Welington Corporation
A musica é uma associação de sons que contém sentido para a alma. Cada cultura e cada geração humana incorporaram sua própria sonoridade, sua própria estética musical. O canto é o uso da voz como instrumento musical, com a excelência de ultrapassar os limites que os sons “mudos”, por assim dizer, não seriam capazes de transmitir. Os instrumentos são capazes de conduzir o canto, e produzir os acordes e melodias. Por outro lado, a voz humana é capaz de comunicar idéias, sentimentos e principalmente, palavras. Debaixo dos variados estilos de comunicação e das variadas roupagens da linguagem, temos um tipo especial chamado poesia. A poesia é em certo sentido o casamento do sentimento com a palavra. Diferente dos discursos cotidianos, a poesia é mais emoção do que razão, é mais sonho do que consciência. Ela é a palavra dançando, libertando-se dos limites impostos pela razão. O canto por sua vez é o casamento da poesia com a musica. É quando revestimos palavras que dançam com vestes de festival. Ele concede um sentido novo a poesia, transformando o modo como interpretamos a poesia.
Cada povo possui seus cantos tradicionais passados de geração em geração. Existem melodias milenares que emolduraram ou moldaram a expressão do canto de diversos grupos étnicos. Existem melodias próprias, sonoridades diferenciadas, expressões rítmicas e mesmo notas que percorrem escalas usadas por gerações, que são originais desses povos e culturas. Seja o canto do índio navajo, ou as cantigas de tribos africanas, o canto das mulheres de tribos árabes, as canções irlandesas, as cantigas chinesas, as canções japonesas. Cada nação teve por milênios sua própria cultura e educação musical.
Até que grandes conquistas e a contaminação cultural. Os gregos influenciaram a parcela da população mundial que um dia seria chamado de mundo ocidental. Dentre este grupo novo, o canto religioso da idade média por sua vez influenciou a formação musical dos grandes mestres da musica. Foram os europeus que geraram uma gama de músicos que influenciaram diversas nações (Tchaikovsky, Wagner, Bethoven, Chopin, Strauss, Schubert, Bach) com a manifestação da musica clássica. E com certa padronização musical, através da escrita musical e do surgimento da ciência musical, do estudo sistemático da harmonização. Na medida do contato e da mistura da musica das nações, o canto foi sendo gradativamente modificado. Televisão e do rádio. Surgimento da indústria musical e das novas formas da musica contemporânea, jazz, blues, country, Rock, Pop, Musica irlandesa moderna, Soul, Tango, Bolero, Choro, Valsa, coral africano. Uma mistura de tremenda criatividade com a massificação. Japoneses aprenderam a cantar hip hop. Ingleses foram influenciado pelo blues. Brasileiros incorporaram vocalizações do soul. Chineses cantam melodias atuais, mudando de uma escala de notas históricas com metade de nossas notas, quando o acompanhamento de seus instrumentos não montava acordes, monofônico, para complexas harmonizações de piano de temática americana. O canto nasce na alma humana. Ele pode ser moldado pela cultura musical, mas é ele que um dia gerou toda musica. O canto é anterior ao instrumento musical. A musica que hoje ouvimos, todas as harmonias e melodias, são a soma da criação de milhares de gerações. Então, antes de começar a aprender canto, é bom entender sua essência. E que talvez a sua criação própria, sua originalidade, é mais importante do que as técnicas. A técnica aperfeiçoa a voz. Entretanto, não trabalha a imaginação. A função da aula de canto então é compartilhar a harmonia e a melodia, de nuances vocais; das técnicas e dos tipos de canto das gerações anteriores, para que acumule ‘sabedoria musical’, ou uma grande variedade de solfejos, capacidade de interpretação, conhecimento musical, capacidade de improvisação, capacidade de harmonização do canto com instrumentos diversos, capacidade distinção de vozes e harmonização com essas vozes, e capacidade de expressão rítmica. Isso tudo acompanhado de exercícios para aperfeiçoamento da capacidade das cordas vocais se expressarem com gradativa ‘perfeição’ ou com tonalidade, velocidade de mudança de notas e duração das notas emitidas dentro dos compassos musicais. Cada professor de canto vai contribuir com sua harmonia e melodia até onde sua capacidade técnica assim o possibilitar. Um bom aluno escuta vários cantores, e muitos tipos de cantos além daqueles que seu professor pode lhe transmitir. E, sobretudo, tenta cantar coisas diferentes, não se limita ao que sabe, mas se exercita com padrões diferentes daqueles que consegue manifestar. Seja Flamenco; Bossa nova, seja Pop, Gospel, sejam melodias regionais do sul, norte ou nordeste.
