Há uma Lei da fé. Crer que aquele que prometeu coisas impossíveis aos homens é plenamente capaz de realizar o que prometeu. A fé não pede passagem. Ela as abre. Não há concessão da fé para a incredulidade. Quem não crê em Deus, já está reprovado e não possui condição de receber em si uma operação milagrosa, e nem de invocar aquilo que somente a fé pode conceder. Os incrédulos não herdam as coisas que dizem respeito a fé. Não herdam os direitos e as promessas descritas nas Escrituras. Não há promessa e nem cumprimento desta na vida de quem não crê nas Escrituras. Não há milagre que espreite o coração que despreze o poder de Deus descrito na Sua Palavra. Não há sinal para a geração incrédula. Não há manifestação milagrosa para convencer o homem que não crê. Porque as coisas da fé pertencem aos que crêem. E a mais ninguém. Pobre daquele que pensa poder satisfazer sua curiosidade sobre o sobrenatural para tentar criar seu próprio conceito sobre o que é ou deixa de ser a operação que fez com que o cego enxergasse, o mudo falasse ou ossos inexistentes fossem recriados a partir do nada. Porque a fé não é visível para o coração do que pensa que sabe algo sobre a essência do universo, sem crer. a fé não respeita a posição social ou os recursos de intelectualidade de ninguém. O curioso não recebe nada. Quem nada tem de fé dentro de si sofrerá fome e sede do milagroso e morrerá sem conhecê-lo. Não há manifestação de poder para o que pensa que a palavra dos profetas é mito. Para aqueles que imaginam que a profecia é devaneio. Que a cruz é um absurdo que jamais ocorreu. A fé exige uma resposta a um chamado especifico. Exige aceitar e deixar-se encher até transbordar da palavra de Cristo. Sem reservas, sem racionalismo, sem filosofias vãs ou vestígios da critica literária ou humanismo exarcebado. A Palavra de Deus se insurge contra a religiosidade. Não há fidelidade na pregação das Escrituras que não pregue a operação milagrosa. Não há outro evangelho que diga outra coisa que não considere com seriedade "Pedi e dar-se-vos-á".
O evangelho é um grito de liberdade no meio do horror humano, uma revolta contra a condição da enfermidade, da morte e da dor. O Evangelho troveja sobre a interação do homem com seu destino, do homem com as forças supranaturais que compõe a existência. O Evangelho declara-se o PODER de Deus para salvação de todo aquele que crê. Ergue-se bradando a operação angelical, a resposta de oração, a manifestação dos poderes sobre todo poder que destrua o ser humano. O Evangelho é a revolta do homem que sofre contra a condição da impossibilidade diante da tragédia. O evangelho energicamente convoca filhos e filhas do Deus Todo-Poderoso a tomarem nas mãos as rédeas de situações que antes, não teriam controle senão da própria sorte. O poder é parte integrante do evangelho e a fé que transforma o nada em tudo, uma constante inalienável. Não há concessão de Cristo ou de Paulo para um evangelho que não invoque e aguarde RESPOSTAS. O próprio Cristo declarou sobre sua pessoa que ele é a DECLARAÇÂO de DEUS final para a questão do pecado e da morte. Que ele é a RESPOSTA, e uma resposta ruidosa, revoltada, raivosa, destrutiva contra o mal, uma resposta que invoca força e força descomunal para conceder AUTORIDADE absurda, continua, imperiosa contra tudo aquilo que qualquer criatura que habite este ou qualquer universo fizer malignamente contra os que absolutamente CREEM.
Não há Evangelho sem TRABALHO divino continuo. Não há Graça sem proteção, Amor sem resgate, chamamento sem AJUDA. Não há possibilidade de uma vida debaixo do evangelho que não seja uma vida debaixo de um jugo de PODER. Porque Deus não abre mão de CUMPRIR o que QUER cumprir. E quer QUER MUITO cumprir. Há um chamado da eternidade que poderia ser descrito assim:
"Vinde a mim os que têm sede e fome da Palavra divina". Porque não há Escritura que transite com a nossa humanidade sem transformar essa humanidade, sem empurrar essa humanidade até a plenitude profetizada para todo aquele que crê.
Nenhum comentário:
Postar um comentário