sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

O que as Escrituras representam



As Escrituras representam uma carta de amor de Deus pelos seres humanos. Ela acompanha a história humana, desde o início dos tempos, vasculhando o despertar de pessoas para a consciência da presença divina. Ela se traduz em vida, vida humana revestida de Deus, de gente que amou, sofreu, chorou, gritou, perdeu, triunfou, achou, visitando e rememorando coisas invisíveis, apontando para realidades celestiais, evocando memórias, cânticos, lamentações e aflições onde Deus não era coadjuvante, mas trabalhava como um dos principais atores e diretores desta monumental história humana. As Escrituras se traduzem por essas palavras:
Testemunhos.
Memórias.
Cânticos.
Verdade.
Sonhos.
Visões.
Profecias.
Esperança.
Fé.
Milagres.
As histórias de vida e os atos humanos nela retratados tem uma finalidade clara, uma disposição ordenada, planos bem arranjados e definidos, cuja a essência é ENSINAR ao homem como viver sua vida de acordo com o coração de Deus.
Deus se apresentará na história humana, na esperança dos profetas, nos sonhos das crianças, no desenrolar de fatos no transcorrer de 6000 anos de história, em que podemos nos surpreender com o surgimento e o desaparecimento de nações, ou nos deleitarmos com a simplicidade implícita da paixão de um pastor por uma humilde pastora.
Algumas de suas cenas envolverão decisões de caráter internacional como um decreto de genocídio instituído no tempo de Assuero, Outras serão atitudes solitárias de uma mãe que abandona seu filho, como quando Hagar abandona seu filho a uma distancia em que seus olhos possam vê-lo, mas não ouvi-lo, para que seu choro de fome, que não tem como ser saciada, não transpasse seu coração. As Escrituras nos conduzirão ao coração de reis, governantes, mães, órfãos, pastores, sobretudo ao interior de profetas. Como as experiências descritas nela alcançam séculos de história humana, a literatura, a lingüística, a legislação, os costumes influenciaram o texto, sua forma, os recursos de estilo e linguagem peculiar de cada época que recorda os fatos narrados. Mas há uma única visão, um único roteirista por detrás das milhares de cenas transcritas, um ideal, um desejo manifesto, que se traduz pela palavra REVELAÇÃO. Na medida em que descortinamos os efeitos da convivência de homens e mulheres com o misterioso Espírito de Deus, mais nós aprendemos a respeito de seu caráter, de sua pessoa, de seus ideais, dos propósitos aparentemente ocultos que norteiam a razão das coisas. Não há um mundo abandonado a própria sorte que encontraremos na Palavra de Deus. Não 0nos será apresentado na Bíblia uma realidade sem esperança ou um universo que não seja mágico e sobrenatural. Não nos será declarada a independência humana nas Escrituras, antes sua dependência do poder, da graça, do amor e da direção de Deus, para que o ser humano se transforme naquilo que ele foi feito para se tornar.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Duas vezes eu ouvi



Não poderia deixar de celebrar a declaração da minha filha:

"Você é bom..." se referindo a meu conhecimento de informática...

É com muita humildade que recebo este elogio (não tão) consciente das minhas limitações.

Já havia escutado isso do Eduardo Gomes (amigo extremista)... referente a outra área de conhecimento...

Então parafraseando o Salmista... Uma vez foi dito...duas vezes eu ouvi...

No Livro de Salmos há um belo texto:

Uma vez foi dito, porém dua vezes eu escutei, que TODO PODER pertence a Deus.


Por anos eu pensei nessa declaração. E quem a disse, pra quem foi dito., de que modo foi dito. Milhares de vezes, milhares de homens, incluindo vários personagens bíblicos já disseram que todo poder pertence a Deus. Em alguns carros aqui no Rio de Janeiro, lemos nos adesivos que "Tudo é força mas só Deus é poder". Então, entendendo que essa declaração revelada ao coração de do salmista foi feita de modo solene, absurdamente mais grandiosa e anterior aos nossos adesivos automotivos, sei que essa declaração a que Davi se refere não foi manifesta por um Outdoor qualquer a beira das estradas. da vida Não foi, da primeira feita, à uma assembléia humana que tal declaração foi dirigida. E não foi com simples palavras, porém com uma contumaz demonstração de poder, com tamanha manifestação deste poder que tal assembléia perplexada concordou com toda a essencia de sua existencia. que essa declaração era merecedora de crédito. Numa certa odisséia bíblica eu me fiz a seguinte pergunta: Qual foi, dentre as obras do universo, no além ou no aquém, áquela em que Deus manifestou tamanho poder? Qual a maior manifestação divina de poder. A primeira resposta me alcança rápida qual um raio. O próprio universo manifestado do nada pela palavra de Deus é a resposta para o primeiro termo da frase: "Uma vez foi dito que todo o poder pertence a Deus". Se eu fosse um anjo, estaria ainda babando até a presente data, ainda, relembrando o fato. Se tivessem placas pra quantificar o ato de grandeza, qual áquelas dos juízes`em determindas modalidades olímpicas, em todas elas haveria (10).
A grande questão para mim é o ECO, é a segunda vez que DEFINITIVAMENTE, pra toda criatura que existiu, exite ou existirá é CONFIRMADO essa premissa. Eu creio que esse segundo momento já ocorreu. Eu creio que TODO MUNDO que habita as esferas celestiais, arcanjos, anjos, querubins, outras criaturas, seres e etc, já ouviu essa segunda parte da declaração. E ninguém, absolutamente ninguém dentre seres cujo poder desconhecemos, ousa imaginar algo diferente. E se me perguntarem quando tal fato ocorreu, eu vou responder que tem a ver com um tumulo vazio, e com uma jovem de nome Maria agarrada a um cara que ela jurava ser o jardineiro do cemitério, repetindo "Raboni....Raboni... e principalmente com o cara que NÃO ERA o tal jardineiro do cemitério, cemitério este que até aquele amanhecer tinha na sua contagem um morto a mais. Ficando como testemunha dois guardas romanos que se fossem imortais ainda estariam correndo até a presente data, assim como uma pedra solitária com a marcação de uma águia romana que teoricamente representava que só um governante romano tinha autorizaçào para remoção da tal rocha, por sinal removida sem essa tal autorização. E esse certo rancor, manifestado por espíritos de origem incerta, que ainda hoje, gritam:

" Afasta-te de nós, porque viestes nos destruir antes do tempo devido..." ou coisa que o valha toda vez que o nome do cara que não era o jardineiro e que era pra estar ainda enterrado, por essas questões biológicas da vida, é pronunciado por um coração cheio de fé nesta mesma ressurreição.
Esse tal de Jesus de Nazareth. Esse cabra chamado Cristo. Esse que Maria chamou de Raboni. E que TODOS um dia ainda irão chamar de Senhor.

Welington José Ferreira...


Mas, em todo caso, ... continua valendo a afirmativa da minha filha... ( he! he! he! he!!!)

Seus irmãos o condenaram a anos de escravidão. Em virtude da inveja que dele possuíam.Depois de muito sofrimento, José se tornou, por força de um sonho, ao qual Deus lhe`concedeu a CORRETA interpretação, o salvador de uma nação. Vinte anos de remorso separavam seus irmãos dele. Quando a crise agravou-se sobre a terra do Egito, aconteceu o reencontro. E um dos mesmos que alegremente lhe oferecera como escravo, agora se ajoelhava diante de um 'desconhecido' disposto a se sacrificar para que nenhum outro de seus irmãos, padeça da sorte daquele que eles um dia haviam sacrificado. José, ministro do Egito, chora emocionado e se diminui voluntariamente. Os irmãos, que viveram de modo diminuto, se engrandecem por seu gesto de amor. O perdão tem uma das maiores celebrações da história. E minha vida, qual a de Simeão, Rubem, Dã, Benjamim, Aser, Naftali, Gade, Levi, Judá, Issacar, Zebulon, Efraim e José, toma sentido nele.

Welington José Ferreira

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Sombras

Da esquerda para a direita:

Primeira Linha

Mickey
Patolino
Fred Flinkstone
uh?.
Bart
Bob
Gato Felix
Papa-léguas

Segunda

Magie
Zé Colmeia
Uh?
Popeye
Siri Cascudo
Charlie Brown
Pernalonga
Vilma
Supermouse

Terceira

Alceu
Eddie
Pateta
Lula Molusco
Dexter
Snoppy
Macaco Louco
Olivia Palito
Pantera Cor de Rosa

Quarta

Betty Boop
Hei Arnold
Gasparzinho
uh?
Tazz
Bobby
Pink e Cerebro
Marciano

Gosto de Absurdo


Um dos mais belos trecho do livro Fantásticas Memórias do Exílio


“Sabe, hoje eu acordei com aquele gosto de absurdo na boca, daquela esperança que transcende o tempo e viaja entre as vastidões cósmicas sem que haja força que a detenha. Hoje eu acordei envolto em esperança e atado de alegria. É como se eu soubesse que hoje é a noite que entrarei na tua vida. Eu não sei explicar o que me dá tamanha certeza, esse vislumbrar insigne de fatos que eu não consigo enxergar, sentindo coisas que não deveria sentir, aguardando respostas que não dependem de mim. Eu percebi de algum modo, debaixo dessa escuridão que na verdade a gente chama de futuro, uma sensação que me era absolutamente estranha. Essa noite eu sei, não sei como sei, que você não será mais uma estranha entre as muitas faces estranhas das pessoas que jamais conhecerei, e mais do que isso, que essa noite eu já não serei um assombro ou um conto engraçado em sua vida. Essa noite é a noite em que eu nasço dentro dos teus sonhos, é a noite em que eu habitarei para sempre nas colinas e vales, nos montes e abismos do teu coração. Essa é a noite em que você vai se apaixonar por mim...”

Welington Corporation

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Dragon Warrior


O coelho veio com um kit anti-armagedom. Pela sua temível ferocidade que pode atingir níveis cataclísmicos, junto do Dragon há um Taser, 100 kV e um telefone celular conectado a um satélite de uso exclusivo das forças armadas, para ligações de emergência para a OTAN. Se o Dragon fugir, da gaiola eletrificada, passar do container de concreto com seis metros de parede, escalar o paredão, quebrar a porta de titânio reforçado com micro-esferas de kevlar, o telefone emite um sinal que faz com que sete porta-aviões carregados com bombas de hidrogênio se desloquem em direção a costa brasileira. Por precaução. 


Welington


quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Poesia do poeta encarcerado

Há de chegar o dia
Em que o poeta magro
Atado, amarrado e acorrentado
Em meu interior
Será imputado como inocente
E posto outra vez
A merce da liberdade
Há de chegar o dia que
Este vestígio lúgubre
De alma pura
Será posto sob o teto de estrelas
E ainda cambaleante
Este magro ser
Alimentado de pão e sal
De água e dor
Colocará as mãos tremulas
Sobre as vistas desacostumadas
Deste novo amanhecer
Há de chegar o dia
Que este poeta cansado
Essa promessa desaparecida
Despertará em sua odisséia
De pão, sal, água e escuridão
E Tomará do punhado da terra
Entre suas magras mãos
E regerá as folhas das árvores
Quando vier o vento
E quando esse dia chegar
Seus pés se firmarão sobre as águas
E sobre a terra envilecida
O outrora corredor de sonhos
Relampejará sobre os mares
E gritará seus versos solenes
Derramando a poesia
Sobre a prosa insípida
Descrevendo em fantasia
Suas constantes divagações!
E há de chegar o dia,
Há sim! Eu sei!
Que a multidão dos que o odeiam
Terão nas mãos as lanças e as tochas
Gritando palavras de ordem!
E há de chegar o dia!
Em que durante a tropega fuga
Ainda sobrarão versos
Nessa dura empreitada
Da arte de compor com a alma
A vida que pra ser vivida
Haverá de correr!

Welington José Ferreira

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Pedro Cardoso diz que atores são obrigados a fazer pornografia



Pedro Cardoso diz que atores são obrigados a fazer pornografia.



E a Welington Corporation assina em baixo.


