemunho de seus sofrimentos.
No livro de Jó vemos um homem santo, perdendo filhas e filhos, seus bens, sua saúde e honra, e quase sua sanidade. Deus RESPONDE pessoalmente os questionamentos de Jó e em meio à revelação de parte dos mistérios que envolvem a vida; Deus ordena-lhe olhar para um monstro que não existe. Ordena que ele contemple um Leviatã, e se admire de sua majestade. Deus lhe mostrou um ser que não conhecemos. O que também nos leva a perguntar... ora bolas...onde estava Jó... quando Deus lhe respondia...
O Leviatã é descrito como um dragão, exatamente esse que você vê nos filmes de fantasia:

Jó 40.11

Quem primeiro me deu, para que eu haja de retribuir-lhe? Pois o que está debaixo de todos os céus é meu.
12 Não me calarei a respeito dos seus membros, nem da sua grande força, nem a graça da sua compostura.
13 Quem descobrirá a face da sua roupa? Quem entrará na sua couraça dobrada?
14 Quem abrirá as portas do seu rosto? Pois ao redor dos seus dentes está o terror.
18 Cada um dos seus espirros faz resplandecer a luz, e os seus olhos são como as pálpebras da alva.
19 Da sua boca saem tochas; faíscas de fogo saltam dela.
20 Das suas narinas procede fumaça, como de uma panela fervente, ou de uma grande caldeira.
21 O seu hálito faz incender os carvões; e da sua boca sai chama.
22 No seu pescoço reside a força; diante dele até a tristeza salta de prazer.
23 Os músculos da sua carne estão pegados entre si; cada um está firme nele, e nenhum se move.
24 O seu coração é firme como uma pedra e firme como a mó de baixo. 25 Levantando-se ele, tremem os valentes; em razão dos seus abalos se purificam.
31 As profundezas faz ferver, como uma panela; torna o mar como uma vasilha de ungüento.


Jó não entende o que vê, nem eu, pra falar a verdade entenderia. Mas sabe que esse bicho medonho é só uma parte da história, criação divina que encanta ao próprio Deus, como demonstração de que existem coisas muito além da capacidade de sua compreensão que ainda estão por ser reveladas. Que Deus, que parecia tê-lo desprezado, era um Deus presente, partícipe, justo, de grandiosos mistérios e que ele não tinha idéia da grandeza de seu poder. “Eu faço coisas maravilhosas, eu estou no controle. O mundo não está entregue ao caos; vida, justiça, buscar a minha face, tudo isso não acontece em vão. Eu vejo o coração do homem. Eu vejo tudo. Eu vi tuas filhas morrerem, eu estava lá. Eu não te larguei as larvas. Eu não te criei pra morte.

Deus mostrava uma profecia para Jó. Uma parábola. Eu tenho um plano tão fantástico... tão maravilhoso quanto este animal.
Jó é profeta... consagrado aos nossos olhos ali naquela hora... Sua visão vem logo após uma teofania... semelhante ao Apocalipse, uma visão após uma teofania.

Quando Jó termina de ouvir as declarações de Deus e as visões, ele se ajoelha extasiado, compungido, quebrantado. Consolado.

Quando João chega ao final da visão estonteante, faz a mesma coisa. Ou tenta ao menos. Cai na gafe de confundir o anjo que lhe ministra a visão com Jesus, ou com o Espírito Santo e tenta lhe adorar, sendo impedido, logicamente.

Porém o efeito é o mesmo. Consolação, fortalecimento. Vai valer a pena, não desistam de viver. Não se cansem. Suas orações foram consideradas e estou realizando coisas maravilhosas a partir de minha igreja e dos corações que crêem em mim. Um novo universo está sendo gerado e vocês são participantes desta história de glória, desse triunfo magnífico, dessa mudança que está sendo operada pelas intercessões.
Apocalipse é a declaração de posse da terra antiga, do fim da guerra, da expulsão do mal e da derrota final do inimigo de nossas almas. Apocalipse se inicia com uma revelação e termina com uma festa. Há uma hora em que anjos se ajoelham diante da manifestação do poder de DEUS, reconhecendo que ele sabia o que estava fazendo desde o inicio.
Apocalipse ousa mostrar a própria morte, morrendo.

