O tatu se instalou em buraco próximo ao canteiro. Com todo o perfeccionismo ecológico de sempre estamos pensando em colocar água no buraco pra tirar ele de lá. Mas fico imaginando se a nossa ambientalista não pensaria numa solução menos dramática. Talvez se fizéssemos fogo com as espécimes de árvores centenárias próximas e insuflássemos a fumaça para dentro do buraco, fosse uma solução mais adequada, porém pode ser que esse tatu esteja aqui a mais tempo que imaginamos justamente por antever os movimentos humanos pra tentar desalojá-lo. Se os Tamo-nem-aí e outras tribos indígenas não conseguiram expulsar o individuo daqui, se nem os espanhóis na época dos bandeirantes, tendo em vista aquelas moedas douradas próximas ao buraco com aparência de dobrões que a gente jogou fora, não foram eficazes pra tirar o carapacento da fazenda, porque é que, penso eu, usando métodos normais, possamos conseguir retirá-lo de lá? Talvez se fizéssemos uma trilha com os pedaços de porcelana que encontramos na escavação para tirar amostras do terreno, trazendo alguns remanescentes de tribos indígenas da região e cantássemos alguns cânticos da antiguidade, gerasse uma certa nostalgia e ele saísse para observar o que estava acontecendo, ai era só usar a retroescavadeira pra impedir que ele voltasse para o buraco. Ainda não temos uma análise preliminar de risco da situação mas vamos fazer uma brainstorm no Workshop de captura do tatu no diálogo de segurança e meio-ambiente nos próximos dias.
Sds.
De sua fiscalização de campo.
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