Pedro Cardoso fez um discurso exaltado e polêmico no lançamento do longa-metragem Todo Mundo Tem Problemas Sexuais, de Domingos de Oliveira, na noite desta quarta-feira no Festival do Rio. O ator, que também produz o filme, acusou alguns diretores brasileiros de promoverem a pornografia na televisão e no cinema, obrigando a classe artística a participar de tais cenas. » Veja a foto ampliada » Veja mais fotos de Pedro Cardoso no cinema » Opine sobre o assunto "A pornografia tornou-se agora um modo de atrair o público. Temos visto cenas de nudez ou quase nudez em basicamente toda a programação dos programas de televisão", disparou. "A constância com que isso aparece tem colocado em exposição a nudez dos atores. É raro um trabalho, seja flme, novela ou programa de humor que não inclua cenas deste tipo." "A minha tese é de que a nudez impede a comédia e mesmo o próprio ato de representar. Quando estou nu, sou sempre eu a estar nu, nunca o personagem. Ao despir-se do figurino, o ator despe-se também do personagem", afirmou, ressaltando que Todo Mundo tem Problemas Sexuais, apesar do tema, não traz nenhum momento de nudez.
"Eu fiz algumas cenas de nudez muito parcial e me senti sempre muito mal. Esse absurdo causa grande desconforto ao ator e a atriz porque nos obriga a mentir", citou, recebendo aplausos. "A nudez produz uma sensação erótica. Neste filme, os atores estão vestidos para que os personagens possam estar desnudos."
"A pornografia está tão dissimulada em nossa cultura que não a reconhecemos como tal. Hoje qualquer diretor, medíocre ou não, se acha no direito de determinar que uma atriz possa ficar pelada numa cena ou parcialmente despida", disse, ressaltando, indiretamente, que os diretores da TV Globo também apelam para a "pornografia" televisiva.
"É frequente que cineastas de primeiro filme exibam para seus amigos em sessão privê as cenas privadas que conseguiu de uma determinada atriz", acusa. "Quando os atores se recusam a fazer nudez, os diretores ficam bravos e fazem malcriações, como crianças mimadas, porque se consideram no direito a ela".
O protesto de Cardoso abriu espaço para a discussão, especialmente entre os atores. Em tom revoltado, ele pediu que os artistas não se submetam a cenas de nudez.
"Até quando nós atores ficaremos atendendo ao voyeurismo e a disfunção sexual de diretores, roteiristas e produtores?", questiona. "Eu penso num dia que não teremos medo do You Tube ou das sessões nostalgia do Canal Brasil. O dia que não teremos medo que nossos filhos tenham que responder perguntas constrangedoras dos colegas na escola."
"Um diretor não deveria pedir que faça algo que ele não pediria a uma filha sua. Se essa gente quer nudez, que fiquem nus eles mesmos."
"Atores e atrizes podem dizer não às cenas que se sintam desconfortáveis. Não temos uma obrigação de tirar a roupa, que esta não é uma exigência do ofício de ator e sim da indústria pornográfica. E a conclusão de sempre: o programa popular tem que ter calcinha e sutiã, como se a gente brasileira fosse assim medíocre", ressalta.
O discurso levou Cardoso a tocar no assunto da vida pessoal. Namorado da atriz Graziella Moretto, no ar na TV Globo com a novela Três Irmãs, insinuou que ela sempre é contrariada nos bastidores da produção televisiva.
"No ar, na novela das 19h, ou mesmo das 18h, criam-se cenas de estupro, de banho, exibicionismo e adultério. Tudo apenas para proporcionar as cenas de nudez e influenciar o tesão alheio."
"E para que não digam que estou transtornado com esse assunto só porque agora estou namorando com uma atriz: de fato, dói mais a dor que dói em nós mesmos."
"Agora ver a mulher que eu amo tendo que diariamente se defender no trabalho contra a pornografia tornou esse assunto a primeira ordem do meu dia. Se antes era apenas responsabilidade profissional me opor à pornografia, agora é também por amor", finaliza.
Tomada pelos aplausos, Claudia Abreu, que também está no elenco do filme, deu seu depoimento. "Já passei por uma situação como essas recentemente e ele está completamente certo. É exatamente isso que acontece", disse. Vale ressaltar que a atriz aparece completamente nua no filme Os Desafinados, de Walter Lima Jr., em cartaz em alguns cinemas do País.
Redação Terra





Um manifesto essencial para respeito e preservação da dignidade do artista. O que os autores, roteiristas, diretores e a própria mídia tem realizado repetidas e cansativas vezes é a realização de seus próprios desvarios sexuais. Há um culto manifesto a pornografia em nosso país. E em nome da falsidade ideológica de "despir-se de preconceitos" obras destituídas de qualquer presunção de respeito à pessoa do ator, usam uma fraseologia inócua, uma filosofia torpe para a qualquer momento expor atores a uma condição que os deprime, que os agride moral e psicologicamente. A institucionalização da prática pornográfica nas esferas televisivas e do cinema brasileiro é prática corrente, perene, onipresente, uma aula de como um país deixou que sua cultura sucumbisse à prática de um teatro de lascívia. Em nenhum momento tais diretores pensaram na criança e no adolescente e na conseqüência que a erotização precoce possui no desenvolvimento das relações humanas. Co-participes de induzir a gravidez de milhares de adolescentes, através da força da imagem, da didática da pornografia, fruto de uma escravidão ilegítima e subliminar de nosso teatro, televisão, artes, cinema por um grupo de discípulos de Onã, cujo único interesse, pelo que podemos concluir, é uma interminável, ainda que breve por natureza, masturbação.



Welington José Ferreira

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Todas Elas juntas Num Só Ser

Todas Elas juntas Num Só Ser

Lenine

Composição: Lenine / Carlos Rennó

Não canto mais Babete nem Domingas
Nem Xica nem Tereza, de Ben jor;

Nem Drão nem Flora, do baiano Gil;
Nem Ana nem Luiza, do maior;

Já não homenageio Januária,

Joana, Ana, Bárbara, de Chico;

Nem Yoko, a nipônica de Lennon;
Nem a cabocla, de Tinoco e de Tonico;

Nem a tigreza nem a vera gata
Nem a branquinha, de Caetano;
Nem mesmoa linda flor de Luiz Gonzaga,
Rosinha, do sertão pernambucano;
Nem Risoflora, a flor de Chico Science,
Nenhuma continua nos meus planos.
Nem Kátia Flávia, de Fausto Fawcett;

Nem Anna Júlia do Los Hermanos.

Só você,
Hoje eu canto só você;
Só você,
Que eu quero porque quero, por querer.

Não canto de Melô pérola negra;
De Brown e Hebert, uma brasileira;
De Ari, nem a baiana nem Maria,
Nem a Iaiá também, nem minha faceira;
De Dorival, nem Dora nem Marina
Nem a morena de Itapoã;
Divina garota de Ipanema,
Nem Iracema, de Adoniran.

De Jackson do Pandeiro, nem Cremilda;

De Michael Jackson, nem a Billie Jean;

De Jimi Hendrix, nem a doce Angel;
Nem Ângela nem Lígia, de Jobim;

Nem Lia, Lily Braun nem Beatriz,

Das doze deusas de Edu e Chico;
Até das trinta Leilas de Donato,
E de Layla, de Clapton, eu abdico.

Só você,
Canto e toco só você;
Só você,
Que nem você ninguém mais pode haver.

Nem a namoradinha de um amigo
E nem a amada amante de Roberto;
E nem Michelle-me-belle, do beattle Paul;
Nem Isabel - Bebel - de João Gilberto;

E nem B.B., la femme de Serge Gainsbourg;
Nem, de Totó, na malafemmená;
Nem a Iaiá de Zeca Pagodinho;
Nem a mulata mulatinha de Lalá;

E nem a carioca de Vinícius
E nem a tropicana de Alceu
E nem a escurinha de Geraldo
E nem a pastorinha de Noel
E nem a namorada de Carlinhos
E nem a superstar do Tremendão
E nem a malaguenha de Lecuona
E nem a popozuda do Tigrão

Só você,
Hoje elejo e elogio só você,
Só você,
Que nem você não há nem quem nem quê.

De Haroldo Lobo com Wilson Batista,
De Mário Lago e Ataulfo Alves,
Não canto nem Emília nem Amélia,
Nenhuma tem meus vivas! E meus salves!
E nem Angie, do stone Mick Jagger;
E nem Roxanne, de Sting, do Police;
E nem a mina do mamona Dinho
E nem as mina – pá! - do mano Xiz!

Loira de Hervê e loira do É O Tchan,
Lôra de Gabriel, o Pensador;
Laura de Mercer, Laura de Braguinha,
Laura de Daniel, o trovador;
Ana do Rei e Ana de Djavan,

Ana do outro rei, o do baião

Nenhuma delas hoje cantarei:
Só outra reina no meu coração.

Só você,
Rainha aqui é só você,
Só você,
A musa dentre as musas de A a Z.

Se um dia me surgisse uma moça
Dessas que com seus dotes e seus dons,
Inspira parte dos compositores
Na arte das palavras e dos sons,
Tal como Madallene, de Jacques Brel,
Ou como Madalena, de Martinho;
Ou Mabellene e a sixteen de Chuck Berry,
E a manequim do tímido Paulinho;

Ou como, de Caymmi, a moça prosa
E a musa inspiradora Doralice;
Se me surgisse uma moça dessas.
Confesso que eu talvez não resistisse;
Mas, veja bem, meu bem, minha querida;
Isso seria só por uma vez,
Uma vez só em toda a minha vida!
Ou talvez duas... mas não mais que três...

Só você...
Mais que tudo é só você;
Só você...
As coisas mais queridas você é:

Você pra mim é o sol da minha noite;
É como a rosa, luz de Pixinguinha;
É como a estrela pura aparecida,
A estrela a refulgir, do Poetinha;
Você, ó flor, é como a nuvem calma
No céu da alma de Luiz Vieira;
Você é como a luz do sol da vida
De Steve Wonder, ó minha parceira.

Você é pra mim e o meu amor,
Crescendo como mato em campos vastos,
Mais que a gatinha para Erasmo Carlos;
Mais que a cigana pra Ronaldo bastos;
Mais que a divina dama pra Cartola;
Que a domna pra Ventadorn, Bernart;
Que a honey baby pra Waly Salomão
E a funny valentine pra Lorenz Hart.

Só você,
Mais que tudo e todas, é só você;
Só você,
Que é todas elas juntas num só ser.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

História de ben-te-vi


História de bem-te-vi

Cecília Meireles


Com estas florestas de arranha-céus que vão crescendo, muita gente pensa que passarinho é coisa só de jardim zoológico; e outras até acham que seja apenas antigüidade de museu. Certamente chegaremos lá; mas por enquanto ainda existem bairros afortunados onde haja uma casa, casa que tenha um quintal, quintal que tenha uma árvore. Bom será que essa árvore seja a mangueira. Pois nesse vasto palácio verde podem morar muitos passarinhos.

Os velhos cronistas desta terra encantaram-se com canindés e araras, tuins e sabiás, maracanãs e "querejuás todos azuis de cor finíssima...". Nós esquecemos tudo: quando um poeta fala num pássaro, o leitor pensa que é leitura...

Mas há um passarinho chamado bem-te-vi. Creio que ele está para acabar.

E é pena, pois com esse nome que tem — e que é a sua própria voz — devia estar em todas as repartições e outros lugares, numa elegante gaiola, para no momento oportuno anunciar a sua presença. Seria um sobressalto providencial e sob forma tão inocente e agradável que ninguém se aborreceria.

O que me leva a crer no desaparecimento do bem-te-vi são as mudanças que começo a observar na sua voz. O ano passado, aqui nas mangueiras dos meus simpáticos vizinhos, apareceu um bem-te-vi caprichoso, muito moderno, que se recusava a articular as três sílabas tradicionais do seu nome, limitando-se a gritar: "...te-vi! ...te-vi", com a maior irreverência gramatical. Como dizem que as últimas gerações andam muito rebeldes e novidadeiras achei natural que também os passarinhos estivessem contagiados pelo novo estilo humano.

Logo a seguir, o mesmo passarinho, ou seu filho ou seu irmão — como posso saber, com a folhagem cerrada da mangueira? — animou-se a uma audácia maior Não quis saber das duas sílabas, e começou a gritar apenas daqui, dali, invisível e brincalhão: "...vi! ...vi! ...vi! ..." o que me pareceu divertido, nesta era do twist.

O tempo passou, o bem-te-vi deve ter viajado, talvez seja cosmonauta, talvez tenha voado com o seu team de futebol — que se não há de pensar de bem-te-vis assim progressistas, que rompem com o canto da família e mudam os lemas dos seus brasões? Talvez tenha sido atacado por esses crioulos fortes que agora saem do mato de repente e disparam sem razão nenhuma no primeiro indivíduo que encontram.

Mas hoje ouvi um bem-te-vi cantar E cantava assim: "Bem-bem-bem...te-vi!" Pensei: "É uma nova escola poética que se eleva da mangueira!..." Depois, o passarinho mudou. E fez: "Bem-te-te-te... vi!" Tornei a refletir: "Deve estar estudando a sua cartilha... Estará soletrando..." E o passarinho: "Bem-bem-bem...te-te-te...vi-vi-vi!"

Os ornitólogos devem saber se isso é caso comum ou raro. Eu jamais tinha ouvido uma coisa assim! Mas as crianças, que sabem mais do que eu, e vão diretas aos assuntos, ouviram, pensaram e disseram: "Que engraçado! Um bem-te-vi gago!"

(É: talvez não seja mesmo exotismo, mas apenas gagueira...)