O tempo em Apocalipse flui de modo inconstante, ele não é considerado de um modo linear, não temos noção de quanto duram exatamente cada uma das coisas, mas uma ênfase na ordem em que as coisas acontecerão.
Como um filme, ele vai caminhando para um grande final, e ao apóstolo é dado o privilégio de contemplar o que vem depois que o universo físico deixa de existir.
O final de Apocalipse é impressionante. Em toda a magnificência dessa palavra.
O apóstolo Pedro recebera anteriormente uma revelação sobre o fim de todas as coisas; não digo o da terra, ou o da humanidade, porém muito além. Ele viu o cataclisma absoluto, o colapso do nosso universo inteiro.
O que resta depois que TUDO termina?
O que há além da dimensão visível, essa onde estão as estrelas, galáxias e nebulosas?
E quem poderia contemplar tal coisa e nos contar?
E vi um novo céu e uma nova terra vi”


João.
Apocalipse é o final da aventura iniciada em Genesis.
O que foi dito, será cumprido. O que foi perdido será reencontrado. O que foi morto, agora vivo para sempre, irá reclamar sua herança. Porque o TESTADOR reclama a herança que a priori devia compartilhar? Porque herança só é tem valor com testador morto, se o testador voltar a viver, é dele novamente, a morte não é levada em consideração. Ele distribuiu uma herança eterna, tudo o que o Pai possui.


O verbo grego kalýpto significa "cobrir", "esconder", "ocultar", "velar". Neste sentido ele é usado, por exemplo, em Lc 23,30 ou 2Cor 4,3. Aqui, Paulo diz: "Por conseguinte, se o nosso evangelho permanece velado (kekalymménon) está velado (kekalymménon) para aqueles que se perdem...".

Na LXX, kalypto é usado no mesmo sentido em Ex 24,15;27,2; Nm 9,15; 1Rs 19,13 e em muitos outros lugares. Ex 24,14 diz: "Depois, Moisés e Josué subiram à montanha. A nuvem cobriu (ekálypsen) a montanha". Nm 9,15 diz: "No dia em que foi levantada a Habitação, a Nuvem cobriu (ekálypsen) a Habitação, ou seja, a Tenda da Reunião...". O verbo hebraico assim traduzido é khâsah, "cobrir", "ocultar"[1].

A preposição grega apó indica um movimento de afastamento ou retirada de algo que está na parte externa de um objeto. Assim é usada em Mt 5,29: "Caso o teu olho direito te leve a pecar, arranca-o e lança-o para longe de ti (apó sou)".

Em hebraico, o verbo gâlâh é usado com o significado de "despir", "descobrir", "revelar", "desvelar". Ex 20,26 diz: "Nem subirás o degrau do meu altar, para que não se descubra (thigâleh) a tua nudez". E 1Sm 2,27: "Um homem de Deus veio a Eli e lhe disse: 'Assim diz Iahweh. Eis que me revelei (nighlêthî) à casa de teu pai...'".

Dn 2,29 usa o verbo gâlâh para a revelação do que deve acontecer: "Enquanto estavas sobre o teu leito, ó rei, acorriam-te os pensamentos sobre o que deveria acontecer no futuro, e aquele que revela (weghâlê') os mistérios te deu a conhecer o que deve acontecer".

LXX traduz o verbo gâlâh pelo grego apokalýptô, que significa "descobrir", "revelar", "desvelar", "retirar o véu".

O NT usa o mesmo verbo neste sentido. Mt 10,26, por exemplo: "Não tenhais medo deles, portanto. Pois nada há de encoberto que não venha a ser descoberto (apokalyfthêsetai)". Ou Lc 10,22: "Tudo me foi entregue por meu Pai e ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, e quem é o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar (apokalýpsai)".

Deste verbo deriva o substantivo feminino grego apokálypsis, "revelação", "apocalipse". Em Gl 2,2 Paulo diz a propósito de sua ida a Jerusalém: "Subi em virtude de uma revelação (apokálypsin)...". E o livro do Apocalipse começa assim: "Revelação (apokálypsis) de Jesus Cristo...".