quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Nunca mais! Never more.



Nunca mais





















Por detrás dos montes tortos

E sombras fantasmagóricas

Há um conto, uma história

Que contradiz tudo que vês

Os escombros dessas casas

Explodidas com Nalpan

Das minas que ainda restam

Sobre os corpos de quem sabe

Sobem folhas mortas ao céu

Entre as gotas torrenciais

Sopra o vento que tremula

O que restam de bandeiras

Feitas de trapos imundos

Que um dia foram vestes

De crianças.



Chove porque o céu chora

Chove porque a terra clama

Cada árvore queimada

Testemunha do terror

Tudo ao redor evoca

Sombra, agonia e medo

Tudo que sobrou são olhos

De um rosto de menina

Que se fixam nos dias

Que corria em meio à cor...



Ali era uma colina

Ao lado havia flores

Onde agora são destroços

Antes se ouvia o riso

E quem vê tamanha praga

Pensa: Tudo foi destruído

O que resta são as sombras

E vestígios de pessoas

Que só vivem em memórias

E de quem suas histórias

Ninguém jamais escreveu.



A menina toca a terra

Enquanto a chuva cai perene

Toma um punhado de lama

Entre os dedos que aperta



E então se rompe as nuvens

E os céus ficam vermelhos

A terra se estremece

E ela ouve uma voz

Tudo que está em torno

Então é iluminado

Por um sol que já não via...



Há um rumor de gritaria

E até o vento cessa

A chuva que ainda cai

Torna-se uma neblina



O que cheirava a óleo

à fuligem e podridão

Já não lhe causa mais nojo

Algo ali aconteceu.





A menina se levanta

E ao seu lado vê um anjo

Olha ao redor e vê

Não é somente um

Nem somente dois

Nem somente mil





Leva as mãos à fronte suja

E esfrega os seus olhos

Com as suas mãos

Sujas de lama



Com suas mãos

Limpas com água

E com o coração queimando



Não entende o que acontece,

É maior que o coração



E quando ela se levanta

O anjo aponta-lhe o mundo

Suas ruínas e seus escombros

Toma em suas mãos trapos imundos

Que um dia foram vestes de crianças

Então lhe diz:







- Nunca mais.



 Nevermore





Behind mountains deformed

And ghostly shadows

There is a story, a story

That contradicts everything you see

See the wreckage of these houses

Houses burnt by Nalpan

See the mines still buried

On the bodies of unknown

See the dead leaves ascending to heaven

In drops of a downpour

Blows the wind that shakes the

rags flags

Filthy rags sewn

Clothing worn by children before




It rains because the sky cries

It rains because the land claims

Each tree burned

Witness Terror

All around evokes

Shadow, agony and fear

All that 's left is the look

In the face of a girl

Look that is fixed in the days of yore

Days that ran through the vivid ...



There was a hill

Beside there were flowers

Where are now rubble

Before you could hear the laughter

And who sees such blight

Think: Everything was destroyed

What remains are the shadows

And ghost of people

That only live in memories

Whose stories

Nobody ever wrote .



Girl touches the earth

As the rain falls perennial

Take a handful of mud

Between his fingers tightening



And then it breaks the clouds

And the skies turn red

The earth trembles

And she hears a voice

Everything that is around

So is illuminated

For a sun that had not seen ...



There is a rumor

And even the wind ceases

The rain still falls

Become a haze



What smelled oil

soot and rot

But, It no more causes disgusted

Something happened there .





The girl gets up

And next she sees an angel

Look around and see

 There is not only one

There is not only two

There is not only a thousand angels





It takes hands to forehead dirty

And rub your eyes

with their dirty hands



Your hands become clean

Clean with water

And with the burning heart



Do not know what happens ,

It's bigger than the heart



And when she gets up

The angel shows him the world

Its ruins and its rubble

The angel takes in his hands the filthy rags

What were once a children´s garments

Then he says :







- Never again .




कदापि नहीं





विकृत पहाड़ों के पीछे

और प्रेत का छाया

एक कहानी, एक कहानी है

जैसा कि आप देख सब कुछ के विपरीत है कि

इन घरों के मलबे देखें

Nalpan द्वारा जला मकान

अभी भी दफन खानों देखें

अज्ञात के शव पर

स्वर्ग में आरोही मृत पत्तियों देखें

एक मूसलधार बारिश की बूंदों में

वार हिलाता है कि हवा

लत्ता झंडे

गंदे टुकड़े सिलना

पहले बच्चों द्वारा पहना पोशाक




बारिश होती है क्योंकि आसमान रोता

यह बारिश भूमि का दावा है क्योंकि

प्रत्येक पेड़ जला दिया

गवाह आतंक

सभी उदाहरण भी देते हैं चारों ओर

छाया, पीड़ा और भय

वह सब छोड़ दिया लग रहा है

एक लड़की के चेहरे में

काल के दिनों में तय हो गई है कि देखो

ज्वलंत के माध्यम से भाग गया है कि दिन ...



एक पहाड़ी वहाँ था

फूल थे बगल

अब मलबे कहां हैं

आप हँसी सुन सकता से पहले

और जो इस तरह के तुषार देखता है

सोचो: सब कुछ नष्ट हो गया था

छाया क्या रहता हैं

लोगों की और भूत

यही कारण है कि केवल यादों में रहते हैं

जिसकी कहानियों

किसी ने कभी लिखा था.



लड़की पृथ्वी को छूता है

बारिश बारहमासी गिरता है

मिट्टी का एक मुट्ठी ले लो

कस उसकी उंगलियों के बीच



और फिर यह बादलों टूट जाता है

और आसमान लाल बारी

पृथ्वी trembles

और वह एक आवाज सुनता

आसपास है कि सब कुछ

तो उजागर कर रहा है

नहीं देखा था कि ... एक सूरज के लिए



वहाँ एक अफवाह है

और यहां तक ​​कि हवा रहता है

बारिश अभी भी गिर जाता है

एक धुन्ध बनें



क्या तेल की बदबू आती है

कालिख और सड़ांध

लेकिन, यह कोई और निराश कारण बनता है

वहाँ कुछ हुआ.





लड़की के लिए खड़े हो जाओ

और अगले एक परी को देखता है

चारों ओर देखो और देखो

वहाँ सिर्फ एक ही है

दो इतना ही नहीं

एक हजार इतना ही नहीं





यह माथे गंदा करने के लिए हाथ लेता है

और अपनी आँखें रगड़ना

अपने हाथों के साथ

मैला



अपने हाथों के साथ

पानी से साफ करें

और जल के दिल से



 क्या होता है पता नहीं है

यह दिल से भी बड़ा है



और वह चुप हो जाता है जब

परी उसे दुनिया से पता चलता है

इसके खंडहर और उसके मलबे

दूत ने अपने हाथ गंदे टुकड़े में ले जाता है

एक बच्चों के कपड़े एक बार क्या थे

फिर वे कहते हैं:







- फिर कभी नहीं....


Welington José Ferreira

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