Texto extraído do livro “Escolha o seu sonho”, Editora Record – Rio de Janeiro, 2002, pág. 53.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

A oferta da viuva pobre


Atendendo ao pedido de Natalia:

Marcos 12:38/44
38 E dizia no seu ensinamento: “Guardai-vos dos escribas que gostam de circular de toga, de ser saudados nas praças públicas, 39 e de ocupar os primeiros lugares nas sinagogas e os lugares de honra nos banquetes, 40 mas devoram as casas das viúvas e simulam fazer longas preces. Esses receberão condenação mais severa.”
41 E, sentado frente ao Tesouro do Templo, observava como a multidão lançava pequenas moedas no Tesouro, e muitos ricos lançavam muitas moedas. 42 Vindo uma pobre viúva, lançou duas moedinhas, isto é, um quadrante. 43 E chamando a si os discípulos, disse-lhes: “Em verdade eu vos digo que esta viúva que é pobre lançou mais do que todos os que ofereceram moedas ao Tesouro. 44 Pois todos os outros deram do que lhes sobrava. Ela, porém, na sua penúria, ofereceu tudo o que tinha, tudo o que possuía para viver.”


Quando a história de Israel se inicia como nação livre do julgo egípcio, liderada pelo profeta Moisés, é instituido um sacerdócio hereditário através da tribo dos Levitas (um dos grandes grupos que formavam o povo Israelita, tribo a qual Moisés fazia parte. Seu irmão Aarão foi o primeiro sumo-sacerdote de Israel). Esta tribo teria o privilégio, ao mesmo tempo a obrigação, de cuidar das coisas relativas ao tabernáculo, uma enorme tenda, que simbolizava a presença e a misericórdia de Deus para com o povo.
Por milhares de anos, os únicos bens dos descendentes de Levi (Levitas), os sacerdotes e seus filhos, e os outros auxiliares levitas que cuidariam das coisas sagradas, seriam os que pudessem usar das ofertas e sacrifícios feitos por sua nação diante deste tabernáculo. Os sacerdotes não poderiam possuir vinhais, terras cultiváveis ou possessões, não receberiam uma herança em terras, porque o sacerdócio seria a sua herança. Suas vidas dependiam da generosidade dos ofertantes e igualmente da fidelidade ao cumprimento da Lei dada através de Moisés. As ofertas poderiam ser em porções de carne dos cordeiros e de reses ofertados, ou em grãos, cereais, azeite, farinha, trigo ou porções das diversas especiarías cultiváveis. Além dessas ofertas, os sacerdotes recebiam ofertas em pedras preciosas, ouro, prata, utensílios para o templo, do qual deveriam tirar o suficiente para viverem e o restante seria para conservação de suas casas, para conservação dos objetos do santuário, de suas roupas rituais e seculares.
Quando Jesus viveu entre os israelitas, o tabernáculo já não existia mais. Mil anos antes de Cristo, um rei chamado Davi sentiu que a arca do concerto deveria estar num lugar melhor do que o palácio onde ele morava. O Israelita entendia que de certo modo, Deus morava naquele lugar, naquela tenda envelhecida. Salomão, filho de Davi ergueu um templo magnífico e levou para dentro dele as coisas que eram guardadas na velha tenda. Por séculos os israelitas adorarariam agora naquele templo espetacular. Com a dominação babilônica, este templo foi queimado e destruido. Após o retorno do exílio, um segundo templo, mais simples, destituido da beleza e dos materiais caríssimos do primeiro templo, foi reerguido em seu lugar. Na época de Jesus, ele fora reformado por Herodes, que intentou torná-lo tão belo quanto o templo original. O templo de Jerusalém era um prédio magnífico, umas das maiores construções da antiguidade. Milhares de peregrinos vinham todo ano de todas as partes do mundo para a comemoração das festas judaicas ao redor daquele templo.
Embora os sacerdotes não tivessem a necessidade do sustento através das ofertas, como nos tempos da antiguidade, os grupos religiosos que dominavam o sacerdócio na época instituiram leis rígidas a respeito das ofertas. O judaísmo, que reinterpretava os escritos de Moisés, estava a cargo de uma elite sacerdotal, que via no templo um grande negócio. As famílias sacerdotais da época de Cristo eram as que possuíam o monopólio da venda de animais para os sacrifícios, os mesmos animais que enchiam regiões santas do templo, negociadas a alto custo para os peregrinos, quase que forçados a execução de sacrifícios. A instituição da oferta ganhou uma conotação de veneração. dezenas de escritos rabínicos e de escribas, os intérpretes oficiais das escrituras hebraicas, veneravam a oferta, incentivando-a e até tornando-a de maior importancia que os sacrifícios do próprio templo. A oferta na época de Cristo na passagem das festas era um negócio semelhante a venda de indulgencias na idade média. Como esta se revestia de importancia sagradada, o ato era acompanhado de observação faustosa. Grupos de fariseus acompanhavam até a quantia que ali era colocada, aplaudindo ou celebrando e cobrindo de "bençãos" aqueles que muito ofertavam. Quando um rico se aproximava do local onde a oferta era realizada, era energicamente saudado.
Havia uma segunda intenção dos que assim ofertavam. Vaidade humana, o reconhecimento de sua generosidade diante das autoridades religiosas. faziam questão de serem vistos quando assim o faziam. Quantias pequenas de dinheiro eram desprezadas. Valores mínimos foram instituidos por um clero avarento. A concorrencia entre os ofertantes era incentivada. Perdeu-se o caráter e a razão da contribuição voluntária. Jesus observava a festa mundana no que se transformou aquilo que era fruto de corações agradecidos, para o sustento do templo, numa festa podre.
Quando uma viúva se aproximou do altar das ofertas, a multidão de fariseus gelou. A viúva no tempo de Cristo era uma mulher quase que desamparada. Se não tivesse filhos que a sustentassem, suas condições seriam quase de uma mendicante. A condição de mulher no oriente médio somada a condição social de pobreza a tornavam quase que indigna de estar ali. Quando ela se aproxima do templo é completamente ignorada. Quando suas mãos lançam as duas pequenas moedas, não há alarde, não há festa, não há anúncio, só há silencio. Seria uma cena para ser esquecida pelos religiosos. mas os olhos de Jesus observavam atento aquele humilde gesto. Não poderíamos precisar quantas horas Jesus esperou, observando pessoas ofertando diante do templo. Algumas genuinamente sinceras, outras igualmente generosas. Porém nenhuma quantia, nenhuma oferta tocaria ao Senhor de toda a vida. Quando seus olhos se fixaram na viúva, ele sabia que aquilo seria realizado naquele instante seria extraordinário. Aquela oferta possui um significado especial. Nunca, nem através dos santos do Velho Testamento ou nos dias em que vivemos, nas milhares de igrejas que foram fundadas sobre a terra, uma oferta tão magnífica aconteceu. Aquela mulher ofereceu o que tinha sem saber se iria comer na manhã seguinte. Ela enfrentou a vergonha instituida por uma visão capitalista da religião e fixou seu olhar no que estava fazendo, com o coração desprovido de liturgias, mas inundado de fé. Embora fosse uma quantia risível, era o que podia fazer, entendia que DEUS receberia de bom grado o que estava realizando, mesmo contra todas as convenções humanas. vigentes. Mesmo que não houvesse um jornal para noticiar sua obra de filantropia, mesmo que não houvessem parentes ou amigos que pudessem testemunhar sua oferta solitária. Mesmo que não houvesse um amanhã como fruto de alguma promessa atrelada a oferta, o que tinha, ela o faria, para que de algum modo, o sacerdócio que ela acreditava ser segundo Deus (ainda), pudesse ser auxiliado por sua pobreza. Ela, que não tinha onde cair morta, cria que faria diferença a limitada oferta do quase nada que possuía. Ninguém a notara. Não havia um cartaz, uma faixa saudando sua chegada, um abraço carinhoso agradecendo seu gesto. Não esperava recompensa. Fêz o que cria que deveria ter sido feito. E Jesus a viu fazer. E seu coração se encheu de alegria. O templo era a casa de Cristo. Ele a chamava de "a casa de meu Pai". Lá, apesar do paradoxo, o que Jesus viu foi a exploração humana. Lá, o que ele viu foi desprezo às leis divinas. Lá, o que Ele encontrou foi irreverencia e religiosidade morta.
Certa feita, Jesus sentiu tanta raiva daquilo que faziam, do tamanho desrespeito com as coisas divinas, que expulsou os cambistas, aos vendedores de pombos, bodes, ovelhas; expulsou ao imenso grupo que loteava o templo como uma feira, misto de extorquidores e extorquidos. Construindo apressadamente um chicote de cordas, na mais cinematogárfica cena dos evangelhos, sozinho, contra dezenas, em minutos, a todos expulsou.
Outra feita Jesus discutira com os Escribas que haviam transformado uma ordem divina, que dizia que era obrigação dos filhos o sustento dos pais quando estes envelhecessem, em "oferta" ao santuário. A "Corbã" era o nome do ato em que os israelitas eram incentivados a substituir a obrigação deste sustento aos seus pais, por uma oferta continua ao templo, anulando o bem que poderiam trazer aos seus familiares, por um gesto de aparencia de piedade, só que destituido de valor. Os fariseus desenvolveram várias técnicas estelionatárias para conseguir benefícios das famílias religiosas. Aproveitando momentos de perdas, entravam nas casas das viúvas após o enterro de seus familiares com o pretexto de um período de "Consolação" onde passavam dias "orando" para receberem gratuitamente o almoço e o jantar. A viúva representava exclusão social, desamparo, tragédia. Agora, do lado de fora, uma tragédia, que não possuia sequer o suficiente para comprar o menor dos pombos (o ofertante de sacrifícios que não possuía condições de sacrificar uma ovelha, oferecia um passarinho) honrava ao Pai, sem saber que ela também seria honrada pelo Filho (para todo o sempre), que tàquela que não tinha valor, seria valorizada diante de milhões; que aquela que chegou sem alarde, seria proclamada pelo próprio Messias.
Ela ainda caminhava em silencio, voltando para sua humilde casa, quando por detrás de si, Jesus a reconhecia diante de todos. Ela não pediu tal reconhecimento. Entretanto, por toda a eternidade será lembrada. Porque ousou colocar a disposição de Deus o seu presente, sem se importar com as perdas do seu passado, e sem se incomodar com o sustento do seu amanhã.



Welington José Ferreira

terça-feira, 11 de novembro de 2008

O Som do Coração

Género: Drama
De: Kirsten Sheridan
Com: Freddie Highmore, Keri Russell, Jonathan Rhys Meyers, Robin Williams, Terrence Howard, William Sadler

“The music is all around us. All you have to do is listen.”

Image Hosted by ImageShack.usHá doze anos atrás, em Washington Square, lyla Novacek (Keri Russell), uma jovem violoncelista, e Louis Connelly (Jonathan Rhys Meyers), um carismático cantor irlandês, conheceram-se e ficaram rendidos á música tocada pelos músicos de rua. Eles apaixonaram-se perdidamente. Mas apesar do seu amor ser real e incontestável…foi de curta duração.

Após o dia mais romântico de sua vida, lyla prometeu voltar a encontrar-se com Louis novamente, mas, o seu pai (William Sadler) mais preocupado em levar Lyla ao seu próximo concerto, não deixou que eles se voltassem a reencontrar e fez com que Louis pensasse que ela não estava mais interessado nele.

Destroçado, Louis acabou por abandonar a sua música, enquanto lyla, meses mais tarde, foi enganada ao terem-lhe dito que perdeu o seu filho ainda por nascer, num acidente de carro.

Anos passaram sem nenhum deles a saber da verdade.

Agora, a criança secretamente entregue pelo pai de Lyla a um orfanato, cresceu para se tornar numa talentosa criança (Freddie Highmore), que consegue ouvir e sentir a música de uma forma excepcional.

Apesar de ter sido abandonado, ele mantém uma profunda e inabalável convicção de que seus pais estão vivos e que ambos desejam voltarem-se a encontrar com ele.

Determinado a procurá-los, ele encontra o caminho para Nova Iorque. Lá, perdido e sozinho, ele é atraído pela música da guitarra tocada por um miúdo de rua. Ele segue-o até a um abrigo abandonado, onde dezenas de crianças como ele vivem sob a protecção do enigmático Wizard (Robin Williams).

Image Hosted by ImageShack.usNaquela noite, ele pega na guitarra pela primeira vez, consegue improvisar e surpreender o Wizard , que ficou espantado por um simples miúdo conseguir tocar algo de uma forma tão apaixonada.

Wizard tem grandes planos para o jovem prodígio, mas para August, a sua música tem um propósito muito mais importante. Sem nunca perder a esperança de encontrar os seus pais, ele acredita que se eles ouvirem a sua música, irão procurá-lo.

