Querida Ambientalista. Fiquei cativado por sua performance durante os preparativos para a Audiência Publica. O briefing realizado com as promoters antes do Evento, as oficinas de dança do ventre pra descontração, juntamente com as aulas de krav-maga para evitar as questões de assédio, as técnicas de jiu jitsu para imobilização de agitadores e o ensino de canções de ninar para cuidado com as crianças. Suas orientações para guarda da maquete, de doçura inigualável, ainda ecoam nos meus ouvidos:
- Tá mexendo ai porque, pirralho?
Juntamente com as instruções para uso do taser de 120 KV para os casos de teimosia demasiada. Foi um briefing rápido, mas suas aulas de culinária, desfile, empostação vocal, questões de socorro para o caso de ingestão das amostras de uréia e as técnicas avançadas de ressuscitação através de massagem cardíaca, deixaram bem claro sua aptidão para o trato com as meninas da recepção. Seus recursos de lógica também me deixaram impressionados, como na resposta a cantada inoportuna:
- O que você vai fazer quando sair da Audiência? – Feita por alguma alma desatenta ao momento histórico, para o qual a resposta mostrou profundo domínio das funções biológicas relativas ao horário avançado devido aos debates:
- Dormir.
Não posso deixar de lembrar sua teatralidade espectral quando desempenhando o papel que já pertenceu a Audrey Kathleen Ruston mais conhecida como Audrey Hepburn em Sabrina, 1954, quando você conduziu um pesquisador com ares de mestre de alquimia
(poderia ter substituído com facilidade o diretor de Hogwarts) até a sala reservada para encontra-se com afamado coronel e representante do gabinete da Presidência para mostrar seu projeto de gerador eólico-plasmático-quantico de interação magneto-vetorial com partida sublimada a partir de neutrinos.
E depois de atender bando de tucanos, duas onças pintadas famintas, o tatu que sobreviveu a tentativa de transformá-lo em cardápio pelos técnicos de sondagem, as duas seriemas que necessitaram de atendimento médico e o tamanduá bandeira gigantesco, único espécime sobrevivente do pleistoceno, ainda teve tempo de atender a demanda do governador do estado que pediu com muita simplicidade lá pelas três horas da manhã um DVD contendo a apresentação inteira entregue ao amanhecer...apesar do único notebook com DVDRW não ter software de gravação, apesar de não disporem de mídia, fazendo-nos desejar a morte em agonia de Bill Gates, sua fé transformadora, essa que habita na alma das ambientalistas, aliada a sua doçura impressionante, com aquela mágica frase incentivadora, digna de um treinador de futebol americano:
- Não existe não. Não há possibilidade de não. Vai ter que dar. Vão fazer. Façam.
E não é que com algumas peças, um pouco de engenharia, dois notebooks, cinco reboots com cd´s com sistemas alternativos...e apoio do Reed Richards do Quarteto Fantástico via telefone....não é que...deu certo?
E depois da foto com o gigantesco tamanduá bandeira, de 806 mil anos, que expirou emocionado com tanta beleza daquele vestido púrpura, o que posso dizer é foi bárbaro.
Digo, Bárbara a experiência.....
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