Os mangas e animes são uma febre japonesa. Eles fazem parte da formação cultural do jovem japonês. As histórias fantásticas, misturadas a todo tipo de fantasia imaginável, conformadas à tradições ancestrais, de duelos, guerreiros, espadachins, samurais. A luta para o oriental é repleta de significados. Há também nos animes uma forte visão apocalíptica. Os Japoneses vislumbram um amanhã amargo onde a tecnologia é mais inimiga do que benéfica para a humanidade. Sobre a imaginação japonesa paira o espectro de duas bombas atômicas e a destruição de Hisroshima e de Nagasaki. Honra, tradições, sombras e temores se somam nas histórias que traduzem parábolas da verdade sobre os sentimentos do povo japonês. Eles MANIFESTAM as antigas crenças em demônios, ora discorrendo sobre maldições - o atema amaldiçoado é recorrente - reunindo a própria cosmologia com a nórdica, com a européia e a hindu. Além dos quadrinhos de realismo fantástico, temos as novelas em quadrinhos e animes para as meninas japonesas. São o equivalente aos romances e às antigas fotonovelas brasileiras. Os filmes com seus angulos de camera e visualizações de lentes contaminam os mangás, assim como a arte dos mangás influência o cinema japonês. Uma brincadeira de vestir-se como seus personagens foi estabelecida e virou um grande evento, onde milhares de adolescentes, jovens e mesmo adultos se vestem como os animes, que são os desenhos animados ou os mangás, as revistas em quadrinhos, apresentando assim os seus personagens. Os resultados são inusitados. O grande problema do Cosplay é a questão inerente a sexualidade dos mangás, às personificações de seres malignos, com toda a representação de sua extensa aura de malignidade. Com a crescente pornografia presente nos quadrinhos, somada a privacidade causada pela internet que concede certo anônimato a grande gama de pessoas com sérios problemas na área do relacionamento, o evento se torna um prato feito para pessoas com distúrbios nessas áreas. Por questões culturais diversas, até mesmo pela proibição oficial de circulação de conteúdo sexual explícito por outros meios, o japonês encontrou ou permitiu que a produção em quadrinhos e as animações fossem alvo do erotismo. Lembrando que a animação não é no Japão focada exclusivamente no público infantil. Assim como quadrinhos adultos americanos e europeus, os quadrinhos japoneses sofreram uma desvirtuação de seus motivos principais. É este mundo diversificado foi cruelmente penalizado pelo apelo inadequado dessa situação. No Brasil temos também dezenas de eventos envolvendo as festas de personificação, igualmente Cosplays, que também são atingidos pelos mesmos problemas. Cabe aos organizadores dos eventos um alerta sobre tais questões. Os mangás não ensinam sobre conduta sexual. As festas de Cosplay particulares são regadas a vinho, cerveja e servem de motivo de dominação dos mais velhos que podem perverter a conduta mesmo dos adolescnetes que se aproximaram para brincar, sem essa intenção. A festas carecem de conteúdo, carecem de orientação paterna. Carecem de qualquer tipo de orientação. Não haveria nada demais em adolescentes pintarem seus rostos ou sonharem ser princesas ou guerreiros. Mas o caráter das festas segue a falta de noção de seus organizadores. Uma das questões do Xintoísmo e Confucionismo, seguida de perto pelo budismo é a indistinção sobre o bem e o mal. Um contrasenso, já que na consciência japonesa o mal é continuamente representado, seja por forças, por atitudes, por poderes ou por seres místicos. Mas essa contaminação inconsciente gera um "não me importo" consciente. Um "deixa rolar". Um "tudo é permitido". O que deveria ser uma festa de caracteres vira uma festa podre. Não há palestras sobre drogas, não há orientação sobre a sexualidade, não há sequer palestras sobre as virtudes dos personagens, que na verdade os "cosplayers' conhecem tão superficialmente. Todos se disfarçam de heróis que não fazem a questão de divulgar os seus princípios. Honra, Tradição, Coragem, Pureza, Amizade e União não são discutidos nos Cosplays da vida. Tanta gente bonita, brincando de ser feliz. Mas poderiam crescer nessa direção, tornando a brincadeira em coisa séria, se pessoas responsáveis tiverem interesse em dar para os jovens mais do que a falta de conceitos, conselhos.
Se pararem para prestar atenção nas musicas e cantarem as verdades que muitas delas narram.
Se deixarem de lado aquilo que não leva a lugar nenhum, se entenderem que há coisas que fazem mal ao coração, que não acrescentam nada, como muitos jogos, outras composições e certos personagens. Se em vez de incentivarem camisas com ossos e adoração ao mórbido Começarem a a rir de seu prazer pelo macabro. Se se importarem mais em fazer amigos Do que em vítimas de suas próprias insensatas escolhas e posturas sexuais. É notável que muitos se apaixonem E que nunca tenham tido coragem de dizer tal coisa em tais reuniões Porque preferiram o caminho mais fácil do prazer sem compromisso, do que o compromisso de um amanhã onde as máscaras. Dão lugar ao verdadeiro eu de cada um. Não se dão conta de seu próprio heroísmo. Da absoluta condição de serem muito mais do que os próprios heróis e heroínas que representam.
Porque se possuem a coragem de se apresentar como seus heróis, o que não seriam se cressem em Cristo, o que não fariam se amassem o evangelho como amam a Inuyasha?
O que não teriam coragem de fazer se descobrissem o Caminho chamado adoração?
E A Escola da Vida, chamada Novo nascimento?
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