Entretanto Lyla descobre que o seu filho está vivo, ela está desesperadamente a tentar localizá-lo com a ajuda de um assistente social, bastante empenhado, o Richard Jeffries (Terrence Howard), enquanto que Louis, ainda perseguido pelas lembranças do seu verdadeiro amor, acaba por regressar ás suas raízes musicais e a visitar onde eles se conheceram.

Image Hosted by ImageShack.us

Separados por eventos que marcaram as suas vidas, Lyla, Louis e August, procuram descobrir o que eles perderam e o que poderá preencher novamente o vazio das suas vidas.

Esta longa-metragem tem como realizadora Kirsten Sheridan. Já o argumento foi escrito por Nick Castle (Hook) e James V. Hart (Contacto, Sahara).

August Rush estreou nos cinemas dos Estados Unidos no dia 19 de Outubro de 2007.

Nós musicos deveríamos ser proibidos de assistir filmes como este.
Principalmente aqueles que tocam instrumentos de cordas.
Eu levei quase três minutos para conseguir voltar a falar, depois que o filme terminou.

Não que eu quisesse voltar a falar.

Quando termina o filme, você percebe que parou de respirar.
E quando você recomeçar a respirar,
vai começar a prestar atenção na própria respiração.

Enquanto viver...

Nós subimos no palanque juntamente com o Evan,
tomamos nas nossas mãos sua batuta e regemos as batidas do nosso coração
a cada movimento das mãos do menino que se transformou em musica.
Ou da musica que se transformou em menino.

Davi, rei, ungido, profeta e músico, destilou poesias
de imensa profundidade nas páginas mágicas
das Escrituras, compondo canções que se tornariam
os salmos de inúmeras gerações. A biografia deste extraordinário homem termina
como sua fantástica história, com uma frase que é antológica,
depois de anos guerreando, reinando, compondo, cantando, profetizando, derramando seu coração,
Davi escreve o que seriam seus últimos versos e diz:
"aqui terminam as palavras de Davi"

Só isso.

Uma vida inteira de feitos tremendos, e ao final, ele se despoja das glórias passadas, e das vestes reais, para terminar sua vida com a roupagem que lhe era a mais peculiar,
as vestes de um ser humano.
Davi disse tudo que tinha para dizer. Já nada mais restava a ser dito.
Essa é a sensação que fica quando O Som do Coração termina.
Nada mais necessita ser acrescentado.
Era isso que eu gostaria de ter dito. Pelas mãos do Evan.

Welington José Ferreira





sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Arte Vietnamita

De volta pra casa

Revesti-VOS





Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade;


Colossenses 3:12






Welington Corporation






Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.

1 Coríntios 15:58









Mas de vós, ó amados, esperamos coisas melhores, e coisas que acompanham a salvação, ainda que assim falamos.

Hebreus 6:9


Não erreis, meus amados irmãos.

Tiago 1:16


Portanto, meus amados irmãos, todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.

Tiago 1:19


Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. 1 João 4:7


Por isso, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz. II Pedro 3:14


Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele o amor de Deus?

I João 3:17


Sim, irmão, eu me regozijarei de ti no Senhor; recreia as minhas entranhas no Senhor.

Filemom 1:20


Na pureza, na ciência, na longanimidade, na benignidade, no Espírito Santo, no amor não fingido,

II Coríntios 6:6



Tudo o que diz respeito à Igreja deve ser feito dentro de um padrão elevado de vida. Um padrão divino de coisas. Deus nos ensina a viver através das Escrituras, e nos ensina que a vida não vale a pena sem que seja vivida debaixo do amor. O amor é a fonte de inspiração, o lugar onde deve o coração humano habitar, e ao mesmo tempo habitação interna nos corações dos filhos de Deus, pelo poder do Espírito Santo. O padrão de amor que Deus deseja que manifestemos é segundo o padrão do seu coração. Tal amor não existe ou subsiste sem a presença do Espírito Santo, não permanece sem que Cristo esteja envolvido na interação humana. E Deus quer que exerçamos este amor de modo profundo, repleto de significados. Que este exercícicio seja abundante de bondade em todas as suas manifestações, que seja contagiante, que seja aplicável as normas de relacionamento dos irmãos e irmãs em Cristo, onde as atitudes, gestos, atos, intenções esboçem integridade com os padrões de vida estabelecidos pela comunhão com o Espírito de Deus.

É sobre isso que versa essa apostila.


Toda relação entre nossos irmãos devem ser pautadas em valores que agradem ao Espírito de Deus. Então este estudo visa que nossas atitudes e atos possam ser disciplinados pela vontade de vivermos nossas vidas, de trabalharmos em conjunto, de caminharmos na direção de uma cidade que não necessita de sol, lutando para que aquilo que fizermos, aquilo que dissermos, aquilo que encher os nossos corações até transbordar, reflitam as virtudes descritas abaixo. Então, julgue você a si mesmo, todos os dias, esse é o sentido do texto:


Referência Bíblica: Mt 7:1-5

"1 Não julgueis, para que não sejais julgados.

2 Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também.

3 Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio?

4 Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu?

5 Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão."

Julgar-se a si mesmo, a cada instante, conhecer a si mesmo, antes de procurar falhas nas vidas dos outros. No hebraico o verbo julgar abrange vários sentidos, não só o jurídico, condenar ou absolver. Um destes sentidos é ‘estabelecer com critério’. Critério é um padrão com o qual se compara algo. O texto mostra gente que estabelece critérios de vida para outros, mas que não faz a mínima questão de abraçá-los. Desejar que outros se transformem naquilo no qual você não se esforça para alcançar. Daí a exclamação do Senhor: Hipócritas! Que eram as máscaras com os quais os atores gregos se fantasiavam para expressar emoções.

Gente fantasiada de emoções que não estava sentindo. O princípio bíblico estabelecido é verificar, comparar cada dia, cada gesto, cada atitude de nossa vida com os padrões de vida segundo o Espírito de Deus, para sermos chamados “homens e mulheres segundo o coração de Deus”, gente que expresse com propriedade a pessoa de Cristo e que haja de tal modo que Deus sinta alegria em nós e o Espírito de Deus se alegre conosco, por agirmos como filhos amados de Deus.












Dignidade.


As nossas relações devem ser dignas. Devemos preservar a dignidade das pessoas com as quais nos relacionamos. Isso significa não expor ao ridículo pessoas, não espalhar boatos ou mentiras, não difamar. Significa que a intenção de namoro na igreja não tem simples motivação sexual, mas o de formar uma família, significa que ninguém vai se aproveitar da fragilidade alheia para conseguir favores para si. Que SE acontecerem desvios dos padrões de namoro, noivado ou casamento, o namorado não vai deixar sua namorada criar seu filho sozinho, mas vai assumir a responsabilidade com ela; que o noivo não vai usar de sua condição para conseguir favores sexuais e que o esposo vai lutar veementemente para que seu casamento seja permanente, desprezando as paixões humanas, amando sua esposa considerando seu compromisso e seu sustento, investindo em sua relação, continuamente. Significa que deve haver o compromisso de preservar o nome, a honra, a amizade, e zelar para que não haja tratamento desigual, deixando de lado ou desprezando pessoas. A indignidade é pautada em todo ato leviano. É o fruto do abandono. Ser digno é ser verdadeiro. Tornar digno é honrar. A dignidade do adolescente está em não humilhar o amigo ou amiga, não tratar de maneira inadequada os irmãos e irmãs em Cristo. É INDIGNO que hajam intenções dissimuladas entre adultos e jovens. Entre jovens e adolescentes. Todo beijo, abraço, afeto, atenção tem que ter por pano de fundo amor verdadeiro, afeto real. Não deixar que a natureza humana interfira no processo de se aproximar de pessoas de faixas etárias diferentes. Não importa o que você venha a sentir, mas o que você quer sentir. As intenções que norteiam o coração daquele que está em Cristo devem ser revestidas de dignidade. Até o modo de vestir. É indigno que alguém se vista com intenção de gerar DESEJO dentro da igreja. É digno o desejo da mulher se apresentar bem vestida, e manifestar sua beleza. Mas não é digno ela usar seu corpo escultural para fazer com que os adolescentes sonhem em estar na cama com ela. Todo ato maligno é indigno. E toda boa ação é algo que confere dignidade aos nossos atos.


Companherismo


Irmãos em Cristo devem ser companheiros. Devem caminhar juntos. Participar da vida das pessoas que com elas caminham, ajudando-as, confortando-as, rindo e chorando com elas. E devem lutar para manter esse vínculo de amizade. Para que onde estiverem possasm se reconhecer, cumprimentando-se. Deve ser difícil afastar uma das outras, pelo prazer e alegria de estarem juntas. Se preocupam umas com as outras. São agradáveis, amistosos, pois militam pela mesma causa. Não deixam que seus irmãos passem por dificuldades, estando em seu poder a capacidade de auxilio. Não deixam de interceder uns pelos outros.



Afeição

O crente em Cristo é afetuoso. Ele não age com grosseria, não admoesta como se escurraçasse, não fere com indiferença, não repreende sem motivo. Ele toca as pessoas, abraça-as, não se isola na multidão, não corre pra casa no final do culto, não é indiferente a dor, á tristeza ou a dificuldade alheia. A afeição se demonstra com o toque, com o olhar, com a brincadeira sadia, com a oração, em convidar para estar próximo, para conversar. A afeição é uma atitude de abraçar com carinho, de segurar a mão com alegria, de haver preocupação verdadeira com cada membro da família de Deus. O afeto é derramado nas visitas, nas intercessões que se revestem de profundidade. A afeição não permite falar com imprudencia, com aspereza, com indiscrição.



Cortesia

A igreja de Deus é cortes. Ela é gentil por natureza, cede os lugares para os visitantes, não luta por espaços, por programações, para aparecer ou impor de algum modo a vontade de alguém. Ser cortes é ceder o lugar, é dar a vez, é cumprimentar com cortesia, é realizar uma gentileza oferecendo desde hospitalidade, hospedando gente de outros estados, jovens de outros países, como também agindo cordialmente. Os jovens dever ser corteses, gentlemans com as jovens. Os adolescentes devem ser exemplos no trato uns cons outros. Existem normas de bons modos, boas maneiras e atitudes que vão desde ajudar com o auxílio de um guarda-chuva ao amigo/a que vai atravessar, até esperar com alguém o ônibus para não deixá-lo/a sozinho num ponto de onibus. Essa cortesia deve se estender para almoços, jantares, nas festas e atividades da igreja, nos bazares.


Elegancia


A igreja de Cristo se porta com elegancia. Não agride quando agredida. Não se exaspera quando provocada. Ela vai contra sua natureza para evitar que o evangelho seja escandalizado dentro e fora dos muros da casa de Deus. Seja no transito quando leva uma fechada, seja no estacionamento do shopping quando outro toma a vaga na sua frente, seja quando agem de modo deselegante com você. CONTUDO, existem momentos em que o amor é deselegante. Ele arma o maior barraco diante da injustiça, para proteger o inocente, para lutar por um atendimento digno no hospital, para fazer com que alguém que está agindo indignamente com terceiros, aja de modo respeitoso. Mas para todos os outros momentos, aja com elegancia, se a pancada é absorvível, se a grosseria é menor, se a resposta que você daria não faz diferença, não é remédio, se a atitude vai causar conflito ou uma situação que seu silencio pode trazer um bem maior, seja elegante.




Educação

Educação e respeito dizem respeito ao modo como você trata outras pessoas. Ser educado é uma postura de amor ao próximo, de cuidado com os irmãos. Diz respeito à dignidade com que você quer tratar e como gostaria de ser tratado. Diz respeito a consideração devida a cada irmão em Cristo. Cada cultura e cada país, assim como dentro de um mesmo país existem mudanças culturais regionais, possuem aspectos de comportamento que são ofensivos, que geram constrangimento por parte das pessoas com as quais interagimos. Ser educado é não agredir com palavras, gestos, atitudes e atos as pessoas com quem tratamos. Ser educado é tratar RESPEITOSAMENTE com as devidos rituais de tratamento, a cada um. Mesmo as crianças são afetadas pela mudança de nosso tom de voz. Pequenas nuances até mesmo no referencial de olharmos diretamente nos olhos ou não com quem falamos, pode ser considerado sinal de desrespeito. O modo como você se comporta, se pretando atenção ou não no que uma amigo, uma irmã em Cristo está falando demonstram uma atitude que pode ser educada ou completamente deselegante. O modo como você fala sobre as outras pessoas, o modo como você se dirige a um grupo de pessoas num pulpito, ou numa roda de pessoas. Um pregador sem educação é meio- pregador. Um ministério sem educação é um ministério falido. Um evangelismo sem um comportamento adequado a cada situação fecha portas, destrói pontes de amizade ou de acesso, e pregações inteiras são destruídas pela falta de decoro numa ilustração inadequada. A educação de uma igreja, das pessoas entre si, agem como um medidor da qualidade ministerial daquela denominação. Mostram até se as mnaifestações espirituais são verdadeiras ou não. A educação reflete o grau de cuidado que possuímos entre nossos irmãos.