Outra questão diz sobre o caráter da voz, o timbre. Cada formato musical eterniza (por certo período) um determinado tipo de voz. Cada pessoa possui um timbre único, mas que pode se assemelhar com o timbre de outros com um padrão semelhante de canto. E a mídia ou a industria fonográfica ou a equivalente, a de CD´s , cuida da exposição e seleção de determinadas vozes que vão caracterizar uma época, ou um determinado estilo musical.
Frank sinatra
Elvis Presley
Elis Regina
Gilberto Gil
Notas:
Márcia Taborda
“Música Humana” é o título do espetáculo da cantora Márcia Taborda, que será apresentado dentro da programação do Música na MariAntonia. Ela trabalha tipos vocais e personalidades distintas, como um cantor de jazz e uma grande dama da chanson française, além dos maneirismos típicos da música indiana (2005 espetáculo na USP)
Adriana Calcanhoto
Além das dez canções de "Adriana Partimpim", o show tem oito músicas que têm em comum a idéia de que música para criança é aquela que se faz e toca com o espírito de criança. Entre elas, estão "O Poeta Aprendiz", de Toquinho e Vinicius de Moraes, e versos que o poeta Ferreira Gullar fez para o seu gato.
No caso deste humilde curso em especial poderíamos exercitar:
- padrões de harmonia tupiniquim, ou seja, clichês de harmonia para desenvolvimento de improvisação
- exercícios de pronúncia
- modulação – mudanças de tonalidade
- cromatismos
- escalas temperadas e não temperadas de voz
- tessitura vocal – limites
- falsete e verdadete (uh?)
- escalas diatônicas menor, maior e olhe lá, pentatonica abrasileirada
- quartas pra que te quero
- terças – porque amo terças
- baixos em outras vozes
- muito exercício de vocalize
- solfejo se assim conseguirmos aprender a ler
- harmonizações instrumentais e vocais, com a voz, of course.
- E outras invenções impiedosas para aprimoramento vocal.
Welington
A musica é uma associação de sons que contém sentido para a alma. Cada cultura e cada geração humana incorporaram sua própria sonoridade, sua própria estética musical. O canto é o uso da voz como instrumento musical, com a excelência de ultrapassar os limites que os sons “mudos”, por assim dizer, não seriam capazes de transmitir. Os instrumentos são capazes de conduzir o canto, e produzir os acordes e melodias. Por outro lado, a voz humana é capaz de comunicar idéias, sentimentos e principalmente, palavras. Debaixo dos variados estilos de comunicação e das variadas roupagens da linguagem, temos um tipo especial chamado poesia. A poesia é em certo sentido o casamento do sentimento com a palavra. Diferente dos discursos cotidianos, a poesia é mais emoção do que razão, é mais sonho do que consciência. Ela é a palavra dançando, libertando-se dos limites impostos pela razão. O canto por sua vez é o casamento da poesia com a musica. É quando revestimos palavras que dançam com vestes de festival. Ele concede um sentido novo a poesia, transformando o modo como interpretamos a poesia.
Cada povo possui seus cantos tradicionais passados de geração em geração. Existem melodias milenares que emolduraram ou moldaram a expressão do canto de diversos grupos étnicos. Existem melodias próprias, sonoridades diferenciadas, expressões rítmicas e mesmo notas que percorrem escalas usadas por gerações, que são originais desses povos e culturas. Seja o canto do índio navajo, ou as cantigas de tribos africanas, o canto das mulheres de tribos árabes, as canções irlandesas, as cantigas chinesas, as canções japonesas. Cada nação teve por milênios sua própria cultura e educação musical.
