terça-feira, 4 de março de 2008

Sobre o cedro do Líbano


Gerhard Herm tece um comentário extraordinário em seu livro "O reino de púrpura da antiguidade". De tão extraordinário, eu o transcrevo. Quando um historiador ultrapassa o limite da recriação histórica. Quase uma viagem no tempo, realizada no percurso de uma única citação.

"Quem trepa num cedro, acaba perdendo-se num pequeno universos de galhos e de multiplos jogos de luz e sombra. Em dias de forte calor, a gente é envolta, lá em cima, entre seus galhos, por um odor agridoce, de ação quase narcótica. Essa sua capacidade de emanar tal fragrância era o segundo atributo que tornava essa árvore tão preciosa para os egípcios. Dessa árvore eles obtinham não somente uma madeira de primeira qualidade, mas também um óleo viscoso e balsâmico, de cor marrom clara. Era com esse óleio que embebiam as tiras de panos com que enrolavam os cadáveres de certos reis, a fim de mumificá-los."




Água para os sedentos

Isaías 41

17 Os pobres e os indigentes buscam água, mas não a encontram; estão com a língua seca de sede. Eu mesmo, Deus responderei a eles; eu, o Deus de Israel, não os abandonarei.

18 Pois eu vou rasgar córregos em colinas secas, abrir fontes pelos vales; transformarei o deserto num lago e a terra seca em minas de água.

19 No lugar do deserto colocarei cedro, acácia, mirto e oliveira; na terra seca plantarei ciprestes, olmeiros e pinheiros,

20 para que todos vejam e saibam, reflitam e aprendam que a mão de Javé fez isso, e quem o criou foi o Santo de Israel.


O cedro simboliza o JUSTO nas Escrituras. Chega a quarenta metros de altura, quatro metros de diametro. Dele vieram os primeiros navios da história, Por ele prosperaram os fenícios, construiram-se as grandes obras da antiguidade, por eles mercadejaram os egípcios e se presevaram os seus mortos. É seu material que ergueu os palácios de Salomão e de Davi, assim como o templo de Salomão em Jerusalém. Sob suas vigas Sansão morreu. Sobre cedros os mares foram singrados.
Deles vieram as máquinas de guerra da antiguidade. E por meio deles Tiro foi conquistada quando Alexandre o grande construiu a maior obra de engenharia vista até então, com auxílio de 30.000 homens, construindo um dique de 600 metros, entre a cidadela dos fenícios e a terra,
no ano em que sua civilização pereceu.

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