Nobreza


A igreja deve se portar com nobreza. A nobreza no mundo se distingue dos demais por costumes especiais, vestimentas, riqueza, nascimento em berço nobre, direitos e condições legadas pela família, pela herança. Normalmente são separados dos demais que consideram plebeus, sem estirpe, sem posses. A nobreza mundana, apesar de possuir recursos e poderes, fama, honra, posição social privilegiada, não é imune de escandalos, atos abomináveis, usura, parcialidade, festas e comportamento obsceno, muitas vezes. Mas a nobreza “externa” é só uma imagem desgastada de valores maiores. Existe a nobreza de caráter, de intenções, porque esperamos que principes e princesas tenham uma conduta diferenciada. Sempre que lemos um conto de fadas, vemos príncipes lutando por ideais de liberdade, justiça. Os sábios da corte são quase magos, as serviçais do castelo são fiéis, os guerreiros ou soldados dariam sua vida pelo seu senhor. Mesmo na guerra, uma coisa tão desprovida de senso, vemos atitudes de nobreza de generais, de soldados e mesmo de civis. Falta de temor diante da morte, disposição para o sacrifício, coragem a toda prova. Gente que está disposta a morrer para não entregar ao inimigo uma localização importante, uma rota de mantimentos, uma mensagem secreta. A palavra nobreza para nós deve ter um significado maior do que para militares, para reis e rainhas, para pessoas de famílias centenárias, para herdeiros de grandes negócios, ou mesmo para líderes de nações. Somos nobres de nascimento em Cristo, temos uma nobre vocação sacerdotal, temos por nome o próprio nome de Deus, somos uma família que tem parentela cestial, possui dupla nacionalidade, sendo a segunda, a celestial, de nobreza inigualável. Fomos chamados para uma santa vocação, para a mais nobre das tarefas, que é a de sermos ganhadores de almas. Por essas e outras não descritas aqui, temos a necessidade de termos atitudes nobres, vivermos e refletirmos posturas de perdão, de comunhão, de disposição para realizar a obra de Deus, disposição para a reconciliação, vocação para sermos pacificadores, intercessores, amigos, verdadeiros nas relações. A nossa palavra empenhada deve ser cumprida, nossas promessas devem ter valor. Não podemos usar de nehum tipo de autoridade da igreja para satisfação de nossas vontades. Não trabalhamos para sermos vistos, se tivermos que ser vistos, por posições proeminentes, devemos faze-lo com atitude e intenções corretas. Os holofotes sobre nós não devem ter mais valor do que a sombra de trabalhar atrás da cortina. Não plantamos para nós mesmos. É ilícito todo enriquecimento ou cobrança de dinheiro de membros, o abuso de autoridade, a palavra impensada. O contrário de ser nobre é ser vil. Namoro sem compromisso, amizade sem sigilo, alegria ou sentimentos falsificados, autoridade sem sabedoria, essas coisas são vis. Os dons espirituais são para benefício e apoio dos ministérios, não para engrandecimento pessoal.


Fidelidade


Definindo fidelidade em termos de atitudes, significa não abandonar quando os dias maus vierem. É não desistir da família quando a tentação chegar. Fidelidade significa continuidade de amizade, continuidade de propósito, permanecer com as mesmas intenções, com os mesmos princípios. Ou seja, define-se a fidelidade por manter, permanecer em um objetivo. É não seguir com a multidão, indo de messias em messias. Na igreja reflete não abandonar a vocação, o ministério, a vontade de realizar coisas, de ser parte do plano, de desenvolver sua salvação, de não desistir de se esforçar para alcançar um sonho dado por Deus. Crentes fiéis são os que mantém uma atitude de bondade, um compromisso de fazer o bem, de continuar amando, de continuar adorando. A fidelidade se reflete em não usar o louvor para ganhar dinheiro, não usar o ministério para fins políticos, não expressar durante louvores expressões emocionais que não sejam reais. A igreja não é massa de manobra, a manipulação (usar metodos para atingir dominar ou subjulgar o pensamento alheio) de situações em quaisquer instancias, é infidelidade ao princípio do Senhorio do Espírito de Deus. Pregadores podem ser mensageiros infiéis quando falam o que querem ou com intenções diversas de saciar corações da Palavra de Deus. Infidelidade de propósito quando o instrumentista exercita seu domínio de técnicas ou sua virtuose em detrimento da espontaneidade e de uma adoração profunda. Existe a administração de recursos com infidelidade, em que uma igreja mãe fica com os melhores equipamentos em comparação a todas as outras que contribuem numa única conta administrada. Uma igreja pode ser infiél na sua interpretação das Escrituras. Ora negando os dons espirituais, ora negando os milagres, ora negando a essencia da intercessão, ora negando revelações ou simplesmente deixando de proclamar diversas realidades bíblicas essenciais para o crescimento da igreja.


Simplicidade


Simplicidade se exemplifica em não ostentar riqueza. Não aparentar grandeza. Entender que a congregação é mista, de diversas camadas sociais, e que as conversas, atitudes, brincadeiras, eventos da comunidade devem ser CONFORTÁVEIS para as pessoas que dela participarem, para não se sentirem destratadas, incomodadas. A simplicidade da igreja significa não pregar um evangelho inalcançável, não se propor a ter a primazia dentre as congregações. É fazer o melhor com economia de recursos finaceiros e humanos. Simplicidade se reflete a objetivos que não possuem dupla personalidade, intenções dissimuladas, condutas que sejam ambíguas. Ser simples, é ser você mesmo, com uma certa dose de cuidado. É não usar máscaras, é viver com uma única índole. Toda mentira é complicada. Todo adultério é complicado. Todo propósito mesquinho e egoísta no seio da igreja exige falta de simplicidade. Orações simples são diretas, são emotivas, são profundas, são originais. O simples abraça, não fica fazendo questionamentos sobre a sexualidade humana ou sobre as questões antropológicas do comportamento psico-social carregado de simbolismos no gesto de tocar o outro. O simples quando ora pela cura, quer exatamente isso, a cura. Quando ora pelo milagre, aguarda exatamente isso, o milagre. Quando canta ou flui ou exalta a Deus em adoração, faz exatamente isso, não possui intenção do tipo: “Vejam! Está aqui um ungido de Deus em adoração, olhem pra mim e aprendam! Nossa, um dia as pessoas ficarão assim, repletas do poder e da unção, tal qual eu e Davi...”

O simples não simula ou representa poder. Ele as sente, se as sente, e manifesta o que sente. O simples não inventa visões. Ele as têm. E se não vê nada, não diz nada. O simples não fica ruminando teologia para explicar porque não aconteceu o milagre. Ele crê e continua crendo que “tudo o que pedirdes em meu nome eu vo-lo darei” e ponto final. Não tem virgula, ponto de exclamação, não tem complemento “SE FOR DA VONTADE DE DEUS” não tem adendo de “vocês pedem para satisfazer seus desejos”. O simples não fica ajuntando textos pra justificar o que não acontece. Ele lê assim “TUDO o que pedirdes” e ora segundo esta promessa, que nem uma mula empacada. O simples é assim, toma conta de uma promessa, abraça as Escrituras e que a teologia se exploda. Que morra Calvino, Scotfield, Lutero, Moody, Finley, Hagin, Daniel Bonfim, ou madre Tereza de Calcutá. Não olha pra confissão Luterana, Evangélica Episcopal de Nurenberg, Credo Nicenico, Confissão da Batista do sul, ou Credo da Convenção dos líderes mundiais em conceitos teológicos. Não está nem aí para corolários sobre Soberania, sobre Predestinação, sobre Pré-Milenismo ou Pós-Milenismo. O Simples abre as Escrituras e finca as estacas de sua vida sobre as promessas, chova canivete ou faça sol. Sejamos símplices nas análises teológicas, nas respostas, no agir.


Constancia


A bondade de Deus é eterna. A Graça é a porta para a vida eterna. Deus possui propósitos de longa duração, de resultados que permanecem para sempre. Para tanto ele deseja que nós tenhamos essa visão de continuidade, de metas que se firmem não só por alguns dias mas objetivos que aspirem a eternidade. Por isso quem decide namorar, não é pra “ficar”, quem se lança a um ministério, não deve voltar atrás, por isso as vocações espirituais não são retiradas daqueles à quem são entregues. Uma mãe não pode ser mãe por alguns dias, e quem assume a paternidade o faz enquanto viver, ou enquanto seus filhos viverem. O amor dos irmãos deve ser constante; contínuo, assim como os seus propósitos e seus objetivos. Constancia exige esforço, planejamento, disposição. Seja para ensaios de louvor, de dança, dos corais, no evangelismo, nas visitações, na hospitalidade, na oferta, na oração e intercessão, no perdão, na adoração, em atos de ajuda, de auxílio, em atidudes de cooperação. Muitos propósitos da igreja necessitam tempo para amadurecer. Necessitam empenho até por semanas. Deus não chama homens e mulheres para passearem pelos seus átrios, mas para morarem neles. Deus não convidou você para participar das atividades da igreja, mas para se tornar igreja. Tornar-se família, para que até a velhice você participe da vidas das pessoas da congregação ao qual você foi chamado. Quem ensina deve crescer e desenvolver o ensino e continuar ensinado, quem desenvolve atividades de aconselhamento deve continuar militando nesse ofício até o mundo acabar. O amor não deve cessar, diminuir, regredir. O afeto deve ser permanente, trocando cartas, emails, acompanhando a saúde, a alegria, o choro, as canções, os nascimentos, os fracassos, as vitórias, as curas, os milagres na vida dos irmãos e irmãs em Cristo. Co-participante é por tabela co-responsável. Constancia neste contexto é seguir em frente num objetivo bíblico, não desistindo.


Cuidado


A igreja em Cristo deve ser habilidosa em tratar questões delicadas, deve ter paciencia para ensinar e evitar que relacionamentos, palavras, gestos, atitudes, ensino ou outra questão qualquer venha trazer escândalo ou desconforto, causar constragimento aos amados em Cristo. Uma igreja cuidadosa possui o talento de uma mãe sábia para apaziguar o animo entre irmãos briguentos. Sobretudo é uma congregação que tem uma índole de preservação, de resgatar relacionamentos, de produzir amizade e de manter uma postura bíblica em todos os seus ministérios. Uma igreja cuidadosa significa que há amor bastante para sentir a ausencia de alguém. Do púlpito aos bancos, existe uma preocupação constante em atrair, em consolar, em alegrar. Em visitar. Uma das piores coisas é pessoas enfermarem sem a visita pastoral. Sem a visita e o apoio da comunidade cristã. Uma igreja desestruturada não conhece e nem procura conhecer o estado de suas ovelhas. Milhares de ministérios pastorais e mesmo de igrejas são sombra do que deveriam ser por falta do cuidado. Uma igreja que não ama, é por definição uma igreja morta. Onde não há amor, não existe por condição, a presença do Espírito de Deus. Existem milhares de igrejas moribundas por não cuidarem de seus membros. Milhares de ministérios falidos por dedicação à pregação e desprezo ao pastorado. Se uma igreja possui um número de membros maior que 200 pessoas, ela não estará resguardada da frieza e desestrutura familiar se não existirem recursos e ministérios que trabahem exclusivamente para o fortalecimento, conforto, edificação familiar, comunhão e cuidado.

1) Todas as pessoas que frequentam uma comunidade devem ser conhecidas.

2)Todas devem ser tratadas, todas devem ter contato e tempo para conversar, trocar experiencias, serem abraçadas, serem lembradas, serem oradas.

3) Ninguém pode entrar dentro de uma comunidade cristã e passar dessapercebida. Ninguém pode entar e sair de dentro de uma igreja de Cristo sem ser abraçada. Sem ser cumprimentada.

4) É sinal de frieza espiritual uma igreja em que não há sorrisos pela escadaria, ruidosa confraternização, em que as crianças não são abraçadas, em que os membros não perguntam aos adolescentes sobre suas dificuldades, onde os idosos não são reverenciados.

O cuidado não é opção, é meta, é disciplina indispensável para preservação do corpo de Cristo.

A questão do cuidado se estende aos ministérios, aos serviços, aos familiares dos obreiros, às famílias da igreja.

1)Todos os lares da igreja devem ser visitados.

2) O culto deve ter espaço para oração em grupo.

3) Grupos devem receber responsabilidade para cuidar de grupos, com a visão de família, devendo abranger todos os segmentos de uma grande comunidade.

Os cultos devem ser pensados e trabalhados com a visão do Cuidado. Desde a sonorização até ao modo como se conduz os louvores. Do modo como são lidas as Escrituras ao tratamento com questões financeiras. Existem inúmeras situações humilhantes a que membros são expostos em determinadas congregações pela questão de dízimo, pela questão de frequentar ou não escolas bíblicas dominicais, por participarem ou não de determinados eventos.