Até que grandes conquistas e a contaminação cultural. Os gregos influenciaram a parcela da população mundial que um dia seria chamado de mundo ocidental. Dentre este grupo novo, o canto religioso da idade média por sua vez influenciou a formação musical dos grandes mestres da musica. Foram os europeus que geraram uma gama de músicos que influenciaram diversas nações (Tchaikovsky, Wagner, Bethoven, Chopin, Strauss, Schubert, Bach) com a manifestação da musica clássica. E com certa padronização musical, através da escrita musical e do surgimento da ciência musical, do estudo sistemático da harmonização. Na medida do contato e da mistura da musica das nações, o canto foi sendo gradativamente modificado. Televisão e do rádio. Surgimento da indústria musical e das novas formas da musica contemporânea, jazz, blues, country, Rock, Pop, Musica irlandesa moderna, Soul, Tango, Bolero, Choro, Valsa, coral africano. Uma mistura de tremenda criatividade com a massificação. Japoneses aprenderam a cantar hip hop. Ingleses foram influenciado pelo blues. Brasileiros incorporaram vocalizações do soul. Chineses cantam melodias atuais, mudando de uma escala de notas históricas com metade de nossas notas, quando o acompanhamento de seus instrumentos não montava acordes, monofônico, para complexas harmonizações de piano de temática americana. O canto nasce na alma humana. Ele pode ser moldado pela cultura musical, mas é ele que um dia gerou toda musica. O canto é anterior ao instrumento musical. A musica que hoje ouvimos, todas as harmonias e melodias, são a soma da criação de milhares de gerações. Então, antes de começar a aprender canto, é bom entender sua essência. E que talvez a sua criação própria, sua originalidade, é mais importante do que as técnicas. A técnica aperfeiçoa a voz. Entretanto, não trabalha a imaginação. A função da aula de canto então é compartilhar a harmonia e a melodia, de nuances vocais; das técnicas e dos tipos de canto das gerações anteriores, para que acumule ‘sabedoria musical’, ou uma grande variedade de solfejos, capacidade de interpretação, conhecimento musical, capacidade de improvisação, capacidade de harmonização do canto com instrumentos diversos, capacidade distinção de vozes e harmonização com essas vozes, e capacidade de expressão rítmica. Isso tudo acompanhado de exercícios para aperfeiçoamento da capacidade das cordas vocais se expressarem com gradativa ‘perfeição’ ou com tonalidade, velocidade de mudança de notas e duração das notas emitidas dentro dos compassos musicais. Cada professor de canto vai contribuir com sua harmonia e melodia até onde sua capacidade técnica assim o possibilitar. Um bom aluno escuta vários cantores, e muitos tipos de cantos além daqueles que seu professor pode lhe transmitir. E, sobretudo, tenta cantar coisas diferentes, não se limita ao que sabe, mas se exercita com padrões diferentes daqueles que consegue manifestar. Seja Flamenco; Bossa nova, seja Pop, Gospel, sejam melodias regionais do sul, norte ou nordeste.
Outra questão diz sobre o caráter da voz, o timbre. Cada formato musical eterniza (por certo período) um determinado tipo de voz. Cada pessoa possui um timbre único, mas que pode se assemelhar com o timbre de outros com um padrão semelhante de canto. E a mídia ou a industria fonográfica ou a equivalente, a de CD´s , cuida da exposição e seleção de determinadas vozes que vão caracterizar uma época, ou um determinado estilo musical.
Frank sinatra
Elvis Presley
Elis Regina
Gilberto Gil
Notas:
Márcia Taborda
“Música Humana” é o título do espetáculo da cantora Márcia Taborda, que será apresentado dentro da programação do Música na MariAntonia. Ela trabalha tipos vocais e personalidades distintas, como um cantor de jazz e uma grande dama da chanson française, além dos maneirismos típicos da música indiana (2005 espetáculo na USP)
Adriana Calcanhoto
Além das dez canções de "Adriana Partimpim", o show tem oito músicas que têm em comum a idéia de que música para criança é aquela que se faz e toca com o espírito de criança. Entre elas, estão "O Poeta Aprendiz", de Toquinho e Vinicius de Moraes, e versos que o poeta Ferreira Gullar fez para o seu gato.
No caso deste humilde curso em especial poderíamos exercitar:
- padrões de harmonia tupiniquim, ou seja, clichês de harmonia para desenvolvimento de improvisação
- exercícios de pronúncia
- modulação – mudanças de tonalidade
- cromatismos
- escalas temperadas e não temperadas de voz
- tessitura vocal – limites
- falsete e verdadete (uh?)
- escalas diatônicas menor, maior e olhe lá, pentatonica abrasileirada
- quartas pra que te quero
- terças – porque amo terças
- baixos em outras vozes
- muito exercício de vocalize
- solfejo se assim conseguirmos aprender a ler
- harmonizações instrumentais e vocais, com a voz, of course.
- E outras invenções impiedosas para aprimoramento vocal.
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