A questão do cuidado abrange questões de arquitetura, de iluminação, do espaço e conforto necessário para um grupo. As igrejas atualmente são edifícios de concreto pensados em agrupar o maior número de pessoas sem nenhum compromisso com áreas livres para convivencia, sem padrões de jardinagem, sem espaços para festas ou cultos ao ar-livre. Gastos excessivos por falta de simplicidade, execessos de escadarias, baheiros que não comportam o número de membros, cozinhas e cantinas que não são idealizadas para alimentar tamanha multidão. Espaços fechados, mal-iluminados, salas de aula expostas a ruídos excessivos, slas de crianças sem a higiene e equipamentos necessários. O cuidado abrange crescimento com estrutura, pastorado abrangente, aconselhamento permanente, discipulado coerente, oração contínua, grupos de intercessores com planejamento de oração. Cuidado significa, escrever, email, convites, visitas, observação das necessidades, procurar abençoar o que for viável para reestruturar questões finaceiras, apoio durante a recuperação de alguém, auxílio á igreja com atividades não renumeradas, dentro do tempo disponível, compartilhando vida, comnpartilhando talentos, compartilhando tempo, compartilhando dons.



Carinho


A igreja de Cristo possui desenvoltura nas atitudes que demonstrem afeto. Seja em gestos, seja na cordialidade, seja em abraçar, seja em beijar afetuosamente. Existia uma ordem dada por um apóstolo que dizia “beijai uns aos outros com ósculo santo” ou seja, que haja manifestações de afeto sem o vínculo da sensualidade, e que seja absolutamente normal entre todas as esferas da igreja a manifestação de carinho mútuo. Existe um contrasenso sendo pregado em diversos púlpitos assim como estabelecimento de regras e cerimoniais no ensejo de preservar a igreja de um padrão mundano de moralidade, em que constantemente a igreja é lembrada de como ela é carnal, de como é fácil ter envolvimentos amorosos, de que todo contato físico deve ser evitado para não haver geração de concupicencia carnal, luxúria ou coisas semelhantes. A ausencia de demonstrações de afeto não são sinal da santidade de uma igreja. Demostra que ela está doente com relação a sua própria sexualidade. Pode haver carinho sem cunho sensual, mais que isso, tem que haver carinho porque o TOCAR é essencial para o relacionamento humano. Jesus tocava as pessoas, abraçava e pegava no colo as crianças, não se importava se uma mulher beijava seus pés. Não é bíblico a completa separação entre homens e mulheres dentro de uma comunidade, assim como não existe orientação para que homens não orem por mulheres e vice-versa num culto. As Escrituras ensinam que exercitemos uma relação sadia uns com os outros, não o medo de cairmos por sermos fracos. Púlpitos tem pregado a separação e gerado por suas pregações carregadas de conotações sexuais a destruição do carinho dentro da comuinidade cristã, e do exercício do afeto. A ordem divina é exercitamos o amor fraternal, a pureza de pensamentos, a benignidade e desejo sincero de amarmos e abençoarmos as pessoas de todas as maneiras. Existem filhos que não recem carinhos de seus pais. Idosos e idosas cujos parentes morreram, cujos netos moram em cidades distantes. Existem situações em que um abraço pode fazer a diferença. O culto é uma escola de santidade. É um lugar para se aprender a amar com pureza. E este direito da igreja deve ser exercido continuamente. O carinho vai além do tocar. Ele se estabelece por palavras que edifiquem, encorajamento, manifestações verbais de apreço, de confiança. A tonalidade de nossa voz pode denunciar uma atitude destituída de amor. O tratamento carinhoso é essencial para todas as atividades, até para a direção da adoração. Uma pregação que deita sal nas costas já esfoladas de uma congregação são o sinal de deterioração espiritual iminente. O carinho se expressa em gritar ou não, em mansidão para falar, em mansidão para pregar. Em mansidão para dirigir ou conduzir. Em cuidado para repreender. Ser carinhoso em Cristo é sorrir, é brincar, é auxiliar, é ser cuidadoso com as pessoas. É não ter receio de dar as mãos para orar, é não sair de um culto, sem abraçar alguém.


Alegria


Um dos aspectos principais da vida cristã e da comunidade deve ser uma sólida alegria. Alegria gerada pelo Espírito de Deus, alegria de compartilharem vida e as grandes experiencias de serem povo de Deus; alegria dos canticos, nas reuniões, nas festas, nos acampamentos, nas escadarias, nos jardins, nos pátios, após cada encontro, DURANTE cada encontro. Na vida secular, no trabalho, nas casas, restaurantes, shoppings, pistas de gelo, ou mesmo em prisões, em ruas de barro, em algamentos, seja onde for que dois ou mais estiverem reunidos em nome de Jesus, deve haver alegria. O Evangelho significa “boa Nova” ou “nova de grande alegria”. Isso significa que o louvor genuíno causa contentamento. Que a pregação verdadeiramente espiritual não é a que conduz a tristeza e sim ao gozo. Milhares de pregações tem causado estágios depressivos em congregações. Em nome de causar comoção, exemplos tirados de páginas de jornal, desgraças sem fim, sistuações de desespero inauditas tem sido proclamadas, inutilmente, tais como pontes quebradas, no intuito degenerado de alcançar os corações. Em nome da santidade igrejas tem sido massacradas de seus púlpitos pela exortação desenfreada, por exemplos destítuidos de doçura, por posturas ásperas, por pregações desprovidas de cuidados, por testemunhos que produzem agonia em vez de alegria. A dor tem sido exaltada dos pulpitos, que ostentam o martírio de Cristo com esmiuçamento em microscópio eletronico, angústia, desespero e dor nas pregações apocalípticas destituídas da contemplação da vitória, pregações que dão enfase a pecaminosidade humana, a condição desgraçada da carne. Hinos que enfatizam a dor, o sofrimento, lágrimas, lágrimas e lágrimas. A tonalidade do louvor elaborada por vozes chorosas como se a igreja vivesse uma lamentação ou um estado terminal constante, intercessões que relembram a fraqueza humana, gritos angustiados e suspiros que não atestam em nenhum lugar que esteja acontecendo algum tipo de vitória (qualquer que seja ele) em algum lugar. Uma reverencia morta, fruto de uma religiosidade enferma, onde o cerimonialismo está doentiamente voltado para coisas mórbidas, onde pastores desfilam seus rosários de escandalos, críticas, apelações e como atores falidos desenvolvem uma seriedade incompativel para o Evangelho para o qual foram convidados a participar. A alegria é essencial para cada reunião, para cada estudo bíblico, para cada percepção de cada ato e sentido das escrituras. A Alegria nós é lembrada na esperança das coisas futuras, nas promessas inalteráveis e imprescritiveis do tempo presente, nas tremendas e constantes manifestações divinas no nosso meio, na certeza das ministrações angelicais no seio da igreja, na comunhão de mente e corações que conhecem a beleza dos céus, os tesouros da glória, a revelação do mistério que é CRISTO, o Senhor da glória. Essa alegria deve ser transbordante no ensino, nas orações, nas intercessões, nas brincadeiras, nas reuniões, nas festas. Os crentes devem se ajoelhar sorrindo, devem orar como crianças, devem pular diante de Deus. O ser humano foi chamado a viver a grande experiencia de ter a Deus como Pai e a Jesus como Senhor, e isso é o bastante para que a igreja conheça e alcançe constantemente o júbilo. Jubilar é vibra de emoção, é pular como cabritos diante de Deus ao sentir VERDADEIRAMENTE a presença de Deus.(da onde vem o original hebraico do termo, é tremer e exultar a face de Deus. Milhares de crentes NUNCA JUBILARAM. Ou seja, jamais sentiram em seus corações alegria suficiente para fazer com que pulassem e celebrassem diante de Deus. Não é pular ou fingir estados emocionais inexistentes, mas permitirem ser visitados a tal ponto que seus corações jubilem diante do Senhor. A alegria espiritual é dom de Deus, é fruto do Espírito Santo, é presente de Cristo para sua amada. Todos os obreiros, ministérios, administradores devem diligentemente buscar que tudo que façam possa produzir grande alegria no meio da igreja. Cada visitante deve ser contagiado pela alegria das pessoas em cada canto da congregação. Brincar, cultivar amizades, espairecer, sorrir, cantar, inventar canticos, dançar, assim como todo ato ESPONTANEO (gracioso) deve ser INCENTIVADO. Por isso, também o CUIDADO com qualquer jugo humano, com exortações indignas, com falsidade no uso dos dons espirituais, com palavras inadequadas, com inimizades, com todo e qualquer tipo de amargura, ressentimento, falta de perdão, inimizade, ostentação, orgulho, maldade, desonestidade, indiferença. O dever de cada pastor e de cada lider é cuidar para que nada venha a entristecer o coração de uma congregação, ou o relacionamento entre irmãos.

Incentivo


Vivemos dentro de um universo que conspira para que paremos de trabalhar. Vencer na vida cristã significa lutar contra o pecado, contra a natureza maligna que herdamos de Adão, sempre em conflito com a vontade de agradarmos ao Pai, contra os poderes demoníacos diversificados, dentro de uma sociedade corrompida, imersos numa cultura com filosofias contaminadas, e ainda com a questão da fragilidade humana, nossos limites físicos e nossas limitações intelectuais. Não temos recursos em abundancia na maioria de nossos projetos, sejam fora ou dentro da igreja. Vivemos muitas vezes no limiar dos nossos recursos finaceiros, com limitaçõa da nossos horários, stressados por uma série de situações inerentes a chamada vida moderna. Devemos, a luz desse quadro de oposição crescente, disciplinarmo-nos ao mútuo incentivo. Devemos fortalecer uns aos outros, incentivar os projetos com nossas palavras, com nossa aprovação, com nossa amizade, com nosso conforto nas horas difíceis, com nossas intercessões, apoiando com nossos recursos, com o desejo sincero que as propostas de vida e propostas espirituais a que nossos irmãos se lançaram, sejam vitóriosas. Devemos dar valor aos serviços, aos ministérios, a todo esforço em favor do Reino, em toda disposição voluntária que traga benefícios para o corpo de Cristo.




Consolação


Haverá horas em nossa vida que o que mais necessitaremos é o conforto do amor dos irmãos em Cristo. No namoro desfeito, na agressão sofrida no trabalho, na situação complicada na família, na perda, no insucesso, no tratamento profissional descortês, na impossibilidade da continuação de um projeto, na necessidade de suportar uma aflição qualquer que seja. O consolo do amor da igreja é a diferença entre fortalecimento espiritual de corações, ou enfraquecimento de pessoas, que podem vir a se tornar enfermas espiritualmente por não contarem com o INDISPENSÁVEL apoio da igreja no momento difícil. Vivemos na época da depressão. espíritos de angústia caminham pelas ruas de cada cidade do mundo, a tristeza se abate sobre a humanidade na medida que ela caminha na direção oposta àquela que conduz ao trono de Deus. Ela atinge a sociedade, as produções literárias, a produção musical e cinematográfica. E o poder das trevas atua hoje com tamanha força que tem atingido de modo poderosos a milhares de crentes em todas as igrejas. Em cada denominação, em cada congregação, agora enquanto escrevo, pessoas estão sofrendo de angústias e medos causados PARCIALMENTE pelo tremendo peso de opressão que atua sobre o mundo. Menbros da igreja de Cristo, apesar da filação, das promessas, da presença do Espírito de Deus, da regeneração, de sermos participantes da natureza divina, participantes da herança celestial, termos manifestos em nosso meio poderes celestiais, não estão imunes as trevas que atualmente cobrem o mundo. Mesmo porque para tal fomos erguidos ao ministério. Somos participantes dos sofrimentos do mundo, para podermos interceder com eficácia, compartilhando deste peso para que o mundo não seja estraçalhado pelo poder da opressão. Mas, diferente do mundo, nós temos o escape, temos o ministério da CONSOLAÇÃO operando HOJE no meio da igreja. O crente em Cristo pode se alegrar profundamente mesmo em meio a diversas dificuldades, pode sentir alívio de suas tristezas de uma maneira muito intensa, no COMPARTILHAR DA ALEGRIA, DA ESPERANÇA, DA FÉ, DO ENCORAJAMENTO, DO AFETO, DO CARINHO, DA AMIZADE VERDADEIRA, DA UNÇÃO QUE CADA CRENTE POSSUI SOBRE SI. Certa feita eu estava angustiado. Uma irmã orou por mim. Chovia torrencialmente. Quando eu me levantei, já não havia angustia. Caminhei por ruas alagadas, cruzei avenidas cheias de lama, enfrentei horas de engarrafamentos, andei a pé por horas, e cheguei de madrugada em casa. Absolutamente feliz. Veja, uma ÚNICA oração acarretou uma mudança interior, gerando fortalecimento do coração. Não mudaram os meus problemas instantaneamente, eles ainda levariam algum tempo para se resolverem, mas um novo animo foi injetado em minhas veias, do tipo sobrenatural. O Espírito de Deus realizou algo dentro de mim, naqueles dias, fruto de uma intercessão. Esse ministério foi dado a todo o Corpo de Cristo. Todos somos chamados ao sacerdócio, ao ministério de intercessão, possuindo prerrogativas ministerias diante de Deus que nos capacitam a mudarmos diversas situações, até mesmo influindo de modo eficaz no animo, na condição espiritual, na fé, nas disposições interiores, nas estruturas por nós desconhecidas que existem na alma humana. O ministério de consolação da igreja não é como o das carpideiras, profissionais que choravam em antigos enterros judaicos para expressar a comoção dos parentes dos mortos. Somos chamados para intervir de modo beigno nas esferas dos sentimentos, produzindo alegria, bem-estar, alegrado, recreando, compartilhando emoções. Nem sempre transformaremos a dor em regozijo. Contudo consolando uns aos outros, intercedendo, abraçando, chorando junto, compartilhando vida, esperança, amizade, afeto, textos das escrituras, promessas, canticos, dons espirituais, talentos, presentes, dádivas, CERTAMENTE produziremos alívio nas cargas uns dos outros, refrigério, descanso. A igreja deve participar deste ministério EFETIVAMENTE, corpo a corpo, visitando os lares, nas reuniões, nos cultos, nas conversas, tendo sensibilidade de perceber qualquer comportamento de outro irmão que sinalize tristeza. Conforme uma visão que compartilharam sobre texto das escrituras: “Se dois ou mais concordarem diante do Pai em justiça a respeito de alguma coisa, ali eu estarei presente”, ou seja




Benignidade


Benignidade significa intenções profundas de realizar coisas que abençoem corações. Quando todas as atitudes de todos os membros se caracterizam pela intenção real e verdadeira de manifestar vida, alegria, trazer a paz, manifestar consolo, conduzir a um estado melhor, cinsolar, fortalecer, edificar. Toda intenção por detrás de cada cantico, pregação, ato administrativo, reunião ministerial, uso dos dons sobrenaturais dados pelo Espírito de Deus, uso dos dons naturais, uso dos talentos e capacitações diversas devem ser absurdamente inundados de benignidade. Quando um profeta entrega uma profecia, qunado alguém interpretas línguas, quando um sonho é narrado, quando uma visão é entregue, quando um plano é estabelecido, quando uma oferta é retirada, quando uma canção é entoada, qunado uma exortação é dada, a partir de cada mensagem ou pregação, ensino ou estudo, tudo deve ter como finalidade o bem estar das pessoas relacionadas com o que estiver sendo ministrado. Os atos da igreja não podem ter nenhum caráter de inveja, soberba, parcialidade, presunção humana, malignidade. A vida em comum, os encontros, reuniões, festas, relacionamntos devem produzir o bem. Devem almejar o bem do outro. Não se exercita egoísmo, vontade própria, desejo de domínio, arrogancia, interesse pessoal, na casa do Senhor. Não se namora alguém para satisfação de desejos sexuais. Não nos aproximamos dos outros para alcançar vantagens pessoais. Não podem existir propósitos dissimulados ocultos nos atos, atitudes e comportamentos da igreja de Cristo. A falta da benignidade inviabiliza a manifestação do poder de Deus. A falta de amor uns pelos outros incapacita a expulsão de demonios, impede a manifestação dos dons e mesmo a cura sobrenatural no seio da igreja.


Criatividade na realização do bem



Para exercício do bem no seio da igreja deve existir muita criatividade. Não fomos chamados á vida para sermos “inventores de males”, sim inventores de bens. Devemos buscar sabedoria para utilização dos recursos que dispusermos para abençoarmos o maior número de pessoas que nos for possibilitado. Uma igreja que ama trabalha intensamente para melhoria de seus ministérios, dos auxílios prestados, procura conhecer e estudar maneiras de proclamar as boas novas, de trabalhar com artes, cultura, serviços diversificados, e atividades GRATUITAS que possam impactar a comunidade aonde estiver inserida. Não fomos estabelecidos para abençoar somente os de dentro, mas a toda terra. Pelo menos o bairro no qual a comunidade estiver inserida. O evangelho se prega por obras, conforme pode ser lido na epístola de Tiago, assim como também pela fé, conforme pode ser visto pelas epístolas de Paulo. De que servem os dons espirituais e capacitações sobrenaturais se não formos capazes de mudar o curso da história das vidas que nos cercam? Necessitamos que muitos se aproximem da igreja, que ouçam os canticos, que vejam o nosso comportamento, e para isso temos as artes, a ciencia, ensino de línguas estrangeiras, artesanato, atividade forenses, medicina, assistencia social, atividades de recreação para jovens, atividades infantis diversas, auxílio a terceira idade, alfabetização, ensino de musica, canto, poesia, língua portuguesa, apoio a organizações com cuidados de excepcionais, apoio a tratamento anti-drogas, aconselhamento matrimonial, aconselhamento de jovens. Além disso, temos o exercício da hospitalidade, onde famílias podem por períodos determinados abrigarem incluisive jovens de outras nacionalidades, assim como convidar a juventude, ou parte dos adolescentes para um dia de encontro, regado a laranjada, farofa, arroz e galinha. Sítios podem ser alugados para atividades que envolvam a comunidades. No Rio de janeiro são comum casas de festa, que a qualquer momentos podem ser alugadas para realização de eventos de adoração e louvor com convite de jovens. Palestras podem ser dadas em colégios, o grupo de louvor/danças da igreja deve se movimentar para trabalhar além “dos muros” de sua denominação.

Outros:

- Histórias em quadrinhos bíblicos – Uso de mangás, tiras tipo jornal, criação de personagens jovens;

- Teatro bíblico, de situação, comico, musicais;

- Videos de testemunho, produção de videos para internet, musicais, comicos, estudos, representações, videoclips;

- Produção artística independente, exposições;

- Aulas de informática gratuitas – uso de Coredraw, adobe photoshop; Excel; Word; Poser; editores musicais diversos;, trabalhos multimidia; - Convites em animação tipo flash; desenvolvimento de gifs animados, de tipos e fontes com temática cristã, Apresentações em Powerpoint dinamicas;

- Criação de vinhetas, comerciais criativos e interessantes apresentando Cristo; Desenvolvimento e qualificação em trabalhos gráficos para apresntações, aulas, seminários, conclaves, encontros;

- Trabalho criativo com musica, desenvolvimento de grupos corais com texturas musicais diferentes (blues, negro spiritual, soul, MPB, musica regional mineira, sulista)

- Diversificação no uso de instrumentos, novas formações orquestrais – bandoleon e violão, acordeon e flauta, saxofone e violino, violoncello e violão, piano e flautin, incentivo e uso de cordas (Violino, violoncello, baixo, viola), flautas, flautins, etc. Uso intensificado de violões acústicos (com variação de timbragens –espanhol, clássico, aço som tipo americano, variação de dedilhados, t´pecnicas, duo, trio,...,octeto de violões; diversificação de instrumentos de cordas dedilhadas, bandolins, banjos, etc. Novas visões rítmicas, inclemento de novas categorias de instrumentos de percurssão;

- Convites pessoais, cartas escritas a mão, pequenos testemunhos escritos em quadros nas paredes dos corredores da igreja, montagens fotográficas diversificadas e renovadas continuamente, painel de oração fotográfico, infomapas de evangelização, estudos de oportunidades e possibilidades evangelísticas por bairros, etc.

- Viabilização de trabalhos evangelísticos/adoração/comunitários intermunicipais;

- Viabilização de trabalhos evangelísticos/adoração/comunitários;

interestaduais, Acre, Amazonas, Piaui, Sergipe;Mato grosso do Sul, Oiapoque, Chuí;

- Perspectivas evangelísticas que possam efetivar auxílio à garotas de programa, apoio a combate a drogas, prostituição infantil; Criar a possibilidade de abrigar e tratar adolescentes – Apoiar ministérios, criar projetos que envolvam instalações e infraestrutura para hospedagem, aconselhamento, apoio médico,psicológico, familiar de alguma área (infantil, de excepcionais, de traumas psicológicos, apoio a famílias em necessidade, recuperação de dependencia química, reciclagem profissional, apoio legal; Auxílio a pobreza extrema;

Fora uma inumerável lista de coisas que podem ser realizadas por um grupo multifuncional, dotado de dons tão diversificados, como é a realidade na maioria das congregações em Cristo. Então, sejamos criativos na realização do bem.



Equidade


Equidade significa ser imparcial, medir com a mesma medida. Equidade é bem exemplificado nas Escrituras com pesos usados para medir quantidades de cereais, que algumas vezes eram adulterados para que mercadores conseguissem vender uma quantidade bem menor, pelo mesmo valor. Pesos falsos, réguas de medir falsas levam a resultados mentirosos. As leis de transito devem ser seguidas tanto pelos cidadãos comuns, como pelos magistrados. Deus estabelece sua equidade na Igreja tratando a cada um conforme seu coração. Cargos, posições, fama, posição social, nada disso anulam as responsabilidades e o modo justo com que Deus tratará, tanto o crente quanto o descrente. O pecado causará desgraças para o não crente e também para a comunidade cristã. O adultero no Corpo, estará sujeito a perda da proteção divina, tanto quanto o ímpio que não conhece a Cristo. A escolha, a filiação, a eleição na eternidade passada, a salvação, a regeneração, nenhuma esfera de realização divina, eterna ou presente impedirá o sofrimento causado pelo pecado, ou suas consequencias, por causa do princípio da Equidade de Deus. Não temos mais direito de errar ou ferir ao próximo do que aqueles que não nasceram de novo. E também fomos chamados a pregar, cantar, amar, e viver com equidade. A profecia tem que ser exercida com equidade. Não importa se um profeta ama intensamente alguém, íntima ou se é uma pessoa absolutamente desconhecida, deve expressar com exatidão o que Deus lhe tiver comunicado. Um pregador não pode usar o púlpito para agredir pessoas, por que se sentiu ofendido. Um mestre não pode usar estudos para doutrinar uma igreja conforme aquilo que imagina, sem a certeza necessária, sem um tratamento profundo e cheio de temor das verdades que julga ser mestre e ter pleno domínio. A formação espiritual de uma congregação é limitada pela capacidade de entender as revelações da Escritura que seus líderes possuem. E muitos tem agido com INIQUIDADE na questão do ensino bíblico, ensinado o que não possuem certeza, combatendo o que não conhecem com profundidade, desprezando qualquer coisa que lhes seja desconhecida ou que não possuam pleno domínio em nome de sua vaidade pessoal. Muitos querem manter sua posição a qualquer custo, mesmo interiormente sendo vitimados por duvidas, mesmo ENXERGANDO e PERCEBENDO que não estão havendo mudanças profundas no viver da igreja, pondo a culpa da falta de crescimento da igreja em TUDO, menos na falta de qualidade de seu ensino. Equidade significa MEDIR a SI MESMO com o PADRÂO apropriado. Ser capaz de mudar seus pensamentos, ser capaz de desenvolver novas perspectivas de entendimento, ser capaz de deixar de lado conceitos mortos após CONSCIENTIZAR-SE que necessita crer de modo RENOVADO. Ter equidade significa entender suas limitações éticas, suas limitações morais, ter plena noção do que sabe e do que não sabe, ter plena noção da necessidade de outros ministérios, constatar a superioridade de outros em determinadas áreas e apontar para eles e DELEGAR à estes a função que INTIMAMENTE voc~e sabe que seria melhor exercida por outro, pelo menos durante certo tempo. O auto exame, ter equidade para julgar a si mesmo é essencial a cada instante da vida da igreja. Assim como a equidade para tratar a cada um como convém.

Justiça


Todo relacionamento dentro da igreja deve ser pautado na justiça. Não dever a ninguém absolutamente nada que não seja a responsabilidade de continuar amando essa pessoa. Isso significa não espalhar boatos, não trair a confiança depositada, jamais assumir compromissos sérios que possam trazer qualquer tipo de prejuízo sem ter absoluta vontade de cumprir o que foi combinado. Nenhuma pessoa pode ser prejudicada pelas nossas ações e o crente em Cristo tem o DEVER de reparar o dano causado, de jamais dar início a algum tipo de negócio ou serviço em que de antemão sabe que não terá condições de realizar. O namoro cristão deve ser digno, em que o relacionamento é firmado em sinceridade. Não é justo que uma jovem solteira se aproxime de um outro compromissado e tente seduzi-lo para que termine seu relacionamento e dê início a um novo com ela. Não é justo que um casal esteja com problemas de relacionamento e que alguém os aconselhe CONTRA a visão bíblica de reconciliação. Não é justo ficar de posse de objetos esquecidos no culto que não pertecem a você. Não é justo usar sua influencia junto aos líderes da igreja para alcançar um espaço no cronograma que outro grupo também está pleiteando onde não se chegou a algum acordo. A justiça se estabelece em todas as áreas e funções da igreja, incluindo o ensino. No nivel espiritual, lembro que mestres tem destruído os direitos em Cristo relativos à dons espirituais, negando sua eficácia e realidade, impedindo a manifestação de línguas na igreja, desprezando o conteúdo de visões e revelações; outros ainda negam a cura milagrosa, outros negam a autoridade do



Nome de Jesus, ou a realidade da unção. Existem direitos (justiça) inalienáveis á salvação, que conduzem a igreja a participação em tesouros celestiais, que veementemente são criticados, negados e até blasfemados dentro da igreja. Negar o poder de Deus é negar o Evangelho.



Numa visão distorcida e corrompida, INJUSTA, muitos são acusados de pregar HERESIAS quando proclamam o evangelho da fé, quando proclamam a questão dos direitos e da herança de Cristo concedidas a igreja mediante a morte e ressurreição do Senhor.




A justiça deve basear cada citação ou defesa doutrinária, cada análise de pensamentos ou considerações ao evangelho, onde o dever dos mestres é condenar O ERRO e não todo um sistema doutrinário, em nome de suas próprias convicções. Na defesa de SEU PRÓPRIO EVANGELHO denominações e teólogos usam dos mais hediondos métodos de difamação de outros líderes, como modo de glorificar seu próprio escopo doutrinário. Fulano é apóstolo do inferno, Beltrana é uma seguidora da Ciencia Cristã, Sicranos do Evangelho Pleno são seguidores de uma organização da Nova Era, e por aí vai. Em contrapartida, qualquer sistema doutrinário que prega contra os dons espirituais, é no mínimo, INJUSTO. Gerado pela parcialidade, balizado por interpretações expafúrdias das Escrituras, em que até mesmo as regras de hermeneutica utilizadas foram IGNORADAS para que certos grupos pudessem hoje dizer que os dons espirituais são somente para a “era apostólica”, etc e tal. Na questão interna, o ensino justo é baseado em DESENVOLVIMENTO DOUTRINÁRIO ORIGINAL. Gente que prega o que CRÊ, que ensina o que PROVOU, que reconhece o que não DOMINA, que APRESENTA um evangelho PROVADO. Não há justiça no ensino de uma evangelho que não propaga uma fé viva e vitoriosa, que não CORROBORA SUAS POSIÇÕES em PROFUNDIDADE. Evangelho que não aceita réplica, que não pode ser ESMIUÇADO, evangelho sem respostas é evangelho torto.



Sabedoria nos relacionamentos


Sábia questão é que todo relacionamento dentro do Corpo deve ser paltado em

1)respeito,

2)educação,

3)consideração

4)esmero em tratar a todos com dignidade,

5)afeto

6)e redobrados cuidados.


Necessitamos tratar com inteligencia as dificuldades que surgirem, buscando as melhores soluções que mantenham a paz e a integridade dos relacionamentos no Corpo.


Paciencia


Nós os seres humanos somos absolutamente apressados. Queremos sempre tudo para o momento seguinte. Porém planos, proósitos, metas, objetivos podem e vão levar, na maioria das vezes TEMPO para serem alcançados. Ser paciente na igreja é entender que o ritmo de crescimento, de aprendizado, de desenvolvimento espiritual de cada um é diferente. Que cada faixa etária possui um modo de tratamento diferenciado, sendo que as pessoas possuem comportamentos e expectativas de tratamento individuais. Ter paciencia significa que suportar as falhas, a diferença de ritmo, as criancices espirituais, e mesmo a falta de educação ou o tratamento inadequado em determinados momentos. Ser paciente é não se aborrecer, não se indignar e não perder a serenidade diante de um comportamento hostil, diante de uma falha técnica, diante de um acontecimento inesperado. Não importa quantas vezes a equipe vier a ensaira, nem todas as vezes irão alcançar a perfeição. Instrumentos ficarão desafinados, equipamentos irão queimar. Via faltar luz. Irá chover no dia da festa ao ar livre. O pregador convidado não irá comparecer. Os adolescentes não irão ficar quietos o culto inteiro. As pessoas não irão chegar na hora na escola dominical. Nem todos que se compromissaram irão pagar pelo onibus que irá conduzir ao passeio. Situações imprevistas vão gerar momentos de constrangimento, em muitas ocasiões. Respostas erradas, comportamentos inadequados. E QUAL sua resposta diante de todas essas coisas? Paciencia. Não transmitir para a igreja insatisfação, não dar uma bronca exagerada na congregação anunciando a quatro ventos sua indignação. Não fazer de sua decpção uma opção pública de repúdio a conduta ou às pessoas que cometeram o agravo. Ser paciente é ser amoroso, é conduzir com sorrisos, é mudar o curso dos acontecimentos com SERENIDADE.

Fervor


O fervor é uma atitude de quem ama aquilo que faz, como o violonista que não se cansa de tocar, do cantor que canta no chuveiro, na rua, no ônibus ou do baterista que necessita segurar as mãos para não fazer uma trila rítmica com os dedos batucando em algum lugar. Ser fervoroso é ter uma atitude contagiante diante de uma atividade do Corpo que lhe é afim. Quem ora, deve faze-lo com intensidade, quem intercede, com emoção, com convicção, quem canta, deve derramar a alma enquanto o faz, quem prega, como se a vida da congregação dependesse do que irá ouvir. Ser fervoroso é ser intenso e contínuo naquilo que realiza. Jogadores de basquete são fervoroso quando jogam. Líderes de torcida incentivam fervorosamente a seu time. Intercessores que buscam um milagre da parte de Deus devem faze-lo com fervor.


Solicitude


Solicitude é fazer algo com desejo e preocupação. Devemos ter solicitude, não pelo que comer ou vestir. Mas, solicitude pelo bem. Cristo aguarda que sua igreja possua solicitude em relação a sua vontade, aos seus desígnios, a uma espécie de vida que agrade a Deus. Ter solicitude em conhece-lo, ser preocupado em agir de acordo com seu mover, crescendo em direção às suas profecias, às revelações do Espírito Santo, aos projetos que ele implantou nos corações de seus filhos e filhas. Devemos estar preocupados com o estado espiritual da igreja, zelando para que nossos irmãos e irmãs cresçam, se fortaleçam, vençam as batalhas contra os poderes das trevas manifestos no mundo.













Intenção pura



Aquilo que valora nossos projetos de vida é não misturarmos outros afetos, ou confundirmos nossos sentimentos com relação ao serviço que realizamos na casa de Deus. Intenção pura, é antes de tudo uma intenção que não foi contaminada pelo egoísmo, que não foi maculada por um desejo que não seja bom. Muitos ministérios de adoração caíram porque misturarm a intenção de adorar com a intenção de vender midias. Muitos cultos foram desprovidos do poder e da unção de Deus porque as intenções pastorais por detrás da pregação eram diversas da vontade de Deus para aquele momento. Quem entra para o coral para querer se aproximar da menina graciosa, ou do jovem bonito; quem toca para mostrar o quanto é virtuoso; quem canta para demonstrar o domínio da voz; quem dirige adoração chamando atenção sobre si mesmo. Se sua intenção ao adorar, ao cantar, ao pregar, ao se aproximar de alguém, não tiver o vinculo do amor, ela está contaminada e nessa atividade em especial, nessa atitude ou momento, Deus não estará sendo glorificado e não haverá edificação para a igreja. Podemos querer nos aproximar de alguém, e mesmo entrar num grupo para termos maiores chances de namorar, ou por amizades, porém está escrito: “Buscai a Deus em primeiro lugar e todas as demais coisas vos serão acrescentadas”, monstrando-nos que a acima de tudo A INTENÇÃO QUE SERÁ LEVADA EM CONTA É A PRINCIPAL NOS NOSSOS CORAÇÕES. E essa não pode ter contaminação, não pode ser misturada. Temos que ter PLENA CERTEZA de que aquilo que nos move à realização de uma atividade ou tarefa é o amor de Deus, é a obediencia ao Espírito Santo, ou fruto do desenvolvimento de uma vocação. Isso vale para cada escolha de nossas vidas. Quem ama alguém, deve desejar unir-se a essa pessoa não pelo dinheiro que possui, mas pelo que ela é. Quem repreende alguém, deve faze-lo não para aparentar santidade, mas porque queimava em seu coração a responsabilidade de exortar seu irmaõs para que ele se desembaraçasse de algo que poderia causar-lhe dano. Intenções verdadeiras geram alegria. Geram frutos, geram paz.




















Inocencia



Na igreja necessitamos ter propósitos inocentes. Um propósito inocente é unido ao amor ao próximo. Não esconde dentro dele mesquinharias, segundas intenções, falsas colocações. Adorar com inocencia é concentrar-se em Cristo enquanto o louva, concentrando-se num único propósito, o de derramar seu coração diante do Pai. Ser inocente é ter uma atitude sem culpa, é agir com uma única orientação. É fazer o que se propos a realizar, sem querer causar dano a alguém pelo que está realizando. Nâo é inocente a menina que dança com sensualidade durante um período de adoração que deveria pertencer a Deus. Não há inocencia naquele que se veste para provocar o outro. Não há inocencia em pegar dinheiro emprestado sem intenção de devolver. Não há inocencia quando um pregador abre as Escrituras para desacreditar alguém, injustamente. Não há inocencia quando se busca a fama televisiva evangélica para que haja retorno finaceiro nas palestras futuras. Não é inocente o testemunho em que é cobrado uma quantia para ser realizado. O amor inocente da esposa pelo marido é aquele em que ela ama ao esposo, desejando de coração seu bem estar. Amor inocente de um filho pelos pais não se preocupa com a herança, mas com sua obediencia a eles, em como honrá-los, ao mesmo tempo em que se preocupa consigo mesmo. O namoro inocente é aquele que almeja alcançar o noivado, que intenciona a união permanente. Não existe inocencia naqueles que desejam “ficar”. Amizades inocentes não buscam seus próprios interesses, se não o de compartilhar suas vidas, suas experiencias. O afeto inocente não busca prazer sexual, mas o tipo de carinho entre irmãos e irmãs, entre pais e filhos, e aquele que existe entre amigos que se amam. Sejamos inocentes.



Sinceridade


A mentira é um monstro de muitas cabeças. Não se simula sentimentos inexistentes na igreja. Não se simula dons espirituais. É pecado grave enganar as pessoas na casa de Deus. É loucura absoluta contar sonhos que não aconteceram, narrar visões que Deus não concedeu. Não se muda a voz, como tecnica minimalista de oradores, para aferir emoção a um enunciado. Pregadores simulam a voz embargada para que pessoas sejam sensibilizadas por sua pregação. Outros gritam expressões pentecostais sem que tal fogo esteja aceso em seu coração. TODO ATO FALSO PRODUZIRÀ NULIDADES. Toda palavra, todo abraço, toda promessa, todo compromisso, tudo que for movido pela mentira, em qualquer estado (doutrinária, semantica, cultural, comportamental, sentimental, metafísica, religiosa,etc ) se traduzirá em tristeza do Espírito de Deus, que resultará em declínio espiritual de uma congregação. Até mesmo a apostasia. Sejamos sinceros, com intenções verdadeiras, com relacionamentos firmados na verdade.


Sigilo


Segredos são para serem guardados. Não se divulga em hipótese nenhuma, o que não é para ser de domínio público. Nosso dever é preservar ao máximo a vida espiritual, a honra, a dignidade, o valor de cada irmão e irmã, lutando para JAMAIS expo-los a uma situação degradante, a uma condição de humilhação. Deus nos confiou a vida de nossos irmãos, devemos lutar para que cada vida da igreja seja preservada do escandalo. Isso se propaga para outros níveis de informação. Temos hoje sequestros simulados, roubos eletronicos, ameaças telefonicas, captura de dados de computador, flasificação de cartões e de documentação, diversas situações em que a exposição de dados confidenciais de nossos familiares terrenos e da família de Deus devem ser preservados.



Mansidão – Jamais devemos agredir um membro da família verbalmente, e muito menos de modo físico. Isso é deve ser uma das dez maiores causas de vergonha máxima da igreja de Cristo.










Compaixão – Devemos amar os cirmãos em Cristo a ponto de doer em nós sua ausencia, de sofrermos seus sofrimentos. Ter compaixão é lutar intensamente para que a cura seja alcançada no irmão enfermo, para que a tribulação cesse.




É isso, resumidamente, que a igreja deve se esforçar para viver.

Um organismo no qual todos possuem o compromisso de não ferir, onde seus membros desejam participar juntos, desejam crescer juntos, são perdoadores, solícitos em ajudar, sequiosos do sobrenatural, corajosos em crer, ousados em orar, fortes em interceder e filhos da amizade.

Irmãos em Cristo

e nas tribulações



Welington Corporation.


Again.